segunda-feira, 7 de julho de 2008

IBOV...após 07/07..."triângulo de baixa" em formação com suporte nos 57 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta nos 59.372 pontos, e animado pelos índices futuros, rompeu novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 60.795 pontos ( + 2,4%). Como DJI não conseguiu sustentar a alta, também da mesma forma o Ibovespa recuou, não só devolvendo o ganho conseguido como veio buscar suporte na mínima em 58.730 pontos ( -1,07%).Reagiu para finalizar em 59.088 pontos (-0,47%).

Análise: O IBOV deu continuidade à formação do "triângulo de baixa", com suporte (base do triângulo) entre 57 mil e 58 mil pontos. Apesar da boa alta conseguida na primeira metade do pregão, continua em tendência de queda. Para a abertura do próximo pregão, os índices futuros deverão dar a tônica da principal tendência.

Suportes imediatos em 58.700, 58.200, 57.700 e 56.700 pontos.
Resistências em 59.400, 60.400 e 60.800 pontos.

DJI...após 7/07..."triângulo de baixa" em formação, com patamar nos 11 mil pontos...


DJI abriu nos 11.289 pontos, veio até a máxima do dia em 11.399 e a partir daí retrocedeu, retornando novamente ao patamar dos 11.200, vindo buscar suporte na mínima em 11.121 pontos. Depois subiu novamente, finalizando em 11.231 pontos (queda de 0,50%).

Análise: Dow Jones continua com muita volatilidade, como ocorreu nesse pregão variando de 11.399 (+ 1%) até 11.121 (-1,5%), deixando cada vez mais perceptível, que não mais consegue sustentar qualquer alta consistente, por não existirem fundamentos para tal e muito provavelmente porque já demonstra querer negociar em patamar abaixo dos 11 mil pontos. O gráfico diário está "mostrando" a configuração de "triângulo de baixa" com patamar (base do triângulo) nos 11.000 pontos. As tendências em curto e médio prazos ainda são de queda. A intensidade da abertura dos mercados futuros sinalizará a direção do pregão.

Suportes imediatos em 11.140, 11.080 e 10.944 pontos.
Resistências imediatas em 11.300, 11.374 e 11.434 pontos.

Em sessão volátil, Bovespa segue NY e cai 0,47%

por Claudia Violante da Agência Estado
07.07.2008 17h33

A semana abriu com muita volatilidade no mercado acionário, doméstico e norte-americano. Pela manhã, quando a Bovespa chegou a subir quase 2,5% na máxima do dia, poucos acreditavam que o índice poderia cair, dado o vigor da elevação. Mas a queda veio no início da tarde, acompanhando a virada em Nova York. Apesar de o petróleo ter dado uma trégua, notícias sobre as financiadoras de hipotecas norte-americanas levaram os investidores para a ponta vendedora.
Como resultado, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em baixa de 0,47%, aos 59.088,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 58.731 pontos (-1,07%) e a máxima de 60.795 pontos (+2,41%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 9,12% e, no ano, de 7,51%. O volume financeiro totalizou R$ 4,596 bilhões.
Na Europa, as bolsas subiram, ajudadas pelas ações das companhias de petróleo, mas, nos EUA, o índice Dow Jones encerrou em queda de 0,50%, o S&P teve baixa de 0,84% e o Nasdaq, de 0,09%.
A sessão foi marcada por muito sobe-e-desce. Pela manhã, a queda do petróleo e a valorização das ações da General Motors ajudaram os índices acionários a abrir a semana em alta. Mas, à tarde, um relatório do banco Lehman Brothers sobre as agências de crédito hipotecário Freddie Mac e Fannie Mae pesou sobre os negócios. No documento, o banco afirmou que uma mudança contábil pendente pode exigir que a Fannie Mae levante US$ 46 bilhões em capital extra e a Freddie Mac, outros US$ 29 bilhões, o que totaliza US$ 75 bilhões. Embora o autor do relatório tenha dito que é provável que as empresas sejam isentadas da mudança, as ações refletiram o documento e despencaram.
A queda foi amenizada pelo recuo do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o preço do barril recuou 2,70%, a US$ 141,37, refletindo a notícia de um possível entendimento entre o Irã e o Ocidente sobre o programa nuclear do país do Oriente Médio.
Aqui, Petrobras até ensaiou uma elevação no período da manhã, mas com a inversão de rumo no início da tarde as ações passaram a cair e não mais retornaram ao patamar positivo. Além da venda por parte principalmente de estrangeiros - que bateram também na Vale, temporariamente - as ações ainda repercutiram as declarações do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que o governo não cogita um novo reajuste no preço da gasolina. "Não trabalhamos ainda com a hipótese de rever os preços dos combustíveis no Brasil", anunciou. Petrobras ON caiu 2,55% e Petrobras PN cedeu 2,94%.
Vale, que foi derrubada no meio da tarde pelos estrangeiros, conseguiu se recuperar depois e fechou com ligeira alta. A empresa, assim como as siderúrgicas, ajudou a diminuir as perdas do Ibovespa. Vale ON ganhou 0,12%, Vale PNA, 0,35%, CSN ON, 3,37%, Usiminas PNA, 4,48%, Gerdau PN, 3,03% e Metalúrgica Gerdau PN, 2,29%.

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre crédito

por Renato Martins da Agência Estado
07.07.2008 18h37

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em dia marcado pela volatilidade. O índice S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de julho de 2006 e chegou ao fim do dia 19,99% abaixo de seu pico recente de fechamento (1.565,15 pontos, em 9 de outubro do ano passado); ficando a um passo da situação de "bear market" (mercado em tendência de queda, assinalado por uma baixa de 20% em relação à máxima recente de fechamento), situação em que o Dow Jones e o Nasdaq já estão.
A virada dos índices para baixo, depois de iniciarem o dia em alta, foi atribuída à intensificação dos temores quanto à saúde das agências semigovernamentais de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. No começo da tarde, os analistas do banco Lehman Brothers divulgaram nota dizendo que as duas agências precisarão ampliar seu capital em até US$ 75 bilhões, porque as novas normas contábeis exigem que elas lancem seus ativos hipotecários nos balanços. As ações da Fannie Mae caíram 16,19% e as da Freddie Mac recuaram 17,86%.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,80%, depois de a empresa de cotações Platts colocar o banco de investimentos em revisão temporária, o que o exclui de operações com determinados contratos de energia. Também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 3,88%, depois de os analistas da RBS Greenwich Capital dizerem que a instituição poderá ter que vender ativos depois de absorver a Countrywide Financial.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações que sofreram a maior queda foram as da Merck (-4,81%), após rebaixamento de recomendação pelo banco UBS. As ações da GM subiram 1,19%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar mais demissões e fechamentos de fábricas. As ações do setor de aço subiram, depois de os analistas do Goldman Sachs preverem que a demanda mundial pelo metal deverá continuar alta (Nucor, fora da cesta Dow Jones, ganhou 5,64%). No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! subiram 11,99%, em reação a informes de que a Microsoft poderá renovar sua oferta pela companhia, caso o investidor Carl Icahn seja bem sucedido em sua tentativa de substituir a diretoria da Yahoo!.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,50%, em 11.231,96 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,09%, em 2.243,32 pontos. O S&P-500 caiu 0,84%, para 1.252,31 pontos. O NYSE Composite recuou 0,96%, para 8.400,21 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...inicia a semana tentando definir novo piso próximo aos 57 mil pontos...


Em dia de feriado americano, o Ibovespa abriu em baixa nos 59.266 pontos, veio até a mínima em 58.785 pontos, e depois reagiu para buscar a máxima em 59.778 pontos. Influenciado pelos índices futuros de S&P operando em queda e próximo do suporte em 1.260 pontos, refluiu até buscar suporte em 59.017 pontos. Finalizou depois, estável em 59.365 pontos (+ 0,15%).

Análise: Em dia de fraco volume (metade do que vinha operando), o Ibovespa fechou praticamente no mesmo valor de abertura, produzindo um "doji de indefinição". Nesta semana que se inicia deve realizar mais um pouco, buscando novo suporte entre 57 mil e 58 mil pontos. Continua em tendência de queda nos indicadores dos gráficos semanal (abaixo) e diário. Para a próxima abertura de pregão, os índices futuros do Ibovespa e os de S&P, deverão dar a tônica da principal tendência.

Suportes imediatos em 58.785, 58.250, 57.800 e 57.200 pontos.
Resistências em 60.900, 62.600 e 63.700 pontos.