quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de fevereiro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney

06/02/09 19h52

SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados sobre o mercado de varejo norte-americano.

No cenário nacional, o destaque fica para os indicadores de inflação a serem divulgados durante a semana, como o IGP - 10 referente ao mês de fevereiro.

Quinta-feira (12/2)

Brasil

Não serão divulgados índices relevantes no País.

EUA

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.


Sexta-feira (13/2)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA

13h00 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.


Segunda-feira (16/2)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

Será comemorado o Presidents Day neste dia.

Bolsa de NY termina em alta com acordo no Congresso

por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 20:14

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação ao anúncio de que as lideranças das duas Casas do Congresso dos EUA chegaram a um acordo em torno do pacote de medidas de estímulo à economia. Entre gastos públicos e incentivos fiscais, a versão final do pacote, que deverá ser votado nos próximos dias, será de US$ 789 bilhões, menos do que os projetos aprovados na Câmara e no Senado previam.
O índice Dow Jones fechou em alta de 50,65 pontos, ou 0,64%, em 7.939,53 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 5,77 pontos, ou 0,38%, em 1.530,50 pontos. O S&P-500 subiu 6,58 pontos, ou 0,80%, para 833,74 pontos. O NYSE Composite subiu 37,97 pontos, ou 0,73%, para 5.252,68 pontos.
Dois indicadores divulgados nesta quarta-feira contribuíram para que os participantes do mercado se mantivessem cautelosos: os dados do comércio exterior da China em janeiro (queda de 43% nas importações, em comparação com janeiro de 2008) e os estoques norte-americanos de petróleo na semana passada (crescimento muito maior do que se previa).
No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 2,05%, em reação à queda nos preços que se seguiu à divulgação dos dados de estoques. Entre os bancos, os destaques foram algumas das ações que mais haviam caído ontem, como Citigroup (+10,15%), Bank of America (+9,17%) e JPMorgan Chase (+5,97%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, caíram 14,51%, pressionando o Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As informações são da Dow Jones.

Bolsa encerra em baixa de 0,88%, pressionada por Vale

por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 18:38


Em uma sessão bastante volátil, a Bovespa descolou-se de Nova York e fechou novamente em queda, por causa, principalmente, do comportamento das ações da Vale e também de siderúrgicas. A fraqueza de Petrobras à tarde reforçou as ordens de venda, e o Ibovespa, principal índice, fechou abaixo dos 41 mil pontos.
O Ibovespa terminou a quarta-feira com recuo de 0,88%, aos 40.845,62 pontos. Na mínima, atingiu 40.286 pontos (-2,24%) e, na máxima, 42.032 pontos (+2%). No mês, ainda acumula ganhos, de 3,93%, e, no ano, de 8,78%. O giro financeiro, como tem acontecido nos dias de queda da bolsa, foi menor e totalizou R$ 3,726 bilhões.
Depois do tombo de ontem, os investidores acordaram mais dispostos hoje a reações menos irracionais, o que favoreceu a alta das bolsas em boa parte do dia. Na Europa, os índices avançaram diante da notícia de que o Congresso dos EUA e a Casa Branca estariam perto de firmar um acordo sobre o pacote de recuperação econômica. A expectativa é de que até o final da semana ocorra a votação do texto. A Bolsa de Londres subiu 0,50% e a de Paris, 0,23%.
Hoje, as atenções se voltaram novamente para a fala do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, em audiência do Comitê de Orçamento do Senado. A expectativa era de que ele desse mais detalhes do pacote vago que anunciou ontem, mas também hoje ele se esquivou. Disse apenas que o Departamento do Tesouro quis evitar a apresentação de um programa que corresse o risco de ser abandonado mais adiante. Mas afirmou que o Tesouro manterá consultas com o Congresso para definir os detalhes da reforma do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).
Nos EUA, o pregão também foi volátil e os índices chegaram a operar no negativo. Este comportamento, entretanto, foi momentâneo e, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,85%, o S&P ganhava 0,94% e o Nasdaq, 0,61%. Os papéis de bancos foram hoje destaque de alta por lá, assim como no Brasil, onde subiram em bloco.

Vale

Vale, no entanto, recuou pela terceira sessão seguida. Nos últimos dias, os analistas vinham justificando tal comportamento como uma realização de lucros em razão das altas acumuladas em 2009 (de mais de 35% até a última sexta-feira). A movimentação em torno dos vencimentos na próxima semana também serviu de explicação. "Os investidores vinham desovando Vale para comprar Petrobras. Tudo para puxar o índice para os vencimentos da semana que vem", justificou um experiente operador de uma corretora em São Paulo.
Hoje, no entanto, o noticiário do setor minerador e siderúrgico esteve carregado e também serviu de suporte ao desempenho dos papéis. As ações aprofundaram as perdas à tarde com as declarações do executivo-chefe da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, de que os preços do minério devem cair de forma acentuada ao longo de 2009, em razão de a crise ter diminuído a demanda por aço. Também jogou contra a suspensão das negociações com ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Rio Tinto na Bolsa de Valores de Nova York, após a confirmação de que a empresa está em negociação com a Chinalco para a venda de ativos. Por fim, a China, um dos principais compradores de matérias-primas do globo, informou que em janeiro as importações de minério de ferro caíram 5,4% em relação a dezembro. A queda das importações foi ainda maior, de 11,3%, se comparada com janeiro de 2008.
Vale ON caiu 2,79%, Vale PNA perdeu 1,94%, Gerdau PN ganhou 0,13%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 2,59%, Usiminas PNA recuou 2,81% e CSN ON caiu 2,70%.

Petrobras
Petrobras, que sustentou-se no azul em grande parte da sessão, não resistiu e também recuou, assim como já havia se comportado na véspera, acompanhando o tombo do preço do petróleo. Petrobras ON caiu 1,14% e Petrobras PN cedeu 0,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato para março do petróleo despencou 4,29%, a US$ 35,94 o barril, por causa dos elevados estoques do produto anunciados nos EUA.