quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bolsas de NY cedem, mas têm forte ganho no trimestre

por Agência ESTADO
30 de Setembro de 2009 19:02

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa, mas perto da estabilidade, refletindo a cautela dos investidores antes da divulgação de uma série de indicadores importantes nos próximos dias e o tom em geral negativo dos dados econômicos divulgados hoje. No trimestre, porém, as bolsas acumularam ganhos acentuados.

"Isso tudo é nervosismo ligado à possibilidade de os números (que sairão amanhã) serem negativos", disse Thomas Nyheim, gerente de carteiras de investimento do Christiana Bank & Trust, comentando o movimento da sessão. "É o final do trimestre e as pessoas querem consolidar os ganhos."

O Dow Jones caiu 29,92 pontos, ou 0,31%, para 9.712,28 pontos, puxado por componentes como JPMorgan (-2,36%) e Bank of America (-1,40%). Apesar disso, o índice registrou o melhor terceiro trimestre desde 1939, acumulando alta de 14,98% nos últimos três meses. Este também foi o melhor desempenho trimestral do Dow Jones desde 1998.

O Nasdaq recuou 1,62 ponto, ou 0,08%, para 2.122,42 pontos, mas acumulou alta de 15,66% no trimestre. O S&P 500 perdeu 3,53 pontos, ou 0,33%, para 1.057,08 pontos, porém registrou aumento de 14,98% no trimestre.

No mês de setembro, o Dow Jones subiu 1,76%, o Nasdaq ganhou 4,62% e o S&P 500 avançou 2,74%.

As ações do segmento de tecnologia tiveram um bom desempenho na sessão, com Cisco Systems fechando em alta de 1% e IBM avançando 0,7%. Em outros setores, a Nike saltou 7,7% após divulgar que seu lucro cresceu 0,5% no primeiro trimestre fiscal em relação a igual período do ano passado.

Os indicadores divulgados nesta quarta-feira apontaram para direções divergentes. Embora o Departamento de Comércio dos EUA tenha revisado a contração do Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre para 0,7%, de 1% anteriormente, os dados sobre a atividade industrial no meio-oeste e os dados sobre o mercado de trabalho norte-americano foram decepcionantes.

O índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago caiu de 50,0 em agosto para 46,1 em setembro, ante expectativa de alta para 52,5. Já a pesquisa sobre emprego no setor privado dos EUA da Automatic Data Processing/Macroeconomic Advisers (ADP/MA) mostrou corte de 254 mil vagas de emprego nesse segmento em setembro, superando a previsão dos economistas, de corte de 240 mil vagas.

Na quinta-feira, a agenda de indicadores nos EUA estará bastante carregada. Serão divulgados relatórios sobre renda pessoal, gastos dos consumidores e pedidos de auxílio-desemprego, além dos gastos com construção, vendas pendentes de imóveis e produção industrial. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 19,5% no trimestre e ganha 63,8% no ano

por Agência ESTADO
30 de Setembro de 2009 17:54

Pelo terceiro mês consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou no azul, acumulando no terceiro trimestre uma alta de 19,53%. Apesar de robusto, o desempenho foi inferior ao registrado no período de abril a junho, quando subiu 25,75% - nos primeiros três meses do ano, a alta foi de 8,99%. Mas, reunindo tudo, a Bolsa continua se mostrando uma ótima opção de investimentos: nos nove primeiros meses de 2009, acumula ganhos de 63,83%.

Hoje, o índice Bovespa (Ibovespa) operou predominantemente no azul, graças ao desempenho das ações de bancos, da Vale e da Petrobras. Tentou afastar-se ao máximo das Bolsas norte-americanas, mas a volatilidade em Wall Street acabou afetando os negócios no Brasil e, na última hora da sessão, o Ibovespa reduziu consideravelmente seus ganhos. Conseguiu, no entanto, sustentar-se no campo positivo.

O Ibovespa fechou a quarta-feira com elevação de 0,46%, aos 61.517,89 pontos, maior pontuação desde 16 de julho de 2008 (62.056,50 pontos). Na mínima, registrou 60.978 pontos (-0,42%) e, na máxima, os 61.926 pontos (+1,13%). Terminou setembro com avanço de 8,90%, a terceira melhor variação de 2009, atrás apenas de abril (15,5%) e maio (12,4%).

Por ser fechamento de mês e de trimestre, o giro financeiro hoje acabou engordando, e terminou em R$ 6,135 bilhões. Até ontem, a média do mês estava em R$ 5,401 bilhões.

O desempenho doméstico hoje foi prejudicado pelo comportamento das Bolsas norte-americanas. Em meio a mais uma rodada de indicadores dissonantes, os investidores em Nova York devolveram a alta da abertura e operaram em queda, à espera dos indicadores de amanhã. Saem nesta quinta-feira os relatórios sobre renda pessoal, gastos dos consumidores e pedidos de auxílio-desemprego, além dos gastos com construção, vendas pendentes de imóveis e produção industrial. Mas o dado que faz os investidores suspirarem de fato é o "payroll" (relatório de vagas de trabalho). E este, só na sexta-feira.

Hoje, no entanto, eles puderam ter uma ideia do que o relatório do mercado de trabalho deve entregar. Os dados da ADP, que reúnem apenas números do setor privado nos EUA, mostraram corte de 254 mil vagas, ante previsão de queda de 240 mil. Esse dado ruim foi amplificado pelo índice de atividade dos gerentes de compras de Chicago em setembro, que apresentou uma queda inesperada em setembro, influenciando o rumo das bolsas.

O índice dos gerentes de compra sobre a atividade industrial na região de Chicago caiu para 46,1 (ou seja, contração) em setembro, de 50 em agosto. Os analistas previam 52,5. O único indicador que não decepcionou, ao contrário, foi o dado revisado do PIB trimestral, que mostrou recuo de 0,7% no segundo trimestre, ante -1% calculado antes e previsão de -1,2%.

O Dow Jones recuou 0,31%, aos 9.712,28 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 0,33%, aos 1.057,07 pontos, e o Nasdaq, perdeu 0,08%, aos 2.122,42 pontos.

A alta do petróleo e dos metais influenciou o comportamento das blue chips, enquanto os bancos continuaram reagindo aos dados da véspera e mantiveram os ganhos robustos.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para novembro subiu 5,85% e fechou a US$ 70,61 o barril, impulsionado pelos dados de estoques divulgados nos EUA. Segundo o Departamento de Energia, os estoques subiram 2,796 milhões de barris na semana encerrada em 25 de setembro, ante previsão bem menor, de +300 mil barris.

Petrobras avançou 0,02% na ação ordinária (ON) e 0,66% na ação preferencial (PN). Vale, ON teve elevação de 0,46% e Vale. PNA, de 0,19%. Usiminas PNA caiu 0,45% e Metalúrgica Gerdau PN, de 0,13%. Gerdau, PN terminou em +0,04% e CSN ON, em 1,64%.

No segmento financeiro, os bancos seguem a trajetória de alta firme iniciada na véspera, em meio aos dados que mostraram recuperação do crédito e na expectativa da oferta de ações do Santander, que pode ser a maior da história no País. Bradesco PN subiu 2,17%, Itaú Unibanco PN, 1,42%, BB ON, 2,16%.

Embraer ON caiu 1,16%. A empresa quer captar US$ 500 milhões com uma emissão de bônus de dez anos que deverão ter yield entre 6,5% e 6,625%, disse uma fonte próxima da transação. Espera-se que a emissão seja precificada amanhã, após a companhia concluir seu roadshow.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Wall Street cede com queda na confiança do consumidor

por Gustavo Nicoletta de Agência ESTADO
29 de Setembro de 2009 19:44

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA encerraram a sessão de hoje em leve queda, com investidores reagindo a dados que revelaram um declínio inesperado na confiança do consumidor norte-americano durante o mês de setembro. O Dow Jones caiu 47,16 pontos, ou 0,48%, para 9.742,20 pontos, fechando em território negativo pela quarta vez nas últimas cinco sessões. A varejista Home Depot liderou as perdas entre os componentes do índice e fechou em baixa de 1,58%.

A Boeing, que também faz parte do índice, foi uma das exceções e subiu 2,92%. Segundo o diretor da JSA Research, Paul Nisbet, embora a gigante aeroespacial tenha sido prejudicada por atrasos no programa do modelo 787, "os investidores acreditam que as notícias ruins ficaram para trás".

O S&P 500 perdeu 2,37 pontos, ou 0,22%, para 1.060,61 pontos, enquanto o Nasdaq caiu 6,70 pontos, ou 0,31%, para 2.214,04 pontos.

A pressão sobre os papéis da Home Depot e de outras companhias mais suscetíveis à saúde da economia foi motivada basicamente por dados divulgados pelo instituto privado Conference Board. O índice de confiança do consumidor norte-americano medido pelo órgão caiu de 54,5 em agosto para 53,1 em setembro. Analistas esperavam alta para 57.

Apesar disso, o resultado trimestral mais forte que o previsto da rede de farmácias Walgreen ajudou a limitar as perdas das ações do setor varejista. A companhia subiu 9,2% após divulgar que seu lucro no quarto trimestre fiscal encolheu 1,6% ante igual período de 2008, para US$ 436 milhões - ou US$ 0,44 por ação. Analistas previam lucro de US$ 0,39 por ação.

Com o encerramento do terceiro trimestre amanhã, os investidores estarão atentos ao início da próxima temporada de balanços, que deve começar nas próximas semanas. A perspectiva predominante é de que as companhias conseguiram melhorar suas respectivas posições financeiras.

"Precisaremos ver tanto um aumento nos lucros quanto nas vendas para subirmos desta vez e acho que teremos isto", disse David Klaskin, executivo-chefe de investimentos da Oak Ridge Investments. Ele acrescentou que, apesar disso, é preocupante a ausência de uma correção nos índices até agora.

No setor de tecnologia, a Intel caiu 1,3% e a Dell recuou 3,2%. O executivo-chefe da Microsoft, Steve Ballmer, disse que o orçamento das empresas para gastos com tecnologia da informação continuará pequeno enquanto as companhias precisarem se ajustar a uma das piores recessões das últimas décadas. As ações da companhia perderam 0,3%. As informações são da Dow Jones.

Graças a bancos, Ibovespa tem queda contida, de 0,13%

por Agência ESTADO
29 de Setembro de 2009 17:37

O índice de confiança do consumidor norte-americano causou uma inversão na trajetória das Bolsas norte-americanas e brasileira. Os índices acionários, que abriram em alta, passaram para o negativo após o dado e seguiram assim até o final do pregão, num movimento que também espelha um pouco de cautela à espera dos dados do mercado de trabalho nos EUA. No Brasil, as blue chips não serviram de refresco ao índice Bovespa que, no entanto, teve uma mãozinha dos bancos, que terminaram o dia em alta.

O Ibovespa fechou a terça-feira com perda de 0,13%, ainda sustentando os 61 mil pontos, aos 61.235,26 pontos. Na mínima do dia, registrou 60.750 pontos (-0,92%) e, na máxima, os 61.599 pontos (+0,46%). No mês, acumula alta de 8,40% e, no ano, de 63,08%. O giro financeiro totalizou R$ 4,536 bilhões. Os dados são preliminares.

Os investidores mantiveram no início da sessão a trajetória de elevação que registraram nas duas sessões anteriores - o que também foi possível graças ao índice nacional de preços de imóveis da S&P Case Shiller. O dado para 20 regiões metropolitanas dos EUA caiu 13,3% em julho ante igual mês do ano passado, mas o recuo foi inferior às previsões, de -14%. Ante junho, houve alta de 1,6%.

Até por ter sido apenas ligeiramente melhor do que as projeções - e de ainda exibir uma queda considerável -, este indicador não conseguiu ser contraponto ao dado de confiança da Conference Board. Este índice caiu de 54,5 em agosto para 53,1 em setembro, abaixo do número inicialmente divulgado para agosto (54,1) e inferior às estimativas de que subiria para 57.

As bolsas viraram e assim seguiram até o final, também aproveitando para realizar um pouco de lucros antes dos dados do payroll (sexta-feira), precedidos pelos números do setor privado da ADP, amanhã. O Dow Jones recuou 0,48%, aos 9.742,20 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 0,22%, aos 1.060,61 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,31%, aos 2.124,04 pontos.

Os bancos foram destaque na sessão doméstica, tanto de ganhos como em giro financeiro. Itaú Unibanco PN foi a maior alta do Ibovespa, com 3,32%, Bradesco PN avançou 2,59%, na segunda maior alta da sessão, e Itaúsa PN ficou na quarta posição, com +2,44%. BB ON terminou em +1,90%. A terceira maior alta do índice foi de CCR ON (+2,57%).

Os operadores apontaram várias justificativas para o comportamento do setor, uma delas os dados do mercado de crédito divulgados pelo Banco Central pela manhã. Segundo a autoridade monetária, o estoque de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,5% em agosto ante julho, passando de R$ 1,307 trilhão para R$ 1,327 trilhão. No acumulado do ano, o crédito teve crescimento de 8,1% e, nos 12 meses encerrados em agosto, alta de 19,5%. A inadimplência ficou estável em 5,9%.

Cabe registrar que ontem o BC anunciou alterações nas regras dos compulsórios sobre depósitos a prazo. O governo retirou benefícios dados a instituições de grande porte dispostas a comprar carteiras de crédito de bancos de médio porte - a vantagem permanece para a compra de ativos de instituições pequenas. Também foi reduzida a alíquota geral do compulsório a prazo.

Alguns profissionais também citaram a influência do processo de oferta de ações do Santander, já que, caso a demanda pelas ações seja muito elevada, os investidores podem alocar o valor adicional nos demais bancos.

Esta avaliação, no entanto, não é compartilhada pelo consultor de investimentos de um grande banco. "A lógica, a meu ver, é se desfazer de outros papéis do segmento financeiro para entrar na oferta do Santander. Os investidores não devem ampliar a participação do setor financeiro em suas carteiras, apenas realocar os recursos", avaliou.

Ele deu uma outra justificativa para ajudar a explicar a alta dos papéis dos bancos: a criação de uma Câmara para compensar as operações entre as diversas bandeiras de cartões de crédito, que pode ser definida pelas regras para setor a serem anunciadas pelo Banco Central. "A criação dessa câmara terá participação dos bancos", destacou.

A iminência da divulgação das novas regras para o setor de cartões de crédito pesou sobre as ações da Redecard e VisaNet, que fecharam em baixa. A primeira, de 2,37%, e a segunda, de 3,11%.

Fora do segmento financeiro, Petrobras ON fechou em alta de 0,10% e PN, em queda de 0,34%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para novembro recuou 0,19%, para US$ 66,71 o barril.

Vale ON caiu 0,89% e PNA, 0,73%. Gerdau PN terminou em baixa de 1,29%, Metalúrgica Gerdau, PN, 0,90%, Usiminas PNA, 0,51%, CSN ON, 1,29%.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bolsas de Nova York sobem com anúncios de aquisições

por Agência ESTADO
28 de Setembro de 2009 18:49

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, após grandes empresas - entre elas a Xerox e a Johnson & Johnson - anunciarem acordos recentes de aquisição e alimentarem perspectivas de que o setor corporativo está mais confiante na recuperação da economia. Os papéis dos setores financeiro e de tecnologia foram os principais beneficiados pelo rali, que ocorreu numa sessão de baixo volume de negociações devido ao feriado judaico do Yom Kippur.

Operadores afirmaram também que, após a queda acumulada pelos índices na semana passada, alguns investidores retornaram ao mercado em busca de pechinchas. "A última semana foi difícil, então já esperávamos o retorno dos compradores", disse Chris Guinther, gerente de carteiras de investimento do RidgeWorth Small Cap Growth Fund. "Aqueles que não possuíam posições compradas ou não foram suficientemente agressivos desde março sentiram que agora houve uma oportunidade para isso."

O Dow Jones fechou em alta pela primeira vez em quatro sessões, avançando 124,17 pontos, ou 1,28%, para 9.789,36 pontos. Entre os componentes do índice, subiram American Express (+4,05%), Bank of America (+3,73%) e JPMorgan (+2,66%).

O Nasdaq avançou 39,82 pontos, ou 1,90%, para 2.130,74 pontos, registrando a alta mais acentuada em mais de dois meses tanto em termos porcentuais quanto de pontuação. A Cisco Systems - que faz parte tanto do Dow Jones quanto do Nasdaq - subiu 4,38% após ter a recomendação de suas ações elevada para "overweight" (acima da média) pelo Barclays Capital.

O S&P 500 subiu 18,60 pontos, ou 1,78%, para 1.062,98 pontos. As ações do setor de tecnologia como um todo tiveram um dos ganhos mais acentuados dentro do índice, de 1,7%. Os papéis do segmento financeiro também subiram de forma acentuada no S&P 500 após analistas do Morgan Stanley afirmarem que as perdas com crédito das instituições do setor devem diminuir ao longo dos próximos 12 a 18 meses.

Entre as empresas que anunciaram acordos de aquisição, a Xerox recuou 14,38% depois de fechar um acordo para adquirir a Affiliated Computer Services (+13,99%) por US$ 6,4 bilhões.

A Abbott Laboratories subiu 2,64% após anunciar que comprará a unidade de negócios farmacêuticos da belga Solvay por até US$ 7 bilhões, enquanto a Johnson & Johnson ganhou 1,07% após divulgar que adquiriu uma participação de 18,1% na Crucell (-6,62%) por US$ 442,7 milhões.

Notícias relacionadas a fusões e aquisições geralmente aquecem o mercado de ações porque indicam um aumento na confiança das empresas e geram especulação sobre quais outras companhias podem receber propostas de compra. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe 1,59% e retoma os 61 mil pontos

por Agência ESTADO
28 de Setembro de 2009 17:35

Numa sessão de volume fraco e poucos indicadores, o índice Bovespa (Ibovespa) retomou o patamar de 61 mil pontos, seguindo o comportamento das Bolsas norte-americanas. A alta do preço das matérias-primas (commodities) nas bolsas de mercadorias, em especial o do petróleo, contribuiu para impulsionar papéis de peso no Ibovespa, como Petrobras e Vale, embora ações de bancos e de empresas da construção civil também tenham se destacado na sessão de hoje.

O Ibovespa avançou 1,59%, para terminar na máxima pontuação do dia, aos 61.316,62 pontos. Na mínima, registrou 60.357 pontos (estabilidade). No mês, os ganhos acumulado subiram para 8,55% e, em 2009, para 63,29%. Assim como já havia acontecido na última sexta-feira, o giro financeiro foi mais fraco do que a média mensal e somou R$ 3,915 bilhões. Os dados são preliminares.

"O mercado está cauteloso. Quem está dentro do mercado, não quer sair, então as realizações de lucro têm sido contidas. Por outro lado, não há um otimismo exagerado para comprar. Daí o volume mais fraco de hoje", comentou o operador da TOV Corretora Decio Pecequilo.

O sinal positivo de hoje, segundo ele, foi sustentado pela alta das Bolsas norte-americanas, embora o feriado judaico do Yom Kippur tenha também limitado o giro de negócios nos Estados Unidos. O único indicador divulgado nos EUA não fez preço nos ativos, que reagiram ao noticiário sobre fusões e aquisições.

A Xerox pagará US$ 6,4 bilhões em dinheiro e ações pela empresa de serviços de informação e terceirização Affiliated Computer Services Inc. (ACS); a belga Solvay vai vender suas atividades de fabricação de medicamentos para a concorrente norte-americana Abbott Laboratories, por US$ 6,572 bilhões; e a Johnson & Johnson anunciou a aquisição de 18,1% na companhia holandesa de biotecnologia Crucell por 301,8 milhões (US$ 440 milhões).

Segundo corretores, os anúncios de operações de fusões e aquisições fazem os investidores correr atrás de ações que possam ser alvo de aquisição, daí o desempenho positivo das bolsas.

O Dow Jones terminou em alta de 1,28%, aos 9.789,36 pontos. O S&P avançou 1,78%, aos 1.062,98 pontos, e o Nasdaq subiu 1,90%, aos 2.130,74 pontos. O indicador divulgado hoje foi o de atividade nacional nos Estados Unidos do Fed de Chicago, que caiu para -0,90 em agosto, de -0,56 em julho.

No Brasil, Petrobras, foi um dos destaques da sessão, com ganhos acima de 2%, ajudada pelo desempenho do petróleo no exterior. O barril negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) fechou com variação positiva de 1,24% no contrato para novembro, a US$ 66,84 o barril. Petrobras. ON subiu 2,64% e Petrobras PN, 2,29%.

Vale também terminou no azul, mas com ganhos mais modestos do que a outra blue chip. A ação ON da Vale encerrou com elevação de 1,67% e a PNA, de 1,46%. No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 1,65%, Metalúrgica Gerdau, PN, 0,67%, Usiminas PNA, 0,55%, CSN ON, 2,83%.

Bancos e construção civil foram destaque. Gafisa ON foi a segunda maior alta do índice, com 3,35%. A retomada da economia brasileira está proporcionando o reaquecimento do setor e uma prova está no resultado da pesquisa do Sinduscon-SP e da FGV Projetos, que mostrou recorde no nível de emprego da construção civil em agosto, com 2,260 milhões de trabalhadores, 2,03% acima do recorde anterior, de julho (2,216 milhões).

Rossi Residencial ON terminou em +1,37%. Hoje teve início o período de reserva para o varejo da oferta de ações da companhia, que se estende até quarta-feira, prazo idêntico ao da PDG Realty, que subiu 4,93%. O preço por ação das duas operações será definido na quinta-feira. Cyrela ON, que também protocolou pedido de oferta de ações na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), avançou 0,17%.

No segmento financeiro, BB ON ganhou 1,63%. A instituição anunciou que pagará R$ 4,2 bilhões por metade do capital total do Banco Votorantim. Já o Banco Santander informou alteração na data de início da negociação das units de sua oferta, no Nível 2 da Bovespa, para o dia 7 de outubro. Antes, estava prevista para 8 do mês que vem. O período de reserva da oferta de varejo começa hoje e vai até 5 de outubro. Santander ON, +4,35%. Bradesco PN, +1,91%, Itaú Unibanco PN, +2,22%.

A maior alta do Ibovespa hoje foi BM&FBovespa, com valorização de 4,69%. O gerente de análise da Modal Asset Management, Eduardo Roche, disse que uma das razões para esta alta é o sucesso das ofertas públicas na Bovespa, que voltaram a crescer nos últimos dias. "Assim como a queda dos volumes negociados no ano passado afetou os papéis da BM&FBovespa, a perspectiva de que a série de ofertas tenha continuidade em 2010 anima os investidores", afirmou.

domingo, 27 de setembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na última semana de setembro


Nesta quarta semana de setembro, o Ibovespa abriu nos 60.703 pontos, foi renovar nova máxima anual nos 62.017 pontos, na terça-feira; a partir daí, refluiu até atingir sua mínima semanal nos 59.600 pontos, na última quinta-feira; retomou o patamar dos 60 mil pontos e finalizou na última sexta, nos 60.356 pontos, em queda de apenas -0,57% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "doji" de aparente indefinição, enquanto o gráfico diário da última sexta, formou um "martelo" de alta, sugerindo um possível descolamento de DJI e abertura em alta, na próxima segunda. Analisando com maior acuidade o gráfico semanal do Ibovespa é possível que estejamos diante de um "doji evening star", sinalizador de reversão de tendência. A confirmação dessa tendência de baixa ocorrerá com a formação de um pivô de baixa, nesta próxima semana, caso não tenhamos a superação da máxima anterior nos 62 mil pontos e a ocorrência de nova mínima, abaixo dos 59.600 pontos.

Acima dos 62 mil pontos, a tendência de médio prazo se mantém nos 66 mil pontos, enquanto que um fechamento abaixo dos 59.250 pontos projetará objetivos de queda nos 57.700/58 mil pontos.

Suportes imediatos em 60.000, 59.600, 59.250, 59.100 e 58.600 pontos.
Resistências imediatas em 60.700, 61.280, 61.820, 62.650 e 62.950 pontos.

DJI...suportes e resistências na última semana de setembro


Na quarta semana de setembro, DJI abriu nos 9.819 pontos, foi buscar sua máxima nos 9.917 pontos, na quarta-feira, mas a partir daí iniciou um processo de realização até atingir sua mínima na última sexta, nos 9.641 pontos, vindo a finalizar nos 9.665 pontos. Queda de -1,58% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" sinalizando tendência de queda para a próxima semana. No gráfico diário, o "candle" produzido na última sexta é um "piercing de indefinição" para a abertura desta semana, após 3 sessões seguidas de quedas. Só com fechamento diário acima dos 9.820 pontos é que DJI poderá retomar sua tendência anterior de alta, com objetivos nos 10 mil pontos. Por outro lado, fechamento abaixo dos 9.500 pontos poderá estar confirmando a reversão de tendência, no curto prazo.

Suportes imediatos em 9.640, 9.615, 9.540 e 9.440 pontos.
Resistências imediatas em 9.720, 9.770, 9.820, 9.880, 9.917 e 10.000 pontos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 25/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1128.37 -2.89 1136.42 1136.42 1122.74
(Laranja)S&P GSCI 440.92 -.77 443.37 446.31 437.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 250.50 -.75 251.22 252.07 250.01
(Azul)Rogers Intl 2837.88 -17.14 2864.69 2871.54 2823.59

Situação em 18/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 -14.14 1169.12 1173.10 1159.65
S&P GSCI 468.92 -3.54 468.90 472.76 466.81
RJ/CRB Commodity 259.99 -1.94 261.92 262.23 259.51
Rogers Intl 2975.27 -26.04 2994.94 2998.32 2967.38

Variação semanal 18/09 a 25/09

INDICE Fechamento (18/09) x Fechamento(25/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 1128.37-2,89%
S&P GSCI 468.92 440.92 -5,97%
RJ/CRB Commodity 259.99 250.50 -3,65%
Rogers Intl 2975.27 2837.88 -4,62%

Análise:
Na quarta semana de setembro, as commodities devolveram praticamente todo ganho das duas semanas anteriores, finalizando com QUEDA de -4,28% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Com isso a defasagem retornou a cerca de -32% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços não conseguiram romper novamente a LTA primitiva, e agora se encontram praticamente sobre a LTA1, mais recente, cuja perda poderá ensejar uma realização mais forte. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" decorrente da abertura em alta no início da semana, seguido de forte realização até o final da semana, sinalizando tendência de baixa. As fortes perdas "aliviaram" os indicadores que se encontravam "muito esticados" e agora permitem uma possível recuperação no início da semana. É possível que o mercado das "commodities" se mantenha "lateralizado" entre as duas LTA's até o final de setembro, quando novos indicadores no início de outubro, poderão delinear melhor, uma nova tendência.

Bolsas de NY recuam e acumulam perdas na semana

por Agência ESTADO
25 de Setembro de 2009 19:39

Os principais índices do mercado de ações norte-americanos fecharam em baixa, após dados econômicos mais fracos que o previsto sobre a economia dos EUA alimentarem receios de que o avanço acentuado das bolsas nos últimos seis meses foi exagerado.

O Dow Jones registrou o quarto declínio em cinco sessões, caindo 42,25 pontos, ou 0,44%, para 9.665,19 pontos. Entre os componentes do índice, fecharam em baixa Alcoa (-3,16%), American Express (-2,30%), Bank of America (-2,24%) e Wal Mart (-2,43%). O Nasdaq perdeu 16,69, ou 0,79%, para 2.090,92 pontos, refletindo um declínio de 17,04% nas ações da Research in Motion - fabricante do smartphone BlackBerry. A receita da companhia para o segundo trimestre desagradou Wall Street, assim como as previsões para o resultado do terceiro trimestre. O S&P 500 perdeu 6,40 pontos, ou 0,61%, para 1.044,38 pontos.

Na semana, o Dow Jones acumula queda de 1,58%, o Nasdaq de 1,97% e o S&P 500 de 2,24%. Os três índices renovaram os recordes de fechamento do ano na última terça-feira.

A série de indicadores econômicos decepcionantes divulgados nesta semana foi o principal motivo para o declínio do mercado, segundo analistas. Hoje, dois relatórios apresentaram um cenário mais fraco que o previsto.

"Mesmo que as ações voltem a subir, não vai ser uma onda que ajudará todos os barcos", disse Stephen Wood, estrategista de carteiras de investimento da Russell Investments. "Uma exposição irrestrita ao mercado não será algo inteligente, já que o próprio mercado discriminará aquelas companhias que não estão crescendo num ritmo mais acelerado que anteriormente."

A Unilever recuou 0,71%. A empresa anglo-holandesa informou que vai comprar a unidade de cuidados pessoais da norte-americana Sara Lee por 1,28 bilhão de euros (US$ 1,88 bilhão) na Europa Ocidental e na Ásia. Essa será a primeira operação de fusão e aquisição da Unilever, desde que Paul Polman assumiu o cargo de executivo-chefe da empresa. A Sara Lee avançou 6,36% e atingiu o maior nível de fechamento desde 4 de novembro de 2008, a US$ 11,21. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,52% com Petrobras, bancos e construção

por Agência ESTADO
25 de Setembro de 2009 17:46

Duas sessões em baixa e os investidores acharam que já estava de bom tamanho. Assim, encontraram um meio de puxar o índice Bovespa (Ibovespa) para cima em meio à queda das bolsas no exterior. O número reduzido de negócios hoje - o volume financeiro desta sessão na Bolsa de Valores de São Paulo foi 29% abaixo da média do mês - ficou concentrado em ações da Petrobras, por sua vez influenciada pela alta do preço do petróleo. Ações de bancos e da construção civil também se destacaram.

O Ibovespa, desta forma, está conseguindo sustentar o patamar de 60 mil pontos. Hoje, subiu 0,52%, aos 60.355,73 pontos. Na mínima do dia, registrou 59.755 pontos (-0,48%) e, na máxima, os 60.472 pontos (+0,71%). Na semana, recuou 0,57%. No mês, acumula ganho de 6,85% e, no ano, de 60,73%. O giro financeiro somou R$ 3,99 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo profissionais do mercado, investidores têm aproveitado os momentos de queda do índice para se reposicionar nesse mercado, já que teriam perdido o rali recente. Daí o fato de as realizações de lucros se dissiparem rapidamente - várias vezes durante o próprio pregão. Hoje, no entanto, os indicadores divulgados nos Estados Unidos inspiraram cautela, reforçada pela expectativa do resultado do encontro do G-20 em Pittsburgh (EUA).

As encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 2,4% em agosto ante julho, na contramão da previsão dos analistas (+0,3%). As vendas de imóveis residenciais novos aumentaram 0,7% em agosto ante julho nos EUA (previsão de +1,6%). Já o índice de sentimento do consumidor divulgado pela Reuters e Universidade de Michigan surpreendeu positivamente, ao subir de 65,7 em agosto para 73,5 ao final de setembro, ante previsão de 70,5.

As Bolsas nos EUA acabaram fechando em baixa. Dow Jones perdeu 0,44%, aos 9.665,19 pontos, S&P 500 teve recuo de 0,61%, aos 1.044,38 pontos, e Nasdaq cedeu 0,79%, aos 2.090,92 pontos.

A expectativa com o resultado do G-20 conteve as quedas no exterior. O comunicado oficial do encontro que termina hoje deve sair após o fechamento do mercado, e, entre outras coisas, o grupo deve decidir pelo aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) de "pelo menos 5%", segundo o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Além dos dados nos EUA, os investidores, no Brasil, contaram com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central. Dentre outras coisas, o documento reviu para cima suas estimativas para a inflação em 2009 e 2010. "Hoje, isso não fez preço na Bovespa, mas os investidores podem considerar mais à frente, já que essa previsão pode resultar na volta da alta da taxa Selic", comentou Álvaro Padilha, operador de bolsa da corretora Icap Brasil.

A seu ver, a Bolsa, por enquanto, deve ter um período de marasmo, à espera dos balanços trimestrais, a partir de outubro. "Os investidores podem aguardar agora dados mais concretos de recuperação nos números das empresas", avaliou ao ponderar, entretanto, que a agenda diária continua interferindo na negociação diária.

Petrobras, bancos e construção civil "carregaram" o Ibovespa hoje. As ações da estatal avançaram na esteira da alta do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato com vencimento em novembro avançou, 0,20%, a US$ 66,02 o barril. Petrobras ON subiu 0,25% e Petrobras. PN, 0,92%.

No setor bancário, Bradesco PN terminou em +0,64%, Itaú Unibanco, em +0,54%, e BB ON, em +1,44%.

Na construção civil, segundo Padilha, a perspectiva de crescimento do setor puxou as ações. Rossi Residencial ON foi a maior alta do Ibovespa, com +4,07%. Cyrela ON avançou 3,26% e Gafisa ON, 0,75%.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bolsa de NY fecha em baixa com dado fraco de imóveis

por Agência ESTADO
24 de Setembro de 2009 18:32


Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa pela segunda sessão consecutiva, pressionados por dados que mostraram um declínio inesperado nas vendas de imóveis residenciais usados do país durante o mês de agosto. O Dow Jones recuou 41,11 pontos, ou 0,42%, para 9.707,44 pontos. O Nasdaq perdeu 23,81 pontos, ou 1,12%, para 2.107,61 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 10,09 pontos, ou 0,95%, para 1.050,78 pontos.

Pela manhã, os índices chegaram a operar em alta, amparados por dados positivos do Departamento de Trabalho dos EUA. O órgão divulgou que o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 21 mil na semana encerrada em 19 de setembro. Economistas esperavam alta de 5 mil.

Os índices passaram a operar em baixa após a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA divulgar que as vendas de imóveis residenciais usados do país caíram 2,7% em agosto. A queda rompeu quatro meses seguidos de aumento e contrariou a expectativa dos economistas, que esperavam um avanço de 2,9%.

Os receios sobre a recuperação da economia gerados pela leitura fraca sobre o mercado de habitação norte-americano pesaram particularmente sobre as ações de empresas ligadas ao setor de matérias-primas. Os papéis da Alcoa - empresa integrante do índice Dow Jones - fecharam em queda de 4,46%.

O dado também pesou sobre o setor varejista. A Bed Bath & Beyond, por exemplo, recuou 3,3% mesmo depois de divulgar, na noite de quarta-feira, que seu lucro no trimestre encerrado em 29 de agosto cresceu 14% em relação a igual período do ano passado, superando as estimativas do mercado. Também caíram Tiffany (-1,07%), Macy's (-2,28%) e Abercrombie & Fitch (-1,33%).

No setor de tecnologia, a Red Hat ganhou 12,34%, registrando o ganho mais acentuado da sessão entre os componentes do S&P 500. A companhia anunciou que o lucro do segundo trimestre fiscal aumentou em 37% diante de um crescimento na receita e nas margens. A concorrente Citrix Systems subiu 4,18%.

O Citigroup perdeu 1,99%. Segundo uma reportagem do Wall Street Journal, os executivos do banco planejam concentrar o foco da rede de agências em seis grandes regiões metropolitanas dos EUA - Nova York, Washington, Miami, Chicago, São Francisco e Los Angeles. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,74%, mas sustenta nível de 60 mil pontos

por Agência ESTADO
24 de Setembro de 2009 17:52

O dado do setor imobiliário norte-americano mais fraco do que o esperado foi a senha que o mercado acionário usou para dar continuidade ao movimento de realização de lucros iniciado na véspera. Em duas sessões, hoje e ontem, o índice Bovespa perdeu 2,35%, mas chegou a ser bem mais, 3%, quando o índice operava na mínima do dia na sessão de hoje, aos 59.600 pontos (-1,48%). À tarde, a queda foi diminuindo em Wall Street e a Bovespa também acompanhou.

Assim, o Ibovespa terminou em baixa de 0,74%, garantindo o patamar de 60 mil pontos, aos 60.046,28 pontos. Na máxima do dia, registrou 60.978 pontos (+0,80%). No mês, acumula alta de 6,30% e, no ano, de 59,91%. O giro financeiro totalizou R$ 5,033 bilhões. Os dados são preliminares.

A Bolsa abriu em alta, reagindo ao resultado dos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, melhor do que as previsões. O Departamento do Trabalho americano informou queda de 21 mil no número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego na semana até 19 de setembro, ante estimativa de alta de 5 mil.

Mas se esse indicador não teve força para sustentar os índices no azul durante a sessão toda porque foi 'atropelado' por outro, pior: houve declínio inesperado nas vendas de residências usadas nos EUA, que recuaram 2,7% em agosto, ante previsão de alta de 2,9% dos economistas.

As bolsas viraram após o anúncio e trabalharam no vermelho durante o restante da sessão - embora tenham diminuído o ritmo no final -, pressionadas ainda pelo recuo das commodities. O Dow Jones fechou em baixa de 0,42%, aos 9.707,44 pontos. O S&P recuou 0,95%, aos 1.050,78 pontos, e o Nasdaq caiu 1,12%, aos 2.107,61 pontos.

Segundo um operador do mercado de renda variável de uma corretora paulista, o dado acabou servindo de justificativa para uma realização global, à medida que os investidores agora se preparam para o resultado do encontro do G-20, que termina amanhã, nos Estados Unidos.

"Acho que a Bovespa pode chegar a 57 mil pontos nessa realização, mas é difícil dizer, porque o fluxo de recursos estrangeiros segue intenso", afirmou o profissional ao lembrar que se ocorrer, essa baixa não significa mudança de tendência. A seu ver, muitos profissionais devem usar esse momento de recuo nos preços para voltar a se posicionar em ações e até mesmo se posicionar nas emissões anunciadas nas últimas semanas.

O Banco Central divulgou hoje que o investimento estrangeiro em ações negociadas no Brasil somou US$ 2,813 bilhões em setembro, até o dia 24. Em agosto, o investimento estrangeiro em ações havia somado US$ 3,543 bilhões. No acumulado de janeiro a agosto de 2009, as aplicações de investidores estrangeiros em ações somam US$ 13,280 bilhões.

Além da baixa das bolsas, a queda das commodities no exterior serviu de fator adicional às perdas desta sessão. Na Bolsa Mercantil de Nova York, por exemplo, o contrato do petróleo para novembro desabou 4,47%, para US$ 65,89 o barril. As ações ordinárias (ON) da Petrobras recuaram 2% e as preferenciais (PN), 1,34%.

Vale, seguindo igualmente a baixa dos metais, perdeu 1,74% na ON e 1,12% na PNA. Ela foi acompanhada pelas siderúrgicas: Gerdau PN caiu 1,29%, Metalúrgica Gerdau, PN, 0,03%, Usiminas PNA, 0,62%, e CSN ON, 1,40%. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, disse hoje que o governo analisa a possibilidade de recolocar o aço na lista de exceções para ter isenção de Imposto de Importação (II). Segundo ele, essa possibilidade decorre do fato de que o governo vem sendo informado pelas indústrias do aumento substancial do preço doméstico do aço.

As ações dos bancos fecharam em baixa: Bradesco PN, 0,70%, Itaú Unibanco PN, 1,02%, e BB ON, 0,55%. Ontem, os bancários rejeitaram, em assembleias, a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de recomposição somente da inflação (4,5%) e entraram em greve por tempo indefinido a partir de hoje.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Restante da agenda do investidor para a quarta semana de setembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
18/09/09 18h38


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a quarta semana de setembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à reunião de política monetária do Federal Reserve.

No cenário nacional, destaque para os indicadores de inflação e para as notas analíticas emitidas pelo Banco Central.


Quinta-feira (24/9)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à terceira quadrissemana de setembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 de setembro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

9h30 - O instituto divulga o IPCA - E entre julho e setembro, que mede a inflação ao consumidor de forma aproximadamente contínua, baseando sua referência nos trimestres.

9h30 - Ainda a cargo do IBGE, será reportado a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de agosto, documento que descreve o mercado de trabalho no País.

10h00 - O Banco Central publica a Nota do Setor Externo de agosto, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de agosto. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.


Sexta-feira (25/9)

Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de agosto, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

10h55 - A Universidade de Michigan divulga a versão revisada do Michigan Sentiment de setembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de agosto.

Segunda-feira (28/9)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.

Bolsas de NY cedem com sinal de fim dos estímulos

por Gustavo Nicoletta de Agência ESTADO
23 de Setembro de 2009 19:05

Nova York - Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em baixa, com investidores deixando em segundo plano a avaliação do Federal Reserve (Fed, banco central americano) de que a atividade econômica do país está acelerando e se concentrando no fim das medidas de estímulo adotadas pelo banco central para combater os efeitos da crise financeira.

Às 15h15 (de Brasília), o Federal Reserve anunciou que decidiu manter a taxa básica de juro entre zero e 0,25% e destacou sinais de recuperação da economia, além de reiterar que os juros devem continuar em níveis excepcionalmente baixos "por um período prolongado de tempo". O banco central, no entanto, também disse que vai desacelerar gradualmente o ritmo de compras de bônus lastreados em hipotecas, de forma a estender o programa até o fim do primeiro trimestre de 2010 e "promover uma transição suave nos mercados", de acordo com o comunicado.

A medida foi vista como um sinal de que o Fed está providenciando a remoção dos estímulos à economia e, segundo Kevin Caron, estrategista de mercado da Stifel Nicolaus, foi interpretada também "como um indício de que as taxas de juro podem começar a subir em breve". Isto teria pesado sobre o mercado de ações.

O banco central norte-americano também reiterou que pretende encerrar o programa de US$ 300 bilhões para a compra de Treasuries (títulos do Tesouro) em outubro.

O Dow Jones caiu 81,32 pontos, ou 0,83%, para 9.748,55 pontos, e encerrou o dia perto da mínima da sessão, de 9.740,84 pontos. O Nasdaq recuou 14,88 pontos, ou 0,69%, para 2.131,42 pontos, enquanto o S&P 500 teve queda de 10,79 pontos,ou 1,01%, para 1.060,87 pontos.

Ontem, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam a sessão no maior nível desde o início de outubro de 2008, enquanto o Nasdaq encerrou o pregão com o fechamento mais alto desde o final de setembro. Os três índices acumulam ganhos superiores a 50% cada em relação às chamadas mínimas do mercado baixista, registradas no início de março.

Entre as ações individuais, as da General Mills subiram 4,6% após a companhia divulgar que seu lucro no primeiro trimestre fiscal cresceu 51% em relação a igual período do ano passado. A empresa também revisou em alta as perspectivas de lucro para o ano fiscal.

No setor automotivo, a Ford avançou 5% depois de afirmar que as vendas de automóveis nos EUA devem crescer nos próximos dois anos por conta dos programas de estímulo e da recuperação da economia.

No setor aéreo, a US Airways e a AMR caíram respectivamente 13,58% e 7,82% após anunciarem nesta semana medidas para aumentar a liquidez. A US Airways afirmou que ofertará 26,3 milhões de ações para levantar o equivalente a US$ 130 milhões, enquanto a AMR pretende emitir ações e bônus com o objetivo de levantar mais de US$ 500 milhões. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa passa por realização de lucros e cai 1,62%

por Agência ESTADO
23 de Setembro de 2009 18:11

Depois de subir quase 64% no acumulado do ano até ontem, o índice Bovespa da Bolsa de Valores de São Paulo passou hoje por uma realização de lucros que também o fez perder o nível de 61 mil pontos. Mas a trajetória não foi homogênea durante o pregão. O índice subiu pela manhã e também durante à tarde, acompanhando a ampliação dos ganhos em Wall Street depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciou sua decisão de política monetária. Mas a queda de preço de matérias-primas (commodities) e a virada para baixo dos índices de ações em Nova York na reta final da sessão acabaram favorecendo os investidores que queriam embolsar parte dos ganhos recentes.

O Ibovespa recuou 1,62% e encerrou a quarta-feira nos 60.496,19 pontos. Na mínima da sessão, registrou 60.478 pontos (-1,65%) e, na máxima, os 61.630 pontos (+0,22%). Com a queda de hoje, os ganhos acumulados em setembro foram reduzidos a +7,10% e os de 2009 a +61,11%. O giro financeiro totalizou R$ 5,814 bilhões. Os dados são preliminares.

O Fed anunciou após sua reunião de política monetária que a taxa básica de juros do país continuará a oscilar entre zero e 0,25% ao ano, enquanto a de redesconto seguiu inalterada em 0,50%. Mas isso já era esperado pelo mercado que, no entanto, aprovou a decisão de estender até o final do primeiro trimestre de 2010 seu programa de US$ 1,25 trilhão de compra de ativos lastreados em hipotecas. O objetivo do BC norte-americano é ajudar o mercado financeiro se ajustar.

Fato é que as Bolsas norte-americanas acabaram ampliando os ganhos após o anúncio, mas sem sustentar a força por muito tempo. Acabaram virando na reta final e o Dow Jones recuou 0,83%, aos 9.748,55 pontos, o S&P 500 fechou em baixa de 1,01%, aos 1.060,87 pontos, e o Nasdaq, com desvalorização de 0,69%, aos 2.131,42 pontos.

Além da virada para baixo das Bolsas norte-americanas, o que abriu caminho também para a realização de lucros na Bovespa foi o comportamento das commodities no mercado externo. Os dados semanais de estoques de petróleo subiram acima das previsões e levaram a commodity a fechar em queda acentuada na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

Esse comportamento, na avaliação de Fausto Gouveia, economista da Legan Asset, foi responsável por conter a alta da Bovespa nos momentos em que operou no azul. "O ingresso de recursos, no entanto, está tão intenso que conseguiu fazer as compras se sobreporem às perdas em alguns momentos do dia", disse.

O contrato futuro de petróleo com vencimento em novembro negociado na Nymex terminou a US$ 68,97 por barril, em baixa de 3,89%, depois que o Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos anunciou aumento de 2,855 milhões de barris de petróleo nos estoques na semana encerrada em 18 de setembro, ante estimativas de queda de 1,5 milhão de barris. A alta dos estoques de gasolina foi ainda maior, de 5,409 milhões de barris, ante expectativa de +400 mil.

Petrobras terminou a sessão com perda de 2,11% na ação ON e de 1,64% na ações PN. A queda do petróleo, no entanto, acabou disseminada pelas commodities metálicas e empurrou para baixo também os preços de Vale e siderúrgicas. Vale, ON acabou em baixa de 0,98%, Vale. PNA, de -1,24%, Gerdau PN, de -2,59%, Metalúrgica Gerdau, PN, de -3,35%, Usiminas PNA, de -1,51%, e CSN PN, de -2,01%.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dow Jones e S&P 500 fecham em baixa modesta

por Agência ESTADO
21 de Setembro de 2009 19:33

Os índices Dow Jones e o S&P-500 da Bolsa de Nova York fecharam em baixa modesta, pressionados pelas perdas dos setores de energia, matérias-primas e financeiro, que lideraram o movimento de alta de seis meses do mercado. Desde a mínima registrada em 9 de março, o S&P-500 acumula um ganho de 58%, o Dow Jones uma valorização de 50% e o Nasdaq uma alta de 68% até o fechamento de sexta-feira, quando os índices fecharam nas máximas do ano.

Segundo analistas, diante dos ganhos significativos dos últimos seis meses, as ações estavam vulneráveis a um recuo. Os setores que lideraram o movimento de alta foram as mais atingidas, enquanto as que tiveram um desempenho mais estável - tais como as firmas de tecnologia - foram pouco afetadas.

"O S&P-500 no curto prazo parece excessivamente comprado, mas ainda estamos em um terreno favorável aos ativos de risco, principalmente as ações", disse Kelli Hill, gerente de carteira da Ashfield Capital Partners. "Continuamos a ter baixa taxa de juro, nenhuma inflação e lento crescimento. Considerando este cenário, é o ambiente ideal para o crescimento das ações", acrescentou.

Entre as blue chips financeiras, American Express caiu 2,90%, Bank of America recuou 2,16% e JPMorgan Chase fechou em baixa de 0,89%. No setor de energia e matérias primas: Alcoa -0,85%, Chevron -0,81% e ExxonMobil -0,60%.

Em outros setores, Coca-Cola caiu 1,41%, McDonald's recuou 1,51% e Caterpillar fechou em baixa de 1,80%.

As perdas de mais cedo foram suavizadas por novos sinais de melhora no mercado de fusões e aquisições. A Dell informou nesta segunda-feira de que concordou em comprar a companhia de serviço de tecnologia de informação Perot Systems por US$ 3,9 bilhões, dentro de sua estratégia de diversificação de atividade. As ações da Dell caíram 4,07%, enquanto as da Perot dispararam 65,05%.

O índice Dow Jones caiu 41,34 pontos (0,42%) e fechou com 9.778,86 pontos. O Nasdaq avançou 5,18 pontos (0,24%) e fechou com 2.138,04 pontos. O S&P-500 caiu 3,64 pontos (0,34%) e fechou com 1.064,66 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,37% e atinge maior nível desde 16/7/2008

por Agência ESTADO
21 de Setembro de 2009 17:31

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deu hoje mais uma prova de resistência: abriu em baixa, acompanhando o desempenho das bolsas internacionais, mas, passado o exercício de vencimento de opções sobre ações, no início da tarde, foi devolvendo paulatinamente as perdas, até firmar-se em alta. A melhora das ações em Wall Street favoreceu a manutenção das compras, mas a virada foi patrocinada pelas ações do setor de siderurgia, embora o fôlego do setor tenha diminuído no final.

O índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,37%, aos 60.928,02 pontos, maior nível desde 16 de julho de 2008 (62.056,50 pontos). Na mínima do dia, registrou 60.014 pontos (-1,13%) e, na máxima, 61.066 pontos (+0,60%). No mês, acumula ganhos de 7,86% e, no ano, de 62,26%. O giro financeiro totalizou R$ 8,65 bilhões, dos quais R$ 3,31 bilhões foram do exercício de contratos de opções sobre ações. No exercício anterior, o resultado havia sido de R$ 2,75 bilhões. Os dados são preliminares.

A elevação do dólar ao redor do globo e a queda dos preços das commodities puxaram para baixo as ações no exterior, influenciando a Bolsa doméstica em boa parte da sessão. Mas, no meio da tarde, os índices em Wall Street diminuíram as perdas e abriram espaço para a recuperação no Brasil.

Contribuiu a notícia de que a CSN promoveu aumento de cerca de 10% no aço vendido para o setor de distribuição. Segundo o presidente da companhia, Benjamin Steinbruch, este reajuste começou a ser feito neste mês e será aplicado gradualmente até o final do ano.

Pouco antes da confirmação de Steinbruch, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o governo poderá voltar atrás da decisão tomada pela Camex, em junho deste ano, que elevou as alíquotas de importação de oito tipos de aço para 15% depois de três anos em que as taxas estavam zeradas. A medida foi adotada justamente para equilibrar o mercado e estabilizar os preços, mas agora pode ser revista diante do anúncio de reajustes. Para Steinbruch, no entanto, zerar a alíquota do imposto sobre o aço poderá comprometer os investimentos de longo prazo do setor siderúrgico.

Fato é que mesmo diante da ameaça de Mantega, e da consumação do aumento, pela CSN, as ações viraram e passaram a subir, dando gás aos outros papéis do segmento. No final, entretanto, CSN. ON voltou a recuar e acabou terminando em baixa de 0,20%. Usiminas PNA subiu 0,13%, Gerdau PN, +0,95%, e Metalúrgica Gerdau, PN, +0,49%.

Ainda no setor siderúrgico, a Associação Mundial de Aço anunciou hoje que a produção de aço bruto global caiu 5,5% em agosto na comparação com igual mês do ano passado, para 106,5 milhões de toneladas.

Vale foi uma das principais forças do índice nesta sessão, em boa parte por causa do vencimento, já que os metais trabalharam em queda na maior parte do tempo e fecharam sem trajetória uniforme. Vale ON subiu 1,73% e Vale, PNA, 1,83%.

Petrobras que trabalhou colada ao petróleo em quase toda a sessão, virou para cima depois que as negociações na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) terminaram. Mas não fechou em sentido único. O contrato do petróleo negociado na Nymex caiu 3,23%, para US$ 69,71 por barril. Petrobras ON avançou 0,15% e Petrobras, PN recuou 0,14%.

O setor bancário também foi destaque na sessão de hoje, mas negativo, depois que o Santander confirmou que pretende captar US$ 7,34 bilhões (5 bilhões de euros) com a oferta de units do Santander Brasil.

Segundo os especialistas do mercado, a operação pode atrair dinheiro novo, mas também pode promover um rearranjo das carteiras, com os investidores se desfazendo de outros papéis do setor para entrar na oferta. Bradesco PN perdeu 0,83%, Itaú Unibanco PN, 0,73%, e BB ON, 1,04%

Além do noticiário corporativo, as boas perspectivas para a economia doméstica continuam atraindo investidores estrangeiros para a Bolsa. Hoje, por exemplo, a pesquisa semanal Focus, divulgada pelo Banco Central, mostrou melhora nas previsões dos economistas para o PIB de 2009, que saiu do campo negativo e agora deve fechar o ano estável.

Nos EUA, o Dow Jones fechou a segunda-feira em queda de 0,42%, aos 9.778,86 pontos, o S&P 500 recuou 0,34%, aos 1.064,66 pontos, influenciados por realização de lucros e queda das empresas ligadas ao setor de matérias-primas. Nasdaq, ao contrário, subiu 0,24%, para 2.138,04 pontos, com a notícia de que a Dell vai comprar a Perot Systems por US$ 3,9 bilhões, em um acordo que oferece prêmio de 68% sobre o valor das ações da Perot de sexta-feira.

O único índice divulgado hoje foi o de indicadores antecedentes da Conference Board, que subiu 0,6% em agosto na comparação com julho, abaixo da alta de 0,7% prevista por analistas. Foi o quinto aumento mensal seguido, e se segue ao ganho de julho, que foi revisado de 0,6% para 0,9%

domingo, 20 de setembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a. semana de setembro


Nesta terceira semana de setembro, o Ibovespa abriu nos 58.363 pontos, refluiu até os 57.753 pontos e em sintonia com os mercados americanos, deu sequência à recuperação iniciada nas semanas anteriores, rompendo os 60 mil pontos, até atingir nova máxima nos 61.027 pontos, na última quinta-feira, quando finalizou nos 60.236 pontos. Na sexta, retomou a tendência altista atingindo máxima nos 60.710 e finalizou a semana em 60.703 pontos. Significativa alta de +4,00% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é semelhante a um "piercing vazio" decorrente da recuperação ocorrida na semana, mas com fechamento semanal abaixo dos 61 mil pontos, sinalizando indefinição de tendência. No gráfico diário, o "candle" da última sexta se assemelha mais a um "martelo de alta", sugerindo uma possível abertura em alta, no início da semana. Os principais osciladores do gráfico diário e semanal se encontram "muito esticados" com o Ibovespa operando na parte superior das "Bandas de Bollinger", sugerindo a possibilidade de ocorrer uma realização mais forte, antes da retomada dos objetivos de alta do Ibovespa, no curto e médio prazos, que atualmente se encontram nos 62 mil e 66 mil pontos, respectivamente.

Suportes imediatos em 60.000, 59.500, 59.250, 58.700, 58.100 e 57.100 pontos.
Resistências imediatas em 60.900, 61.027, 61.100, 61.850 e 62.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de setembro


Nesta terceira semana de setembro, DJI abriu na mínima nos 9.598 pontos, refluiu até os 9.536 pontos e a partir daí deu continuidade à recuperação iniciada nas últimas 2 semanas, rompendo os 9.800 pontos, com bom volume, até atingir nova máxima nos 9.854 pontos, na última quinta-feira, quando fechou nos 9.784 pontos. Na sexta, retomou o patamar dos 9.800 até atingir os 9.847 pontos, mas refluiu no final para finalizar em 9.820 pontos. Alta de +2,24% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "piercing vazio" provocado pela recuperação ocorrida nos pregões da semana, mas que não conseguiu fechar na máxima, trazendo indefinição para a próxima semana. No gráfico diário, o "candle" produzido na última sexta, se assemelha mais a um "martelo invertido", sinalizando possibilidade de reversão da atual tendência de alta, no início da semana. DJI vem operando nos últimos dias muito próximo (e até furando) a "banda superior" das bandas de Bollinger no gráfico diário, sinalizando que a qualquer momento poderá realizar mais forte, antes de retomar sua tendência altista de curto prazo, rumo aos 9.900/10 mil pontos.

Suportes imediatos em 9.810, 9.780, 9.630, 9.560, 9.470 e 9.400 pontos.
Resistências imediatas em 9.847, 9.854, 9.900, 9.950 e 10.000 pontos.

Commodities...perspectivas para a 4a. semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 11/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1131.05 -14.96 1150.00 1150.00 1125.84
(Laranja)S&P GSCI 451.42 -9.70 463.47 468.80 449.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 251.12 -4.06 255.30 256.33 251.12
(Azul)Rogers Intl2886.53 -44.99 2934.27 2963.93 2869.35

Situação em 18/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 -14.14 1169.12 1173.10 1159.65
S&P GSCI 468.92 -3.54 468.90 472.76 466.81
RJ/CRB Commodity 259.99 -1.94 261.92 262.23 259.51
Rogers Intl 2975.27 -26.04 2994.94 2998.32 2967.38

Variação semanal 18/09 a 11/09

INDICE Fechamento (18/09) x Fechamento(11/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 1131.05+2,73%
S&P GSCI 468.92 451.42 +3,87%
RJ/CRB Commodity 259.99 251.12 +3,53%
Rogers Intl 2975.27 2886.53 +3,07%

Análise:
Na terceira semana de setembro, as commodities deram continuidade à recuperação iniciada na semana anterior, finalizando com ALTA de +3,30% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. Com isso a defasagem está em cerca de -26% comparada aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços depois de retomar com sucesso a LTA primitiva, finalizaram pouco abaixo dessa resistência, com a ligeira queda ocorrida no final da semana, se movimentando ainda no interior de uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal é um "piercing" de indefinição, apesar da boa recuperação dos preços nesta semana, no momento em que houve a sinalização de um possível final da recessão americana. A indefinição de tendência pode estar vinculada às incertezas quanto ao tempo em que ocorrerá essa efetiva recuperação econômica, na medida em que os incentivos governamentais estiverem se esgotando. Considerando que a próxima quarta-feira tratará sobre a política de juros e do financiamento da dívida pública americana, na reunião do FOMC, é provável que o mercado "ande de lado", até a divulgação dessas medidas, quando poderá se definir uma nova tendência.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Dow Jones renova máxima do ano com ações de consumo

por Agencia ESTADO
18 de Setembro de 2009 19:52

O índice Dow Jones renovou a máxima do ano, impulsionado pelas ações do setor de consumo, com os investidores pesando o otimismo econômico com o nervosismo sobre o ritmo do movimento de alta em meio a volatilidade do "quadruple witching", vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações individuais e de opções.
Na semana, os três índices registraram um saudável ganho: Dow Jones +2,24%, Nasdaq +2,50% e S&P-500 +2,45%.

Diferentes setores se revezaram na liderança do movimento de alta das últimas duas semanas, nesta sexta-feira, foi a vez das ações de consumo. As ações da Procter & Gamble subiram 3,22%, depois do Citigroup ter elevado sua recomendação para a companhia de "manter" para "comprar".

Ainda entre as componentes do Dow, Home Depot +1,11%, Chevron +0,93%, Hewlett-Packard +0,96%, Pfizer +1,16%, Coca-Cola +0,64% e AT&T +2,58%.

Entre as notícias corporativas, a Palm anunciou na noite de quinta-feira que as vendas de seu smartphone dispararam 134% para 823 mil unidades no último trimestre fiscal, graças as vendas de seu modelo Pre. Contudo, a companhia ainda registrou um prejuízo no trimestre, marcando o nono declínio seguido. As ações da Palm fecharam em baixa de 2,98%.

Os investidores observaram que parte dos recentes ganhos se originaram de um movimento dos investidores de uma classe de ativos tradicionalmente segura para as ações. Contudo, neste ponto, o cenário econômico básico não mudou muito nas últimas duas semanas, o que é um pouco problemático.

O índice Dow Jones subiu 36,28 pontos (0,37%) e fechou com 9.820,20 pontos - melhor nível desde 6 de outubro. O Nasdaq avançou 6,11 pontos (0,29%) e fechou com 2.132,86 pontos. O S&P-500 subiu 2,81 pontos (0,26%) e fechou com 1.068,30 pontos. As informações são da Dow Jones.

Mercado sobe por otimismo com grandes companhias

por Caroline Valetkevitch de REUTERS
18 de Setembro de 2009 18:15


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em alta nesta sexta-feira, impulsionadas pela valorização das ações da Procter & Gamble e de grandes construtoras após comentários positivos de corretoras.

O mercado também repercutiu apostas de investidores de que a recuperação econômica será forte o suficiente para sustentar os lucros corporativos.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,37 por cento, para 9.820 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,29 por cento, para 2.132 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 0,26 por cento, para 1.068 pontos.

Na semana, o Dow Jones acumulou ganhos de 2,24 por cento, o S&P 500 subiu 2,45 por cento, enquanto o Nasdaq avançou 2,50 por cento. Esta foi a segunda semana consecutiva em que o mercado registra ganhos.

O Dow Jones atingiu a máxima em 11 meses e teve a melhor semana em dois meses, depois que o Citigroup avaliou que a Procter & Gamble deve ganhar participação de mercado por meio de uma política de preços mais agressiva.

Os papéis da Procter & Gamble subiram 3,2 por cento. O índice S&P voltado ao segmento de consumo ganhou 1,1 por cento, um dos melhores desempenhos dos setores do S&P 500.

"Esse é um tipo de otimismo cauteloso", disse o estrategista de mercado Fred Dickson, da D.A. Davidson, em Lake Oswego, Oregon.

O S&P 500 tem agora alta de 58 por cento desde que atingiu a mínima de fechamento em 12 anos, no início de março, em parte por conta da divulgação de fortes lucros relativos ao segundo trimestre e do otimismo de que a recuperação da economia está ganhando força.

As construtoras Toll Brothers e KB Home tiveram sua recomendação elevada pela J.P. Morgan Securities, que afirmou que o setor imobiliário seguirá se recuperando ao longo dos próximos 24 meses.

Dickson disse que o vencimento quádruplo de contratos futuros e opções foi mais brando, embora em muitos momentos cause mais volatilidade.

Bolsa avança 0,78% e acumula ganho de 4% na semana

por Agência ESTADO
18 de Setembro de 2009 17:57

Depois de um breve intervalo ontem, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a fechar em alta, totalizando quatro, em cinco sessões da semana, no azul. Nem mesmo a agenda esvaziada e o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira conseguiram empurrar o índice para uma realização de lucros. Ela até aconteceu, mas apenas por um breve momento no início do pregão desta sexta-feira.

O índice Bovespa, assim, terminou o dia com elevação de 0,78%, aos 60.703,01 pontos, acumulando, na semana, ganho de 4%. Em setembro, a alta atinge 7,46% e, em 2009, 61,66%. Na mínima do dia, registrou 60.158 pontos (-0,13%) e, na máxima, 60.710 pontos (+0,79%). O giro financeiro totalizou R$ 5,725 bilhões. Os dados são preliminares.

A avaliação corrente no mercado é que, embora, no caso da Bovespa, o índice esteja 'esticado', os investidores se mantêm na ponta compradora para não ficar de fora de uma nova 'puxada'. Nos últimos dias, uma das justificativas a pressionar as ordens de compras seria a expectativa com a elevação do Brasil a grau de investimento pela Moody's, a última dentre as três grandes agências de classificação de risco que ainda não elevou sua nota.

Foi por causa desse dinheiro que a Bovespa deu um salto para os 60 mil pontos nesta semana e pode continuar a subir nos próximos dias. Na avaliação do analista técnico da Icap Brasil, Didi Aguiar, se o índice Bovespa ultrapassar os 61,5 mil pontos, chegará muito facilmente aos 66 mil. Esse patamar pode ser atingido ainda em setembro ou outubro deste ano, acredita ele, conforme e-mail encaminhado à imprensa.

Segundo um operador de uma corretora no Rio, a agenda da próxima semana, no entanto, pode 'empatar' os negócios, já que não são previstos indicadores muito fortes. Mas a proximidade do final do mês joga a favor ao gerar atratividade e movimentação dos gestores para a famosa 'corrida de final de mês' para melhorar o desempenho das carteiras. O destaque da semana que vem do lado externo é a reunião do Fomc, embora ainda não se preveja mudança na taxa de juros nos Estados Unidos.

Hoje, o Dow Jones terminou a sessão em alta de 0,37%, aos 9.820,20 pontos. O S&P 500 pontos subiu 0,26%, aos 1.068,30 pontos, e o Nasdaq avançou 0,29%, aos 2.132,86 pontos.

Apesar da queda das commodities, as blue chips e os papéis das siderúrgicas fecharam predominantemente em alta. Petrobras ON subiu 0,10% e Petrobras, PN, 1,02%. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que a meta de gasto com investimento em cinco anos da Petrobras. ficará acima dos US$ 174 bilhões anunciados originalmente por causa da inflação dos custos de equipamentos e serviços. Ele também informou que o processo de capitalização da empresa deve estar totalmente finalizado no primeiro semestre de 2010. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para outubro caiu 0,59%, a US$ 72,04 o barril.

Vale ON terminou em +0,60%, Vale PNA, +1,29%, Gerdau PN, +0,71%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,37%, Usiminas PNA, +0,51%, CSN ON, +1,82%.

O setor elétrico foi destaque hoje na Bovespa, depois que a Andrade Gutierrez fechou acordo com a Southern Electric Brasil (SEB) - holding formada pela norte-americana AES e o Opportunity - para a compra da participação na Cemig por US$ 25 milhões. A SEB possui 32,96% das ações ON e 14,41% do capital total da estatal mineira. Cemig, PN caiu 0,62%. A ON subiu 0,79%.

CCR ON recuou 1,84%. A empresa protocolou na Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) pedido de registro de oferta pública de distribuição primária de ações ordinárias. A operação é estimada em cerca de R$ 1 bilhão e o processo será submetido ao procedimento simplificado previsto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham em baixa com indicadores mistos

por Agência ESTADO
17 de Setembro de 2009 19:25

Os índices do mercado de ações dos EUA interromperam a série de ganhos observada desde o início da semana e fecharam em leve queda, diante de indicadores mistos sobre a economia do país. O Dow Jones caiu 7,79 pontos, ou 0,08%, para 9.783,92 pontos, o S&P 500 recuou 3,27 pontos, ou 0,31%, para 1.065,49 pontos, e o Nasdaq perdeu 6,40 pontos, ou 0,30%, para 2.126,75 pontos. Ontem, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam a sessão no maior patamar desde o início de outubro de 2008, enquanto o Nasdaq encerrou o dia no maior nível desde 26 de setembro.

A Verizon Communications caiu 3% e registrou a queda mais acentuada entre os componentes do índice Dow Jones. As empresas de telecomunicações tiveram um desempenho particularmente fraco na sessão de hoje após executivos do setor afirmarem durante uma conferência que esperam uma estabilização da economia, mas sem melhoras no curto prazo.

A Oracle contribuiu para o declínio das ações do setor de tecnologia e fechou em baixa de 2,8%. A companhia divulgou ontem que as vendas de licenças caíram 17% no primeiro trimestre fiscal.

A FedEx perdeu 2,2% após divulgar que seu lucro no primeiro trimestre fiscal encolheu 53% em relação a igual período do ano passado. Na semana passada, a companhia demonstrou otimismo em relação aos resultados do período e previu "uma recuperação contínua e modesta da economia mundial."

Pela manhã, o Departamento de Trabalho dos EUA divulgou que o número de trabalhadores que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 12 mil na semana até 12 de setembro, enquanto os economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam alta de 13 mil. Apesar disso, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego na semana encerrada em 5 de setembro subiu 129 mil, para 6,230 milhões.

Os dados sobre as obras residenciais nos EUA também dividiram os investidores. Segundo o Departamento de Comércio do país, o número de obras residenciais iniciadas cresceu 1,5% em agosto ante julho - ritmo mais fraco que o esperado por analistas, que previam alta de 3,3%.

O índice de atividade das empresas do Federal Reserve da Filadélfia, por sua vez, saltou para 14,1 em setembro - nível mais alto desde junho de 2007 -, de 4,2 em agosto. Economistas esperavam que o índice avançasse para 8. O subíndice de emprego, entretanto, caiu para -14,3 em setembro, de -12,9 em agosto, enquanto o de novas encomendas recuou para 3,3 em setembro, de 4,2 em agosto.

"Parece realmente que o mercado está recuando e, na ausência de qualquer notícia realmente positiva, os traders passaram a operar na defensiva", disse Terry L. Morris, gerente de mercado de ações da National Penn Investors Trust Co.

No entanto, para David Kelson, gerente de carteiras de investimento da Talon Asset Management, "há uma quantidade tremenda de dinheiro fora do mercado" aliada a investidores sentindo que perderam a oportunidade de aproveitar o recente rali das ações. "Então toda vez que há uma pequena onda de vendas, o mercado encontra suporte", acrescentou.

Amanhã, o mercado financeiro norte-americano passará por uma sessão de "quadruple witching" - isto é, o dia de vencimento dos contratos futuros de índices de ações, das opções destes índices, dos contratos futuros de ações individuais (SSF) e de opções de ações. Segundo alguns operadores, isto pode levar a um aumento no número de investidores ajustando posições e provocar maior volatilidade nas bolsas. As informações são da Dow Jones.

Após 3 altas, Ibovespa recua 0,29% em sessão volátil

por Agência ESTADO
17 de Setembro de 2009 17:42

Depois de ter saltado em apenas três sessões do nível de 58 mil pontos para o de 60 mil, a Bovespa deu sinais de cansaço nesta sessão, em boa parte por causa dos indicadores sem uniformidade divulgados nos Estados Unidos. A tão falada realização de lucros ensaiou vingar em vários momentos desta quinta-feira, mas quando ela surgia, abria uma brecha para compras, rapidamente preenchida pelos investidores. No final da sessão, no entanto, as vendas conseguiram, enfim, se sobrepor.

O índice Bovespa acabou o pregão em baixa de 0,29%, aos 60.236,03 pontos. Na mínima do dia, registrou 60.116 pontos (-0,49%) e, na máxima, de 61.027 pontos (+1,02%). No mês, acumula alta de 6,64% e, no ano, de 60,42%. Os dados são preliminares.

O giro financeiro novamente é testemunha da atratividade da Bolsa brasileira sobre os investidores estrangeiros. O movimento do dia somou R$ 6,685 bilhões, acima da média diária de R$ 5,193 bilhões registrada em setembro até ontem, de acordo com dados da Bolsa.

Além dos indicadores internos que mostram resistência da economia doméstica à crise, os investidores também estariam trazendo dinheiro para o País, segundo uma fonte de uma corretora paulista, na expectativa do upgrade pela Moody's, a única das três grandes agências de classificação de risco de crédito que ainda não elevou o Brasil ao chamado grau de investimento. "Há duas semanas, saiu a notícia de que o upgrade poderia sair ainda em setembro e, num dia como hoje, com noticiário mais fraco, o assunto voltou", comentou, ao lembrar ainda que, ontem, a Moody's elevou o rating soberano da Indonésia em um grau, para Ba2.

No dia 26 de agosto, o vice-presidente da Moody´s e principal analista do Brasil da agência de rating, Mauro Leos, afirmou que a reunião do Comitê de Rating da Moody´s, que pode conceder upgrade ao Brasil, deve ocorrer em "alguma data em setembro".

Segundo a fonte, a Bovespa está 'esticada', mas, como muitos investidores perderam essa puxada do mercado, querem voltar para não ficar de fora num eventual novo salto - o que poderia eventualmente ocorrer no caso do upgrade da Moody's, por exemplo.

A oscilação das ações hoje teve como componente, além dos ganhos das últimas sessões, também o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com muitos investidores atuando principalmente nas ações da Vale e Petrobras. Vale, ON perdeu 1,24% e PNA, 0,99%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos do petróleo para outubro registraram recuo de 0,06% nos preços, para US$ 72,47. Petrobras ON avançou 0,12% e Petrobras, PN caiu 0,15%. O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse que hoje que a empresa planeja acessar o mercado para captar "mais de US$ 3 bilhões" para pagar parte do empréstimo-ponte de US$ 6 bilhões obtido junto a um consórcio de bancos no início do ano para financiar seus planos de investimento.

As bolsas norte-americanas tiveram o mesmo comportamento errático: o Dow Jones caiu 0,08%, aos 9.783,92 pontos, o S&P 500 terminou em baixa de 0,31%, aos 1.065,49 pontos, e o Nasdaq recuou 0,30%, aos 2.126,75 pontos.

De volta à Bovespa, BB ON subiu 1,20%. O governo autorizou a instituição a emitir recibos de ações (ADRs) na Bolsa de Valores de Nova York, lastreadas em ações ordinárias. O governo ainda divulgou decreto que permite ao banco elevar o limite da participação de estrangeiros no capital do BB de 12,5% para 20%.

Bradesco PN terminou em alta de 0,36%. O banco planeja captar pelo menos US$ 500 milhões com sua próxima emissão de bônus no exterior, disse uma fonte ligada à transação à agência Dow Jones. O HSBC e o Bradesco BBI estão coordenando a emissão, que não deve ser precificada até a próxima terça-feira, segundo fontes.

Redecard ON registrou alta de 3,94% e VisaNet ON, de 4,67%. Os papéis ainda reagem à decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), ontem, de suspender a medida preventiva da Secretaria de Direito Econômico (SDE) que havia determinado o fim da exclusividade da VisaNet no credenciamento da bandeira dos cartões de crédito Visa. Além disso, as ações ainda estariam refletindo a expectativa de uma proposta mais branda para a regulação do setor de cartões. Hoje, o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, afirmou que em cerca de 30 dias o governo deve ter prontas as recomendações para o mercado de cartões de crédito.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham no maior nível em quase um ano

por Agência ESTADO
16 de Setembro de 2009 18:40

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, nos maiores níveis em quase um ano, puxados pelo avanço de papéis dos setores financeiro e de energia e por dados que mostraram um aumento maior que o previsto na produção industrial norte-americana durante o mês de agosto.

Segundo dados do Federal Reserve, a produção industrial dos EUA aumentou 0,8% em agosto, ante previsão de alta de 0,6%. Além disso, o Departamento de Trabalho norte-americano divulgou que o índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) subiu 0,4% em agosto, mesma taxa esperada por economistas. O núcleo do índice, que exclui os preços de alimentos e energia, avançou 0,1%.

O Dow Jones subiu 108,30 pontos, ou 1,12%, para 9.791,71 pontos, puxado pelo avanço de componentes como American Express (+3,4%), General Electric (+6,3%) e JPMorgan Chase (+3,4%). O índice registrou alta em oito das últimas nove sessões e fechou no maior nível desde 6 de outubro de 2008. Do início do mês até agora, o Dow Jones acumula ganho de 3,11%.

O S&P 500 subiu 16,13 pontos, ou 1,53%, para 1.068,76 - maior fechamento desde 3 de outubro de 2008 -, diante de um avanço de 3,4% entre os componentes do setor financeiro e de 2,3% entre os papéis do setor de energia. O Nasdaq ganhou 30,51 pontos, ou 1,45%, para 2.133,15 pontos - maior fechamento desde 26 de setembro do ano passado.

Os operadores entraram no mercado em setembro temendo uma correção para baixo nos índices, que subiram mais de 40% desde as mínimas registradas em março deste ano. No entanto, o que pôde ser observado até agora foi um aumento no apetite por ativos relativamente arriscados.

"Em agosto, muitas pessoas estavam comprando proteções contra um mês de setembro potencialmente difícil", disse John Brady, vice-presidente da MF Global. "Agora as pessoas estão sendo forçadas a sufocar estas apostas, gerando mais compras em todos os mercados."

No setor de energia, a Anadarko Petroleum subiu 9,6% e a Tullow Oil ganhou 12%. As companhias anunciaram uma descoberta de petróleo na costa de Serra Leoa.

A Verizon Communications caiu 1,9% após ter a recomendação de suas ações reduzida para "neutra", de "comprar", pelo UBS.

A Amazon.com fechou em alta de 8,6% depois de o Bank of America-Merrill Lynch elevar a recomendação das ações da companhia para "comprar", de "neutro", estimando que as vendas na Internet devem voltar a registrar um crescimento de dois dígitos em 2010. As informações são da Dow Jones.

Fluxo volta com força e Bovespa supera os 60 mil pontos

16 de Setembro de 2009 17:58

Contra fluxo de investimentos não há argumento. A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a ser dominada por essa máxima do mercado, que justificou o índice Bovespa (Ibovespa) finalmente romper os 60 mil pontos, patamar que pisou pela última vez em meados de julho do ano passado. A nova leva de indicadores favoráveis nos Estados Unidos patrocinou mais um dia de otimismo nos mercados globais, com consequente desembarque de mais dinheiro estrangeiro no Brasil.

O volume financeiro negociado hoje foi o maior do mês, pela primeira vez na casa dos R$ 7 bilhões (excetuando-se o pregão do dia 4, quando houve a oferta pública de aquisição de ações da Nossa Caixa). Em relação à média diária do mês, o giro movimentado foi 40,12% maior, ao somar R$ 7,018 bilhões. A Bovespa também registrou recorde de negociação, com 488.301 negócios, de acordo com dados preliminares divulgados pela Bolsa. O último recorde tinha sido registrado em 15 de julho passado, com 444.351 negócios.

O Ibovespa terminou a sessão em alta de 1,94%, aos 60.410,66 pontos, maior patamar desde 21 de julho do ano passado (60.771,8 pontos). Na mínima do dia, registrou 59.265 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 60.526 pontos (+2,13%). No mês, acumula ganho de 6,94% e, no ano, de 60,88%. Os dados são preliminares.

Um dia depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, ter dito que a recessão nos EUA "provavelmente acabou", os indicadores conhecidos hoje reforçaram a trajetória positiva dos números da véspera. O principal dado observado pelo mercado hoje foi a produção industrial do país - em agosto, subiu 0,8%, ante previsão de 0,6%, e o dado de julho foi revisto de alta de 0,5% para 1%. A taxa de utilização da capacidade instalada também agradou ao passar de 69% em julho para 69,6% no mês passado.

O Dow Jones terminou a sessão em alta de 1,12%, aos 9.791,71 pontos, o S&P 500 subiu 1,53%, aos 1.068,76 pontos, e o Nasdaq, em 1,45%, aos 2.133,15 pontos, nas máximas do ano.

Com a perspectiva de que a principal economia do planeta finalmente esteja saindo do atoleiro, os preços de commodities (matérias-primas) fecharam em alta, já antevendo um crescimento da demanda. No caso do petróleo, os dados de estoques nos EUA também deram uma ajuda, ao mostrarem queda maior do que as previsões. Segundo o Departamento de Energia, na semana encerrada em 11 de setembro, o estoque de petróleo no país caiu 4,729 milhões de barris, ante expectativa de queda de 2,5 milhões de barris. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo avançou 2,23%, para US$ 72,51 o barril.

Petrobras ON terminou com valorização de 1,79%, Petrobras PN subiu 2,84%, Vale ON ganhou 1,95% e Vale, PNA, de 1,46%.

"Tanto o mercado interno quanto o externo deram razões para a Bolsa subir", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investiment, Nicholas Barbarisi, ao destacar não só as commodities e os indicadores norte-americanos como também os indicadores no País. Hoje, por exemplo, o Ministério do Trabalho divulgou o relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostrou a abertura de 242.126 empregos formais no mês passado. "O estrangeiro tem poucas opções lá fora e, por isso, escolhe o Brasil. Olha para as taxas de juros e não tem taxas atraentes no exterior, nem no mercado imobiliário. Aqui, temos uma das melhores perspectivas macroeconômicas, com estabilidade junto. Daí a opção", comentou.

JBS ON (+8,65%) foi a maior alta do Ibovespa hoje, depois que a empresa anunciou dois grandes negócios. Num deles, adquiriu a Pilgrim's Pride Corporation por cerca de US$ 2,8 bilhões. Noutro, comunicou que os controladores da empresa e da Bertin fecharam acordo de associação que prevê diversas transações para viabilizar a unificação das operações, além da criação de uma holding que controlará as duas empresas.

O setor financeiro também foi recheado de notícias hoje. Bradesco PN subiu 1,98%. A instituição se associou com o Banco Espírito Santo (BES), com sede em Portugal, para criar a 2bCapital, uma nova gestora de fundos private equity para operar no Brasil.

VisaNet ON terminou em alta de 6,62%. O Cade decidiu hoje suspender a medida preventiva da Secretaria de Direito Econômico (SDE) contra a VisaNet, que determinava o fim da exclusividade da VisaNet no credenciamento da bandeira dos cartões de crédito Visa.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bolsas de NY fecham nas máximas do ano

por Agência ESTADO
15 de Setembro de 2009 19:43

Os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P-500, das Bolsas de Nova York, fecharam o dia nas novas máximas do ano, impulsionados pelo aumento acima do esperado nas vendas do varejo em agosto, nos Estados Unidos, e pelos comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central do país), Ben Bernanke, de que a recessão provavelmente acabou. Os dois fatores ajudaram a contrabalançar as preocupações de que o movimento de alta das ações estaria acima dos fundamentos da recuperação econômica.

O índice Dow Jones subiu 0,59% e fechou aos 9.683,41 pontos, o nível mais alto desde 6 de outubro. O Nasdaq avançou 0,52% e fechou com 2.102,64 pontos, o melhor nível desde 26 de setembro. Já o S&P-500 subiu 0,31% e fechou aos 1.052,63 pontos, o nível mais alto desde 6 de outubro.

As ações de empresas do setor industrial e de matérias-primas novamente lideraram os ganhos do mercado: Alcoa subiu 8,11%, Caterpillar avançou 6%,01, General Electric teve alta de 4,23% e DuPont avançou 2,70%. As altas foram ajudadas pelo comentário de Bernanke de que, de um ponto de vista técnico, "a recessão muito provavelmente acabou".

Esta terça-feira marcou um ano do colapso do Lehman Brothers, que entrou com pedido de concordata no dia 15 de setembro de 2008. Entre as blue chips financeiras, as ações da American Express subiram 2,15%, o Bank of America fechou em baixa de 1,18% e o JPMorgan recuou 1,28%. No noticiário corporativo, as ações da varejista de produtos eletrônicos Best Buy caíram 5,17%, depois do anúncio de queda de 22% no lucro líquido da empresa no segundo trimestre fiscal.

O Nyse Composite subiu 0,54% e fechou com 6.917,07 pontos. O volume negociado na Nyse alcançou 1,496 bilhão de ações, de 1,211 bilhão de ações ontem. No Nasdaq, o volume somou 2,311 bilhões de ações, de 2,089 bilhões de ações ontem. As informações são da Dow Jones.

Bovespa crava 59 mil pontos pela primeira vez no ano

por Agência ESTADO
15 de Setembro de 2009 17:42

Quanto mais a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sobe, mais aparecem previsões de que está na hora de uma correção nos preços. Mas parece que a Bolsa não está querendo seguir essa cartilha. Hoje, a trajetória de alta predominante em setembro continuou, renovando novamente a pontuação máxima do ano. Desta vez, a Bovespa fechou pela primeira vez nos 59 mil pontos em 2009. O resultado final da sessão, no entanto, ainda não ultrapassou o de 31 de julho do ano passado, de 59.505 pontos, mas foi o maior desde então.

O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou o pregão com ganhos de 0,67%, aos 59.263,86 pontos. Na mínima do dia, o indicador registrou 58.691 pontos (-0,30%) e, na máxima, 59.401 pontos (0,91%). O giro financeiro somou R$ 4,906 bilhões. No mês, o Ibovespa acumula ganhos de 4,91%.

Já o resultado de 2009 até hoje está positivo em 57,83%, superior a todos os fechamentos anuais dos últimos cinco anos. Ou seja, antes mesmo de 2009 terminar, a Bovespa já superou os ganhos dos anos anteriores até 2004.

Os dados de vendas no varejo divulgados hoje reforçaram as melhores condições da economia doméstica. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do comércio varejista subiram 0,5% em julho em relação a junho.

A alta da Bovespa hoje, além de encontrar respaldo nos dados do IBGE, foi influenciada por três indicadores melhores do que as previsões nos Estados Unidos e também pela declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, de que a recessão no país "provavelmente acabou". Ele advertiu, no entanto, que mesmo que a recuperação esteja em curso, ela não será rápida, já que o crédito segue restrito e qualquer aumento do emprego deverá ser gradual.

O Dow Jones terminou o dia em elevação de 0,59%, aos 9.683,41 pontos, o maior nível desde 6 de outubro de 2008. O S&P 500 avançou 0,31%, aos 1.052,63 pontos, e o Nasdaq subiu 0,52%, aos 2.102,64 pontos, ambos os maiores fechamentos do ano. A alta das ações influenciou o fechamento do petróleo na Bolsa Mercantil de Nocva York (Nymex, na sigla em inglês), que subiu 3,01%, a US$ 70,93 o contrato com vencimento em outubro.

Na Bovespa, Vale foi um dos destaques da sessão, ao lado de papéis voltados ao mercado doméstico, como varejo e construção civil. A mineradora subiu 1,49% na ação ON e 1,01% na PNA. As siderúrgicas hoje não tiveram fechamento uniforme: Gerdau PN subiu 0,09%, Metalúrgica Gerdau, PN, recuou 0,03%, Usiminas PNA, teve ganho de 0,67%. A CSN ON, que teve alta de 2,34%, confirmou hoje, em comunicado ao mercado, emissão de US$ 750 milhões em bônus, a uma taxa de 6,875% ao ano e vencimento em setembro de 2019.

Rossi ON foi a maior alta do Ibovespa, com 3,94%. A empresa informou ontem que o período de reserva para sua oferta de ações será de 28 a 30 de setembro e que o preço do papel será fixado em 1º de outubro. A operação envolve a colocação em mercado de 55 milhões de ações ON, volume que pode ser elevado em 15% referente ao lote suplementar. Cyrela ON registrou ganho de 2,33% e Gafisa ON, de 1,63%. Lojas Renner ON subiu 0,49%.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bolsas de NY sobem, após tensão com China e EUA

por Suzi Katzumata de Agencia ESTADO
14 de Setembro de 2009 19:44


Nova York - Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em alta moderada, com os investidores no final deixando de lado o nervosismo gerado pela tensão comercial entre os EUA e a China na véspera do aniversário do colapso do banco americano Lehman Brothers.

As bolsas abriram em baixa, pressionadas pela recriminações comerciais entre os governos norte-americano e chinês ao longo do final de semana. Contudo, como as duas partes terão dois encontros no futuro e com o conhecimento que cada lado tem do outro, muitos não acreditam que esta briga vá terminar em algo profundamente destrutivo, segundo analistas.

As fabricantes de pneus americanas foram beneficiadas pela decisão do governo federal americano de impor uma tarifa temporária sobre os pneus chineses. As ações da Goodyear Tire fecharam em alta de 2,95% e as da Cooper Tire & Rubber avançaram 7,07%.

As ações de companhias do setor industrial e de matérias primas deram continuidade a recente tendência de alta baseada na melhora do sentimento com relação as economias ao redor do globo. Entre as blue chips, destaque para os ganhos da General Electric +4,64% e da DuPont +1,48%.

Lehman Brothers

Durante a sessão, em um discurso que coincidiu com o aniversário de um ano do colapso do Lehman Brothers, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a intervenção do governo no sistema bancário está começando a surtir efeito, mas alertou que Wall Street não deve ignorar as lições do derretimento econômico do último ano.

As ações da Sprint Nextel subiram 10,08% em reação a reportagem do Sunday Telegraph de que a alemã Deutsche Telekom contratou consultores para estudar uma possível oferta multibilionária pela operadora de telefonia móvel americana.

Segundo operadores, os investidores estão começando a voltar sua atenção para a temporada de balanços do terceiro trimestre - que começa em outubro - e aos vários indicadores econômicos previstos para esta semana nos EUA.

O índice Dow Jones subiu 21,39 pontos (0,22%) e fechou com 9.626,80 pontos. O Nasdaq avançou 10,88 pontos (0,52%) e fechou com 2.091,78 pontos. O S&P-500 subiu 6,61 pontos (0,63%) e fechou com 1.049,34 pontos, enquanto o Nyse Composite avançou 36,17 pontos (0,5%) e fechou com 6.879,99 pontos.

Na Nyse, o volume somou 1,211 bilhão de ações, de 1,294 bilhão de ações na sexta-feira. No Nasdaq, o volume alcançou 2,089 bilhões de ações, de 2,246 bilhões de ações na sexta-feira; 1.650 ações subiram e 1.073 caíram. As informações são da Dow Jones.

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de setembro


Nesta segunda semana de setembro, o Ibovespa abriu na mínima nos 56.650 pontos pontos, e em sintonia com os mercados americanos, deu sequência à recuperação iniciada na semana anterior, rompendo novamente os 58 mil pontos, até atingir nova máxima nos 58.834 pontos, na última sexta-feira. Em seguida, refluiu até finalizar em 58.366 pontos. Significativa alta de +3,02% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é praticamente um "marubozu vazio" decorrente da recuperação ocorrida na semana. O gráfico diário, mostra um "doji" no "candle" produzido na última sexta, sinalizando indefinição de tendência, sugerindo uma possível realização, no início da semana, antes do retorno ao movimento altista. O Ibovespa tem mostrado nas últimas semanas, um movimento "lateralizado" em um canal construido entre os 55 mil e os 59 mil pontos, aproximadamente. A perda do patamar inferior poderá levar o Ibovespa a testar novamente os suportes nos 53.400/52.500 pontos. O rompimento do patamar superior levará aos 60 mil pontos.

Suportes imediatos em 58.200, 57.700, 57.200, 56.750, 56.650 e 55.800 pontos.
Resistências imediatas em 58.600, 58.900, 59.500 e 60.000 pontos.