segunda-feira, 30 de março de 2009

IBOV...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, o IBOVESPA deu continuidade à realização iniciada na sexta, ao acompanhar a forte realização de DJI. Após buscar a mínima do dia nos 40.351 pontos (- 3,72%), o Ibovespa conseguiu finalizar 300 pontos acima, nos 40.653 pontos (-2,99%). A perda definitiva do importante suporte nos 41.130 pontos (topo duplo da penúltima semana) pode levar o Ibovespa a buscar objetivos de queda nos 39.600 pontos. A eventual recuperação desse patamar, reacenderá a possibilidade da retomada dos objetivos de alta nos 43 mil/44 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibililidade de reversão da tendência baixista. Os indicadores do gráfico diário também se encontram relativamente "aliviados", o que possibilita uma recuperação.

Suportes imediatos em 40.580, 40.370, 40.070, 39.710 e 39.600 pontos.
Resistências imediatas em 41.050, 41.130, 41.220, 41.500, 42.000 e 42.380 pontos.

DJI...após 30/03...suportes e resistências


DJI iniciou a semana dando sequência à realização de lucros iniciada na sexta-feira. Desta vez recuou com maior intensidade, fechando em 7.522 pontos (-3,27%), depois de ter encontrado suporte na mínima em 7.438 pontos (-4,31%). A recuperação dos 7.500 pontos foi outra "batalha", vencida após 7 recuperações intraday, desse suporte. Agora com o "alívio" de muitos indicadores, é possível que DJI retome novamente sua tendência de alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade da reversão de tendência.

Suportes imediatos em 7.470, 7.420, 7.370 e 7.300 pontos.
Resistências imediatas em 7.650, 7.800, 7.890, 7.930 e 8.100 pontos.

Petróleo...após 30/03...suportes e resistências


Como esperado, os contratos futuros de óleo cru leve (Light Sweet Crude Oil Futures), com vencimento em maio/09 (CL\K09), refluiram fortemente com a queda dos mercados acionários americanos, devolvendo todo ganho da semana passada, ao retornar ao patamar dos US$ 48,00/barril, fechando em US$ 48,41 ( -7,58%). Essa queda trouxe novamente a cotação do petróleo, ao fundo do canal de alta. Muito provavelmente, poderemos ter nesta terça-feira a recuperação dos preços do petróleo. Ocorrendo a recuperação dos US$ 50,00/barril, teremos novamente objetivos de alta nos US$53,50/US$54,00/barril. Abaixo dos 48,00/barril teremos a perda da LTA, iniciada em fevereiro.

Suportes imediatos: 48,00 e 46,00 (perda da LTA do canal de alta).
Resistências imediatas: 49,60; 50,20; 50,60, 51,00, 51,70 e 52,10.

Bolsa de NY cai com bancos e temor de falência da GM

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Março de 2009 18:55


Nova York - O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pressionado pelo fantasma de uma falência para a General Motors e pelos temores de que grandes bancos, como o Citigroup e o Bank of America, possam não passar pelos "testes de estresse".
O índice Dow Jones caiu 254,16 pontos, ou 3,27%, e fechou em 7.522,02 pontos, reduzindo os ganhos acumulados no mês para 6,50%. O S&P-500 recuou 28,41 pontos, ou 3,48%, e fechou em 787,53 pontos, com um ganho de 7,1% no mês. O Nasdaq caiu 43,40 pontos, ou 2,81%, e fechou em 1.501,80 pontos. O NYSE Composite recuou 197,59 pontos, ou 3,88%, e fechou em 4.899,05 pontos.
"Alguma confiança havia voltado ao mercado recentemente", disse William Lefkowitz, estrategista chefe de derivativos da Finance Investments, referindo-se à alta das últimas três semanas. "Agora, é uma mercado 50-50, metade negativo, metade positivo", acrescentou. "Os lucros são muito importantes e são mais importantes agora do que as companhias", disse o analista, acrescentando que se as empresas disserem que a situação não está melhorando, que na verdade ficou um pouco pior, a mínima do Dow Jones de março - em 6.547 pontos - poderá cair.
Joseph Battipaglia, estrategista de ações da Stifel Nicolaus, disse que os resultados dos "testes de estresse" foram um fator hoje e provavelmente vão mostrar que os bancos estão muito pouco capitalizados. "Por enquanto, os bancos estão achando que vão ganhar seu bilhete de saída deste problema", mas o enfraquecimento do mercado de trabalho está atingindo a habilidade do consumidor de pagar seus empréstimos e seu apetite por mais dívida, limitando a rentabilidade dos bancos, disse Battipaglia. Ele também espera que os empréstimos corporativos e de imóveis comerciais gerem mais problemas aos bancos.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 17,85%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 11,83%. As ações do JPMorgan registraram uma queda de 9,31%. No domingo, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, disse que os bancos ainda podem precisar de mais ajuda do governo. O Citi e o BofA estão entre os bancos que estão passando pelos "testes de estresse" do Tesouro.
As ações da General Motors caíram 25,41%, pressionadas pelas notícias sobre a renúncia forçada de seu executivo-chefe Rick Wagoner pelo governo. Além disso, o Wall Street Journal disse que a administração do presidente Barack Obama estaria considerando que uma concordata seria a melhor opção para estabilizar a GM e também a Chrysler. Isso levaria basicamente à divisão das companhias em uma parte "boa" e outra "ruim", segundo o jornal.
No setor industrial, as ações da Caterpillar caíram 9,29%, as da fabricante de alumínio Alcoa recuaram 14,23% e as da gigante do setor de petróleo Chevron fecharam em baixa de 3,05%. Das componentes do Dow Jones, apenas IBM (+0,39%) e Johnson & Johnson (+0,34%) sustentaram um leve ganho. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue mau humor externo e recua 2,99%

por Agência ESTADO
30 de Março de 2009 17:38

A rejeição do governo dos EUA aos programas de reestruturação da GM e da Chrysler e as declarações do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, de que os bancos podem ainda precisar de muita ajuda trouxeram o mau humor de volta aos mercados acionários. As bolsas caíram ao redor do mundo e levaram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o mesmo caminho, puxada pelas vendas de ações de Vale, de siderúrgicas, da Petrobras e de bancos.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a segunda-feira em baixa de 2,99%, aos 40.653,13 pontos, devolvendo boa parte dos 4,57% de ganhos acumulados na semana passada. No mês, a alta acumulada agora atinge 6,47%, e, no ano, 8,26%. Na mínima do dia, atingiu os 40.351 pontos (-3,71%) e, na máxima, os 41.909 pontos (estabilidade). O giro financeiro totalizou R$ 3,624 bilhões.
O tombo doméstico foi influenciado pelo comportamento de Wall Street, onde o Dow Jones recuou 3,27%, aos 7.522,02 pontos , o S&P caiu 3,48%, aos 787,53 pontos, e o Nasdaq teve perdas de 2,81%, aos 1.501,80 pontos. As ações da General Motors lideraram as perdas do Dow, ao recuarem 25,41%, depois que seu executivo-chefe, Rick Wagoner, renunciou ao cargo pressionado pelo governo americano, que colocou essa como uma das condições para conceder ajuda à montadora. A Casa Branca, no entanto, recusou o plano de reestruturação da GM, e deu mais 60 dias de prazo para que a empresa lhe convença da necessidade de injetar mais recursos.
O presidente dos EUA, Barack Obama, também sugeriu que uma concordata "cirúrgica" pode ser a única saída para as duas companhias. A outra é a Chrysler, para quem o governo dos EUA deu prazo de 30 dias para apresentar uma solução, no caso, uma aliança com a italiana Fiat. Esse tempo nem deve ser usado, já que a empresa já teria fechado esse acordo, segundo reportagem do Wall Street Journal. A aliança global teria sido acertada com a ajuda do Departamento do Tesouro dos EUA.
Além das montadoras, também os bancos foram destaques negativos hoje, depois que Geithner, no final de semana, ter dito que alguns bancos precisarão receber muita assistência. À tal declaração, somou-se o pessimismo que se seguiu ao comunicado sobre o encontro do G-20 obtido pelo jornal britânico Financial Times. O documento sinaliza que a reunião não deve trazer novidades sobre mais medidas de estímulo econômico para lidar com a crise.
Na Bolsa brasileira, as blue chips foram as principais afetadas hoje, com a saída dos investidores estrangeiros e também pelo tombo das commodities (matérias-primas). Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em maio despencou 7,58%, para US$ 48,41 o barril. Na LME, em Londres, os preços dos contratos futuros de metais básicos fecharam em queda, pressionados pelo forte recuo dos índices de ações e pela valorização do dólar ante o euro.
Petrobras ON recuou 3,43%, e PN, 2,77%. Vale ON recuou 5,64%, e PNA, 4,07%. Em relatório de hoje, o HSBC reduziu o preço-alvo para as PNA de Vale de R$ 35,50 para R$ 34,50 e cortou a recomendação de "overweight" para "neutral", diante da revisão das estimativas para as vendas de minério de ferro em 2009.
CSN ON teve a menor queda do setor, com -2,84%. A empresa anunciou crescimento de 674,7% no lucro do quarto trimestre de 2008, para R$ 3,936 bilhões. Usiminas PNA caiu 6,01%. Gerdau PN, 6,28%, e Metalúrgica Gerdau PN, 6,30%. O governo confirmou hoje a prorrogação da redução do IPI para automóveis por mais três meses. Usiminas e CSN são as principais fornecedoras de aço galvanizado para a indústria automotiva.