sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bolsas de NY terminam o dia em alta, mas bancos caem

por Agência ESTADO
16 de Janeiro de 2009 19:53

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pelo noticiário em torno de dois grandes bancos, o Bank of America e o Citigroup. As ações do setor financeiro, porém, voltaram a cair.
O índice Dow Jones fechou em alta de 68,73 pontos, ou 0,84%, em 8.281,22 pontos. A mínima foi em 8.109,34 pontos e a máxima em 8.341,20 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,49 pontos, ou 1,16%, em 1.529,33 pontos. O S&P-500 subiu 6,38 pontos, ou 0,76%, para 850,12 pontos. O NYSE Composite subiu 39,75 pontos, ou 0,74%, para 5.387,50 pontos.
As ações do Bank of America caíram 13,70%, depois de o banco anunciar um prejuízo líquido de US$ 1,79 bilhão no quarto trimestre e de o governo dos EUA anunciar um pacote de ajuda financeira de US$ 20 bilhões, mais US$ 118 bilhões em garantias para ativos relacionados à aquisição do Merrill Lynch. As do Citigroup, que anunciou prejuízo líquido de US$ 8,3 bilhões no quarto trimestre e um programa de reestruturação, caíram 8,62%
Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) do banco britânico Barclays fecharam em queda de 13,69%, depois de terem chegado a cair 32%. O banco disse não ver motivo específico para a queda, mas o operador James Hughes, da CMC Markets, observou que o Barclays é o banco britânico com maior exposição a títulos lastreados em ativos. No setor de tecnologia, as ações da Intel, que havia divulgado o resultado do quarto trimestre ontem, subiram 3,09%.
Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 3,70%, o Nasdaq, uma baixa de 2,69% e o S&P-500, uma perda de 4,52%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em alta de 0,49%, mas cai 5,4% na semana

por Agência ESTADO
16 de Janeiro de 2009 18:32

A ajuda dos EUA ao Bank of America (BofA), Citigroup e a aprovação, pelo Senado do país, da segunda tranche de recursos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp), de US$ 350 bilhões, trouxe alívio ao mercado acionário, mas inconsistente. Os índices, aqui e nos Estados Unidos, sustentaram ganhos firmes na primeira parte da sessão, mas depois voltaram a trabalhar com muita volatilidade, retomando a alta com mais firmeza perto do fechamento. A avaliação dos especialistas é de que, apesar de a ajuda ter sido bastante positiva, o outro lado é que o mercado ainda precisa de ajuda e os balanços seguem trazendo números ruins.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,49%, aos 39.341,54 pontos. Na mínima, atingiu 38.578 pontos (-1,46%) e, na máxima, 39.904 pontos (+1,92%). Na semana, teve perdas de 5,39%, mas, em 2009, acumula alta de 4,77%. O giro financeiro totalizou R$ 3,594 bilhões.
A melhora no humor nas bolsas começou a ser desenhada ontem, com a expectativa, depois confirmada, de aprovação, pelo Senado dos EUA, da liberação da segunda parte dos recursos do Tarp do Departamento do Tesouro.
Hoje cedo, foi anunciada a ajuda extra de US$ 20 bilhões ao BofA pelo governo, que também dará garantia de até US$ 118 bilhões em proteção contra perdas em seus ativos. O Citigroup igualmente foi beneficiado com ajuda, do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que, em parceria com o Tesouro e a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês), finalizou um acordo pelo qual terá garantidos pelo governo US$ 301 bilhões em ativos.
Apesar dos anúncios de mais dinheiro para ajudar o sistema bancário norte-americano, os investidores foram às compras com um pé atrás. Afinal, os balanços das instituições trouxeram prejuízos consideráveis. O BofA, que adiantou a divulgação para hoje, informou perda líquida de US$ 1,79 bilhão no quarto trimestre de 2008, saindo do lucro líquido de US$ 268 milhões de igual período do ano anterior. O Citigroup, que também divulgou os números antes do previsto, teve perdas bem maiores, de US$ 8,29 bilhões no quarto trimestre, ou US$ 1,72 por ação.
Às 18h15, o índice Dow Jones subia 0,95%; o S&P, 0,79%; e o Nasdaq, 0,88%. As ações ainda repercutiram - lateralmente - a leva de indicadores divulgados hoje. O principal foi o dado de inflação ao consumidor, que registrou em 2008 a menor taxa desde 1954, de +0,1%, por causa do tombo de mais de 20% nos preços de energia. Também saiu a produção industrial dos EUA (queda de 2% em dezembro) e o índice preliminar de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (subiu para 61,9 em janeiro, de 60,1 em dezembro).
Segundo o economista da Um Investimentos, Hersz Ferman, a volatilidade não deve diminuir na próxima semana, mas a posse de Barack Obama, na terça-feira, e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, podem deixar os investidores mais otimistas. Mas os dois eventos têm que justificar as expectativas. Para Obama, de pulso firme para conter a crise nos EUA. Para o Copom, ousadia no corte dos juros.
Na próxima segunda-feira, os Estados Unidos terão o feriado do dia de Martin Luther King Jr., mas a Bovespa enfrentará um vencimento de opções sobre ações. Hoje, as ações mais concorridas em vencimentos, Petrobras e Vale, fecharam em alta. Petrobras ON subiu 1,43%, Petrobras PN ganhou 0,75%, Vale ON avançou 1,87% e Vale PNA, 0,76%. O petróleo também subiu no exterior, 3,14% para US$ 36,51 por barril. Os metais tiveram fechamentos distintos.

IBOV...após 15/01...retomando a tendência de alta


A tendência de baixa do Ibovespa foi aparentemente revertida ao se atingir o objetivo de queda nos 37 mil pontos. O candle formado no gráfico diário após uma sequência de 4 pregões em queda, sinaliza reversão da tendência, o que se concretizará com fechamento do Ibovespa acima dos 40.300 pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 39.000, 38.750, 38.200, 36.900 e 36 mil pontos.

As resistências imediatas estão em 39.500, 40.300 e 40.900 pontos.

DJI...após 15/01...reversão de tendência para alta..


Candle do gráfico diário formou "doji" indicativo de reversão de tendência após 6 pregões seguidos em queda.

Suportes imediatos em 8.170 e 8.000 pontos.
Resistências imediatas em 8.300, 8.400 e 8.520 pontos.