domingo, 20 de junho de 2010

IBOV...após 18/06...suportes e resistências





Ao romper a LTB de curto prazo na região dos 63.500 pontos, fazer nova máxima nos 65.182 pontos e finalizar nos 64.437 pontos com alta de +1,3% sobre o fechamento da semana, o Ibovespa confirmou o pivô de alta da semana anterior.

O "candle" formado no gráfico semanal é um "martelo invertido" apoiado pelo martelo de alta da semana anterior.

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "doji de indefinição", ainda no interior de um "triângulo simétrico", cujo rompimento para um dos lados, definirá uma tendência de curtíssimo prazo.

O "gráfico semanal de longo prazo" do Ibovespa, mostra que esse índice ainda se movimenta em seu canal de alta, tendo formado nas últimas semanas, uma "cunha ascendente" sinalizando uma possibilidade de realização, no curto prazo.

Caso consiga romper a resistência nos 64.820 pontos, em sua média móvel semanal de 13 períodos, aumenta a probabilidade de buscar seus objetivos de alta de curto/médio prazos, nos 66.100/66.500 pontos.

Abaixo dos 63.380 pontos, média móvel diária de 13 períodos, poderá retornar ao "movimento lateralizado" entre esse patamar e os 61 mil pontos, novamente.

Resistências imediatas nos 64.820; 65.180; 65.700 e 66.100 pontos

Suportes imediatos em 64.250; 63.530; 63.380; 62.200 e 61.100 pontos

VIX...provável redução da volatilidade na próxima semana


O retorno do VIX ( índice que mede o nível de volatilidade nos mercados americanos), na região dos 24 pontos, nessa última semana, sugere que poderemos ter uma maior "calmaria" nesses mercados, depois da forte volatilidade verificada no mês de maio e no início de junho, conforme pode ser visualizado nesse gráfico semanal.

DJI...após 18/06...suportes e resistências



DJI abriu nos 10.216 pontos, refluiu até a mínima, nos 10.186 e a partir daí retomou a tendência altista , rompendo o topo semanal anterior nos 10.315 pontos, fez nova máxima nos 10.483 pontos e finalizou nos 10.450 pontos, com alta de 2,30% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se aproxima mais de um "marubozu de alta" provocado pela maior pressão compradora, durante a semana e ainda apoiado pelo martelo da semana anterior.

O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição, mas que ocorre praticamente no topo de uma "cunha ascendente" e que poderá estar sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência de curtíssimo prazo.

Para que isso se confirme será necessário a formação de "topos e fundos" descendentes no gráfico diário dos próximos pregões.

Suportes imediatos em 10.420; 10.330 e 10.200 pontos.

Resistências imediatas em 10.483; 10.510 e 10.522 pontos.

Commodities...perspectivas para a 4a semana de junho


Nesta terceira semana de junho, o "UBS Commodity Index" fechou a semana em 128,45 pontos com alta de +2,71% sobre o fechamento da semana anterior, depois de renovar máxima nos 129,42 e depois refluir sem conseguir, por enquanto, retomar o patamar dos 130,00.

A forte abertura no início da semana nos 126,56, deixou um "gap de alta" nos 125,23 que poderá vir a ser fechado, antes da retomada da atual tendência altista.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing de alta" e o fechamento acima dos 127,00, formou um "pivô de alta" no gráfico semanal, revertendo a tendência anterior de queda nesse gráfico.

Após as oscilações nesses mercados verificada por conta do "vencimento quádruplo" de futuro de ações, futuro de índices, opções sobre ações e sobre índices, na última sexta-feira, é possível que tenhamos um mercado com menor volatilidade, na próxima semana.

A aguardada notícia do início da flexibilização do "yuan" veiculada pelo Governo chinês, neste final de semana, há vários meses pleiteada pelo governo americano e comunidade européia, poderá dar um alento aos mercados americanos e europeus, pelas perspectivas de uma possível redução dos superavits da China em relação a esses mercados.

Numa visão de curto prazo, é possível que ocorra certa perda de competitividade do produto manufaturado chinês em relação aos demais mercados e assim reduzir a demanda chinesa por commodities, principalmente aquelas utilizadas como "draw back" nas exportações.

Por outro lado, o fortalecimento do "yuan" acarretará aumento do consumo interno chinês que poderá compensar e até melhorar a demanda por alguns segmentos de "commodities".

Mesmo assim, ainda não se sabe como e "quanto" o governo chinês permitirá a valorização do "yuan" o que poderá trazer indefinição de tendência no mercado de commodities, aumentando a possibilidade de lateralização desses mercados, no início da semana.