sábado, 26 de abril de 2008

Pairam incertezas em Wall Street sobre corte na taxa de juros

Vinte e cinco por cento dos analistas, já admitem que não haverá mais cortes. A maioria ainda aposta em mais um corte de 0,25% nas taxas de juros

do texto original em inglês

Rate uncertainty hangs over U.S. stocks
Fri Apr 25, 2008 9:04pm



By Jennifer Coogan - Reuters

NEW YORK (Reuters) - The stock market will likely start the week on a hesitant note with Wall Street facing the first Federal Reserve interest-rate decision in many months not knowing that a cut is virtually guaranteed.

Sparks could fly, however, if Yahoo Inc responds to Microsoft Corp's takeover offer this weekend. The world's largest software company set a Saturday deadline for the two sides to reach a deal and said it would consider its options of going hostile or withdrawing its offer.

A disappointing earnings report from Microsoft capped gains by all three major U.S. stock indexes this week.

For the week, the Dow Jones industrial average ended up 0.3 percent, the Standard & Poor's 500 Index gained 0.5 percent and the Nasdaq Composite Index rose 0.8 percent.
Despite Microsoft's miss, the past two weeks have seen a steady stream of encouraging earnings reports. This was especially true in the financial sector, which gave hope to Wall Street that the worst of the credit crisis is near and suggested that further rate cuts may not be needed.
Expectations for a half-point cut were erased on April 18, when stocks staged a sharp rally after strong earnings from Google and Caterpillar pointed to resilience in the face of a slowdown.
While the majority of bets are for a 25 basis-point cut, there's still a one-in-four chance of no rate cut, based on fed funds futures. Not since August has there been any question whether or not the Fed would cut rates.
The Fed will announce its rate decision on Wednesday at 1815 GMT.

Texto original na página

http://www.reuters.com/article/businessNews/idUSN2540791020080426?feedType=RSS&feedName=businessNews

GM mais perto de um corte em sua classificação de risco

Texto original em inglês no WSJ.com

GM Moves Closer to a Rating Cut

By Mike Barris - Wall Street Journal
26/04/08
Moody's Investors Service took the first step toward cutting its credit rating further on General Motors Corp., saying it is concerned about GMAC LLC's ability to support its former parent's auto operations because of GMAC's struggling mortgage unit.

"GMAC has always filled a critical role in supporting GM's retail sales, and anything that lessens its ability to provide that support is a negative for GM," said Moody's Senior Vice President Bruce Clark.

GM holds a 49% stake in GMAC, which has been roiled by problems at its Residential Capital LLC unit. The subprime lender recorded $4.3 billion in losses.

Texto completo na página:

http://online.wsj.com/article/SB120912995943944901.html?mod=rss_whats_news_us_business

Vale: diretor comemora resultado e explica queda de 55,8% no lucro

em 25/04/2008 às 19h56m
por Juliana Rangel de O Globo

RIO - O diretor financeiro e de relações com investidores da Vale, Roberto Castello Branco, disse nesta sexta-fiera que o resultado da companhia no primeiro trimestre do ano deve ser comemorado. A empresa lucrou US$ 2,253 bilhões no período, com queda de 55,8% na comparação com o ano anterior. Em dólares, no entanto, a diferença foi de 8,8% (para US$ 2,021 bilhões). O executivo explicou que a disparidade se deve a diferenças entre o padrão contábil de divulgação de balanço financeiro dos Estados Unidos (US GAP), onde a Vale tem papéis listados, e do Brasil (Brazilian GAP).
- Houve vários ajustes que distorceram a percepção do nossos resultados - comentou, ao explicar o balanço da empresa em entrevista coletiva à imprensa.
Segundo ele, as regras do Brasil exigem que se lance, no balanço, o valor dos ativos da empresa no exterior. Com o enfraquecimento do dólar frente ao real, houve um impacto negativo de US$ 481 milhões nesta conta. Além disso, quando uma empresa brasileira compra outra no exterior, como no caso da Inco, ela pode registrar, como despesa, a diferença entre o valor contábil da companhia adquirida e o total pago no negócio pelos cinco anos seguintes à operação.
Segundo Castello Branco, o balanço do primeiro trimestre de 2008, em dólar, teve um impacto contábil de US$ 737 milhões. Deste montante, US$ 318 milhões se devem a operações de hedge (proteção) feitas no mercado de derivativos. O restante se deve à desvalorização do dólar frente ao real e ao dólar canadense.
- Quando compramos a Inco, as agências classificadoras de risco sugeriram que fizéssemos hedge (proteção contra futuras oscilações de preço) de parte da produção de alumínio para o pagamento da dívida. Como os preços do alumínio subiram, tivemos uma perda para efeitos de contabilidade porque fazemos uma marcação a mercado - explicou.
De acordo com o executivo, a perda realizada, de fato, foi de apenas US$ 79 milhões.
- O restante poderá ser diluído ao longo dos próximos balanços - completou.
Castello Branco ressaltou que a Vale teve um recorde de produção de minério de ferro de 303 milhões de toneladas nos doze meses encerrados no primeiro trimestre, apesar de o período ser geralmente mais fraco em termos de atividade, em função de fortes chuvas no Brasil, na Austrália e na Indonésia, e de invernos rigorosos no Hemisfério Norte.
Ele ainda observou que os investimentos da companhia somaram US$ 1,695 bilhão no primeiro trimestre, com expansão de 24,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. E ressaltou que, neste ano, a empresa deverá concluir ao menos quatro grandes projetos (Paragominas II, Alunorte 6 e 7, Itabiritos e Goro), que acrescentarão 73,5 milhões de toneladas por ano à produção da empresa.