domingo, 27 de dezembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na última semana do ano


Na semana que antecedeu o Natal, o Ibovespa abriu nos 66.806 pontos esboçou uma reação de alta até encontrar resistência nos 67.670 pontos e daí refluiu fortemente até fechar o pregão da segunda, em queda, na mínima semanal, nos 65.925 pontos.

Na terça-feira, abriu em alta até encontrar resistência na máxima, na quarta-feira em 67.810 pontos, refluindo depois para finalizar a curta semana em 67.588 pontos, com alta de +1,19% em relação ao fechamento da semana anterior.

O gráfico semanal formou um "martelo de alta", sugerindo a possibilidade de uma abertura em alta, nesta segunda.

Em outra semana curta, com apenas 3 pregões, é possível que o mercado "ande de lado" sintonizado com os mercados americanos, com boa possibilidade de fechar o ano acima dos 67 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 67.050, 66.700, 66.500, 66.300 (MME de 9 períodos), 66.050 e 65.850 pontos.

Resistências imediatas em 67.800, 68.000, 69.000, 69.785 e 70.000 pontos.

DJI...suportes e resist na última semana do ano


Na semana encerrada em 24/12, DJI abriu nos 10.472 pontos, e paulatinamente veio recuperando as perdas da semana anterior, renovando nova máxima no último dia útil da semana nos 10.522 pontos e finalizou logo após, em 10.520 pontos, com alta de +0,46% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" resultante da predominância da pressão compradora, durante a semana.

O fechamento nos 10.520 pontos poderá levar DJI a testar no médio prazo, novos objetivos de alta nos 10.600/10.700 pontos.

A última semana do ano, também será curta e provavelmente com baixo volume de negociações, sugerindo a possibilidade de DJI "andar de lado", sem uma tendência bem definida, até o encerramento do ano, no pregão da próxima quinta-feira.

Suportes imediatos em 10.500, 10.440, 10.380, 10.320 (MME de 9 períodos), 10.264 e 10.230 pontos.

Resistências imediatas em 10.540, 10.580, 10.620 e 10.700 pontos.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana do ano.


Fonte: Bloomberg

Situação em 18/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1285.24 2.80 1291.02 1298.21 1277.37
(Laranja)S&P GSCI 501.40 2.02 502.50 507.50 496.91
(Verde)RJ/CRB Commodity 276.14 .01 277.10 278.03 274.41
(Azul)Rogers Intl 3160.80 8.04 3161.49 3193.27 3137.07

Situação em 24/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1307.68 4.63 1312.79 1313.76 1303.06
S&P GSCI 515.84 3.98 513.44 516.70 510.30
RJ/CRB Commodity 280.92 1.56 279.48 281.38 279.23
Rogers Intl 3223.23 19.52 3227.91 3229.33 3200.11

Variação semanal 24/12 a 18/12

INDICE Fechamento (24/12) x Fechamento(18/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1307.68 1285.24+1,75%
S&P GSCI 515.84 501.40 +2,88%
RJ/CRB Commodity 280.92 276.14 +1,73%
Rogers Intl 3223.23 3160.80 +1,97%

Análise:

Na quarta semana de dezembro, os preços das commodities deram continuidade à recuperação iniciada na semana anterior e finalizaram em alta de +2,08% , na média desses quatro índices.

Os preços estão em média +45% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "S&P GSCI", destacado e traçado em "laranja" e de comportamento similar aos demais índices, mostra que os preços vem se movimentando no interior de um triângulo simétrico, cujo rompimento para um dos lados poderá definir uma tendência para esse mercado .

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo de alta", sinalizando uma possibilidade de abertura em alta, das principais commodities, no início da última semana do ano .

domingo, 20 de dezembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a. semana de dezembro


Nesta última semana, o Ibovespa abriu nos 69.273 pontos deu sequência ao movimento de alta iniciado na semana anterior e renovou nova máxima anual em 69.785 pontos, na segunda-feira.

A partir daí, refluiu nos demais dias da semana até encontrar suporte em sua mínima semanal, na sexta, nos 66.322 pontos e finalizou a semana em 66.794 pontos, com queda de -3,57% em relação ao fechamento da semana anterior.

O gráfico diário fez um pequeno "martelo cheio", com a recuperação intraday da sexta, sinalizando uma possibilidade de abrir a semana, na segunda em alta.

Por outro lado, o gráfico semanal formou um "engolfo de baixa", com a mínima semanal e fechamento ocorridos abaixo dos 67.470 pontos, mínima verificada na semana anterior.

Os principais osciladores do gráfico semanal também sinalizam a tendência de queda, aumentando a probabilidade de confirmar a reversão de tendência nesta semana, para queda, caso não consiga recuperar o patamar dos 67 mil pontos.

Em uma semana curta, com apenas 3 pregões, é possível que o mercado dê continuidade à realização iniciada na última semana e venha a testar suportes na região dos 65 mil/64 mil pontos, antes de uma eventual reação compradora.

Suportes semanais imediatos em 66.070, 65.700, 65.300, 64.730 (MME de 13 períodos), 64.220 e 64.080 pontos.

Resistências imediatas em 67.300, 67.470, 67.800, 68.000, 68.500 e 69.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de dezembro


Nesta última semana, DJI abriu nos 10.471 pontos, deu sequência à alta da semana anteior até encontrar resistência na máxima em 10.511 pontos.

A partir daí, deu início à uma realização de lucros até encontrar suporte na mínima, na última sexta, nos 10.264 pontos e dar início a uma pequena recuperação para finalizar em 10.329 pontos, com queda de -1,36% em relação ao fechamento da semana anterior.

O gráfico diário sinaliza uma possibilidade de abertura em alta, nesta segunda-feira, com o pequeno martelo formado pelo movimento de recuperação, iniciado na última sexta.

Porém, o gráfico semanal mostra um forte predomínio da pressão vendedora que pode ter revertido a atual tendência de alta, que poderá se confirmar, caso ocorra a perda do fundo duplo da semana anterior, nos 10.235 pontos.

Nas próximas semanas, encurtadas pelos feriados de final de ano, poderemos observar a continuidade de uma realização que poderá levar DJI novamente aos 10 mil pontos .

Suportes imediatos em 10.300, 10.235, 10.200 (MME de 9 períodos), 10.170 e 10.070 pontos.
Resistências imediatas em 10.400, 10.440 e 10.500 pontos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 4a. semana de dezembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 18/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1285.24 2.80 1291.02 1298.21 1277.37
(Laranja)S&P GSCI 501.40 2.02 502.50 507.50 496.91
(Verde)RJ/CRB Commodity 276.14 .01 277.10 278.03 274.41
(Azul)Rogers Intl 3160.80 8.04 3161.49 3193.27 3137.07

Situação em 11/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 8.85 1270.03 1276.13 1260.78
S&P GSCI 489.32 1.47 492.17 493.41 485.67
RJ/CRB Commodity 270.86 1.34 270.91 271.20 268.07
Rogers Intl 3114.00 10.34 3116.14 3134.89 3088.30

Variação semanal 11/12 a 18/12

INDICE Fechamento (11/12) x Fechamento(18/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 1285.24+1,1%
S&P GSCI 489.32 501.40 +2,47%
RJ/CRB Commodity 270.86 276.14 +1,95%
Rogers Intl 3114.00 3160.80 +1,50%

Análise:

Na terceira semana de dezembro, os preços das commodities recuperaram partes das perdas ocorridas nas semanas anteriores e finalizaram em alta de +1,76% , na média desses quatro índices.

Os preços estão em média +35% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "RJ/CRB Commodity", traçado em verde e que reflete melhor o desempenho das commodities metálicas, mas de comportamento semelhante aos demais índices, mostra que o índice vem se mantendo em um canal ascendente e se movimenta no interior de um triângulo simétrico, cujo rompimento para um dos lados definirá provavelmente, uma tendência para esse mercado.

É maior a probabilidade das commodities acompanharem nestas próximas semanas (mais curtas pelos feriados de final de ano), a forte realização iniciada no mercado acionário, com as perspectivas de que o esperado aumento nas taxas de juro seja antecipado para ocorrer ainda no primeiro trimestre de 2010.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Bolsa cai 0,41% e passa a acumular perda em dezembro

por Agência Estado
18/12 - 18:55

Os vários vencimentos nas bolsas de valores ao redor do mundo trouxeram volatilidade à negociação de ações nesta sexta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo. A Bolsa brasileira sofreu com esse movimento no exterior e, mesmo tendo caído 2,27% ontem, manteve a trajetória de baixa na sessão de hoje, perdendo o nível de 67 mil pontos.
Além de esta ser a última semana "cheia" (cinco pregões) do ano, o que motiva muitos investidores que só voltarão em 2010 a embolsarem ganhos acumulados, também o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira contribuiu para o movimento por aqui.

O índice Bovespa terminou o dia em baixa de 0,41%, aos 66.794,21 pontos. Na mínima, registrou 66.322 pontos (-1,11%) e, na máxima, os 67.281 pontos (+0,32%). Na semana, caiu 3,57%. No mês, passou a acumular perdas pela primeira vez em dezembro, de 0,37%, mas, no ano, sobe 77,88%. O giro financeiro totalizou R$ 6,463 bilhões. Os dados são preliminares.

Nos Estados Unidos, houve hoje o vencimento quádruplo - vencimento de contratos futuros de índices, futuros de ações, opções sobre índice e opções sobre ações -, enquanto, na Europa houve o vencimento triplo - vencimento simultâneo de contratos futuros de índice, contratos de opções sobre ações e opções sobre índice. Esses exercícios e o fato de a agenda desta sexta-feira ter sido esvaziada contribuíram para as sessões voláteis e essencialmente negativas desta sexta-feira. Ainda mais depois de uma semana carregada de eventos - muitos deles ruins, como o rebaixamento da Grécia - e o início da temporada das festas de final de ano na próxima semana.

Em Nova York, no entanto, não foram todas as Bolsas que penderam predominantemente para o negativo hoje. O setor de tecnologia foi destaque de alta em razão dos resultados melhores do que os esperados anunciados ontem pela Research In Motion (RIM), fabricante do Blackberry, e pela Oracle. Às 18h45, quinze minutos antes do fechamento do pregão, o índice Dow Jones subia 0,02%, o S&P subia, 0,43%, e o Nasdaq, avançava 1,27%.

No Brasil, além dos vencimentos e das festas, também pressionou as vendas de ações a alta do dólar no exterior, que motiva muitos investidores a trocar de ativos. Esse movimento também deve pressionar as commodities em 2010, quando as cotações devem passar por uma correção justamente para corrigir as distorções provocadas pela desvalorização do dólar. Enxugado o excesso de liquidez dos mercados, o poder de compra da moeda americana pode voltar a crescer, pressionando para baixo o valor de commodities como petróleo e produtos agrícolas, cotados em dólar. Por outro lado, se espera um aumento da demanda desses produtos por causa da recuperação da economia.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em janeiro subiu 0,98%, a US$ 73,36 o barril. Petrobras ON, -0,17%, Petrobras PN, -0,79%. A diretora de Gás e Energia da estatal, Graça Foster, disse hoje que a companhia não vai repassar para o consumidor o pagamento extra pelos componentes associados ao gás natural importado da Bolívia.

OGX ON terminou em alta de 3,61%. A empresa anunciou a identificação de hidrocarbonetos na seção albiana do poço OGX-3 (1-OGX-3-RJS), localizado no bloco BM-C-41, em águas rasas da parte sul da Bacia de Campos.

As ações das siderúrgicas caíram, com destaque para CSN ON, que despencou 5,46%. Os papéis reagiram à oferta de 3,86 bilhões de euros (cerca de US$ 5,55 bilhões) pela companhia de cimentos portuguesa Cimentos de Portugal.

Gerdau recuou 0,11%, Metalúrgica Gerdau PN, 0,44%, e Usiminas PNA, 2,15%. Vale ON, -0,23% e Vale PNA fechou estável.

As maiores altas do Ibovespa hoje foram Cesp PNB (+3,55%), JBS (+3,24%) e All unit (+3,23%). As maiores quedas foram CSN ON (-5,46%), Celesc PNB (-4,10%, Gol PN (-4,05%).

NY sobe em sessão volátil; tecnologia sustenta Nasdaq

por Chuck Mikolajczak de Reuters
18/12 - 20:21


NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em alta nesta sexta-feira, uma vez que resultados trimestrais de Oracle e Research In Motion respaldaram o avanço do Nasdaq de mais de 1 por cento.
A apreciação do dólar, contudo, limitou os ganhos no Dow Jones e Standard & Poor's 500.

No encerramento, o Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,20 por cento, para 10.328 pontos. O Nasdaq Composite subiu 1,45 por cento, para 2.211 pontos. O S&P 500 ganhou 0,58 por cento, para 1.102 pontos.

O impulso do Nasdaq deveu-se à divulgação por parte da Oracle de um aumento maior que o esperado nas vendas de licenças de softwares, enquanto a Research In Motion, fabricante do BlackBerry, informou uma forte estimativa de desempenho.

As ações da Oracle subiram 6,4 por cento, ao passo que as da RIM cresceram 10,3 por cento.

No mercado global de moedas, o dólar chegou a subir 0,6 por cento na máxima do dia, mas interrompeu os ganhos no fim da sessão, dissipando parte da pressão das vendas sobre as ações. No fechamento, a divisa apreciou-se apenas 0,03 por cento.

A valorização do dólar ao longo do dia pressionou os papéis de companhias multinacionais. Caterpillar perdeu 0,6 por cento, enquanto a fabricante de aviões Boeing caiu 1,9 por cento, maior peso negativo sobre o Dow Jones.

Tensões geopolíticas sustentaram a alta do dólar. Uma autoridade iraquiana informou que onze soldados iranianos cruzaram a fronteira com o Iraque nesta sexta-feira e estabeleceram posições num campo de petróleo no sul iraquiano, área disputada pelos dois países.

"Se há um foco de tensão em desenvolvimento no Oriente Médio, isso será positivo para o dólar, pois haverá uma corrida por proteção... Por outro lado, pode ser negativo para os mercados de ações", disse Paul Mendelsohn, estrategista-chefe de investimento da Windham Financial Services, em Charlotte, Vermont.

Um dólar apreciado força investidores que possuem apostas na desvalorização da moeda norte-americana a cobrir posições vendidas em dólar por meio da venda de ações e outros ativos financeiros.

No acumulado da semana, o Dow Jones caiu 1,3 por cento, o Nasdaq subiu 0,98 por cento, ao passo que o S&P 500 perdeu 0,34 por cento.

Bovespa cai 3,57% na semana e retoma nível de novembro

por IG Economia/Agência ESTADO
18/12 18:56


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 0,41% nessa sexta-feira, após um pregão de instabilidade. O índice Ibovespa - a principal referência da bolsa paulista - fechou aos 66.794 pontos, o menor nível desde 26 de novembro, quando encerrou em 66.391 pontos. A queda na semana foi de 3,57%. O volume financeiro do dia foi de R$ 6,461 bilhões.

CSN foi o principal destaque entre as quedas do Ibovespa. A ação recuou 5,45%, liderando as baixas do índice, e fechou cotada a R$ 55,41.

As bolsas de valores da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, com os bancos registrando perdas devido a preocupações sobre as rígidas regulações do Comitê da Basileia e com as ações das petrolíferas em meio à volatilidade do petróleo.

O FTSEurofirst 300, índice das principais ações europeias, caiu 0,4%, para 1.014,03 pontos em uma sessão volátil, após ter subido para 1.028,34.

Bolsas asiáticas

As bolsas da Ásia encerraram a sexta-feira com perdas, devido a preocupações dos investidores sobre as perspectivas para os lucros corporativos e após o Comitê da Basileia anunciar regras mais estritas para o capital na véspera.

Outra pressão veio da queda dos papéis de empresas relacionadas a matérias-primas, seguindo um recuo nos preços do ouro durante a noite.

"Já dissemos que os investidores podem estar fazendo ajustes no portfólio antes do novo ano", disse o Investec Bank em nota.

O índice MSCI da região da Ásia Pacífico com exceção do Japão recuava 0,47%, a 397 pontos, às 7h50 (horário de Brasília).

Dólar

No mercado cambial, o dólar comercial operou em alta durante a manhã sexta-feira, mas "virou" e passou a cair, encerrando o pregão desta sexta-feira em terreno negativo.

Apesar disso, o dólar terminou a semana em valorização frente ao real. Hoje, a moeda recuou 0,44% e fechou cotada a R$ 1,783. Apesar do resultado desta sexta, a moeda encerrou a semana em alta de 1,4%. Na quinta, fechou em forte alta de 2,34%, atingindo R$ 1,791 para venda, a maior cotação frente ao real desde 29 de setembro.

domingo, 13 de dezembro de 2009

IBOV...suportes resistências na 3a. semana de dezembro


Nesta última semana, o Ibovespa abriu nos 67.610 pontos e refluiu até encontrar suporte, na mínima nos 67.584 pontos, na quarta-feira.

A partir daí, retomou sua tendência de alta até renovar nova máxima anual na sexta, nos 69.502 pontos e finalizar em 69.267 pontos, com alta de + 2,46% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo de alta" conseguido com a boa recuperação, a partir de quarta.

O gráfico diário sinaliza boa probabilidade de continuidade da tendência de alta, no início da semana, dando sequência à tendência altista de curto prazo, apoiada pelo "martelo de alta", da última quarta-feira.

Os principais osciladores do gráfico semanal e do gráfico diário também sinalizam a tendência altista, aumentando a probabilidade da retomada do patamar dos 70 mil pontos, nesta semana.

Poderemos ter forte volatilidade de mercado, a partir de um fechamento acima dos 70 mil pontos, na tentativa do Ibovespa buscar de seu próximo objetivo de curto prazo, nos 71 mil pontos e de médio prazo, no topo de dois anos atrás, em 73.920 pontos.

Suportes imediatos em 68.990, 68.100 (MME de 3 períodos), 68.030, 67.500 e 66.900 pontos.

Resistências imediatas em 69.500, 69.650, 70.000, 70.250, 70.500, 70.900, 71.000 e 71.100 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de dezembro


Nesta última semana, DJI abriu nos 10.687 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima em 10.235 pontos (formando um fundo duplo nesse patamar), na quarta-feira.
A partir daí iniciou uma firme recuperação até encontrar resistência na máxima, na última sexta, nos 10.484 pontos e finalizar em 10.472 pontos, com alta de 0,80% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo de alta" resultante da forte reação compradora após o fundo duplo, coincidente com a mínima de duas semanas atrás.

O gráfico diário também sinaliza possibilidade de abertura em alta, nesta segunda-feira, dando sequência ao movimento de recuperação iniciado na última quarta.

A retomada dos 10.400 pontos poderá levar DJI novamente ao patamar dos 10.500 pontos e caso consiga fechamento acima desse patamar, seu próximo objetivo de alta, no curto prazo, se encontra nos 10.650 pontos.

A próxima semana será pautada pela reunião do FED que fixará a política de juros, a ser divulgada no final da tarde da quarta; da atualização dos "leading indicadores" do mês passado, na quinta e, para aumentar ainda mais a volatilidade teremos na sexta, o "vencimento quádruplo" de opções sobre ações, opções sobre índices, futuros de ações e futuros de índices.

Suportes imediatos em 10.464, 10.440, 10.398 (MME de 3 períodos), 10.342 e 10.290 pontos.
Resistências imediatas em 10.484, 10.517, 10.570, 10.635 e 10.650 pontos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 04/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1284.18 -10.05 1291.21 1305.39 1279.41
(Laranja)S&P GSCI 503.33 -5.16 507.15 515.77 501.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 273.87 -2.68 275.62 277.65 272.89
(Azul)Rogers Intl 3206.22 -37.73 3240.51 3270.43 3195.22

Situação em 11/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 8.85 1270.03 1276.13 1260.78
S&P GSCI 489.32 1.47 492.17 493.41 485.67
RJ/CRB Commodity 270.86 1.34 270.91 271.20 268.07
Rogers Intl 3114.00 10.34 3116.14 3134.89 3088.30

Variação semanal 11/12 a 04/12

INDICE Fechamento (11/12) x Fechamento(04/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 1284.18-1,01%
S&P GSCI 489.32 503.33 -2,78%
RJ/CRB Commodity 270.86 273.87 -1,10%
Rogers Intl 3114.00 3206.22 -2,87%

Análise:

Na segunda semana de dezembro, os preços das commodities deram sequência à realização iniciada na semana anterior, mas reagiram no final da semana e finalizaram em queda de -1,94% , na média desses quatro índices.

Ainda assim, os preços estão em média +25% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "RJ/CRB Commodity", traçado em verde e que reflete melhor o desempenho das commodities metálicas, mas de comportamento semelhante aos demais índices, mostra que esse índice vem se mantendo em um canal ascendente e nesta semana refluiu até encontrar suporte no fundo desse canal.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" mostrando ainda a ação da forte pressão vendedora, mas com uma leve recuperação no final da semana.

É possível que nesta terceira semana de dezembro possamos ter uma recuperação desses índices, em movimento que possa levar os preços novamente ao topo do canal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ibovespa renova recorde em 2009, por EUA e China

por Aluísio Alves de Reuters
11/12 - 18:50


SÃO PAULO (Reuters) - Os investidores valeram-se de dados econômicos surpreendentemente positivos de Estados Unidos e China para seguir na ponta compradora de ações nesta sexta-feira, levando a Bovespa a renovar a máxima em 2009.
Após fechar o dia valorizado em 0,78 por cento, o Ibovespa, principal índice acionário doméstico, alcançou 69.267 pontos, novo pico desde junho de 2008. O giro financeiro da sessão totalizou 5,97 bilhões de reais.

O impressionante crescimento de 19,2 por cento da produção industrial chinesa em novembro, somado à melhora da confiança do consumidor nos EUA, onde as vendas no varejo cresceram quase o dobro do previsto, deram o tom do otimismo.

Comentários mais amenos da Moody's sobre Grã Bretanha e EUA, países que a agência havia ameaçado com redução de rating no começo da semana, também contribuíram para tranquilizar o mercado, após o recente corte na nota da Grécia e a perspectiva negativa para a classificação soberana da Espanha.

Diante desse pano de fundo, o investidores sentiram-se à vontade para girar carteiras na Bovespa, realizando lucro em papéis que dispararam recentemente e migrando para outros que ficaram para trás.

"Parece que o investidor está confortável porque entrou em ações de menor liquidez", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora.

Notícias localizadas ajudaram a eleger as melhores do Ibovespa. Embraer decolou 9 por cento, a 9,70 reais, após ter firmado um acordo que permitirá financiar a venda de até 2,2 bilhões de dólares em jatos para a China.

Na mesma coluna, TAM seguiu a trajetória recente de recuperação e subiu 5,6 por cento, para 37,29 reais. O mesmo valeu para Redecard, que ganhou 4 por cento, a 26,00 reais, após a Bradesco Corretora ter mantido recomendação de compra para os papéis da companhia.

DESTAQUES DE BAIXA

A coluna de perdas teve como líder o papel preferencial da Eletrobrás, com baixa de 2,7 por cento, a 32,98 reais, depois da escalada de mais de 30 por cento no mês, em meio a expectativas de que a companhia terá ganhos excepcionais na geração de caixa em 2010.

Braskem, que vinha disparando em meio a expectativas de que a companhia estaria prestes a fazer aquisições nos EUA, caiu 2,3 por cento, para 14,20 reais, logo depois de a companhia ter admitido que prospecta oportunidades naquele país.

Para Martins, a proximidade do vencimento dos contratos de índice futuro, na próxima quarta-feira, e dos de opções sobre ações, no dia 21, deve deixar o mercado volátil na próxima semana.

Segundo ele, com o Ibovespa próximo dos 70 mil pontos, muitos investidores tendem a reduzir apostas firmes em novas altas do índice, o que pode ser observado no fluxo de recursos estrangeiros mais fraco este mês.

Segundo dados da Bovespa, a entrada líquida foi de apenas 100 milhões de reais nos primeiros nove dias de dezembro, depois de ter acumulado mais de 20 bilhões de reais ao longo de 2009.

Ibovespa sobe 0,78% e atinge maior nível em 18 meses

por Agência Estado
11/12 - 18:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) finalmente desencantou: depois de dias de flerte, conseguiu fechar no patamar de 69 mil pontos - o que não acontecia desde junho de 2008 -, graças aos indicadores chineses e norte-americanos. Mas estes últimos, apesar de bons, acabaram freando o ritmo de alta da Bolsa brasileira ao conterem as compras de commodities em razão da valorização do dólar ante as principais moedas globais.
O Ibovespa terminou a sexta-feira em alta de 0,78%, aos 69.267,47 pontos - novo pico do ano e maior nível em 18 meses, desde 9 de junho do ano passado (69.281,20 pontos). Na semana, acumulou ganhos de 2,46%, no mês, de 3,32%, e, no ano, de 84,47%. Na mínima de hoje, registrou 68.750 pontos (+0,03%) e, na máxima, aos 69.502 pontos (+1,13%). O giro financeiro totalizou R$ 5,97 bilhões. Os dados são preliminares.

Os indicadores mais aguardados pelos investidores em ações eram os da China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil e responsável por dar impulso principalmente ao setor de matérias-primas doméstico. E os números não desapontaram. A produção industrial chinesa em novembro cresceu 19,2%, em base anualizada, acima da média projetada pelos analistas, de 18,3%, e também do resultado de outubro, 16,1%. As vendas do setor varejista ficaram abaixo do mês anterior, mas subiram consideráveis 15,8%.

Estes dados já serviam para dar estímulo às ações domésticas, mas os Estados Unidos contribuíram com outros índices igualmente favoráveis, que voltaram a colocar na mira dos investidores a percepção de que a economia americana está mostrando recuperação. O Departamento do Comércio anunciou que as vendas no varejo dos EUA aumentaram 1,3% em novembro, acima da previsão de 0,7%. Já o índice de sentimento do consumidor preliminar de dezembro, divulgado pela Universidade de Michigan e Reuters, subiu de 67,4 em novembro para 73,4, superando a previsão de alta para 68,8.

Com esses dados em mãos, os investidores deixaram as commodities um pouco de lado e voltaram a se fortalecer em dólar, daí a justificativa para a Bovespa, por exemplo, não ter avançado tanto na sessão de hoje. Os metais ainda conseguiram fechar majoritariamente em alta, mas o petróleo manteve sua trajetória de baixa dos últimos dias. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em janeiro recuou 0,95%, a US$ 69,87 o barril.

Às 18h19, o Dow Jones subia 0,58%, o S&P-500 avançava 0,32%, e o Nasdaq caía 0,09%. A alta nos EUA estimulou o resultado das Bolsas europeias, que também terminaram a sexta-feira com ganhos. As ações das mineradoras foram destaque, em razão da esperança de aumento na demanda por metais após os dados da China. Em Londres, o FT-100 subiu 0,33%, e fechou com 5.261,57 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,14%, para 3.803,72 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 ganhou 0,83%, aos 5.756,29 pontos.

No Brasil, as ações da Embraer lideraram os ganhos do Ibovespa, depois que a empresa assinou acordo com o chinês CDB Leasing Co. Ltd. no valor de até US$ 2,2 bilhões para o financiamento e leasing de aeronaves nos próximos três anos. A ação ON subiu 8,99%.

A segunda maior alta foi TAM PN (5,64%) e a terceira, All unit (+4,08%). Na outra ponta, Eletrobrás PNB caiu 2,71% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Braskem PNA (-2,27%) e por Eletrobrás ON (-1,50%).

Petrobras ON caiu 0,71% e PN subiu 0,11%. Vale ON terminou em alta de 0,82% e PNA, de 0,97%.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Commodities...perda da LTA de longo prazo


O gráfico semanal do indexador de commodities S&P CSGI mostrou a perda da LTA de longo prazo, após um movimento lateralizado no interior de um triângulo simétrico.

O rompimento dessa LTA sugere que os preços desse índice deverão buscar no curto/médio prazos patamar cerca de 6% abaixo do fechamento de ontem.

domingo, 6 de dezembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a semana de dezembro


Não confirmou a possível reversão de tendência e manteve fundos e topos ascendentes no gráfico semanal, confirmando por enquanto, a tendência atual de alta.

Formou um candle semelhante a um "martelo invertido vazio" resultante da forte pressão vendedora que se seguiu após renovar nova máxima anual nos 69.631 pontos.

Essa realização intraday, de mais de 2 mil pontos, fazendo o Ibovespa testar suporte nos 67.328 pontos (mínima semanal, na sexta-feira), permitiu uma pequena recuperação no final do pregão, fazendo o Ibovespa fechar novamente acima dos 67.600 pontos.

Assim, por enquanto, fica mantido o próximo objetivo de alta (no médio prazo), nos 71 mil pontos, após ter atingido o objetivo (de curto prazo), nos 69 mil pontos.

Eventual perda dos 67 mil pontos, poderá trazer o Ibovespa a testar suporte nos 65 mil pontos com provável reversão de tendência, a partir daí.

Suportes no gráfico semanal em 67.150, 66.930, 66.520, 65.700, 65.300, 64.920 e 64.230 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 68.015, 68.500, 68.900, 69.400, 69.700 e 70.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana de dezembro


Depois de retomar pela 3a vez o patamar dos 10.500 pontos, inclusive renovando nova máxima nos 10.516 pontos, realizou fortemente até encontrar suporte nos 10.313 pontos e formou um "martelo invertido vazio" provocado pela forte pressão vendedora, no final do pregão da sexta-feira.

Mesmo assim, não reverteu a tendência anterior de alta, pois ainda manteve fundos e topos ascendentes, no gráfico semanal.

Suportes no gráfico semanal em 10.324, 10.266, 10.180, 10.020 e 9.900 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 10.403, 10.430, 10.516, 10.530 e 10.600 pontos

sábado, 5 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 2a. semana de dezembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 04/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1284.18 -10.05 1291.21 1305.39 1279.41
(Laranja)S&P GSCI 503.33 -5.16 507.15 515.77 501.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 273.87 -2.68 275.62 277.65 272.89
(Azul)Rogers Intl 3206.22 -37.73 3240.51 3270.43 3195.22

Situação em 27/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 -12.27 1254.46 1282.18 1244.95
S&P GSCI 506.67 -8.07 494.67 508.51 490.23
RJ/CRB Commodity 273.09 -5.32 275.82 275.82 267.71
Rogers Intl 3210.61 -45.14 3131.66 3220.81 3107.18

Variação semanal 27/11 a 04/12

INDICE Fechamento (27/11) x Fechamento(04/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 1284.18+0,35%
S&P GSCI 506.67 503.33 -0,66%
RJ/CRB Commodity 273.09 273.87 +0,29%
Rogers Intl 3210.61 3206.22 -0,14%

Análise:

Na primeira semana de dezembro, os preços das commodities após iniciarem em alta, refluiram e fecharam praticamente estáveis, finalizando em queda de apenas-0,31% , na média desses quatro índices.

Mesmo assim, agora os preços estão em média +36% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "indexador de confiança de commodities""S&P GSCI (Indexed trust)", mostra que esse índice vem se mantendo ainda "lateralizado" em um triângulo simétrico e finalizou a semana em um "martelo invertido" porém cerca de +0,45% acima do fechamento anterior, mesmo após a realização ocorrida nos tres últimos dias da semana.

Podemos observar a continuidade da indefinição desse índice e um estreitamento maior do "triângulo", cuja ruptura para um dos lados poderá definir uma tendência maior para os preços das commodities, neste mes de dezembro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bovespa fecha no maior patamar em 18 meses; dólar cai

por IG Economia
01/12 18:24



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um dia de fortes ganhos nesta terça-feira, com seu principal índice, o Ibovespa, encerrando em alta de 2,03%, aos 68.408 pontos, o maior patamar em cerca de 18 meses, desde 17 de junho de 2008. O giro financeiro foi de R$ 7,934 bilhões.

O otimismo internacional, impulsionado por dados positivos de atividade econômica na China e nos EUA, contribuiu para a alta da bolsa brasileira na sessão, com os investidores aproveitando as baixas recentes para comprar. Além disso, temores em relação à dívida do conglomerado Dubai World já começaram a esfriar nesta terça-feira.

"O otimismo foi despertado pelo ISM de atividade da indústria da China, que veio bastante forte, o que tem um efeito positivo sobre commodities, além de dados macroeconômicos bons da Zona do Euro", diz a gerente de análise da SLW, Kelly Trentin.

A alta das commodities em meio à procura por risco foi um prato cheio para os investidores avançarem sobre as blue chips e papéis de siderúrgicas, embora o dia tenha sido favorável para os setores generalizadamente.

Petrobras ON terminou em alta de 2,24% e Petrobras PN subiu 2,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para janeiro subiu 1,41%, a US$ 78,37 o barril.

Vale ON avançou 1,80% e Vale PNA, 1,25%. Hoje, o banco UBS estimou que os preços de referência do minério de ferro para 2010 deverão aumentar 20% em relação aos deste ano, sustentados pelo vigor da produção siderúrgica chinesa. Gerdau PN teve ganho de 3,51%, Metalúrgica Gerdau PN, de 3,81%, Usiminas PNA, de 0,70%, e CSN ON, de 2,07%.

A BM&FBovespa divulgou hoje a primeira prévia da carteira do Ibovespa para o primeiro trimestre do ano que vem. As ações ordinárias (ON) da Brasil Telecom, as PNB da Celesc e as PNA da Comgás deixaram de integrar o índice, que passou a incorporar LLX Logística, com uma participação de 0,658%. Desta forma, o índice deixa de ser composto por 62 ações e, caso seja confirmado nas prévias seguintes, possuirá 60 papéis na carteira válida para janeiro a abril de 2010.

Dólar

O dólar fechou o pregão desta terça-feira cotado a R$ 1,723, em queda de 1,88%, a baixa diária mais acentuada desde 23 de junho deste ano, quando a moeda norte-americana desvalorizou 2,13% em relação ao real.

O euro subiu frente ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt e por volta das 14h de Brasília fechou a US$ 1,5107, frente ao US$ 1,5013 da segunda-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,5074.

Estados Unidos

A Bolsa de Nova York mostra tendência de alta nesta terça-feira, após diminuir a inquietação sobre a dívida da Dubai World e com a divulgação de dados macroeconômicos positivos nos Estados Unidos.

Bolsas europeias

O principal índice do mercado acionário europeu registrou a maior alta diária em quatro meses e meio nesta terça-feira, com as ações de bancos recuperando-se após preocupações com a dívida de Dubai. O índice FTSEurofirst 300, que reflete o comportamento das principais ações do continente, avançou 2,61 por cento, a 1.101 pontos. Foi o maior ganho percentual diário desde 15 de julho.

Bolsas asiáticas

As bolsas da Ásia continuaram em recuperação nesta terça-feira. A redução das preocupações sobre a crise de débito do Dubai World, dos Emirados Árabes Unidos, e os bons números da economia chinesa alavancaram os pregões.

A redução dos temores sobre a crise de débito do Dubai World fez com que as bolsas da Ásia se recuperassem e fechassem com resultados expressivos na última segunda-feira. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.

Dubai

Já Bolsas dos Emirados Árabes Unidos fecharam pelo segundo dia consecutivo com baixas. Dubai recuou 5,61%, enquanto Abu Dhabi perdeu 3,57%.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um "piercing" de aparente indefinição, mas que pode estar antecipando uma reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação, caso perca o suporte dos 65.300 pontos.

Suportes imediatos no gráfico semanal em 66.700, 66.100, 65.300, 64.200 e 63.900 pontos.
Resistências imediatas no gráfico semanal em 67.350, 67.950, 68.060 e 68.400 pontos

DJI...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um possível "doji evening star" de reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação.

Suportes no gráfico semanal em 10.210, 10.120, 10.020, 9.960 e 9.860 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 10.330, 10.370, 10.410, 10.450 e 10.530 pontos

sábado, 28 de novembro de 2009

IBOV...não conseguiu romper a LTB recente...


nos 68.000 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA 1 nos 62.000/63.000 pontos...ou na LTA 2, nos 55.000/56.000 pontos(?)

FTSE 100...bolsa inglesa não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 5.400 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 4.800/4.900 pontos.

DJI...não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 10.500 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 9.800/10.000 pontos.

Commodities...perspectivas para a 1a semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 27/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 -12.27 1254.46 1282.18 1244.95
S&P GSCI 506.67 -8.07 494.67 508.51 490.23
RJ/CRB Commodity 273.09 -5.32 275.82 275.82 267.71
Rogers Intl 3210.61 -45.14 3131.66 3220.81 3107.18

Variação semanal 27/11 a 20/11

INDICE Fechamento (27/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 1273.100,52%
S&P GSCI 506.67 508.66 -0,39%
RJ/CRB Commodity 273.09 274.58 -0,54%
Rogers Intl 3210.61 3214.96 -0,14%

Análise:

Na última semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento de muita volatilidade: após iniciar a semana com uma boa alta, devolveram todo ganho e sofreram queda de mais de 2,5% na média desses índices, na quinta e sexta-feira após o anúncio do "calote de Dubai".

Conseguiram reverter parte destas perdas ao longo da última sexta, fechando praticamente estável em relação aos preços da semana anterior finalizando em queda de apenas-0,14% , na média desses quatro índices.

Os preços estão cerca de +20% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do "indexador de confiança de commodities""S&P GSCI (Indexed trust)", mostra que esse índice vinha se mantendo "lateralizado" em um triângulo simétrico, mas nesta última semana após uma abertura com "gap" de mais de 2% refluiu com força, no final de semana (mínima de -4,5%) e finalizou em um "martelo de queda" de cerca de -2% em relação ao fechamento anterior, após uma boa recuperação intraday, na última sexta-feira.

Com um calendário de indicadores econômicos relativamente ameno para esta semana, é muito provável que o desempenho dos preços das commodities estejam "sintonizados" com os desdobramentos da "crise financeira de DUBAI".

Talvez tenhamos um mercado de forte volatilidade, com uma maior probabilidade dos preços virem a testar os suportes do fundo do canal ascendente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fazenda eleva projeção dos juros para o final de 2010

por Adriana Fernandes de EXAME
27.11.2009 20h34


Apesar de criticar abertamente as análises feitas pelos economistas do mercado financeiro de que o Banco Central vai elevar os juros em 2010, o Ministério da Fazenda resolveu subir de 8,75% para 10,35% a sua projeção para a taxa Selic (juro básico da economia brasileira) ao final do ano que vem. A nova projeção foi incluída na revisão dos parâmetros macroeconômicos utilizados no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2010. A taxa Selic está hoje no patamar de 8,75% ao ano.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 4,5% para 5%, com perspectiva de expansão maior da atividade econômica como resultado das medidas de estímulo fiscal. Mesmo depois da retomada do crescimento, o governo resolveu prorrogar as desonerações para automóveis, material de construção civil e linha branca de eletrodomésticos, além de estender o incentivo ao setor moveleiro.

A estimativa de crescimento para este ano foi mantida em 1%. Os parâmetros econômicos são elaborados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O secretário Nelson Barbosa chegou a chamar de "terroristas" aqueles que apostavam numa alta de juros por conta da política fiscal do governo. A atualização dos parâmetros foi encaminhada, no último dia 24, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador Almeida Lima (PMDB-SE).

Pelos novos parâmetros, a taxa Selic média, acumulada em 2010, foi elevada de 8,71% ao ano para 9,18% ao ano. No texto original que acompanhava a Proposta de Lei do Orçamento, enviada no final de agosto, o governo esperava que a taxa Selic atingisse média anual de 9,98% para 2009 e de 8,71% para 2010 e ressaltava que o mercado projeta taxas de juros médias de 9,81% para 2009 e de 8,9% para 2010.

O governo também espera uma inflação maior combinada com taxa de câmbio menor. Na revisão, a estimativa de inflação para 2010 medida pelo IPCA, foi elevada de 4,33% para 4,42%. A taxa média de câmbio estimada passou de R$ 2,01 por dólar para R$ 1,72, patamar atual.

Tensão por Dubai arrefece e Bovespa retoma 67 mil pontos

por Aluísio Alves de Reuters
27/11 - 18:45

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário doméstico terminou a sexta-feira no azul, recuperando-se parcialmente das perdas da véspera, com investidores menos temerosos sobre os desdobramentos do possível calote de Dubai.
Com apoio de ações de bancos e de empresas de commodities, o Ibovespa fechou com alta de 1,04 por cento, aos 67.082 pontos. O movimento financeiro da sessão foi de 4,59 bilhões de reais.

O receio de investidores de que grandes instituições financeiras europeias fossem atingidas por atrasos nos pagamentos de empréstimos feitos a fundos de Dubai arrefeceu, após vários bancos terem informado que não tinham exposição àquele mercado.

"As bolsas derreteram na quinta-feira, mas hoje Wall Street corrigiu um pouco o excesso dos outros mercados", disse Pedro Galdi, analista da corretora SLW.

Em Nova York, onde as bolsas operaram em esquema de plantão após o feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, as perdas acabaram sendo menores do que as registradas nas demais praças globais na véspera. O índice Dow Jones recuou 1,48 por cento. As bolsas europeias fecharam no azul.

Blue chips domésticas, como Petrobras e Vale, fizeram valer sua condição de mais líquidas e subiram, a despeito de outro dia de perdas das commodities.

O papel preferencial da petroleira avançou 1,17 por cento, para 38,90 reais, enquanto o da Vale teve alta de 0,99 por cento, a 42,90 reais.

O destaque de valorização do Ibovespa foi Cemig, com um salto de 4,88 por cento, a 31,15 reais. Para a analista do setor elétrico da SLW Corretora, Rosângela Ribeiro, o movimento pode ter sido influenciado pelo resultado do leilão de linhas de transmissão feito pela Aneel. A companhia mineira não levou nenhum dos lotes ofertados.

"De certa forma, isso pode ter sido melhor", disse a analista. Segundo ela, a Eletrobrás, que arrematou seis dos oito lotes, tem melhores condições de se beneficiar das operações nas áreas vendidas. O papel preferencial da elétrica federal ganhou 1,65 por cento, a 25,82 reais.

Pão de Açúcar avançou 2,44 por cento, a 55,00 reais. Segundo a Ativa Corretora, o grupo deve ter as vendas reforçadas devido à redução de IPI sobre móveis.

Para a próxima semana, disse Galdi, os investidores devem seguir atentos a detalhes sobre as dificuldades financeiras de Dubai, já que a safra de dados econômicos dos EUA no início da semana é menos expressiva.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bovespa fecha no maior patamar em 17 meses; dólar cai

por IG Economia
25/11 - 18:18



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se aproximou da casa dos 68 mil pontos e encerrou o pregão desta quarta-feira no maior patamar dos últimos 17 meses. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – subiu 0,89%, aos 67.917 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,909 bilhões.

Foi o terceiro pregão consecutivo de alta. O resultado desta quarta-feira se aproxima do fechamento do último dia 17 de junho de 2008, quando o Ibovespa ficou em 68.437 pontos.

Com uma safra de dados econômicos animadores dos Estados Unidos a tiracolo, o investidor seguiu comprando ações na bolsa paulista.

"O mercado prestou mais atenção nos números positivos da economia americana", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment. "Só não impulsionou mais por causa do baixo volume financeiro", adicionou.

A confiança do consumidor e as vendas de imóveis dos EUA subiram mais que o esperado em outubro, enquanto os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram fortemente na semana passada, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando força. O otimismo só não foi maior devido à queda inesperada nas encomendas de bens de consumo duráveis no país.

O dia também foi marcado por alta das commodities, como petróleo e metais, o que deu sustentação às blue chips domésticas. A ação preferencial da Petrobras evoluiu 0,8%, para R$ 39,45, enquanto a preferencial da Vale ganhou 0,6%, a R$ 43,37.

IPI

Um fator interno que contribuiu para erguer o Ibovespa foi o anúncio de que o governo prorrogou o IPI reduzido para materiais de construção até o fim de junho de 2010 e alíquota zero para os principais móveis de madeira, plástico e aço, entre outros, até o fim de março.

Duratex, a maior fabricante de painéis de madeira do País, subiu 4,2%, a R$ 15,20. Itaúsa, sua controladora, avançou 2,9%, a R$ 11,47.

Outros mercados

De acordo com Barbarisi, o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, na quinta-feira, que paralisa negócios em Wall Street, deixará o mercado acionário doméstico com volume fraco nas duas últimas sessões da semana. Na sexta-feira, as bolsas nova-iorquinas operam em esquema de plantão.

A Bolsa de Nova York também tem um dia de alta nesta quarta-feira. O índice Dow Jones subia 0,30% e o Nasdaq tinha ganhos de 0,40%.

As principais bolsas europeias fecharam em alta, com os investidores continuando a favorecer os ativos de maior risco, como ações e commodities, e desprezando os mais seguros, como o dólar. A consequente fraqueza do dólar e alta do ouro para novos níveis recordes do metal proporcionaram impulso em especial ao setor de matérias primas.

Em Londres, o índice FT-100 subiu 40,85 pontos (0,77%) e fechou com 5.364,81 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 24,54 pontos (0,65%) e fechou com 3.809,16 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 33,71 pontos (0,58%) e fechou com 5.803,02 pontos.

A maioria dos mercados asiáticos apresentou bons resultados nesta quarta-feira, após a queda expressiva registrada no dia anterior. Motivada por fatores internos, a bolsa chinesa alavancou os demais pregões da região, que pouco refletiram a ligeira baixa de Wall Street.

Câmbio

No mercado cambial, o dólar operou em alta durante a maior parte do dia, mas encerrou em queda. . A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,726 para venda, em desvalorização de 0,52% frente ao real.

A depreciação do dólar ante outras divisas intensifica o apetite pelo risco, o que impulsiona os preços das matérias-primas. O ouro bateu outro recorde histórico nesta quarta, sendo cotado na casa dos US$ 1.180 a onça-troy.

Entre os motivos que influenciam o metal está a notícia de que a Índia está aberta a comprar mais ouro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O petróleo se mantém acima de US$ 76 o barril, em alta moderada na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).

O fluxo cambial registrou ingresso líquido de US$ 1,481 bilhão nos 20 primeiros dias de novembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central e mostra que mais da metade desse resultado foi obtido na terceira semana do mês, entre os dias 16 e 20, quando o saldo do fluxo de dólares ficou positivo em US$ 761 milhões.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Restante da agenda do investidor para a penúltima semana de novembro

por Equipe InfoMoney
20/11/09 19h20


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de novembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao terceiro trimestre.

No cenário doméstico, o destaque fica para as notas do setor externo e de política fiscal reveladas pelo Banco Central.

Quarta-feira (25/11)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à quarta quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de novembro. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de outubro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de outubro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de outubro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

12h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

13h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de outubro.

13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (26/11)


Brasil

9h30 - O IBGE reporta também a Pesquisa de Emprego Industrial de outubro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de outubro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

Nos EUA será comemorado o feriado de Thanksgiving, e consequentemente, não haverá pregão em Wall Street.


Sexta-feira (27/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.


Segunda-feira (30/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de novembro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

12h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de novembro, que mede o nível de atividade industrial na região.

Bovespa sobe no final e fecha acima dos 67 mil pontos; dólar tem alta

por IG Economia
24/11 - 18:23

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) “virou” na última hora de pregão e fechou esta terça-feira em patamares positivos, descolando do pessimismo internacional provocado pelo crescimento menor da economia norte-americana no terceiro trimestre. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – encerrou em alta de 0,76%, aos 67.317 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,445 bilhões.

Durante a maior parte do dia, o Ibovespa operou em território negativo, por conta da divulgação do Departamento de Comércio norte-americano que apontou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre, abaixo da prévia anterior.

O crescimento menor da economia americana fez com que os mercados caíssem mundo afora. Entretanto, após a divulgação da ata da reunião de novembro do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, o mercado reduziu as perdas.

O índice Dow Jones recuava 0,02% e o Nasdaq baixava 0,23%. Já as ações europeias fecharam em queda nesta terça-feira. O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papeis do continente, recuou 0,67%, 1.016 pontos.

Segundo o documento do Fed, as autoridades acreditam que a recuperação econômica continuará nos próximos meses e elevaram as projeções de crescimento do PIB dos EUA para 2010, mas ainda não chegaram a um consenso sobre se este é o momento para vender ativos como Treasuries e títulos lastreados a hipotecas adquiridos nos últimos meses.

Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou o pregão desta terça-feira em alta. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,735 para venda, em valorização de 0,34% frente ao real. A piora no ambiente internacional provocou a alta do dólar, em mais uma sessão de volume inferior à média e cautela de investidores com possíveis medidas do governo contra a tendência de valorização do real.

Segundo Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora, o mercado ainda aguarda os efeitos no longo prazo das medidas tomadas pelo governo para tentar frear a valorização do real, como a extensão da cobrança de IOF sobre recibos de ações brasileiras negociadas no exterior.

Investidores também se precaveem quanto a outras medidas. Enquanto continuar a incerteza, "o dólar deve ficar andando 'de lado'", disse Battistel.

Embora o consenso seja de que as condições são favoráveis à queda do dólar, o mercado vê o patamar de R$ 1,70 como sensível ao governo.

Agenda

Hoje, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre. O resultado veio abaixo dos 3,5% divulgados na primeira medição. O indicador ainda passará por uma nova prévia, a ser divulgada em dezembro.

No Brasil, o destaque ficou com a sabatina do economista Aldo Mendes, que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para substituir Mário Torós na diretoria de Política Monetária do Banco Central.

O Banco Central (BC) também divulgou que houve déficit de US$ 2,911 bilhões na conta corrente do balanço de pagamentos do País com o exterior, em outubro. O resultado foi diretamente influenciado pela conta de serviços e rendas, que registrou saída líquida de US$ 4,456 bilhões.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vendas de moradias alimentam otimismo e NY sobe

por Edward Krudy de Reuters
23 de Novembro de 2009 20:02


NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários norte-americanos encerraram em alta nesta segunda-feira, quebrando uma sequência de três dias de perdas.

Dados mais fortes que o esperado sobre o setor imobiliário alimentaram o otimismo, ao mesmo tempo em que a queda do dólar impulsionou ações de empresas ligadas a commodities.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,29 por cento, para 10.450 pontos. O Nasdaq Composite subiu 1,40 por cento, para 2.176 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 1,36 por cento, a 1.106 pontos.

O avanço neste pregão fez o Dow Jones renovar a máxima em 13 meses. O volume, contudo, foi fraco, algo visto por investidores como falta de convicção.

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos subiram em seu maior ritmo em mais de 2 anos e meio em outubro. Isso ajudou a suavizar preocupações acerca do setor geradas na semana passada, quando outro relatório mostrou que o início de construção de imóveis teve forte queda no mês passado.

Os dados desta segunda-feira vieram para tranquilizar investidores que haviam travado posições, à medida que mostravam receio com a economia. As ações avançaram de maneira geral, com o índice S&P de 10 setores exibindo fortes ganhos.

"Tivemos um número sobre início (de construção) ruim, e as pessoas estavam dispostas a falar de uma recessão em 'W'", disse Jim Paulsen, vice-presidente de investimentos do Wells Capital Management.

"A maioria das evidências mostra que definitivamente há uma retomada em curso no setor imobiliário, e os números de hoje certamente se somaram a isso."

Entre as construtoras, D.R. Horton ganhou 2,8 por cento, enquanto MDC Holdings Inc avançou 1,05 por cento, após a Associação Nacional de Corretores de Imóveis informar que as vendas de casas usadas nos EUA saltaram 10,1 por cento em outubro.

O dólar caiu frente a uma cesta com seis importantes moedas, após o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, dizer no domingo que o Fed deverá estender seu programa de compra de ativos lastreados em hipotecas.

Os comentários alimentaram expectativas de que as taxas de juros permanecerão baixas por mais tempo.

A queda do dólar ajudou a levantar os preços de ações ligadas a commodities, ao mesmo tempo em que o ouro atingiu o novo recorde de 1.170,55 dólares a onça, enquanto os preços do cobre avançaram a seu maior nível em 14 meses.

Os papéis da Newmont Mining Corp cresceram 2,1 por cento. O índice Dow Jones para o segmento de metais e mineração subiu 0,8 por cento.

domingo, 22 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, o Ibovespa abriu na mínima nos 65.326 pontos, deu continuidade à tendência altista até renovar nova máxima, nos 68.060 pontos, na quarta-feira, durante a primeira metade do pregão.
A partir daí, reverteu finalizando na mínima do dia; na quinta deu sequência à queda até encontrar suporte nos 65.547 pontos e a partir desse suporte recuperou parte das perdas até finalizar em 66.327 pontos com alta de + 0,47% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha novamente a um "martelo invertido vazio" formado pelos fortes ganhos do início da semana, seguido da pressão vendedora que se seguiu após atingir novo topo nos 68 mil pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" construido pela reversão intraday ocorrida, após encontrar suporte próximo aos 65.500 pontos.

Aspecto favorável para a manutenção da tendência de alta do Ibovespa foi a formação de topos e fundos ascendentes, no gráfico semanal.

Mantendo na semana, o fechamento verificado acima dos 65.500 pontos, o Ibovespa sinalizará objetivos de alta, nos 68.500/69 mil pontos, no curto prazo e nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Realização mais forte que leve o Ibovespa a buscar suportes abaixo dos 62.400 pontos sinalizará reversão da atual tendência de alta.

Suportes imediatos em 66.000, 65.500, 65.440 (MME de 3 períodos), 64.200, 63.400 e 62.400 pontos.

Resistências imediatas em 66.370, 67.600, 68.060, 68.500, 69.000 e 69.500 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, DJI abriu nos 10.268 pontos, manteve a tendência de alta das semanas anteriores até renovar nova máxima, no fechamento da terça-feira, nos 10.438 pontos.

A partir de quarta, reverteu até encontrar suporte na mínima nos 10.256 pontos na quinta-feira. Na sexta, apesar de abrir em forte queda, recuperou parte das perdas para fechar a semana nos 10.318 pontos (alta de apenas +0,47% sobre o fechamento da semana anterior).

Conseguiu assim, fechar mais uma semana em alta, e acima dos 10.300 pontos, continuando a mostrar uma boa recuperação, neste mês de novembro.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" resultante da forte pressão vendedora que ocorreu após renovar nova máxima anual. O aspecto favorável do gráfico semanal é que DJI continua a formar fundos e topos ascendentes, mantendo portanto sua tendência de alta semanal.

O gráfico diário produziu um pequeno "martelo cheio" resultante da reação compradora após testar a região dos 10.250 pontos e fechar novamente acima dos 10.300 pontos.

Revertendo o que vinha ocorrendo nas últimas semanas, desta vez, DJI apresentou um bom volume semanal, superando inclusive a média exponencial desse volume, mostrando uma boa possibilidade de manutenção da tendência de alta, nesta próxima semana.
A superação da forte resistência nos 10.360 pontos poderá levar DJI aos objetivos de alta, inicialmente nos 10.400/10.465 pontos e posteriormente aos 10.520/540 pontos, caso supere o topo da última semana nos 10.438 pontos.

Suportes imediatos em 10.270, 10.256, 10.200 (MME de 3 períodos), 10.120 e 10.040 pontos.
Resistências imediatas em 10.340, 10.360, 10.400, 10.438, 10.645 e 10.530 pontos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas na 4a semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 13/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 -.16 1242.40 1247.22 1231.10
S&P GSCI 501.85 -1.88 507.10 507.80 497.81
RJ/CRB Commodity 269.12 -.08 269.26 270.02 267.48
Rogers Intl 3146.42 1.14 3150.48 3166.84 3121.40

Variação semanal 13/11 a 20/11

INDICE Fechamento (13/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 1273.10+2,78%
S&P GSCI 501.85 508.66 +1,36%
RJ/CRB Commodity 269.12 274.58 +2,03%
Rogers Intl 3146.42 3214.96 +2,18%

Análise:

Na terceira semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento análogo ao da semana anterior, subindo com mais constância no início na semana, mas devolvendo parte do ganho, nos dois últimos pregões da semana, para finalizaram com alta de +2,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços estão em média +27% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do índice "S&P GSCI (Indexed trust)" e semelhante aos índices citados, mostra que os preços ainda se movimentam em um canal ascendente, e após terem formado um "fundo duplo" na parte mediana desse canal, conseguiram fechar a semana novamente acima desse suporte.

O "candle" do gráfico semanal reproduz novamente um "martelo invertido", sinalizando perda da pressão compradora do final da semana.

O aspecto favorável desses "martelos invertidos" que ocorreram nestas últimas tres semanas é a sequência de topos ascendentes, permitindo a possibilidade de que os mercados de commodities venham a testar novamente o topo desse sub-canal de alta, no curto prazo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Wall St recua por tecnologia e receio com retomada

por Ellis Mnyandu de Reuters
19 de Novembro de 2009 19:58


NOVA YORK (Reuters) - O mau desempenho das ações de tecnologia levou a uma queda generalizada nos principais índices de ações dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Uma avaliação pessimista de uma corretora sobre as perspectivas de demanda para o setor de semicondutores e dados ressaltando a fragilidade da recuperação motivaram as vendas.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,90 por cento, para 10.332 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,66 por cento, para 2.156 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 1,34 por cento, para 1.094 pontos.

O Bank of America-Merrill Lynch reduziu seu prognóstico de crescimento para o segmento de semicondutores em 2010 por preocupações com um crescimento nos estoques. O banco rebaixou as ações de 10 empresas, incluindo as de Intel, Texas Instruments e Marvell Technology.

A piora nas recomendações funcionou como um revés para aqueles que apostam que o setor de tecnologia terá um desempenho melhor que os demais à medida que a retomada acontece. Chips são essenciais para um amplo conjunto de produtos, como computadores e aparelhos móveis.

No plano econômico, o índice da Conference Board's que mede a oscilação dos principais indicadores norte-americanos, o qual serve de referência para perspectivas relacionadas à economia dos EUA, subiu 0,3 por cento, para 103,8 pontos, maior nível desde setembro de 2007.

Mas a alta veio pouco abaixo das estimativas de Wall Street, que apontavam avanço de 0,5 por cento.

"Há este sentimento de que a economia tem perdido o fôlego desde o terceiro trimestre", disse o estrategista-chefe Bruce Zaro, da Delta Global Advisors, em Boston. "O mercado ganhou tração para o viés de baixa quando indicadores econômicos decepcionantes foram divulgados."

Bovespa fecha em queda nesta quinta, mas avança 1,5% na semana

por Agência ESTADO
19/11 - 18:36

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – recuou 0,28%, aos 66.327 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,723 bilhões. O dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73.

Na semana, que será mais curta já que não haverá pregão nesta sexta-feira, em virtude do feriado, o Ibovespa registrou alta de 1,53%, depois de ter atingido pontuação recorde no ano na última terça-feira, aos 67.405 pontos.

Hoje foi o primeiro pregão após o anúncio de cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% sobre as novas emissões de ações no exterior (DRs). Embora analistas tenham minimizado o impacto direto da medida sobre a taxa de câmbio, predominaram as críticas ao novo anúncio do governo.

A baixa da Bovespa também reflete o clima externo negativo. No mesmo horário citado acima, a Bolsa de Nova York também recuava. O índice Dow Jones perdia 1,13%, enquanto o Nasdaq baixava 1,81%.

O pessimismo de Wall Street com um relatório do Bank of America-Merrill Lynch reduzindo a previsão para 2010 da indústria global de semicondutores e a queda das commodities, em reação ao fortalecimento do dólar, pesaram sobre os negócios.

Esses movimentos suplantaram o potencial efeito positivo de de dados dos Estados Unidos, como o do índice dos principais indicadores do país, que avançou para o maior patamar desde setembro de 2007. Outro importante índice regional, o do Fed da Filadélfia, cresceu acima das expectativas em novembro.

"Os indicadores econômicos norte-americanos já não têm tido tanto poder de direcionar os mercados, que estão mais atentos a elementos pontuais dos mercados", disse o chefe de pesquisa da Brava Investimentos, Peter Ping Ho.

Entre as ações brasileiras, o destaque negativo foi, pela segunda sessão seguida, o setor financeiro. As ações das companhias de meios de pagamento estiveram entre as maiores perdedoras, depois de o Santander Brasil ter informado que está em negociações avançadas para operar no setor.

Redecard caiu 3%, para R$ 26,19. Fora do índice, Cielo (ex-VisaNet) perdeu 2,94%, para R$ 15,50.

Alheia ao movimento externo negativo, a ação preferencial da Petrobras protegeu o Ibovespa de perdas maiores, ao subir 0,8%, a R$ 38,50, com analistas fazendo comentários positivos sobre novas descobertas de petróleo anunciadas esta semana pela estatal.

O dia também foi marcado pela chegada da Direcional Engenharia à bolsa. Na estreia, a ação da companhia mineira de construção civil teve alta de 1,9%, a R$ 10,70.

IOF


A medida, anunciada quarta à noite, tem por finalidade eliminar a assimetria de custos que passou a existir quando o governo taxou com IOF de 2% a entrada de capital externo na Bolsa e na renda fixa, no dia 20 de outubro.

Para escapar do pagamento de 2%, os investidores compravam ADRs e depois cancelavam o recibo e o banco custodiante emitia a ação. Com isso, o investidor estrangeiro conseguia negociar ações na Bovespa sem recolher o IOF.

Dólar


No mercado cambial, o dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73. A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,99%, negociada a R$ 1,734 para venda.

O mercado atribuía a cautela observada em todo o mundo à incerteza sobre a retomada econômica global. Havia também, em menor grau, um pouco de precaução com a possibilidade de que outros países além do Brasil tomem medidas interpretadas como um controle de capital.

Embora profissionais de mercado afirmem que a alta desta sessão não esteve relacionada diretamente ao novo anúncio do IOF, Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez, lembra que ele reforçou a perspectiva de agentes de mercado de que o governo está disposto a atuar sempre que a moeda se aproximar de R$ 1,70.

"Ali no 1,710 (o mercado) já para, não dá muito para ficar vendido (com aposta na baixa do dólar). Não é à toa que diminui o volume", disse, acrescentando que é preciso haver alguma surpresa positiva para que o mercado tenha a força necessária para romper o suporte de R$ 1,700.

Win Thin, estrategista de câmbio da Brown Brothers Harriman, em Nova York, questionou o processo de tomada de decisões pelo governo, apontando para a demora de um mês em corrigir uma distorção que já era prevista pelo mercado.

"Estava muito claro que haveria uma busca pelos ADRs para evitar a tributação. Então, o governo deveria estar preparado para isso, ou então deveria responder a isso quando o IOF foi anunciado pela primeira vez."

IBOV...após 18/11...suportes e resistências


O Ibovespa abriu nos 67.430 pontos, foi renovar sua máxima anual nos 68.059 pontos e a partir daí recebeu uma pressão vendedora que trouxe o Ibovespa a buscar suporte na mínima, na última meia hora de pregão, em 66.494 pontos para depois finalizar em 66.515 pontos (+1,32%).

O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido", sinalizador de provável reversão de tendência, após ter formado novo topo nos 68 mil pontos.

Provável objetivo de queda, no curto prazo, na região dos 65 mil pontos.

Suportes imediatos em 66.370, 66.020, 65.700, 65.400 (Média Móvel de 13 períodos), 65.300 e 64.700 pontos.

Resistências imediatas em 66.700, 67.050, 67.450 e 67.700 pontos.

DJI...após 18/11...suportes e resistências


DJI abriu em 10426 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 10.360 pontos, reverteu lentamente até encontrar resistência no final do pregão, na máxima em 10.430 pontos e finalizar logo após em 10.426 pontos (-0,11%)

DJI fez um "doji" semelhante ao de um "homem enforcado" (hanging man).
A mínima nos 10.360 pontos, abaixo dos 10.362 pontos e a máxima nos 10.430 pontos abaixo dos 10.438 pontos, do pregão anterior, construiu um provável "pivô de baixa".

DJI está operando em região "sobrecomprada", no topo do canal de alta e a partir daí (10.400 pontos) poderá reverter.
A perda do suporte nos 10.360 pontos terá objetivos de queda nos 10.275 pontos.

Suportes imediatos em 10.360, 10.340, 10.290, 10.275 e 10.240 pontos.

Resistências imediatas em 10.438, 10.460 e 10.500 pontos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bovespa fecha em queda de 1,3% e "devolve" recorde da véspera; dólar estável

por Agência ESTADO
18/11 - 18:24

SÃO PAULO - Após subir por três pregões consecutivos e fechar ontem no maior patamar em 17 meses, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou as negociações desta quarta-feira em terreno negativo. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – caiu 1,32%, aos 65.515 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,406 bilhões. Ontem, a Bovespa havia subido 1,17%, aos 67.405 pontos.

O pessimismo do mercado acompanhou o mau-humor das bolsas internacionais, que também recuaram após a divulgação de dados do setor imobiliário nos Estados Unidos. O Dow Jones cedeu 0,11% e o Nasdaq, 0,48%.

O principal índice de ações da Europa encerrou em queda pela segunda sessão seguida, à medida que ganhos em papéis de mineradoras não conseguiram contrabalançar fracos dados macroeconômicos dos Estados Unidos que mostraram um inesperado recuo no início de construção em outubro.

Em Londres, o índice Financial Times fechou com oscilação negativa de 0,07%, a 5.342 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,16%, para 5.787 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve leve queda de 0,02%, a 3.828 pontos.

Agenda


A agenda de indicadores norte-americanos deu o tom ruim ao mercado hoje. Ao invés do crescimento de 1,7% no número de obras residenciais iniciadas em outubro esperado pelos analistas, o indicador entregou uma queda de nada menos que 10,6%. O número de permissões para obras não foi muito melhor e caiu 4%, contrariando a previsão de alta de 0,9%.

Além disso, Barack Obama, pela primeira vez, admitiu em entrevista à Fox News a possibilidade de uma recessão dupla, na forma de "W", caso a dívida do país continue crescendo - outra possibilidade dada a necessidade de estímulo à economia.

Também não deu declarações muito otimistas sobre a economia o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do banco central americano (Fed) no ano que vem, que apontou a possibilidade de as taxas de juros continuarem inalteradas até 2012.

Outro dado divulgado lá hoje foi o de inflação ao consumidor. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em outubro em comparação a setembro, levemente acima da alta mensal de 0,2% registrada em setembro. O núcleo do CPI (que exclui as variações de preços de alimentos e energia) avançou 0,2% em outubro ante setembro. O aumento do índice cheio e do núcleo superou a previsão dos economistas, de alta de 0,2% e 0,1%, respectivamente.


Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou as negociações desta quarta-feira estável. A moeda norte-americana fechou o dia negociada a R$ 1,717 para venda.

Durante todo o pregão, o dólar operou em queda, chegando a se aproximar de R$ 1,70. Entretanto, já no final das negociações, a moeda ganhou força frente ao real e encerrou estável.

O mercado brasileiro tem se dividido entre duas perspectivas opostas. De um lado, existe a cautela de investidores diante de novas medidas que o governo poderia adotar para frear a queda do dólar, a exemplo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De outro, ainda há expectativa de ingresso vigoroso de recursos no mercado financeiro. Entre as operações já anunciadas estão o lançamento de US$ 1,25 bilhão em bônus pela siderúrgica Gerdau e a captação planejada de US$ 2,5 bilhões pelo grupo JBS, do setor de carnes.

"Com certeza, nas datas que antecedem essas entradas, nós vamos ver algum movimento. Mas no momento está muito parado", disse o operador de câmbio de uma grande corretora nacional, que preferiu não ser identificado, sobre a baixa volatilidade do mercado nesta sessão.

Hoje, o Banco Central divulgou que o fluxo de dólares para o Brasil mudou a tendência na segunda semana de novembro. Após a saída de US$ 1,388 bilhão registrada na primeira semana do mês, o saldo voltou ao azul com o resultado do período entre os dias 9 e 13. O fluxo cambial da segunda semana do mês ficou positivo em US$ 2,108 bilhões. Com isso, o saldo mensal preliminar passou a acumular ingresso de US$ 720 milhões.

Reservas


As compras diárias de dólar realizadas pelo Banco Central aumentaram as reservas internacionais em US$ 1,347 bilhão em novembro até o dia 13. De acordo com o levantamento do BC, o dia 13 foi o que registrou o maior ingresso de dólares adquiridos: US$ 571 milhões. No dia 11, não houve impacto da intervenção.

As compras realizadas pelo BC geram impacto nas reservas em dois dias, no chamado "D+2". Dessa forma, o impacto do dia 13, por exemplo, é resultado do leilão que aconteceu dois dias antes, em 11 de novembro. Desde a retomada dos leilões diários de compra de dólar em maio, a autoridade monetária já retirou US$ 22,348 bilhões do mercado de dólar à vista.