segunda-feira, 12 de maio de 2008

IBOV...após 12/05...tendência de alta se concretiza...


O IBOVESPA abriu com alta, nos 69.645 pontos e influenciado pelos índices futuros, rapidamente retomou a casa dos 70 mil pontos. Porém, com a fraca abertura de DJI (não conseguindo romper os 12.800 pontos) e seu retorno ao suporte nos 12.743 pontos (ameaçando perder sua LTA recente), o IBOV também refluiu, passando a operar em queda, vindo buscar suporte em 69.068 pontos (mínima do dia). Sintonizado com DJI, quando este consolidou a retomada dos 12800 pontos, O IBOV também consolidou o patamar dos 70 mil pontos. Na última meia-hora de pregão atingiu a máxima do dia, nos 70.420 pontos. Finalizou logo após, nos 70.415 pontos (alta de 1,11%)

Análise: a retomada da alta a partir da 2a.metade do pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" apontassem para a manutenção da tendência de alta. Porém, o estocástico, nesse gráfico, já se encontra em região relativamente "sobre-comprada". Se DJI continuar a operar acima dos 12.800 pontos, a alta para o Ibovespa se concretiza!

Suportes imediatos em 70.120, 69.800, 69.500, 69.150, 69.068 e 68.764 pontos. Resistências em 70.420, 70.435, 70.545, 70.973 e 71.790 pontos.

DJI...após 12/05...indefinição após a alta de 1%...


DJI abriu nos 12.745 pontos e, na primeira meia-hora de pregão tentou, sem sucesso, romper a casa dos 12.800 pontos. A partir daí, a forte pressão vendedora trouxe novamente DJI para o patamar dos 12.750 pontos, vindo a obter suporte nos 12.743 pontos (mínima do dia). Consolidado esse suporte, na segunda hora de pregão, retomou os 12.800 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou os 12.900 pontos, atingindo a máxima do dia em 12.903 pontos. Na última hora de pregão, não conseguindo se manter nesse patamar realizou até os 12.860 pontos, para depois finalizar nos 12.876 pontos (+1,02%).

DJI continua ainda no dilema: a)Se perder a recente LTA, nos 12.745 pontos pode voltar ao patamar anterior de negociações nos 12.500 pontos. Nesta hipótese, os suportes imediatos estão em 12.860, 12.825, 12.745, 12.630 e 12.500 pontos.; b)Se conseguir se manter acima dos 12.900 pontos, poderá tentar recuperar o topo recente nos 13.046 pontos e consolidar novo patamar de negociações. Nessa segunda hipótese, precisará superar as resistências em 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ocorrida na 2a. metade de pregão, seguida da pequena realização na última hora, fez com que no gráfico de maior frequência, de "30 minutos", os indicadores apresentem divergências: enquanto o IFR e o CCI/Ma cruzamento sinalizam tendência de alta, o estocástico e o oscilador de momentos sinalizam possibilidade de queda.

Petrobras prevê melhora no caixa com alta da gasolina

por Kelly Lima da Agência Estado
12.05.2008 19h00

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse hoje que há a expectativa de uma melhor geração de caixa com o aumento do preço da gasolina e do diesel, anunciados no dia 30 de abril. Ele lembrou que os dois combustíveis representam entre 55% e 60% da geração de caixa da empresa.
Segundo Barbassa, o preço médio de realização da companhia para o barril de petróleo saltou de US$ 71,50 no primeiro trimestre de 2007 para US$ 93,90 no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o preço médio de realização do barril no mercado americano foi de US$ 68,86 para US$ 104,25. "Isso nos permitiu uma visualização de um novo patamar que obrigou o reajuste de nossos preços", disse o diretor.

Lucro trimestral da Petrobras salta 68%, para R$ 6,9 bi

por Tatiana Freitas da Agência Estado
12.05.2008 18h00

A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 6,925 bilhões no primeiro trimestre de 2008, o que representa uma alta de 68% em relação ao apurado no mesmo período do ano anterior. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) somou R$ 13,876 bilhões, alta de 26% na mesma base de comparação.

A receita líquida da estatal somou R$ 46,892 bilhões nos primeiros três meses deste ano, mostrando um avanço de 20,56% ante igual intervalo de 2007. Os dados são consolidados.

Ibovespa avança 1,11% e fecha em nível recorde

por Claudia Violante da Agência Estado
12.05.2008 17h27

Depois da queda de sexta-feira, a Bovespa voltou a subir, hoje amparada pelas bolsas americanas, e garantiu mais um recorde de pontuação, o quinto do ano. As ações da Petrobras, que trabalharam em boa parte do dia com sinal negativo, viraram no finalzinho da sessão e aproximaram o índice da máxima do dia. Sai ainda hoje o balanço do primeiro trimestre da estatal.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, fechou em alta de 1,11%, aos 70.415,8 pontos, superando o recorde de 70.195,3 pontos registrado no último dia 6. Na mínima do dia, o índice registrou 69.068 pontos (-0,83%) e, na máxima, bateu em 70.420 pontos (+1,11%). No mês, a bolsa sobe 3,75%, e, no ano, 10,22%. O volume financeiro contabilizou R$ 5,889 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones avançou 1,02%, para 12.876,3 pontos. O S&P fechou em elevação de 1,10% e o Nasdaq, de 1,76%. As bolsas americanas foram beneficiadas pela queda nos preços do petróleo e por notícias do setor varejista.
O petróleo chegou a atingir mais um recorde durante as negociações, de US$ 126,40 por barril, mas acabou retrocedendo e fechou em US$ 124,23, com queda de 1,37%. Este recuo nos preços pesou em boa parte do dia sobre as ações da Petrobras, que ainda oscilaram por causa da expectativa com o balanço do primeiro trimestre. Os analistas projetam lucro de R$ 5,524 bilhões, 33,7% a mais do que no mesmo intervalo do ano passado. No fim do dia, as ações garantiram alta: Petrobras ON subiu 0,33% e Petrobras PN, 0,18%.
Vale ON avançou 1,36% e Vale PNA, 1,43%, beneficiadas pela alta dos metais no exterior, em reação ao terremoto na região central da China. Os investidores avaliam que o tremor possa prejudicar a produção de metais no país, que já era afetada negativamente por problemas como escassez de energia e mau tempo.
Ainda no setor siderúrgico/minerador, a Gerdau anunciou hoje lucro líquido de R$ 874,382 milhões, superando a média projetada pelos analistas, de R$ 786 milhões. As ações preferenciais da siderúrgica Gerdau fecharam em alta de 1,97%. Metalúrgica Gerdau, que lucrou R$ 357 milhões de janeiro a março, teve elevação de 1,66% a ação PN.
O pacote de medidas para o setor industrial do governo não fez preço no mercado acionário. A proposta prevê R$ 21,04 bilhões em desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar 25 setores entre 2008 e 2010. Entre as metas, o governo pretende ampliar o investimento fixo dos atuais 17,6% do PIB para 21% do PIB; estimular a inovação do setor industrial, aumentar a participação brasileira nas exportações mundiais para 1,25% e expandir em 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras.