sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Wall St fecha em alta com sinais de melhora no crédito

por Rodrigo Campos de Reuters
31 de Outubro de 2008 18:32

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas tiveram em outubro um dos piores meses já registrados, mas sinais de descongelamento dos mercados de crédito impulsionaram as ações nesta sexta-feira.
Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones teve alta de 1,57 por cento, a 9.325 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 1,54 por cento, a 968 pontos. O Nasdaq avançou 1,32 por cento, a 1.720 pontos.
Na melhor semana desde outubro de 1974, o Dow subiu 11,3 por cento. O S&P 500 avançou 10,5 por cento no período, maior alta semanal desde janeiro de 1980. O Nasdaq ganhou 10,9 por cento de segunda a sexta-feiras.
Já o mês de outubro foi completamente diferente, com a pior queda percentual do Dow desde agosto de 1998 e desde a crise de outubro de 1987 para o S&P 500. Para o Nasdaq, o recuo mensal foi o maior desde fevereiro de 2001.

Bolsa fecha o dia em queda e tem pior mês desde 1998

por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 18:58

As altas em Wall Street na última sessão deste mês não foram suficientes para impedir um movimento de realização de lucros nos negócios locais e garantirem mais um fechamento positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje. Ao fim dos negócios, o índice Bovespa caiu 0,51%, a 37.256,84 pontos, após ganho superior a 27% nas três sessões anteriores. O volume financeiro somou R$ 4,773 bilhões.
A Bolsa brasileira chegou a registrar alta com a ampliação dos avanços em Nova York, mas quando os índices acionários americanos perderam o fôlego e desaceleraram os ganhos, o Ibovespa passou a mostrar oscilação e, conforme os pregões nos Estados Unidos afastavam-se das máximas do dia, o índice local firmava-se no território negativo. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em queda, tendo oscilando entre 35.858 pontos na mínima (-4,25%) e 37.945 pontos na máxima (+1,33%). Na semana, o índice brasileiro contabilizou uma valorização de 18,34% - a maior alta semanal desde o período encerrado em 18 de setembro de 1998, quando acumulou alta de 24,29%, conforme dados da Economática. Isso, contudo, não impediu que a Bolsa brasileira tivesse em outubro o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, registrando uma queda de 24,80%. Naquela ocasião, o Ibovespa caiu 39,55%. No ano até outubro, as perdas alcançam 41,68%.
Após uma manhã mais fraca, com as ações brasileiras sob efeito de realização de lucros e o Ibovespa também pressionado pela queda dos papéis da Vale, em meio a notícias sobre corte na produção da mineradora, o viés mudou com a ampliação dos ganhos em Nova York. O pregão local inverteu a trajetória de baixa, renovou máximas e, por pouco, não garantiu a quarta alta seguida - que seria um número importante, considerando que, no mês, o Ibovespa havia encerrado no azul em apenas sete sessões até ontem. Tal resultado não foi alcançado justamente porque as Bolsas nos EUA desaceleraram o avanço.
No fechamento, o índice Dow Jones registrou elevação de 1,57%, a 9.325,01 pontos - na máxima chegou a 9.454,36 pontos (+2,98%). Na semana, acumulou ganho de 11,3%, a melhor semana desde outubro de 1974, mas no mês caiu 14% - o pior desempenho desde agosto de 1998. O S&P-500 subiu 1,54%, a 968,75 pontos hoje e o Nasdaq Composite aumentou 1,32%, a 1.720,95 pontos.
Hoje, indicadores econômicos nos Estados Unidos mostraram queda maior na confiança dos consumidores americanos e o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago também recuou. Os índices acionários, contudo, encontraram suporte, principalmente, no desempenho positivo das ações do setor financeiro.

Ações

No mercado acionário doméstico, além de um claro movimento de vendas para embolsar os lucros recentes, também pesou o recuo dos preços das matérias-primas (commodities) - embora o petróleo tenha invertido as perdas da manhã e encerrado em alta de 2,8%, a US$ 67,81 o barril em Nova York. Contudo, metais e alguns itens agrícolas recuaram. Nesse contexto, vale citar que o banco suíço UBS reduziu suas previsões para os preços das commodities em 2009 em 37% em média, em linha com o corte das estimativas para o crescimento global para 1,3%, ante a projeção anterior de 2,2%. Ainda, revisou a previsão para o preço do minério de ferro para queda de 40%, ante baixa de 15% na estimativa anterior.
Isso afetou as ações da Vale mais cedo, quando os papéis também refletiam a reação dos investidores à decisão da mineradora de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. À tarde, as ações mudaram a direção e encerraram em alta. Os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 0,79% e as ações ordinárias (ON) ganharam 2,16%.
Os papéis da Petrobras foram um importante ponto de suporte para a manutenção dos ganhos do Ibovespa nesta sessão. No encerramento, as PN da estatal registraram valorização de 2,01% e as ON, de 1,78%.
Além disso, do lado positivo, vale citar os ganhos das ações PN classe B (PNB) da Aracruz, que fecharam em alta de 2,40%, após liderarem os ganhos do Ibovespa por alguns períodos. Segundo fontes, a empresa liquidou ontem 85% de suas posições de derivativos de câmbio e deveria liquidar o restante até o fim do dia de hoje. Ao câmbio atual, na casa de R$ 2,10, as perdas são estimadas em aproximadamente US$ 2 bilhões.
As ações ON da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) também se destacaram neste último pregão de outubro e encerraram com a maior alta do Ibovespa, de 7,43%, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Ontem à noite, a CCR anunciou lucro líquido de R$ 219,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 22,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na seqüência, apareceram os papéis PN da Sadia (+5,74%) e ON da Perdigão (+5%).
Na ponta negativa, as ações ON das Lojas Renner lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 14,91%, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado. Ontem, a companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre.
Na seqüência, as maiores perdas foram registradas no setor de construção civil, por Cyrela e Gafisa, em um claro movimento de realização de lucros, após as ações registrarem ganhos expressivos esta semana por causa da criação de uma linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro das construtoras habitacionais por meio da Caixa Econômica Federal. Cyrela ON caiu 12,40% e Gafisa ON recuou 10,66%.

Vale reduz produção e anuncia férias coletivas

por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 08:55

A Vale anunciou hoje a decisão de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. Segundo a mineradora, já existe "significativa acumulação de estoques" de alguns metais. Apesar disso, a empresa assegurou que os investimentos de US$ 14,2 bilhões programados para 2009 estão mantidos, dada a "confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais". A produção de minério de ferro da companhia, segundo fato relevante, será reduzida em 30 milhões de toneladas métricas anuais. A empresa irá paralisar a partir de amanhã (1º de novembro) as atividades de algumas minas localizadas no sistema Sul e Sudeste, no Estado de Minas Gerais. "Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale", segundo a Vale. Conforme a mineradora, os empregados nessas unidades entrarão em férias coletivas. A Vale informou que a readequação da oferta de minério se faz necessária diante dos anúncios de cortes na produção de aço por siderúrgicas em diversas regiões, estimados em cerca de 20% da produção global em 2007 e com implementação imediata. Duas unidades de produção de pelotas, representando cerca de 20% da capacidade nominal de produção da matéria-prima, farão parada para manutenção a partir de novembro. Manganês e ferro ligas Além disso, a Vale vai paralisar as atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil em dezembro próximo e janeiro de 2009. Na França, a planta de ferro ligas de Dunquerque ficará desativada até abril do ano que vem. Na Noruega, a parada para a reforma de um forno na planta de Mo I Rana se estenderá até junho de 2009. "Dessa forma, haverá redução de produção de 600 mil toneladas métricas de minério de manganês e 90 mil toneladas métricas de ferro ligas relativamente ao programado para o primeiro semestre de 2009", segundo a Vale. Níquel Com relação ao níquel, a Vale está deixando de utilizar energia de geração termelétrica na operação na Indonésia, o que levará a corte na produção do metal da ordem de 20%, representando 17 mil toneladas métricas. A refinaria de níquel em Dalian, na China, continuará operando a 35% de sua capacidade nominal de 60 mil toneladas métricas anuais. Alumínio e caulim No alumínio, a empresa optou por reduzir as atividades da subsidiária integral Valesul, no Rio de Janeiro. Segundo a Vale, a unidade opera com custos elevados, sobretudo em razão dos gastos com energia elétrica, insumo fundamental para a produção do metal. "Tendo em vista a necessidade do cumprimento de obrigações contratuais, a produção da Valesul será limitada a 40% de sua capacidade nominal de 95 mil toneladas métricas anuais", de acordo com a mineradora. Por fim, a produção de caulim para revestimento de papel na subsidiária Cadam, no Amapá, será reduzida em 30% relativamente a sua capacidade nominal, informou a Vale.

IBOV...após 30/10...tendência de realização


Análise: Indicadores "sobrecomprados" sinalizam possibilidade de início de novo ciclo de realizações.

Suportes: 37.000, 36.200, 34.200, 33.800 e 32.200 pontos.
Resistências: 37.480, 38.750 e 39.100 pontos

DJI...após 30/10...tendência de queda


Análise: Indicadores fortemente "sobrecomprados" sinalizam tendência de realização
Possibilidade de formação de triângulo de queda, na eventual perda de suporte nos 8.900 pontos poderá levar DJI a buscar no curto prazo, objetivos de queda em 8.420 pontos.

Suportes em 9.050, 8.900, 8500 e 8.420 pontos.
Resistências em 9.180, 9.300 e 9.900 (pouco provável) pontos.

INDZ08...após 30/10...tendência de queda...


Análise: Apesar de indicadores importantes como o IFR, Estocástico e CCI/Ma cruzamento sinalizarem ainda tendência de alta, os osciladores de momento estão mostrando divergência negativa (estão descendentes quando os topos do gráfico se mantêm ascendentes) snalizando que a qualquer momento o Ibovespa poderá realizar após a sequência de altas dos últimos 3 pregões.

Objetivos imediatos de queda: 36.200, 35.550 e 33.850 pontos

Objetivos imediatos de alta (pouco provável): 39.200 e 40.100

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bolsa de NY fecha em alta com PIB e cortes de juros

por Agência ESTADO
30 de Outubro de 2008 19:28

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois de a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre ficar abaixo das previsões e de alguns bancos centrais reduzirem suas taxas de juro, impulsionando especulações de que os afrouxamentos de política monetária ao redor do mundo poderão evitar ou amenizar uma recessão global. As reduções de taxas de juro anunciadas ontem pelos BCs de EUA, China e Noruega alimentaram a expectativa de que o Banco do Japão e o Banco Central Europeu (BCE) façam o mesmo em seguida. As altas das bolsas asiáticas e européias e a melhora das condições do mercado de dívida de curto prazo também contribuíram para o avanço em Nova York.
O índice Dow Jones fechou em alta de 189,73 pontos, ou 2,11%, em 9.180,69 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 41,31 pontos, ou 2,49%, em 1.698,52 pontos. O S&P-500 subiu 23,95 pontos, ou 2,58%, para fechar em 954,09 pontos. O NYSE Composite avançou 199,91 pontos, ou 3,46%, para 5.974,80 pontos.


"De uma maneira geral, tenho a sensação de que os bancos centrais globais puseram suas cabeças para trabalhar e que a situação está melhorando", disse Gordon Charlop, diretor de operações da Rosenblatt Secuirities no pregão da NYSE. Os principais índices, porém, recuaram das máximas na última meia hora da sessão, depois de a presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de San Francisco, Janet Yellen, dizer que os indicadores recentes são "profundamente preocupantes".
Entre as componentes do Dow Jones, o destaque positivo foi Intel, com alta de 8,23%. As ações da ExxonMobil subiram 0,54%, depois de a empresa divulgar resultados; as da Chevron, que divulga balanço amanhã, avançaram 4,48%. No setor financeiro, as ações da American Express subiram 3,37%, depois de a empresa anunciar que demitirá 7 mil funcionários; as da Legg Mason, que também anunciou demissões, avançaram 22,70%. As da Hartford Financial caíram 51,56%, em reação a seu informe de resultados. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados também estavam Colgate-Palmolive (+7,05%) e Avon Products (-15,37%). As ações da Motorola, que fez um alerta de queda nos lucros, caíram 5,31%.
No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 10,21%; seis governadores norte-americanos enviaram uma carta ao Departamento do Tesouro e ao Fed, pedindo recursos financeiros federais para as montadoras - o que poderia ser essencial para o sucesso das negociações em andamento para uma fusão entre a GM e a Chrysler. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 7,5% com trégua externa

por Agência ESTADO
30 de Outubro de 2008 18:47

A Bovespa voltou a fechar com ganhos expressivos, pelo terceiro dia consecutivo em que uma certa euforia prevaleceu nos negócios. Embora em proporção diferente, o Ibovespa acompanhou a oscilação dos índices acionários em Wall Street - conforme estes aceleravam a alta, o mercado brasileiro acompanhava; quando o avanço diminuía, o pregão doméstico também reduzia o fôlego.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia em alta 7,47%, aos 37.448,77 pontos - depois de oscilar entre 34.852 pontos na mínima (+0,02%) e 37.590 pontos na máxima (+7,88%).
Na visão de Romeu Vidali, gerente de renda variável da Concórdia Corretora, o desempenho da Bolsa brasileira hoje decorre de uma melhora consistente do humor dos investidores, diante da perspectiva de melhora generalizada dos mercados globais. "Houve um conjunto de medidas, sendo a mais recente a queda do juro nos EUA, que está tranqüilizando o investidor, deixando-o mais confortável para voltar à renda variável." Ontem o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortou a taxa básica de juros americana em meio ponto porcentual, para 1% ao ano.
No caso da Bovespa, ainda ajudam a decisão do Banco Central, também de ontem, de optar pela estabilidade da taxa Selic (em 13,75% ao ano) e o acordo estabelecido entre a autoridade monetária e o Fed para uma linha de swap (troca) em moedas de US$ 30 bilhões.
Vidali, assim como outros profissionais da área de renda variável, credita a recuperação das ações brasileiras a compras de investidores locais. "Não vejo ainda grandes movimentos de volta dos investidores estrangeiros", disse, ponderando, contudo, que o mercado caminha para isso. "Na medida em que os mercados no mundo se acalmam, a tendência é os investidores voltarem para emergentes."
A Bovespa, de acordo com o especialista, se beneficia disso porque tem liquidez e papéis com bons fundamentos, que ficaram muito baratos diante das vendas expressivas em razão da crise internacional. Vidali chama a atenção, contudo, que a Bolsa brasileira ainda registra um volume de negócios reduzido, o que revela que o investidor permanece ausente. Hoje, a Bolsa encerrou com giro financeiro de apenas R$ 5,254 bilhões.
No mercado internacional, a jornada também foi positiva, começando pela Ásia e Europa, alastrando-se também na América. Em Wall Street, as bolsas operaram sustentadas pela contração menor do que a esperada da economia dos EUA no terceiro trimestre (-0,3%, contra previsão de -0,5%) e a crença de que as decisões de vários bancos centrais de cortar o juro será capaz de evitar uma desaceleração global severa. O Banco do Japão decide nesta madrugada o rumo do juro no país. Nas Bolsas de Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia em alta de 2,11%, o S&P-500 avançou 2,58% e o Nasdaq ganhou 2,49%.
Nesta sessão, nem a desvalorização das matérias-primas (commodities) impediu a nova "euforia" nas operações domésticas. O petróleo caiu 2,28% em Nova York, mas as ações da Petrobras subiram 6,78% as PN e 8,12% as ON. Os metais também recuaram, e no entanto não impediram a alta dos papéis da Vale: os PNA ganharam 7,23% e os ON avançaram 7,13%.
No noticiário corporativo, vale citar que a Sadia informou seus resultados ontem, após o encerramento dos negócios. As ações PN caíram 0,48%. A empresa registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 777,378 milhões no terceiro trimestre do ano, contra lucro de R$ 188,352 milhões no mesmo período de 2007.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fed não elimina pessimismo e Dow Jones fecha em baixa

por Agência ESTADO
29 de Outubro de 2008 19:41

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em queda e o Nasdaq em alta. O dia, marcado pela decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de reduzir a taxa básica de juros americana de 1,5% para 1% ao ano (nível mais baixo desde junho de 2004), foi de grande volatilidade, com o Dow Jones chegando a subir mais de 200 pontos e a cair mais de 100 pontos em vários momentos. O recuo na última meia hora do pregão foi atribuído a um alerta de queda nos lucros feito pela General Electric.
O índice Dow Jones fechou em queda de 74,16 pontos, ou 0,82%, em 8.990,96 pontos. A mínima foi em 8.890,29 pontos e a máxima em 9.363,32 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 7,74 pontos, ou 0,47%, em 1.657,21 pontos, com mínima em 1.622,01 pontos e máxima em 1.705,51 pontos. O S&P-500 caiu 10,42 pontos, ou 1,11%, para fechar em 930,09 pontos, com mínima em 922,26 pontos e máxima em 969,97 pontos. O NYSE Composite subiu 41,45 pontos, ou 0,72%, para 5.774,90 pontos.
A constatação, pelo comunicado do Fed, de que "os riscos negativos para o crescimento persistem" foi interpretada pelos participantes do mercado como um reconhecimento de que os EUA já entraram em recessão e de que o fato de a taxa de juros já ter sido reduzida seis vezes neste ano não será suficiente para reverter essa situação. Em entrevista à TV Bloomberg, o professor Nouriel Roubini, da Universidade de Nova York, afirmou que "estamos no começo de uma recessão muito severa nos EUA; ela será muito mais dolorosa"; ele acrescentou que o S&P-500 poderá chegar a cair 30% ao longo de um período de contração econômica que poderá se estender por dois anos.
A redução da taxa de juros é apenas "uma das medidas extraordinárias de liquidez, que incluem recapitalizar os bancos e comprar ativos estressados. Até que essas medidas tragam o crédito interbancário de volta a níveis historicamente mais normais, os cortes de taxas de juro não terão nenhuma tração. O que precisamos ver é quão eficazes todas essas medidas serão em termos da taxa Libor (juro interbancário em Londres) e do comportamento dos mercados de crédito. Esse é o canário na mina de carvão", disse o economista Zach Pandl, do Barclays, referindo-se ao antigo costume dos mineiros de levar canários para dentro dos túneis, para funcionar como alarme em caso de falta de oxigênio.
Das 30 componentes do Dow Jones, 12 ações fecharam em alta e 18 encerraram em queda. As ações da General Electric caíram 1,49%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As da General Motors subiram 8,16%, apesar de a empresa ter relatado que suas vendas caíram 19% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2007. As da Procter & Gamble caíram 3,54% e as da Kraft Foods recuaram 1,42%, depois de as duas empresas divulgarem resultados. As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram (Bank of America perdeu 3,04%, Citigroup cedeu 4,16% e JPMorgan Chase recuou 5,03%). As informações são da Dow Jones.

Ibovespa descola-se de NY e sobe 4,37%

por Agência ESTADO
29 de Outubro de 2008 19:00

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) disparou na última meia hora da sessão de hoje, reagindo à aceleração dos ganhos em Nova York e a notícias da criação de uma linha de swap de moedas do Banco Central brasileiro com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), da ordem de US$ 30 bilhões. As Bolsas americanas, contudo, não sustentaram os ganhos, retomando a forte volatilidade que marcou a sessão, o que tirou o Ibovespa das máximas, para fechar em alta de 4,37%, a 34.845,21 pontos - na máxima, o indicador subiu 7,13% a 35.766 pontos. No mês, porém, a queda soma 29,66% e no ano, 45,46%. O volume financeiro negociado segue fraco: R$ 4,966 bilhões na sessão de hoje.
Desde cedo, as ações brasileiras já vinham se beneficiando da trégua no noticiário negativo do exterior combinada com a recuperação nos preços das matérias-primas (commodities), com o Ibovespa sustentando-se no terreno positivo, apesar da forte oscilação dos índices acionários americanos. O anúncio do corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros dos EUA para 1% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, chegou a reduzir o avanço do índice doméstico, reflexo do enfraquecimento em Wall Street. Ao fim da sessão, o índice Dow Jones caiu 0,82% e o SP-500 cedeu 1,11%. O Nasdaq, porém, subiu 0,47%.
No comunicado que acompanhou a decisão, as autoridades do Fed deixaram a porta aberta para cortes adicionais, a níveis não vistos em meio século, colocando as taxas no rumo antes inimaginável do juro zero. A decisão foi unânime e incluiu a redução da taxa de redesconto, que cobra nos empréstimos diretos aos bancos, também em 0,5 ponto para 1,25% ao ano.
A Bolsa brasileira ainda recebeu o impulso do anúncio de que o Banco Central do Brasil e o Fed estabeleceram uma linha de swap (troca) de dólares americanos por reais no montante de US$ 30 bilhões, válida até 30 de abril de 2009. "A linha não implica condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC", diz o comunicado do BC. O Fed estabeleceu a mesma linha de swap com Cingapura, Coréia do Sul e o México, em montantes e prazos iguais.
Ainda, o Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou a criação de uma linha de liquidez de curto prazo (SLF, na sigla em inglês) para estabelecer um rápido canal de desembolso de financiamento para países com fortes políticas econômicas que estejam enfrentando problemas temporários de liquidez nos mercados de capital globais.
A bolsa fechou antes do anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o juro brasileiro, que deve ser anunciado logo mais. Atualmente, a taxa básica de juros , a Selic, está em 13,75% ao ano - e a expectativa majoritária é de manutenção desse porcentual.

Ações

No cenário corporativo doméstico, o destaque ficou para o leilão de cinco lotes de rodovias no Estado de São Paulo. Os papéis da concessionária CCR ocuparam mais cedo a liderança dos ganhos do Ibovespa. Mas, com a derrota na disputa do lote das rodovias Ayrton Senna/Carvalho Pinto, único que disputava, as ações ordinárias (ON) da empresa reduziram a alta, encerrando com valorização de 4,78%. A Triunfo Participações foi quem levou a concessão.
No caso do trecho da rodovia Raposo Tavares, o vencedor foi o consórcio formado pela Invepar e pela construtora OAS. O consórcio BRVias venceu a disputa pelo trecho Oeste da Rodovia Marechal Rondon. O consórcio Brasinfra (Cibe, portuguesa Ascendi e construtora Leão Leão) venceu a disputa pelo trecho Leste da Rodovia Marechal Rondon. A Odebrecht venceu a concorrência pela Rodovia D. Pedro I. A OHL Brasil não apresentou propostas, após analisar fatores como cenário econômico e expectativa de retorno para seus acionistas. As ações ON - que não integram o Ibovespa - subiram 1,99%.
As ações do setor imobiliário permaneceram como destaque de alta no índice, ainda na expectativa do anúncio da linha de crédito para a construção civil, prevista para ser anunciada hoje. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que os recursos de capital de giro para o setor serão da ordem de R$ 3 bilhões. Mantega reúne-se no início desta noite com os presidentes do BC, Henrique Meirelles, do BNDES, Luciano Coutinho, do Banco do Brasil, Antonio Francisco Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. Entre as ações do setor, Gafisa ON liderou os ganhos ao subir 16,87% e Cyrela ON avançou 11,11% - a sétima maior elevação.
No caso das ações de primeira linha (blue chips), as ações da Vale foram ainda beneficiadas pelo avanço nos preços de algumas matérias-primas (commodities) metálicas: os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 2,40% e as ON, 3,10%. No caso da Petrobras, os papéis também tiveram como suporte a alta expressiva nos preços do petróleo, que avançaram mais de 7% em Nova York. Na Bovespa, as preferenciais (PN) da Petrobras ganharam 6,73% e as ON, 7,48%.
A Usiminas também subiu hoje, após a divulgação de seu balanço. A empresa teve lucro líquido de R$ 880,451 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 16% sobre o lucro de R$ 757,893 milhões no mesmo período de 2007. A ação PNA da siderúrgica subiu 5,78%. Outras siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN avançou 2,07% e CSN ON teve acréscimo de 2,29%.
As ações PN da Sadia, que divulga balanço após o fechamento, encerram o dia com ganhos de 0,96%. O resultado da empresas é bastante aguardado, uma vez que em setembro a processadora de alimentou divulgou perda de R$ 760 milhões com operações de derivativos cambiais.

DJI...após 28/10...forte alta, indicadores sobrecomprados...pode realizar...


DJI abriu em 8.179 pontos e com os índices futuros em forte alta, subiu rapidamente até encontrar resistência nos 8.506 pontos (+4,0%). A partir daí, refluiu fortemente até encontrar suporte na mínima em 8.176 pontos (fechamento anterior). Daí, retomou de forma firme e gradual nova recuperação até encontrar resistência novamente nos 8.500 pontos, porém na segunda investida rompeu a resistência nos 8.440 pontos, depois a dos 8.600 pontos, alcançando seu primeiro objetivo de alta nos 8.750 pontos e, na sequência, embalado pela forte pressão compradora, foi buscar a máxima do dia nos 9.080 pontos (+ 11,05%). Refluiu para finalizar nos 9.065 pontos (+10,87%).

Análise: DJI estava ensaiando essa recuperação, sem sucesso, por vários pregões. Na primeira hora de pregão chegou a demonstrar essa possibilidade, após a alta de 4% mas retornou, para zerar novamente. Na segunda metade do pregão, após absorver os impactos da agenda econômica da manhã, e na ausência de notícias contrárias, deslanchou para uma das maiores altas intraday, em sua história recente. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta como um "marubozu vazio" sinalizando o predomínio das forças compradoras. Apesar dos indicadores gráficos sinalizarem pela tendência de alta, alguns desses indicadores ficaram relativamente sobrecomprados, sinalizando a possibilidade de alguma realização, pelo menos na primeira etapa do pregão. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão apresentar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 9.080, 9.150, 9.280 e 9.800 pontos.
Suportes em 8.780, 8.580, 8.330 e 8.200 pontos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bovespa segue NY e termina o dia em alta de 13,42%

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 18:42

A terça-feira foi de correção técnica na Bolsa brasileira, onde o Ibovespa interrompeu uma seqüência de cinco baixas e encerrou o dia no azul. E o ajuste não foi pequeno, com o índice disparando no final da sessão, alinhado ao movimento nos pregões norte-americanos, e encerrando na máxima, aos 33.386,65 pontos, com alta de 13,42%. Na mínima, ficou com 29.438 pontos (alta de 0,01%). O volume financeiro melhorou, em especial no final da jornada, encerrando a R$ 4,913 bilhões, mas ainda é fraco, o que revela alguma debilidade da melhora vista hoje.
A disparada no meio da tarde foi creditada à combinação da aceleração dos ganhos em Nova York com a atuação específica de uma instituição financeira brasileira. Alguns operadores chegaram a aventar que a operação poderia refletir algum retorno de estrangeiros, mas não é possível identificar se as aquisições decorreram de ordens de compras por esses investidores.
Na visão de um experiente profissional do mercado financeiro, a alta de hoje não é sustentável. "A maior parte das ações subiu com volume baixo", argumentou.
A recuperação do segmento acionário foi global, embora em escalas mais leves em praças como Londres e Tóquio, apesar de novas notícias desfavoráveis no que diz respeito à economia mundial, em particular, nos Estados Unidos. O índice de confiança do consumidor norte-americano caiu à mínima histórica em outubro e as expectativas futuras pioraram. O índice de atividade industrial na região coberta pela distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond recuou este mês. Ainda, o índice de preços dos imóveis Case-Shiller registrou queda recorde em agosto. Nada alentador.
Apesar disso, Wall Street encerrou a jornada com ganhos expressivos, um dia após os principais índices acionários retrocederem a níveis de 2003. O Dow Jones fechou em alta de 10,88%, o S&P-500 subiu 10,79% e o Nasdaq ganhou 9,53%. As altas foram ampliadas principalmente no final da sessão, impulsionadas pela recuperação das ações do setor financeiro, com os investidores procurando barganhas após novos sinais do descongelamento do mercado de crédito, como queda da Libor, taxa de juro interbancária em Londres.
Os participantes no mercado foram quase unânimes em explicar a alta de hoje citando o excesso de quedas nos últimos dias. "Vamos às compras, está barato", disse um deles, referindo-se ao pensamento do mercado nesta sessão. Vale lembrar que nas cinco sessões até ontem, o Ibovespa acumulou uma perda superior a 25%. No mês, até ontem, a queda do índice era de 40,58%. No ano, a perda alcançava 53,93%. Com a valorização hoje, essas perdas passaram para 32,61% e 47,74%, respectivamente.
Para Raffi Dokuzian, superintendente na Banif Corretora, o comportamento dos mercados de ações hoje também pode ter refletido alguma antecipação à expectativa de corte dos juros nos EUA amanhã. O mercado aposta que o Fed reduzirá a taxa em 0,50 ponto porcentual, para 1% ao ano. E no caso da Bovespa há ainda a perspectiva de manutenção da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária, também amanhã. "Em outros tempos, esse tipo de notícia era um importante impulso nas bolsas", lembrou.
A recuperação na Bovespa contagiou todas as ações do Ibovespa. No caso das mais importantes, Petrobras PN subiu 10,71% e Petrobras ON avançou 9,95%, apesar da queda do petróleo. Os papéis da Vale também ajudaram o índice: os PNA aumentaram 13,39% e os ON valorizaram-se 13,85%. A apreciação de alguns metais ajudou as ações da mineradora. No Ibovespa, as altas foram lideradas por ações do setor imobiliário: Cyrela ON subiu 33,55% e Gafisa ON aumentou 29,54%. Em terceiro lugar, Lojas Americanas PN avançou 28,04%. O setor bancário também mostrou recuperação. Bradesco PN subiu 13,85%, Itaú PN ganhou 8,86%, Banco do Brasil ON avançou 13,25% e Unibanco Unit subiu 13,91%.

Bolsas de Nova York encerram com ganhos de 10%

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 19:08

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, recuperando parte das perdas do mês. O índice Dow Jones teve sua segunda maior alta em pontos de todos os tempos (a maior foi de 936 pontos, em 13 de outubro) e fechou no nível mais alto desde 20 de outubro; em termos porcentuais, a alta do Dow Jones foi a sexta maior da história.
O índice Dow Jones fechou em alta de 889,35 pontos, ou 10,88%, em 9.065,12 pontos. A mínima foi em 8.174,73 pontos e a máxima em 9.082,08 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 143,57 pontos, ou 9,53%, em 1.649,47 pontos (máxima do dia), com mínima em 1.504,13 pontos. O S&P-500 subiu 91,58 pontos, ou 10,79%, para fechar em 940,50 pontos, com mínima em 845,27 pontos e máxima em 940,51 pontos.
Operadores disseram que os participantes do mercado compraram ações que haviam ficado baratas com as quedas recentes, especialmente dos setores financeiros e de energia. Eles ressalvaram que a alta de hoje tem as características de um repique momentâneo num mercado em tendência de queda, com cobertura de posições. Entre os fatores para a alta também estava a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduza as taxas de juro amanhã. "Nesta altura, qualquer coisa vai movimentar o mercado", comentou um operador.
O mercado abriu em alta, mas passou a recuar em reação ao índice de confiança do consumidor da Conference Board, que caiu ao nível mais baixo de todos os tempos. À tarde, as ações passaram a subir em reação a novos sinais de descongelamento no mercado de commercial papers, no qual as empresas obtêm capital de giro. O enfraquecimento do iene frente ao dólar, em meio a informes de que o Banco do Japão (BoJ) poderá reduzir suas taxas de juro nesta sexta, também alimentou a alta das ações.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em alta, com 21 delas registrando ganhos de mais de 10%. Entre as ações que mais subiram estavam algumas das que mais haviam caído recentemente, como Alcoa (+19,25%), Boeing (+15,46%) e General Motors (+14,68%). No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 14,32% e as do JPMorgan Chase avançaram 10,59%. As informações são da Dow Jones.

Petróleo fecha abaixo de US$ 65 o barril em NY

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 18:55

Os contratos futuros de petróleo, negociados no mercado internacional, fecharam hoje abaixo dos US$ 65 o barril, com mais evidências de que a demanda pela matéria-prima (commodity) continua preocupando os investidores.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro recuaram 0,78%, a US$ 62,73 o barril, no valor mais baixo desde 16 de maio de 2007.
O mercado de petróleo foi confrontado hoje pelas mesmas preocupações sobre a demanda global que têm direcionado os preços da commodity para baixo. Os preços do produto foram de um recorde de alta, ao redor de US$ 150 o barril, para o menor nível em mais de uma ano em apenas três meses.
Os investidores concentram agora suas expectativas nas informações sobre os estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos, que serão divulgadas amanhã pelo Departamento de Energia americano. A expectativa é de crescimento de 1,6 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto, de crescimento de 1,3 milhão de barris nos de gasolina e de crescimento de 700 mil barris nos de destilados.
"O fator crucial é que os números saem amanhã e eu acho que esses números serão negativos para os preços", disse Mark Waggoner, presidente da Excel Futures, em Newport Beach, Califórnia. O acréscimo nos estoques de petróleo e gasolina deve mostrar uma nova evidência da queda da demanda nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo. O consumo de gasolina, em particular, vem caindo durante o ano, mas o declínio foi maior em setembro.
Após cair 15,5% nas últimas seis sessões, os preços do petróleo devem fazer uma pausa para tomar fôlego em breve, dizem participantes do mercado, mesmo sem evidências imediatas da existência de uma virada na demanda. "O mercado procura por uma área para se estabilizar e eu não acho que estejamos muito longe desse ponto", disse Andy Lebow, vice-presidente de energia da corretora MF Global Ltd.
Segundo analistas, os preços do petróleo devem encontrar suporte em cerca de US$ 58 o barril e os preços dos contratos futuros podem cair para este nível já nas negociações de amanhã. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 27/10...indicadores sobrevendidos, podem reverter...


O Ibovespa abriu na máxima em 31.480 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, foi buscar suporte no patamar dos 30.200 pontos, aguardando por uma definição de DJI, ainda em queda. Com a recuperação de DJI, na segunda metade do pregão, reagiu positivamente até encontrar resistência nos 31.200 pontos ( -0,89%). A partir daí, ainda em sintonia com DJI, refluiu até buscar a mínima no fechamento em 29.435 pontos (-6,50%).

Análise: O Ibovespa caso não retome os 30.200 pontos terá por objetivos de queda os 29 mil e os 28.200 pontos. A retomada dos 30.200 pontos e a ruptura da LTB recente nos 30.700 pontos, poderá levar o Ibovespa aos objetivos iniciais em 31 mil e 31.500 pontos, novamente. O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio" com predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, apesar de se encontrarem relativamente sobrevendidos, sinalizando alguma possibilidade de reversão. A principal tendência deverá ser confirmada pelos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 29.200, 28.700, 28.200, 27.400 e 26.500 pontos.

Resistências imediatas em 30.200, 30.700, 31.200 e 31.500 pontos.

DJI...após 27/10...volatilidade e possibilidade de reversão de tendência...


DJI abriu em 8.376 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu rapidamente até encontrar suporte próximo aos 8.190 pontos ( mínima do pregão anterior). A partir daí, iniciou um processo gradual de recuperação até encontrar resistência na máxima do dia nos 8.599 pontos (+ 2,63%). Refluiu novamente, inicialmente até os 8.400 pontos, tentou esboçar reação algumas vezes encontrando resistência nos 8.440 pontos e na última meia hora de pregão refluiu com força, vindo buscar suporte na mínima em 8.144 pontos (- 2,80%), fechando em 8.176 pontos ( -2,42%).

Análise: O comportamento de DJI tem demostrado que está se movimentando orientado exclusivamente por suportes e resistências. Repetindo o que tem ocorrido nas sessões anteriores, conseguiu na máxima do dia atingir alta de 2,63% ao "tocar" a resistência dos 8.600 pontos. Isso foi suficiente para que o mercado "empurrasse" o índice novamente para baixo, zerando posição e fechando "opostamente" em -2,42%. Hoje poderá ser mais um dia de gangorra, se DJI não conseguir novamente romper os 8.600 pontos. A ruptura dos 8.440 pontos e da resistência nos 8.600 pontos poderá levar DJI a buscar objetivos em 8.740 pontos. A perda definitiva dos 8.190 pontos pode traduzir objetivos de queda em 8.090, 7.850 pontos e 7.600 pontos. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta como um "martelo invertido" sucedendo a um "martelo normal" (ainda que "cheios" por serem oriundos de quedas) sinalizando uma possibilidade de reversão de tendências. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão apresentar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 8.190, 8.440, 8.600 e 8.750 pontos.
Suportes em 8.090, 7.850, 7.700 e 7.600 pontos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Bolsa cai pelo 5º pregão e fecha em baixa de 6,5%

por Agência ESTADO
27 de Outubro de 2008 19:00

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou no terreno negativo hoje durante todo o pregão e renovou as mínimas do dia já no fim da sessão, alinhando-se à deterioração das Bolsas nos Estados Unidos, que também fecharam em queda.
O índice Bovespa encerrou as operações na mínima do dia, com queda de 6,50%, a 29.435,11 pontos, no menor nível desde 28 de outubro de 2005. Foi a quinta baixa consecutiva, com o índice acumulando uma perda de 25,37% nesse período. Na máxima de hoje, o Ibovespa alcançou 31.480 pontos (-0,01%).
"De repente, acelerou a queda no índice americano Dow Jones e o Ibovespa acompanhou. Não houve defesa na chamada (call) de fechamento", relatou o diretor de uma corretora em São Paulo.
Diante da ausência de investidores estrangeiros e da retração dos investidores locais, bem como do afastamento de especuladores ao longo da sessão - em razão da falta de expectativa para o curto prazo - a Bovespa encerrou os negócios do dia com um volume pequeno, de apenas R$ 3,245 bilhões - o menor desde 1º de setembro, quando o feriado do Dia do Trabalho nos EUA reduziu o giro no pregão brasileiro para apenas R$ 1,998 bilhão.
O noticiário e o comportamento desde cedo nas principais praças financeiras internacionais não ajudaram a justificar uma melhora. No fim de semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou acordos de ajuda financeira com a Ucrânia e a Hungria, na esteira da Islândia na sexta-feira passada. Na madrugada, a Coréia do Sul anunciou o maior corte de juro de sua história, de 0,75 ponto porcentual, para 2,5% ao ano; e o Kuwait deu início a um programa para ajudar os bancos, depois de ser obrigado a garantir os depósitos da segunda maior instituição do país.
O dia amanheceu bastante ruim, com a Ásia novamente ladeira abaixo, movimento posteriormente acompanhado pela Europa. Logo cedo, o G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) alertou para os riscos da apreciação do iene, que ajudou a derrubar as ações na Bolsa de Tóquio. O Nikkei terminou na mínima em 26 anos depois, de cair mais de 6%. A Bolsa de Hong Kong fechou em queda superior a 12%. Na Europa, a jornada também foi negativa: a bolsa londrina caiu 0,79% e a parisiense cedeu 3,96%. Em Frankfurt, contudo, a bolsa encerrou a sessão com valorização de 0,91%.
Nos EUA, a semana começou com volatilidade nas bolsas americanas, que oscilaram entre os territórios positivo e negativo ao longo do dia. No noticiário, a inesperada elevação nas vendas de imóveis novos nos país em setembro. Após cair ao menor nível em 17 anos em agosto, as vendas subiram 2,7% no mês passado, para 464 mil unidades, surpreendendo os economistas que esperavam 455 mil unidades vendidas em setembro.
No encerramento, contudo, as bolsas no EUA "mergulharam". O Dow Jones registrou baixa de 2,42%; o S&P-500 caiu 3,18% e o Nasdaq 100 cedeu 2,97%.

Ações

A recuperação do petróleo, inclusive, foi o que ajudou a aliviar as perdas na Bovespa na parte da tarde, uma vez que amenizou o declínio das ações da Petrobras - um dos fatores que pressionaram o índice local em baixa, tendo em vista a participação significativa dos papéis na carteira do Ibovespa.
Mas o respiro da matéria-prima (commodity) não durou no mercado internacional, bem como o seu efeito benigno sobre o mercado brasileiro. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro encerrou a US$ 63,22, em queda de 1,45%, no menor nível desde maio de 2007. Na Bovespa, a ação preferencial (PN) da Petrobras perdeu 11,23% e a ordinárias (ON) caiu 9,28%.
Outra pressão de baixa veio das ações da Vale e de algumas siderúrgicas. Apesar da alta nos preços dos metais, notícias e relatórios desfavoráveis no que diz respeito à demanda afetaram os papéis. A ação PN classe A (PNA) da Vale caiu 8,21% e a ON da mineradora recuou 9,39%. Entre as siderúrgicas listadas no Ibovespa, Gerdau PN declinou 8,78%, Usiminas desvalorizou-se 4,81% e CSN ON perdeu 3,96%.
O setor bancário também se destacou no noticiário hoje. Após o Unibanco antecipar seu resultado para a última sexta-feira, hoje foi a vez de o Itaú fazer o mesmo. O Bradesco também publicou seu balanço - mas conforme o cronograma já previsto. Além disso, o Banco Central anunciou mais uma medida a fim de prover liquidez ao sistema: anunciou a Circular 3.416 que prevê a redução do recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista para instituições financeiras que adiantarem contribuições mensais ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
As ações do setor sustentaram-se em território positivo na maior parte do dia, mas sucumbiram à piora nos minutos finais do pregão: Bradesco PN caiu 4,35%, Itaú PN encerrou estável, Banco do Brasil ON cedeu 8,24% (este papel já operara em baixa durante o dia) e Unibanco Unit caiu 2,10%. Porém, Nossa Caixa ON subiu 0,37%.

Dow Jones fecha no nível mais baixo desde abril de 2003

por agência ESTADO
27 de Outubro de 2008 19:29

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 1º de abril de 2003, o Nasdaq no nível mais baixo desde 21 de maio de 2003 e o S&P-500, no nível mais baixo desde 31 de março de 2003.
O índice Dow Jones fechou em queda de 203,18 pontos, ou 2,42%, em 8.175,77 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 46,13 pontos, ou 2,97%, em 1.505,90 pontos. O S&P-500 caiu 27,85 pontos, ou 3,18%, para fechar em 848,92 pontos. O NYSE Composite recuou 140,20 pontos, ou 2,58%, para 5.287,34 pontos.
Operadores disseram que o noticiário sobre o impacto da crise financeira na Ucrânia e na Hungria e o segundo rebaixamento de nota de crédito (rating) da General Motors em um mês pela Moody's pesaram no sentimento do mercado. Isso contrabalançou o impacto do indicador positivo de vendas de imóveis residenciais nos EUA em setembro e do início do programa do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para melhorar as condições de liquidez do mercado de commercial papers (um tipo de nota promissória).
Para Gordon Fowler, da Glenmede, a situação atual "se parece mais com os problemas econômicos que tivemos no período de quebras e pânico que antecedeu a 2ª Guerra Mundial do que com a série de saltos e quebras que tivemos nos últimos 50 anos".
Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. O destaque positivo foi Verizon Communications, com alta de 10,09%, em reação a seu informe de resultados. As ações da GM caíram 8,40%, depois de novo rebaixamento de rating pela Moody's. As ações do setor financeiro subiram na abertura, em reação ao início do programa de financiamento à compra de commercial papers do Fed, mas cederam no final (Citigroup caiu 3,38% e JPMorgan Chase perdeu 4,04%). As ações do setor de petróleo também caíram, em reação à nova baixa dos preços do produto (ExxonMobil cedeu 4,27% e Chevron recuou 3,44%). O fraco índice de atividade industrial do Meio-Oeste, divulgado pela distrital do Fed de Chicago, fez caírem ações de indústrias como Boeing (-6,37%) e DuPont (-5,22%). As informações são da Dow Jones.

Real vs. Dollar, após 24/10..suportes e resistências...





Resistências: US$ 0,441 ou R$ 2,27; US$ 0,461 ou R$ 2,17; US$ 0,473 ou R$ 2,11.

Fechamento:US$ 0,432 ou R$ 2,31

Suportes: US$ 0,376 ou R$ 2,66; US$ 0,3946 ou R$ 2,53; US$ 0,413 ou R$ 2,42; US$ 0,427 ou R$ 2,34.

domingo, 26 de outubro de 2008

IBOV...após 24/10...tendência de queda persiste...


O Ibovespa abriu na máxima em 33.809 pontos e impulsionado pelos índices futuros em forte queda, foi buscar suporte em 30.880 pontos na primeira meia hora de pregão. Com a recuperação do desempenho de DJI, reagiu até os 32 mil pontos. A partir daí e sintonizada com DJI, foi buscar a mínima em 30.787 pontos (-8,94%), nas última horas de pregão, retomou o processo de alta indo encontrar resistência em 32.170 pontos, para refluir em seguida, finalizando em 31.481 pontos (-4,79%).

Análise: O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio" com predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário sinalizam tendência de queda e no de "30 minutos", alguns indicadores passaram a sinalizar a tendência de reversão, provocada pela recuperação nas últimas horas de pregão. A possibilidade de uma abertura novamente em baixa poderá realçar a conclusão da formação de um triângulo de queda, que em caso de rompimento do suporte nos 30.787 pontos, podera levar o Ibovespa a buscar os 30 mil pontos novamente, com objetivos de queda posteriormente, nos 29 mil e nos 28 mil pontos. Essa tendência deverá ser confirmada pelos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 31.200, 30.200, 29.800, 28.500 e 27.010 pontos.

Resistências imediatas em 32.000, 32.500, 33.300, 34.500 e 36.500 pontos.

Futuros de Commodities em 24/10 e projeções para a ultima semana de outubro


Commodity Futures

Situação em 24/10

Fonte: Bloomberg

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 961.82 -27.96 959.59 971.09 939.64
S&P GSCI 427.96 -19.31 441.52 441.52 420.02
RJ/CRB Commodity 256.00 -8.51 262.21 264.51 255.82
Rogers Intl 2999.98 -105.98 3082.76 3083.01 2942.37
Brookshire Intl 326.43 -10.63 323.26 330.17 322.31

Situação em 17/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 22.00 1033.60 1066.21 1029.58
S&P GSCI 474.74 10.63 475.66 485.44 464.27
RJ/CRB Commodity 282.14 6.48 275.85 284.08 275.36
Rogers Intl 3296.71 71.05 3321.30 3352.90 3224.10
Brookshire Intl 359.30 7.28 353.76 364.70 352.66


Variação semanal 17/10 a 24/10


INDICE Fechamento (17/10) Fechamento(24/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 961.82 - 8,80%
S&P GSCI 474.74 427.96 -9,85%
RJ/CRB Commodity 282.14 256.00 -9,26%
Rogers Intl 3296.71 2999.98 -9,00%
Brookshire Intl 359.30 326.43 -9,15%

Análise:

Comparando em base semanal (fechamento 17/10 x fechamento 24/10), podemos observar forte queda nos preços de commodities, acima de 9 % em média, acumulando nestas últimas quatro semanas cerca de 36% de queda nos principais índices, depois de uma primeira semana do mês em que ocorrera recuperação de +2%.

Observando os principais gráficos podemos constatar queda superior a 1/3 nos mercados de commodities quando comparados aos preços médios praticados há um ano atrás. Nem o anúncio de cortes na produção de petróleo decidida pela OPEP nesta última semana, conseguiu reverter a continuidade da queda dessa commoditie negociada próxima dos US$ 60 o barril. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "marubozu" cheio, traduzindo o total predomínio da pressão vendedora, nesta semana. Portanto, uma alta probabilidade de continuidade da queda, é o cenário previsto na próxima semana.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DJI...após 24/10...pode acionar "circuit breaker" novamente...


DJI abriu em 8.683 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu rapidamente até a mínima do dia em 8.190 pontos ( -5.76%), praticamente em "circuit braker". A partir daí, iniciou um processo lento de recuperação até encontrar resistência nos 8.500 pontos (- 2,02%), parecendo esboçar reação para zerar as perdas do dia. A reação contrária da pressão vendedora, foi de tal monta, que DJI refluiu até encontrar suporte em 8.235 pontos ( -5,25%), praticamente devolvendo todo ganho da fase ascendente, da primeira estapa do pregão. A partir daí novamente retomou reação positiva conseguindo recuperar a resistência em 8.564 pontos, quando com a piora dos indicadores futuros, retomou sua tendência de queda, fechando em 8.379 pontos ( -3,59%).

Análise: Em dia de muita volatilidade DJI mostrou objetivamente que perdeu a referência fundamentalista e se movimentou orientado pela análise gráfica. Repetindo o ocorrido na sessão anterior, operou de forma a manter como pivô o suporte nos 8.400pontos, e objetivos de alta na resistência nos 8.570 pontos para depois refluir zerando novamente no pivô. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta com figura intermediária entre um "martelo cheio" e um "marubozu cheio", sinalizando uma probabilidade maior da tendência de queda. Todos indicadores do gráfico diário estão sinalizando a continuidade da queda. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão sinalizar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 8.480, 8.670 e 8.870 pontos.
Suportes em 8.290, 8.100, 7940, 7830 e 7.700 pontos.

Ibovespa cai 6,91% e acumula perda de 50% no ano

por agência ESTADO
24 de Outubro de 2008 18:51

A Bovespa voltou a ser fortemente afetada hoje pela significativa deterioração dos mercados financeiros globais, em meio a uma nova onda de apreensão com o rumo da economia mundial. Diante do forte processo de desmonte de posições ao redor do mundo, as ações brasileiras não escaparam das vendas. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 6,91%, aos 31.481,55 pontos - o menor patamar desde o fechamento do dia 25 de novembro de 2005 (31.357,55). Durante o dia, oscilou da mínima de 30.788 pontos (-8,96%) à máxima de 33.809 pontos (-0,03%). O volume financeiro totalizou R$ 4,472 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumulou uma perda de 13,50%. No mês, a queda alcança 36,45% e, no ano, 50,72%.
No aniversário de 79 anos da Quinta-feira Negra que marcou o início da fissura que engoliria Wall Street em 1929, os mercados internacionais tiveram um dia de perdas. Na Ásia, todas as bolsas regionais fecharam no território negativo. A de Tóquio caiu 9,6%, para o seu menor nível desde abril de 2003. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 5%, refletindo a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu 0,5% no terceiro trimestre - a primeira contração desde a registrada no segundo trimestre de 1992.
Em Wall Street, pela primeira vez em pelo menos cinco anos, os índices futuros de ações tiveram suas operações interrompidas após atingirem o limite diário de queda. A paralisação ocorreu logo cedo, por volta das 8 horas (de Brasília), com o Nasdaq em baixa de 6,76% e o S&P-500 em queda de 6,56%. O Dow Jones futuro foi congelado em queda de 6,3%. No fechamento do dia, no mercado à vista, o Dow Jones registrou queda de 3,59%, o S&P-500 caiu 3,45% e o Nasdaq cedeu 3,23%. Informação do Wall Street Journal de que o Departamento do Tesouro está considerando comprar participações acionárias nas companhias de seguro ajudou a reduzir as perdas.

Petrobras

Ainda do exterior, pesou sobre as ações da Petrobras a queda superior a 5% nos preços do petróleo, apesar do anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que cortará a produção do óleo em 1,5 milhão de barris por dia. Petrobras PN recuou 10,13% e Petrobras ON perdeu 10,19%.

Unibanco

Mas a ação que concentrou as atenções do mercado hoje foi a Unit do Unibanco. O papel liderou as quedas do Ibovespa em parte do dia. O banco antecipou hoje a apresentação do seu resultado no terceiro trimestre do ano, em que registrou lucro líquido recorrente de R$ 704 milhões no período (não auditado), um aumento de 5,6% sobre igual intervalo de 2007. De acordo com a assessoria de imprensa do Unibanco, a antecipação foi necessária porque nos últimos dias a instituição financeira estava com dificuldades em esclarecer as dúvidas do mercado por estar em período de silêncio (obrigatório antes do balanço). O Unibanco ainda divulgou dados sobre suas operações com derivativos indexados à variação cambial.
Em resposta à queda da ação, o Conselho de Administração do Unibanco dobrou o limite de Units que podem ser adquiridas no âmbito do programa de recompra de ações aprovado em 13 de fevereiro deste ano. O programa passa a ser de até 40 milhões de Units. No fechamento, a ação registrou queda de 8,70%, após cair 22,43% na mínima do dia.
Ainda entre as ações do setor listadas no Ibovespa, Itaú PN caiu 10,67%, Bradesco PN recuou 7,36% e Banco do Brasil caiu 2,60%.

Vale

O clima adverso no ambiente acionário global ofuscou os resultados recorde apresentados ontem, após o fechamento do mercado, pela Vale. O lucro líquido da mineradora foi de R$ 12,433 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 166,9% sobre o mesmo período do ano passado. Isso amortizou, mas não impediu a queda das ações: Vale PNA perdeu 5,36% e Vale ON caiu 4,91%. "Foi como dar um anel da Tiffany's para a esposa e ela dizer que não gostou", comparou um profissional da área de renda variável.
No encerramento do dia, lideraram as perdas do índice, composto por 66 papéis: Aracruz PNB (-13,73%), Lojas Americanas PN (-13,71%) e ALL Unit (-13,67%). E apenas quatro ações registraram valorização: Telesp PN (+5,63%), Sabesp ON (+3,27%), Brasil Telecom PN (+1,65%) e Telemar Norte Leste PNA (+0,54%).

Dow Jones cai 3,6%, ao menor nível desde abril de 2003

por Agência ESTADO
24 de Outubro de 2008 19:29

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 25 de abril de 2003. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 11 de abril de 2003 e o Nasdaq no nível mais baixo desde 23 de maio de 2003. O Dow Jones caiu em 15 das últimas 19 semanas e acumula uma queda de 23% em outubro; se ele encerrar outubro com essa queda, vai igualar a sangria do crash de outubro de 1987 e superar as perdas do crash de outubro de 1929. Mais de US$ 10 trilhões em valor de capitalização do mercado desapareceram até agora neste mês, o que representa um terço da perda total já ocorrida neste ano.
O índice Dow Jones fechou hoje em queda de 312,30 pontos, ou 3,59%, em 8.378,95 pontos. A mínima foi em 8.187,48 pontos e a máxima em 8.683,21 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 51,88 pontos, ou 3,23%, em 1.552,03 pontos, com mínima em 1.493,79 pontos e máxima em 1.584,27 pontos. O S&P-500 caiu 31,34 pontos, ou 3,45%, para fechar em 876,77 pontos, com mínima em 852,85 pontos e máxima em 896,30 pontos. O NYSE Composite caiu 244,39 pontos, ou 4,31%, para 5.427,54 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,35%, o Nasdaq, uma perda de 9,31% e o S&P-500, uma baixa de 6,78%.
Nesta sexta, as Bolsas dos EUA acompanharam os mercados de ações de todo o mundo ao refletir o temor crescente de uma recessão global; pela manhã, foi anunciado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido encolheu 0,5% no terceiro trimestre, na primeira contração desde 1992 (ano do colapso da libra no mercado de câmbio). A Bolsa de Moscou suspendeu os negócios até pelo menos terça-feira, depois de as ações russas chegarem a cair 14%. "Os indicadores macro estão sugerindo que a economia está muito pior do que o mercado vinha esperando", disse um corretor.
Para Jeffrey Pavlik, gerente do fundo de hedge Pavlik Capital Management, "o que está provocando isso é o dinheiro emprestado em posições em ações e derivativos. Quando essas posições vão contra você, você tem que colocar mais colateral, ou terá que vender esses instrumentos. Estamos vendo oscilações que ninguém pode prever. Sentar aqui e dizer que o S&P-500 oscilaria 5% por dia, não há ninguém no planeta que diria isso, mesmo seis meses atrás". O índice de volatilidade VIX, da Chicago Board Options Exchange (CBoE), fechou no nível recorde de 79,13, em alta de 16,71%, depois de ter estabelecido a máxima recorde de 89,53.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda, com destaque para Bank of America (-8,39%) e Citigroup (-7,40%). As ações da Microsoft caíram 1,61%, em reação a seu informe de resultados. No setor financeiro, as ações do banco regional PNC Financial Services subiram 3,52%, depois de a instituição anunciar que vai comprar a National City Corp. por US$ 5,6 bilhões, sendo US$ 5,2 bilhões em recursos obtidos junto ao Tesouro dos EUA; as ações da National City caíram 24,73%. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

IBOV...após 21/10...triângulo de baixa pode levar aos 36 mil pontos...


O Ibovespa abriu em 39.439 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, foi buscar suporte na mínima em 38.083 pontos (-3,44%), ainda na primeira metade do pregão. Com a recuperação do desempenho de DJI, reagiu "zerando" as perdas até encontrar resistência em 39.980 pontos (+1,36%), cumprindo seu objetivo de alta. Com a forte queda de DJI, nas última horas de pregão, retomou o processo anterior de queda, finalizando em 39.043 pontos (-1,01%).

Análise: Em dia de muita volatilidade, com DJI, oscilando praticamente entre a mínima e a máxima, na segunda metade do pregão, o Ibovespa conseguiu a "façanha" de finalizar com perdas de apenas 1%. O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "doji cheio" com predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de queda. A finalização do ciclo de alta, pode levar o Ibovespa a reverter o ganho alcançado nos últimos pregões, se confirmar a formação do "triângulo de baixa" com vértice na máxima próximo aos 40 mil pontos e pivô nos 38 mil pontos, projetando o Ibovespa novamente na casa dos 36 mil pontos. Essa tendência deverá ser confirmada pelos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 38.100, 37.300, 36.700, 36.200 e 32.800 pontos.

Resistências imediatas em 39.070, 39.600 e 41.900 pontos.

DJI...após 21/10...triângulo de queda com objetivo em 8.700 pontos...


DJI abriu em 9.263 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu até o patamar dos 9.000 pontos, ao buscar a mínima em 9.004 pontos. A partir daí conseguiu esboçar reação de forma lenta e gradual até "zerar" novamente, vindo atingir sua máxima em 9.283 pontos (+0,19%). Na última hora de pregão porém, devolveu toda alta conseguida, retornando novamente à casa dos 9.000 pontos, obtendo suporte em 9.011pontos, para fechar logo após em 9.033 pontos (-2,50%).

Análise: DJI não conseguiu alcançar o objetivo dos 9.320 pontos que o levaria ao patamar dos 9.500 pontos, novamente. Por outro lado, a perda do suporte nos 9.005 pontos poderá levar DJI ao objetivo do "triângulo de baixa" formado, em 8.770 pontos. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio", mostrando a forte predominância da pressão vendedora, principalmente no final do pregão. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de queda.
O desempenho dos índices futuros, antes da abertura, deverá confimar a intensidade da tendência preponderante.

Resistências em 9.160, 9.210 e 9.320 pontos.
Suportes em 9.000, 8.850, 8.770 e 8.500 pontos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Bovespa segue perdas em NY e fecha em baixa

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 18:50

A terça-feira foi uma típica sessão de realização de lucros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com os investidores encontrando suporte nas baixas em Nova York para embolsar parte dos lucros da véspera, quando o Ibovespa subiu mais de 8%.
Após as 16 horas (de Brasília), a diminuição das perdas em Wall Street permitiu a recuperação dos negócios domésticos, levando o Ibovespa, inclusive a operar em alta, amparado ainda na reversão da queda nas ações da Petrobras e na aceleração da alta dos papéis da Vale. Porém, os ganhos não se sustentaram até o fechamento dos negócios. A volta de Petrobras para o vermelho e a nova ampliação das baixas nos Estados Unidos levaram o Ibovespa à queda.
No encerramento, o índice e registrou declínio de 1,01%, a 39.043,39 pontos. Na mínima, o Ibovespa bateu 38.083 pontos, em baixa de 3,44%, e, na máxima, o indicador subiu 1,37% a 39.980 pontos. O volume financeiro somou R$ 4,382 bilhões. No mês, o índice acumula perda de 21,19% e no ano, de 38,39%.
"As notícias têm reforçado a determinação dos governos e dos bancos centrais em injetar recursos nos bancos e no mercado", afirmou um experiente profissional do mercado financeiro, destacando hoje o pacote de ajuda aos fundos mútuos de mercado monetário nos Estados Unidos. "E isso é positivo", afirmou. "Mas o mercado segue com tom negativo por conta da expectativa de recessão. E os indicadores macroeconômicos não têm vindo nada bons", completou p profissional. O plano a que ele se refere é a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de financiar até US$ 540 bilhões em compras de dívida de curto prazo dos fundos mútuos de mercado monetário.
Em Wall Street, o noticiário corporativo ofuscou a melhora nos mercados de crédito no exterior e manteve os índices acionários pressionados em território negativo na maior parte do dia. A gigante industrial DuPont e as empresas de tecnologia Texas Instruments e Sun Microsystems divulgaram alerta de resultado, enquanto as taxas de empréstimo entre os bancos seguiram registrando declínio, uma indicação de que o dinheiro começa a fluir no mercado de crédito. À tarde, as Bolsas americanas reduziram a queda, coincidindo com a divulgação do montante de US$ 540 bilhões de ajuda aos investidores do mercado monetário.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou em queda de 2,50%, o S&P-500 recuou 3,08% e o Nasdaq 100 cedeu 4,14%. "E a Bovespa está sem tendência, colada nas Bolsas dos Estados Unidos. Se lá melhora, aqui melhora e vice-versa", resumiu o diretor de uma corretora em São Paulo.
Ainda do exterior, a queda nos preços do petróleo corroborou o declínio do Ibovespa, em razão do efeito sobre as ações da Petrobras - apesar de os papéis mostrarem um ensaio de melhora à tarde. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI para novembro, que venceu hoje, terminou em queda de 4,53%, a US$ 70,89 o barril.

Ações

Na Bovespa, as ações preferenciais (PN) da Petrobras recuaram 1,54% e as ordinárias (ON) caíram 0,98%.
As ações da Vale, por sua vez, sustentaram os ganhos até o fim. Os papéis da mineradora encontraram suporte na expectativa positiva em torno dos resultados da Vale, que serão divulgados na quinta-feira (dia 23), após o fechamento do mercado doméstico, e em rumores, negados pela empresa, de que a companhia teria feito nova oferta de compra da anglo-suíça Xstrata. As ações PN classe A (PNA) da Vale encerraram o dia em alta de 1,15% e as ações ON subiram 1,02%.
As ações do setor da construção civil seguiram entre as maiores altas do Ibovespa, ainda sob efeito da sinalização de que governo brasileiro poderá ajudar as empresas da área em meio aos efeitos da crise financeira internacional, que tende a reduzir a oferta de crédito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo está elaborando um sistema para viabilizar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões para financiamento ao setor. As ações ON da Rossi Residencial subiram 11,94% e liderou os gahos no índice, seguida pelos papéis ON da JBS, com avanço de 10,39%, e Gafisa ON, com alta de 7,41%.
As maiores quedas do índice foram registradas pelos units da ALL, em baixa de 11,79%, BM&FBovespa ON (-5,91%) e Tim Participações PN (-5,87%).

Bolsa de NY cai com balanços e temor de recessão

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 19:19

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com os principais índices devolvendo mais da metade dos ganhos de ontem. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas e voltou a mostrar preocupação com a perspectiva de uma recessão global.
O índice Dow Jones fechou em queda de 231,77 pontos, ou 2,50%, em 9.033,66 pontos. A mínima foi em 9.004,27 pontos e a máxima em 9.284,55 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 73,35 pontos, ou 4,14%, em 1.696,68 pontos. O S&P-500 caiu 30,35 pontos, ou 3,08%, para fechar em 955,05 pontos. O NYSE Composite caiu 236,26 pontos, ou 3,76%, para 6.051,34 pontos.
Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do terceiro trimestre, os destaques foram American Express (+8,38%), Texas Instruments (-10,84%), DuPont (-7,99%), 3M (+4,40%), Caterpillar (-5,06%), US Bancorp (-2,96%) e National City Corp. (+2,40%). As ações do setor de tecnologia, agora vistas como um termômetro das expectativas quanto ao desempenho da economia global, caíram (Hewlett-Packard perdeu 7,22%, Intel recuou 4,93% e Microsoft, 5,50%). Entre as ações de empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Apple (-7,06%) e Yahoo! (-6,14%). As informações são da Dow Jones.

VALE5...após 20/10...tendência de alta continua...


VALE 5 está também construindo um canal de alta a partir da reação, ocorrida nos últimos dois pregões anteriores, quando assegurou o suporte dos 22 e dos 24 reais. A forte alta de 12,70 % em dia de exercício de opções, pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar que esses suportes deverão ser mantidos também para o próximo exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando o forte predomínio da força compradora durante todo pregão, alavancada por ordens de compras de ações pela Tesouraria da própria VALE, de conformidade com a deliberação aprovada pela diretoria, na semana passada. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 25,50 e 23,20
Resistências imediatas em 27,80; 28,00; 28,50 e 29,10

PETR4 ...após 20/10...tendência de alta persiste...


Petr4 está tentando construir um canal de alta a partir da reação, nos pregões anteriores, no suporte dos 22 reais. A alta de 11% em dia de exercício de opções, procurou demonstrar ao mercado que aquele suporte será provavelmente mantido no exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando predomínio da força compradora durante todo pregão. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 24,70; 23,50 e 22,40
Resistências imediatas em 25,50; 26,20; 26,70; 27,30 e 29,00

IBOV...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


O Ibovespa abriu na mínima em 36.401 pontos e impulsionado pelos índices futuros em forte alta, retomou os 37 e os 38 mil pontos, ainda na primeira metade do pregão, em dia de vencimento de opções. Em sintonia com o desempenho de DJI, ainda nessa primeira parte do pregão, refluiu até encontrar suporte nos 37.200 pontos, dando a impressão de que poderia realizar. Com a recuperação de DJI, retomou o impulso anterior de alta, retomando também o patamar dos 39 mil pontos, até atingir a máxima, próximo ao fechamento em 39.453 pontos (+ 8,39%). Fechou logo após em 39.441 pontos (+ 8,38%).

Análise: Em dia de vencimento de opções, com forte pressão compradora, o Ibovespa conseguiu retomar os 39 mil pontos, aproveitando a forte recuperação de DJI. O "candle" produzido no gráfico diário é um "marubozu vazio" mostrando a predominância da força compradora do início até o final do pregão, conduzidos principalmente por Petro e VALE, além do setor siderúrgico, com altas de até dois dígitos. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" passaram a sinalizar a continuidade da alta. Essa tendência poderá ser ou não confirmada pelo comportamento dos índices futuros do Ibovespa, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 38.650, 37.850, 37.100 e 36.300 pontos.

Resistências imediatas em 39.700, 40.600, 42.900 e 43.300 pontos.

DJI...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


DJI abriu na mínima em 8.852 pontos e com os índices futuros em alta, retomou o patamar dos 9.000 pontos, até encontrar resistência em 9.103 pontos. A partir daí refluiu até encontrar suporte nos 8.900 pontos. Na segunda metade do pregão retomou com força a alta, rompendo novamente os 9.103 pontos até encontrar nova resistência na máxima em 9.266 pontos (+4,67%) fechando logo após em 9.265 pontos (+4,66%).

Análise: Em dia em que prevaleceram notícias corporativas favoráveis e o anúncio pelo presidente Bernanke do FED de que um novo pacote de ajuda financeira, estaria sendo gestado, animou os mercados, fazendo com que DJI recuperasse os 9 mil pontos.
O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "marubozu vazio", mostrando a forte predominância da pressão compradora, durante quase todo o pregão. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de alta.
O desempenho dos índices futuros, antes da abertura, poderá confimar qual a tendência preponderante, na abertura dos pregões.

Resistências em 9.310, 9.380, 9.440 e 9.780 pontos.
Suportes em 9.120, 8.950 e 8.420 pontos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bolsa de NY sobe com esperança de segundo pacote

por Agência ESTADO
20 de Outubro de 2008 19:25

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela redução do estresse no mercado de crédito de curto prazo, pelo informe de resultados da Halliburton e pelo endosso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, a um novo pacote de medidas de estímulo à economia.
O índice Dow Jones fechou em alta de 413,21 pontos, ou 4,67%, em 9.265,43 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 58,74 pontos, ou 3,43%, em 1.770,03 pontos. O S&P-500 subiu 44,85 pontos, ou 4,77%, para 985,40 pontos. O NYSE Composite avançou 338,80 pontos, ou 5,70%, para 6.287,60 pontos.
Num sinal de que o medo está deixando de ser o sentimento predominante no mercado, o índice de volatilidade VIX caiu 25%. "Não sei dizer com certeza que já passamos pelo pico de volatilidade, mas a queda do VIX hoje é encorajadora, tendo em vista o que passamos nas últimas semanas. Boa parte da turbulência que vimos no mercado de ações foi causada pela turbulência nos mercados de crédito; o descongelamento deles deve trazer um pouco mais de confiança", comentou Randy Frederick, diretor de derivativos da Charles Schwab.

As ações da empresa de serviços de exploração de petróleo Halliburton subiram 13,91%, em reação a seu informe de resultados do terceiro trimestre. Os ADRs da sueca Ericsson avançaram 15,71%, também em reação a seu informe de resultados. No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! recuaram 0,39%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar demissões e outras medidas de corte de gastos ao divulgar seu resultado do terceiro trimestre, nesta terça. No setor financeiro, as ações da seguradora AIG subiram 10%, depois de a empresa anunciar que deverá começar a vender subsidiárias até o fim do ano.

Todas as 30 componentes do Dow fecharam em alta, com destaque para Chevron (+11,64%), ExxonMobil (+10,22%), Merck (+8,77%), Disney (+7,27%) e DuPont (+7,11%). As ações da American Express, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 4,37%.

Nesta terça-feira, deverá acontecer a liquidação de contratos de proteção contra o risco de calote (CDS, credit default swap) sobre centenas de bilhões de dólares em dívidas do Lehman Brothers. O pedido de concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, desencadeou o default, seguindo as cláusulas dos contratos. Não se sabe exatamente quais são os devedores e se eles terão recursos para cumprir os pagamentos. Mas, segundo a Dow Jones, o vencimento não é uma boa notícia para a seguradora AIG (American Internacional Group) que subscreveu muitos destes contratos e já recebeu uma linha crédito de US$ 85 bilhões do governo federal dos EUA. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa encerra em alta de 8,36% com melhora externa

por Agência ESTADO
20 de Outubro de 2008 18:39

A Bovespa começou a semana com o pé direito, influenciada pela melhora do ambiente externo. Na última hora de pregão - que a partir de hoje tem início às 11 horas e término às 18 horas em razão do horário de verão -, a alta ganhou força, amparada na aceleração dos ganhos em Nova York. No encerramento dos negócios, o Ibovespa, principal índice, registrou elevação de 8,36%, aos 39.441,08 pontos - depois de oscilar de 36.401 pontos na mínima (+0,01%) e 39.453 pontos na máxima (8,39%). O volume financeiro, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, somou R$ 5,11 bilhões.
A valorização nesta sessão não dissipa a expectativa de volatilidade e a indefinição do cenário para o mercado acionário, tampouco traz alívio consistente. Hoje, porém, o viés positivo predominou.
Os contínuos esforços dos governos em várias partes do mundo para evitar o colapso do sistema financeiro e a resposta positiva do mercado de crédito proporcionaram a apreciação dos principais índices acionários ao redor do mundo, e a Bolsa brasileira acompanhou. Coréia do Sul, Suécia, Holanda, Reino Unido e França foram alguns dos países que ocuparam o noticiário com mais anúncios de intervenções governamentais contra a crise no mercado financeiro internacional.
Da pauta macroeconômica nos EUA, o Conference Board informou que o índice de indicadores antecedentes subiu em setembro, a primeira alta em cinco meses. Comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, também ajudaram. No Congresso, ele afirmou que apóia uma segunda rodada de estímulo fiscal pelo governo dos EUA para limitar os riscos de uma desaceleração prolongada da economia. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 4,67%, o S&P-500, 4,77% e o Nasdaq, 3,43%.
Outro componente positivo para o mercado acionário norte-americano veio do impacto ascendente da alta do petróleo sobre as ações do setor de energia. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo encerrou em alta de 3,34%, a US$ 74,25 o barril. A alta do petróleo também favoreceu as ações da Petrobras aqui: os papéis PN subiram 10,44% e os ON ganharam 11,48%. "O quadro internacional ainda prevalece sobre o noticiário local", observou Raffi Dokuzian, superintendente de renda variável da Banif Corretora.
No ambiente doméstico, a segunda-feira contou com vencimento dos contratos de opções sobre ações na Bovespa. O vencimento movimentou cerca de R$ 993,906 milhões na Bovespa. Assim como as ações da Petrobras, os papéis da Vale - que também tiveram influência do exercício - encerraram o dia com apreciação expressiva: Vale PNA ganhou 12,70% e Vale ON disparou 13,29% . Ainda vale destacar que a mineradora informa o balanço do terceiro trimestre na quinta-feira.
No setor siderúrgico, os ganhos também colaboraram com o avanço do Ibovespa: Gerdau PN subiu 11,61%, Usiminas PNA aumentou 9,09% e CSN valorizou-se 7,45%. Também ajudaram as elevações das ações de bancos: Bradesco PN registrou alta de 7,74%, Itaú PN, 7,16%, Banco do Brasil ON, 10,01% e Unibanco Unit, 8,14%.
No Ibovespa, as altas foram lideradas por Gafisa ON (+17,57%), Sabesp ON (+14,56%) e Cosan ON (+13,90%) No outro extremo, apenas três ações registraram baixas: Transmissão Paulista PN caiu 1,21%, Telesp PN cedeu 0,96% e Gol ON recuou 0,61%.

Após 17/10...forte volatilidade com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 36.440 pontos e já na primeira meia hora de pregão, veio buscar a mínima, em 35.834 pontos (-1,67%). A partir daí, reagiu fortemente retomando os 36 mil e os 37 mil pontos, até encontrar resistência, no início da segunda metade do pregão, na máxima em 38.342 pontos (+5,21%), em perfeita sintonia com DJI. A partir daí, ainda sintonizado com DJI, refluiu gradualmente devolvendo os suportes conquistados nos patamares dos 37 e 36 mil pontos até encontrar suporte no fechamento em 36.399 pontos ( -0,12%), praticamente em cima do valor do fechamento anterior.

Análise: Em dia de extrema volatilidade, o Ibovespa variou 2500 pontos entre a mínima e a máxima, para depois fechar praticamente estável. O "candle" produzido no gráfico diário é um "doji" que até poderia significar indefinição de tendência, porém como foi resultante de uma reversão da alta de mais de 5%, para praticamente zerar, nesta sexta é provável que seja um "doji" para a continuidade da tendência de baixa. Apesar do CCI/Ma cruzamento ainda sinalizar tendência positiva, os demais indicadores do gráfico diário e todos de "30 minutos", sinalizam tendência de queda, confirmando o "candle" formado. Em se tratando de dia de vencimento de opções será importante observar o comportamento dos índices futuros do Ibovespa para confirmar com melhor precisão, a tendência do pregão.

Suportes imediatos em 36.300, 35.700, 34.050, 33.320 e 32.550 pontos.

Resistências imediatas em 38.340, 39 mil e 41 mil pontos.

DJI...após 17/10...forte volatilidade, com tendência de queda...


DJI abriu em 8.975 pontos e com os índices futuros em queda, foi buscar suporte na mínima em 8.719 pontos ( -2,90%). A partir daí, iniciou uma forte retomada de alta, primeiramente no patamar dos 9000/9100 pontos, de onde arrancou para atingir a máxima em 9.281 pontos ( + 3,36%), ao final da primeira etapa do pregão. Na segunda metade, refluiu, em processo de realização até finalizar em 8.852 pontos (-1.41%).

Análise: Novamente a tônica deste pregão foi a forte volatilidade, com DJI variando mais de 6%, entre a mínima e a máxima, mostrando que o mercado ainda não tem referências de piso para DJI, ao mesmo tempo que mostra um mercado comprador indefeso, ante a forte pressão vendedora às vésperas do exercícios de opções, nesta segunda.

Os principais indicadores do gráfico diário como o estocástico e o oscilador de momentos apontam tendência de baixa, sinalizados também no gráfico de "60 minutos", apesar do fechamento semanal em alta, depois de quatro semanas seguidas de queda. O "candle" formado se assemelha a um "martelo invertido cheio", possivelmente sinalizando um topo e o início de uma reversão de tendência. Com a forte volatilidade verificada nos últimos pregões, pela queda de braços entre vendidos e comprados, é importante observar o desempenho dos índices futuros, antes da abertura, para se confirmar qual a tendência esperada, na abertura dos pregões.

Resistências em 9.130, 9.280 e 9.540 pontos.
Suportes em 8.800, 8.600, 8.370, 8.050 e 7.570 pontos.

domingo, 19 de outubro de 2008

Futuros de Commodities em 17/10 e projeções para a 4a semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 22.00 1033.60 1066.21 1029.58
S&P GSCI 474.74 10.63 475.66 485.44 464.27
RJ/CRB Commodity 282.14 6.48 275.85 284.08 275.36
Rogers Intl 3296.71 71.05 3321.30 3352.90 3224.10
Brookshire Intl 359.30 7.28 353.76 364.70 352.66

Situação em 10/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1085.08 -71.95 1156.88 1156.88 1081.22
S&P GSCI 502.60 -41.52 522.18 526.59 497.63
RJ/CRB Commodity 289.89 -20.64 309.89 310.53 289.89
Rogers Intl 3444.83 -272.82 3717.65 3717.65 3422.82
Brookshire Intl 376.85 -29.98 393.92 394.28 373.69


Variação semanal 17/10 a 10/10


INDICE Fechamento (17/10) Fechamento(10/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 1085.08 - 2,81%
S&P GSCI 474.74 502.60 -5,54%
RJ/CRB Commodity 282.14 289.89 -2,67%
Rogers Intl 3296.71 3444.83 -4,30%
Brookshire Intl 359.30 376.85 -4,66%

Análise:

Comparando em base semanal (fechamento 17/10 x fechamento 10/10), podemos observar nova queda nos preços de commodities, ao redor de 4 % em média, acumulando nestas últimas três semanas cerca de 27% de queda nos principais índices, depois de uma primeira semana do mês em que ocorrera recuperação de +2%.

Os mercados de commodities continuaram a apresentar quedas (ainda que em menor escala nesta semana), acompanhando o desempenho negativo das principais bolsas do planeta através da percepção cada vez maior de que a crise americana cedo ou tarde se alastrará ao resto do planeta. Observando os principais gráficos podemos constatar redução de 1/3 nos preços médios das principais commodities, quando comparados em base anual, apesar de que a espectativa de cortes na produção de petróleo pela OPEP reunida, neste final de semana, reduziu a perda semanal dessa commoditie na sexta-feira. O gráfico semanal, acabou formando um "candle" semelhante a um "martelo" cheio, que pode significar alguma recuperação de preços, nesta próxima semana. O êxito da reunião da OPEP para fixar novos tetos de produção do petróleo poderá trazer (ou não) algum alento para os preços do barril de petróleo e eventualmente às demais commodities.

sábado, 18 de outubro de 2008

Bush e Sarkozy se reúnem, em meio a mais sinais de recessão

Por Claudia Parsons
18 de Outubro de 2008 09:47

NOVA YORK (Reuters) - O presidente norte-americano, George W. Bush, mantém conversas neste sábado com líderes europeus, na esperança de abrir caminho para uma revisão do sistema regulatório financeiro global, em meio a sinais mais fortes de que o mundo ruma para uma recessão.
A Casa Branca abrandou as expectativas sobre o encontro, em Camp David, entre Bush, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso.
A piora econômica foi sinalizada por dados ruins sobre a confiança do consumidor norte-americano e a construção de moradias nas últimas semanas.
As taxas de empréstimo interbancário recuaram nesta semana pela primeira vez desde julho, dando alguma esperança de que o pior da crise bancária mundial possa ter passado. Mas os mercados acionários em todo o mundo continuaram voláteis.
Na sexta-feira, Bush afirmou que as intervenções dos governos dos Estados Unidos e da Europa precisam de tempo para surtir efeito.
Barroso e Sarkozy encontraram o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, na sexta-feira e concordaram sobre a necessidade de uma cúpula internacional antes do fim do ano. Sarkozy disse que o encontro deveria incluir China, Índia e outros países fora do G8.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confira a agenda do investidor para a quarta semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
17/10/08 20h11

SÃO PAULO - Dentro da agenda da quarta semana de outubro, os investidores estarão atentos nos EUA aos dados do setor imobiliário referentes ao mês de setembro.No cenário nacional, a ênfase fica para o IPCA-15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) e para a Pesquisa Mensal do Emprego, ambos elaborados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Segunda-feira (20/10)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA
11h00 - A Conference Board revela o Leading Indicators referente ao mês de setembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

Terça-feira (21/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.

Quarta-feira (22/10)

Brasil

10h00 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de setembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

EUA
11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Inglaterra
O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião. O documento revelará os motivos para o corte extraordinário de 50 pontos-base na taxa básica de juro britânica no dia 8 de outubro.


Quinta-feira (23/10)

Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição também anuncia a Sondagem do Consumidor de outubro. O índice é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de setembro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
9h00 - O Instituto ainda apresenta o IPCA-15 de outubro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.
10h00 - Para encerrar, o Banco Central revela a Nota do Setor Externo de setembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

Sexta-feira (24/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h00 - Será divulgado o Existing Home Sales referente ao mês de setembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Segunda-feira (27/10)

Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) anuncia o IPC referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior apresenta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de setembro.