sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ibovespa acumula ganho de 3,18% na semana

22 de Maio de 2009 17:52

Depois de uma semana marcada pela elevada volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sexta-feira morna, de lado, com os investidores sem muito entusiasmo para dar qualquer passo, para lá ou para cá. O feriado nos Estados Unidos e em Londres (bancário) na próxima segunda-feira tirou o fôlego dos negócios, o que, no entanto, não impediu a alta do índice Bovespa (Ibovespa), puxada pelo avanço do preço de matérias-primas (commodities) e também pelo humor mais tranquilo depois de três sessões em baixa.
O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,96%, aos 50.568,49 pontos. Apesar de ter tido maior número de quedas que de ganhos na semana, o resultado acumulado no período foi positivo em 3,18%, graças aos mais de 5% de ganhos registrados no pregão de segunda-feira. No mês, o Ibovespa acumula variação positiva de 6,93% e, no ano, de 34,67%. Na mínima de hoje, o índice atingiu 49.989 pontos (-0,20%) e, na máxima, os 50.893 pontos (+1,61%). O giro financeiro totalizou R$ 3,62 bilhões, o menor de maio até hoje (dado preliminar).
O dia foi de agenda bastante tranquila, aqui e no exterior, e os dados conhecidos tiveram viés positivo. Num deles, o Banco do Japão (BoJ) elevou sua avaliação sobre a economia pela primeira vez desde julho de 2006. Segundo o presidente da autoridade monetária, Masaaki Shirakawa, o Produto Interno Bruto (PIB) do país provavelmente será "melhor" no segundo trimestre do que o declínio recorde do primeiro trimestre deste ano. Mas ele advertiu que os riscos de recessão e as incertezas permanecem altos.
Ainda na Ásia, a China previu crescimento de 8% da produção industrial no segundo trimestre e mais de 10% no segundo semestre, o que deu gás ao avanço dos preços de matérias-primas, beneficiando as ações ligadas ao setor no Brasil. Nos primeiros quatro meses do ano, a produção industrial chinesa cresceu 5,5%.
Petrobras teve desempenho melhor que o da Vale, que ontem divulgou a revisão do plano de investimentos para este ano, com corte de pouco mais de US$ 5 bilhões. Como ontem os papéis da Vale já caíram, os efeitos hoje foram suavizados, ainda mais que os preços de metais subiram no mercado externo. Segundo um profissional de renda variável de um banco doméstico, algumas grandes instituições aproveitaram para fazer ajustes nas carteiras e, no caso de Vale, houve um pouco de troca de ação ordinária (ON) por preferencial nominativa da classe A (PNA), ou de papéis da mineradora por outros mais baratos ou defensivos.
Vale ON terminou o dia em baixa de 0,19%, e Vale PNA subiu 0,43%. Petrobras ON avançou 1,23% e Petrobras PN, 1,14%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato de petróleo com vencimento em julho fechou em elevação de 1,01%, a US$ 61,67 o barril.
Nos EUA, no final da sessão as ações do setor financeiro pesaram e levaram os índices para baixo. O Dow Jones terminou em queda de 0,18% (8.277,32 pontos), o S&P teve perda de 0,15%, aos 887,00 pontos, e o Nasdaq de 0,19%, aos 1.692,01 pontos. As ações da seguradora AIG recuaram 5,56%, com a notícia de que o chairman e executivo-chefe, Edward Liddy, vai deixar a empresa assim que puder ser substituído.
As ações da GM despencaram 25,52%, com a perspectiva de que a montadora venha a declarar concordata na semana que vem, segundo o Washington Post. Mas o noticiário de hoje também informou que uma montadora chinesa expressou interesse em comprar a Opel e a Vauxhall, que fazem parte das operações da empresa norte-americana na Europa.

Bolsa de NY vira no final e fecha em queda; GM cai 25%

por Agência ESTADO
22 de Maio de 2009 18:11

O mercado norte-americano de ações inverteu o sinal na última hora do pregão e fechou com os principais índices em baixa. Os volumes foram reduzidos, por causa do feriado da próxima segunda-feira, e pesou no sentimento do mercado a possibilidade de a Moody's Investors Service rebaixar o rating da dívida dos EUA.
As ações dos bancos recuaram, depois do anúncio, no fim da tarde de quinta-feira, da falência do BankUnited, da Flórida. As da General Motors sofreram queda forte, diante da probabilidade cada vez maior de que a empresa tenha que pedir concordata. "A falência da GM é uma certeza? Parece que o mercado de opções está dizendo que sim", disse Jon Najarian, da Option Monster. As ações da GM caíram 25,52% hoje.
No setor financeiro, as ações da American Express caíram 3,11%, as do Bank of America recuaram 2,98%, as do Citigroup perderam 1,34% e as do JPMorgan Chase fecharam em queda de 1,40%. As ações da indústria de biotecnologia para o setor agropecuário Monsanto caíram 3%, depois de rebaixamento de recomendação pelos analistas do Citigroup. No setor de comércio varejista, as ações da Sears subiram 10,38%, em reação a seu informe de resultados; as da GAP, que também divulgou resultados, avançaram 2,57%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 14,81 pontos (-0,18%), em 8.277,32 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 3,24 pontos (-0,19%), em 1.692,01 pontos. O S&P-500 recuou 1,33 ponto (-0,15%), para fechar em 887,00 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 0,10%, o Nasdaq, um avanço de 0,71% e o S&P-500, um ganho de 0,47%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 21/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 51.244 pontos, veio buscar suporte na mínima nos 49.565 pontos e finalizou em 50.087 pontos (-2,26%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" sinalizando tendência de alta, após a recuperação da forte pressão vendedora.

Suportes imediatos em 49.570, 49.080 e 47.700 pontos.
Resistências imediatas em 50.090, 51.300, 51.600 e 52.100 pontos.

DJI...após 21/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima, nos 8.416 pontos, fez a mínima nos 8.221 pontos e finalizou nos 8.292 pontos (-1,54%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "martelo cheio" sinalizando alta, mostrando boa recuperação após a forte pressão vendedora.

Suportes imediatos em 8.250, 8.220 e 8.145 pontos.
Resistências imediatas em 8.380, 8.420 e 8.500 pontos.