quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Dow Jones encerra em leve alta, mas Nasdaq recua

por Agência ESTADO
18 de Fevereiro de 2009 19:10

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices muito próximos dos níveis de ontem e em direções divergentes, o Dow Jones em leve alta e o Nasdaq e o S&P-500 em leve baixa. Durante o pregão, o Dow Jones chegou a operar no nível mais baixo desde 9 de outubro de 2002.
O índice Dow Jones fechou em alta de 3,03 pontos, ou 0,04%, em 7.555,63 pontos. A mínima foi em 7.479,97 pontos e a máxima em 7.617,76 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 2,69 pontos, ou 0,18%, em 1.467,97 pontos. O S&P-500 recuou 0,75 ponto, ou 0,10%, para 788,42 pontos. O NYSE Composite caiu 14,57 pontos, ou 0,29%, para 4.924,54 pontos.
Operadores disseram que as altas de ações defensivas, como Wal-Mart (+3,65%) e Procter & Gamble (+1,68%), contrabalançaram as quedas das ações dos bancos e das cíclicas, cujo desempenho tende a acompanhar o da economia. Durante o dia, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) rebaixou suas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA neste ano e o presidente Barack Obama anunciou um plano de ajuda para os devedores de hipotecas.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 6,73%, as do Citigroup perderam 4,90% e as do JPMorgan Chase recuaram 0,65%. A perspectiva de uma recessão prolongada fez caírem ações cíclicas como Caterpillar (-1,86%) e United Technologies (-1,82%). As ações da General Electric subiram 0,46%, depois de o executivo-chefe da empresa, Jeff Immelt, dizer que abriu mão do bônus que deveria ter recebido em 2008.
No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 5,50% e as da Ford recuaram 1,18%, depois de as montadoras apresentarem planos de reestruturação e pedirem mais recursos do governo; a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou nota dizendo que o risco de falência das montadoras norte-americanas continuará alto em 2010.
As ações da Goodyear subiram 5,98%, depois de a empresa anunciar 5 mil demissões; as da Comcast caíram 4,11%, em reação a seu informe de resultados. As da Hewlett-Packard, que divulgaria resultados depois do fechamento, recuaram 0,76%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa reduz perda do dia e fecha em queda de 0,43%

por Agência ESTADO
18 de Fevereiro de 2009 18:31

A Bovespa teve um pregão muito volátil, por causa do vaivém das bolsas norte-americanas e também por uma razão própria, no caso, os vencimentos. Depois de uma abertura em alta, o principal índice à vista virou para baixo e assim ficou até o final, diminuindo as perdas na última hora com a melhora de Wall Street. Os investidores, lá, gostaram do plano para conter a execução de hipotecas, embora os indicadores ruins tenham limitado compras mais firmes.
A Bovespa terminou a quarta-feira em baixa de 0,43%, aos 39.674,39 pontos. Durante a sessão, atingiu a mínima de 39.209 pontos (-1,60%) e a máxima de 40.434 pontos (+1,47%). No mês, acumula alta de 0,95% e, no ano, de 5,66%. O giro financeiro somou R$ 4,622 bilhões.
As atenções de hoje estavam voltadas para o plano de ajuda do governo norte-americano aos detentores de hipotecas. Serão US$ 75 bilhões em subsídios para ajudar até 9 milhões de mutuários e mais US$ 200 bilhões que o Tesouro usará para financiar as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac. O principal objetivo da proposta é evitar que os mutuários com dívidas maiores do que o valor de suas casas atrasem seus pagamentos. O governo quer também ajudá-los a refinanciar seus empréstimos e usar seu controle sobre a Fannie Mae e a Freddie Mac para estabilizar os preços das moradias e oferecer liquidez.
Depois de muita oscilação bem perto da estabilidade, o índice Dow Jones acabou fechando em alta de 0,04%. O S&P recuou 0,10% e o Nasdaq caiu 0,18%. As ações da GM fecharam em baixa de 5,5%, depois que a empresa apresentou ontem ao governo seu plano de reestruturação no qual pediu mais US$ 16,6 bilhões. Mesmo que os recursos venham, a montadora planejou 47 mil demissões. Já a Chrysler pediu US$ 4 bilhões e prevê 3 mil dispensas.
Os indicadores conhecidos hoje nos EUA foram ruins e pesaram contra a alta do mercado. As construções de residências iniciadas caíram 16,8% em janeiro, para o recorde de baixa de 466 mil; e a produção industrial dos EUA recuou 1,8% em janeiro, entre outros dados.
A ata da reunião do mês passado do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) não fez preço nos ativos por lá. No documento, o Fed afirmou ver uma "uma contração continuada e aguda na atividade econômica real" e rebaixou suas projeções para o desempenho da economia em 2009.
No Brasil, Vale deu suporte ao Ibovespa, ao operar no azul praticamente durante toda a sessão. Vale ON terminou em alta de 2,02% e PNA, de 1,89%. Amanhã, a mineradora divulga seu balanço do quarto trimestre, assim como Gerdau e Usiminas. Petrobras ON recuou 2,29% e PN, 1,93%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo perdeu 0,89% e terminou o dia cotado a US$ 34,62 o barril.

DJI...após 17/02...suportes e resistências


DJI abriu na máxima nos 7.845 pontos e realizou fortemente até fechar praticamente na mínima, nos 7.552 pontos (-3,79%). A perda do patamar dos 7.900 pontos, mostra que DJI, deverá testar o fundo do "sub-canal" de baixa nos 7.450 pontos brevemente, dando continuidade à formação do triângulo de queda iniciada com o "topo-duplo" nos 7.970 pontos e confirmada com a perda do suporte nos 7.700 pontos. O "candle" formado é um "marubozu cheio", mostrando a forte predominância da pressão vendedora. Tendência de baixa, no curto prazo.

Suportes imediatos em 7.500, 7.450 e 7.350 pontos.
Resistências imediatas em 7.620, 7.700 e 7.840 pontos.

IBOV...após 17/02...suportes e resistências


O Ibovespa realizou fortemente, sintonizado com DJI até no fechamento, ao perder novamente os 40 mil pontos, fechando nos 39.847 pontos (-4,77%), próximo da mínima nos 39.817 pontos. A perda dos 40 mil pontos, está dando formação a um triângulo de queda com objetivos em 38.160 pontos. A figura do "candle" diário é um "marubozu cheio" demonstrando a predominância da pressão vendedora. Tendência de baixa no curto prazo.

Suportes imediatos em 39.400, 38.900 e 38.160.
Resistências imediatas em 39.900, 40.200, 40.700 e 41.500 pontos.