quinta-feira, 5 de junho de 2008

DJI...após 05/06...possibilidade de continuidade da tendência de alta...


DJI abriu nos 12.388 pontos (mínima do dia) e já na primeira hora de pregão retomou o patamar dos 12.500 pontos, formando topo em 12.580 pontos para retornar novamente aos 12.500 pontos. Na última hora e meia de pregão retomou a tendência de alta, rompendo o patamar dos 12.600 e atingindo 12.610 pontos na máxima do dia. Finalizou próximo disso, em 12.604 pontos (alta de 1,73%).

Análise: DJI reverteu, de certo modo, a tendência anterior de baixa ao recuperar o patamar dos 12.600 pontos, rompendo a LTB recente. Necessita romper os fibos em 38% (12.643) e 62% (12.832), fortes resistências antes de alcançar novamente o patamar dos 13 mil pontos. Os indicadores no gráfico diário como o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam ainda a continuidade da alta, mas o IFR e o oscilador de momento se mantêm indefinidos. No gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores sinalizam a continuidade da alta, devido à forte recuperação no final do pregão. Os mercados futuros antes da abertura, deverão sinalizar o comportamento de DJI.

Suportes imediatos em 12.550, 12.500 e 12.390 pontos.
Resistências em 12.640(fibo 38%), 12.730 e 12.830 (fibo 62%) pontos.

IBOV...após 05/06...forte alta pode ter continuidade...


Impulsionado pelos mercados futuros em forte alta, o Ibovespa abriu em 68.673 pontos (mínima do dia) e antes da metade do pregão atingiu o patamar dos 70 mil pontos, encontrando resistência nos 70.200 pontos. Quando parecia perder os 70 mil pontos, na última hora e meia de pregão, foi novamente alavancado pelos índices futuros, rompeu a resistência nos 70.600 pontos e em seguida rompeu a recente LTB formada nos 70.900 pontos. Sintonizado com DJI, quanto este confirmou a ruptura da resistência em 12.600 pontos, o Ibovespa também retomou o patamar dos 71 mil pontos, finalizando na máxima do dia, em 71.234 pontos (alta de 3,73%).

Análise: O Ibovespa reverteu a realização em curso, ao romper a LTB secundária iniciada com o topo ocorrido no final de maio/08, nos 70.900 pontos. Para se manter nessa tendência de alta, o Ibovespa deverá romper os 72 mil pontos e a resistência em 72.200 pontos na LTB primária. Os indicadores no gráfico diário como o IFR e o oscilador de momentos estão sinalizando tendência de alta, enquanto o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento mantêm indefinição. Esses mesmos indicadores no gráfico de "30 minutos" estão sinalizando alta, com a forte reação no final do pregão. O comportamento dos negócios dos índices futuros, com abertura às 9 horas, deverá sinalizar a tendência da abertura do Ibovespa.

Suportes em 70.820, 70.500, 70.000, 69.235 e 68.600 pontos.
Resistências em 72.000, 72.200 (LTB), 72.600 e 73.000 pontos.

DJI...após 04/06..."doji" de indefinição, mas tendência de queda continua..


DJI abriu em queda nos 12.391 pontos, porém reverteu longo em seguida rompendo os 12.400 pontos, alcançando o topo em 12.495 pontos (máxima do dia). A partir daí, retomou seu processo de realização, perdendo o suporte de 12,4 mil pontos, buscando fundo em 12.338 pontos (mínima do dia). Com a melhora dos índices futuros esboçou pequena reação fechando praticamente estável em 12.390 pontos (queda de 0,10%).

Análise: DJI se encontra ainda em seu canal de baixa, que somente será revertido com a recuperação dos 12.600 pontos. Todos os indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos sinalizam ainda a continuação da queda, ainda que alguns desses indicadores no gráfico de "30 minutos" como o IFR, possa estar sinalizando leve tendência de alta, com a recuperação no final do pregão.O fechamento coincidente com a abertura produziu um "Doji Star" no gráfico diário que pode significar alguma indefinição. Os mercados futuros poderão apontar a tendência de abertura do pregão desta quinta-feira.

Suportes imediatos em 12.340, 12.270 e 12.100 pontos.
Resistências em 12.450, 12.500 e 12.540 pontos.

IBOV...após 04/06...perdeu a LTA sec e pode buscar suporte nos 67 mil pontos...


Dando continuidade à realização prevista, o Ibovespa abriu em queda nos 70.011 pontos (máxima do dia) e a partir daí, deu sequência ao processo de realização, perdendo também o suporte dos 69 mil pontos, buscando novo fundo em 68.464 pontos (mínima do dia). Com a leve melhora de DJI e dos índices futuros esboçou reação fechando em 68.673 pontos (queda de 1,91%).

Análise: O Ibovespa está em processo de realização de lucros, tendo perdido a LTA secundária iniciada em abril/08, ao fechar abaixo dos 69 mil pontos. O Ibovespa se encontra ainda em um canal de baixa, que somente será revertido com a recuperação dos 71 mil pontos. Todos os indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos estão sinalizando continuação da queda, ainda que alguns desses indicadores no gráfico de "30 minutos" possam estar sinalizando leve tendência de alta com a recuperação no final do pregão. A perda da LTA secundária indica que o IBOV poderá buscar suporte na LTA primária (próximo aos 67 mil pontos) antes de tentar romper novamente os 71 mil pontos.

Suportes imediatos em 68.600, 67.865 e 67.000 pontos.
Resistências em 70.300, 70.660 e 70.900 (LTB) pontos.

Ciclo de alta do juro no País deve derrubar PIB

por Agência Estado
05.06.2008 07h55

O ciclo de alta das taxas de juros que o Banco Central (BC) está iniciando não será nada suave, e deve derrubar a taxa de crescimento em 2009 a um nível significativamente abaixo dos 5% estipulados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma espécie de meta informal do seu segundo mandato. Essa é a visão de vários economistas que acompanham o dia-a-dia do trabalho do BC, e acham que a instituição fará tudo o que estiver ao seu alcance para evitar que, como ocorreu em outros países, a inflação no Brasil 'desgarre-se' para muito além do centro da meta de 4,5%, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
As previsões da maioria dos economistas são de que o BC aumentará a taxa básica de juros, Selic, em todas as quatro reuniões restantes do Comitê de Política Monetária (Copom) até o fim do ano, e na maioria delas, em não menos de 0,5 ponto porcentual. "O Brasil está crescendo na margem entre 6% e 7%, bem acima do seu potencial, e é preciso baixar a temperatura porque não dá para crescer nesse ritmo", diz Gino Olivares, economista-chefe do Opportunity Asset Management. Hoje os analistas consideram que o potencial de crescimento não-inflacionário no Brasil está em torno de 4,5%. Olivares prevê que a Selic suba até 14,25% ao ano e o crescimento caia de cerca de 5% neste ano para o intervalo entre 3% e 4% em 2009. Para ele, a inflação pode chegar perto de 6% em 2008.
Para Sérgio Vale, da MB Associados, a Selic deve subir até 14% este ano, e o crescimento deve cair de 4,7% em 2008 para 4,2% em 2009. Vale, que prevê um pouso suave da economia brasileira, está com uma posição relativamente otimista. Alexandre Pavan Póvoa, diretor do Modal Asset Management, prevê uma Selic de 14,5% no fim do ano.Para o crescimento do PIB, a projeção do Modal Asset é de um recuo de 4,8% em 2008 para 3,7% em 2009. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo..