terça-feira, 28 de abril de 2009

IBOV...após 28/04...suportes e resistências


Após abrir em queda vindo buscar suporte na mínima nos 44.966 pontos (-1,86%), o Ibovespa reagiu zerando as perdas até atingir a máxima nos 46.137 pontos (+ 0,69%). Nas últimas duas horas de pregão em sintonia com DJI, o Ibovespa refluiu até finalizar estável em 45.821 pontos (0%). O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa é um "doji", com características típicas de um "doji morning star" (doji estrela da manhã), sinalizando a possibilidade de que a realização do Ibovespa possa ter terminado, quando encontrou suporte nos 45 mil pontos. A confirmação do "doji morning star" e a reversão da atual tendência para alta, ocorrerá se o "candle" do pregão desta quarta vier preferentemente a fechar positivo.

Suportes imediatos em 45.270, 44.800 e 44.500 pontos.
Resistências imediatas em 46.190, 46.250, 47.000 e 47.200 pontos.

DJI...após 28/04...suportes e resistências


DJI abriu em baixa vindo buscar suporte na mínima em 7.939 pontos (-1,07%). Daí iniciou nova recuperação até atingir a máxima em 8.092 pontos (+0,83%). Nas últimas 2 horas de pregão, refluiu finalizando estável nos 8.017 pontos (-0,10%). O gráfico diário de DJI formou um "doji" mantendo a indefinição de tendência. Alguns indicadores do gráfico diário como o estocástico continuam a sinalizar a tendência de alta, mas o CCI/Ma cruzamento já sinaliza tendência de baixa. O 3o pregão consecutivo em que DJI fecha acima dos 8 mil pontos é um sinal positivo da maior pressão compradora, enquanto aguarda a divulgação dos principais destaques desta semana: o desempenho do PIB americano e seu deflator, que serão anunciados às 9:30 h e o resultado da reunião do FOMC e a nova política de juros a ser divulgada às 15:15 horas desta quarta-feira.

Suportes imediatos em 8.000, 7.900 e 7.830 pontos.
Resistências imediatas em 8.042, 8.100, 8.170, 8.190 e 8.260 pontos.

Bolsas de NY fecham em queda com setor financeiro

por Agência ESTADO
28 de Abril de 2009 19:08

Os principais índices de ações das bolsas norte-americanas fecharam em queda, após um declínio nos momentos finais da sessão. Os temores com relação a novas injeções de capital no Bank of America e no Citigroup se sobrepuseram ao anúncio de aumento do índice de confiança dos consumidores nos EUA em abril.
O índice Dow Jones caiu 8,05 pontos, ou 0,10%, e fechou em 8.016,95 pontos, depois de ter subido quase 70 pontos em certo momento da sessão. O Nasdaq recuou 5,60 pontos, ou 0,33%, e fechou em 1.673,81 pontos. O S&P-500 declinou 2,35 pontos, ou 0,27%, e fechou em 855,16 pontos. O NYSE Composite cedeu 19,98 pontos, ou 0,37%, e fechou em 5.369,85 pontos.
O Bank of America caiu 8,6% e o Citigroup perdeu 5,9%. O Wall Street Journal informou que os dois bancos podem ter de levantar mais capital, com base nos resultados do teste de estresse do governo. Operadores temem que os bancos regionais enfrentem deficiência de capital similar à dos grandes concorrentes. Entre esses bancos, o Regions Financial caiu 4,1% e o Marshall & Ilsley cedeu 7,4%.
Uri Landesman, administrador de carteiras da ING Investment Management, afirmou que o mercado está esperando "alguma confirmação de que nós podemos dizer que existe um piso em fatores como moradias e um pico no desemprego".
Algumas ações de produtores de commodities (matérias-primas) e de equipamentos industriais que os operadores compraram na esperança de uma recuperação econômica foram vendidas nesta terça-feira. A US Steel caiu 5,6%, depois de anunciar, ontem à noite, que saiu de lucro para prejuízo no primeiro trimestre deste ano. A companhia de engenharia e construção Jacobs Engineering Group recuou 11%, após cortar as perspectivas para seu ano fiscal. Alcoa cedeu 3,1%.
International Business Machines, que anunciou um aumento de 10% no seu dividendo e um programa de recompra de ações, teve alta de 2%. Microsoft declinou 2,3%. Segundo o Wall Street Journal, a fabricante de softwares está negociando o lançamento de um aparelho celular com tela sensível ao toque já no próximo ano, para competir com o iPhone da Apple.
Entre as empresas que divulgaram balanço hoje, Pfizer caiu 0,74%, Sun Microsystems subiu 0,11% e Valero Energy avançou 0,39%. As informações são da Dow Jones.

Após sessão volátil à tarde, Ibovespa fecha estável

por Agência ESTADO
28 de Abril de 2009 17:47

Depois do sobe-e-desce na segunda parte do pregão, o índice Bovespa encerrou a sessão de hoje estável, apagando a perda registrada na abertura e também a alta esboçada no meio da tarde, acompanhando a recuperação das Bolsas norte-americanas no mesmo horário. Pesaram contra a recuperação do Ibovespa as ações da Vale e de siderúrgicas e a favor estiveram Petrobras, bancos e empresas de energia.
O Ibovespa terminou a sessão estável, aos 45.821,44 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.966 pontos (-1,86%) e, na máxima, os 46.138 pontos (+0,69%). No mês, acumula ganho de 11,96% e, no ano, de 22,03%. O giro financeiro totalizou R$ 4,357 bilhões. Os dados são preliminares.
Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter elevado ontem o nível de alerta de risco de pandemia da gripe suína de 3 para 4, hoje o mercado de ações acordou mais sereno, querendo trocar em números o que pode se tornar a doença. E como um possível impacto na economia ainda é incipiente, o noticiário da crise financeira voltou ao primeiro plano. A iminência do resultado dos testes de estresse nos Estados Unidos, na próxima segunda-feira, jogou as luzes para os papéis de bancos nas bolsas americanas.
O Wall Street Journal trouxe reportagem hoje na qual informava que o Bank of America e Citigroup podem precisar levantar mais capital após os resultados destes testes de estresse. O jornal, que cita como fontes os reguladores dos EUA, também traz a reposta de executivos dos dois bancos, que contestam as informações.
Segundo o consultor de investimentos de um grande banco doméstico, os balanços dos bancos norte-americanos mostraram-se relativamente bons, mesmo sendo ajustados às regras recentes de ativos podres, e, por isso, a notícia do Wall Street Journal pegou os investidores de surpresa. "Eles imaginavam que os testes de estresse seriam 'ok' e, agora, já sabem que isso pode não ser totalmente certo", comentou.
Depois de ensaiar uma recuperação à tarde, o índice Dow Jones terminou a sessão com baixa de 0,10%, aos 8.016,95 pontos. O S&P 500 caiu 0,27%, a 855,16 pontos, e o Nasdaq, 0,33%, aos 1.673,81 pontos. Na Europa, as bolsas recuaram, em meio a receios com o setor bancário britânico e norte-americano e ao fraco desempenho dos papéis de empresas ligadas ao setor de turismo, que novamente foram atingidos pela preocupação com a disseminação da gripe suína. Em Londres, o índice FTSE-100 caiu 1,69%. Em Frankfurt, o índice Xetra-DAX recuou 1,85%. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 teve declínio de 1,66%.
No Brasil, as ações de bancos e empresas de energia foram o fiel positivo do Ibovespa, que sofreu pressão negativa sobretudo das siderúrgicas e de Vale - Petrobras pesou em parte da sessão, mas virou para cima à tarde e contribuiu para garantir a estabilidade.
O setor de energia é considerado defensivo e, além disso, os dados divulgados ontem sobre o consumo no País mostraram alguma melhora, o que pode ter motivado os investidores a voltarem para os papéis. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo nacional de energia caiu 0,4% em março na comparação com o mesmo período do ano anterior, atingindo os 32.302 GWh. Embora negativo, foi a menor retração verificada desde dezembro de 2008, mês em que o consumo total começou a retrair. Ante fevereiro, houve aumento de 5,2%. Só para citar algumas, Copel PNB subiu 6,26%, na maior alta do Ibovespa, Eletrobrás ON, 4,93% e Cesp PNB, 4,10%.
No setor bancário, Bradesco PN terminou em alta de 1,07%, Itaú Unibanco PN, de 2,17% , e BB ON, 1,32%. Hoje, o presidente do BB, Aldemir Bendine, negou que exista algum tipo de pressão política para que a instituição reduza os spreads bancários e afirmou que não há qualquer "compromisso formal de gestão" com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para a redução dos spreads praticados pelo BB. Spread é a diferença entre o custo pago pelo banco para captar recursos e o juro que ele cobra dos clientes.
A queda dos metais no exterior já seria justificativa para a baixa dos papéis da Vale, que acumulam ganhos ao redor de 25% em 2009. Mas o noticiário relativo à empresa foi forte. Uma delas foi a confirmação, pelo presidente da Vale China, de que a brasileira está vendendo minério de ferro às siderúrgicas chinesas por 80% dos termos contratuais de preços de 2008. Segundo ele, trata-se de um plano "de preços provisórios" e o valor será mantido até que as partes cheguem a um acordo sobre os preços para este ano.
A mineradora também informou que, dentre outros produtos, sua produção de minério de ferro no primeiro trimestre caiu 37,1% ante o mesmo período de 2008, passando de 74,4 milhões de toneladas para 46,8 milhões de toneladas. Em comparação com o quarto trimestre do ano passado, a queda foi de 25,9%. De acordo com a Vale, a redução foi uma resposta à queda da demanda por minérios e metais, que levou à paralisação de minas com custo de produção mais elevado e menor qualidade. Vale ON perdeu 1,75% e Vale PNA, 0,67%.
Petrobras fechou na contramão do preço do barril de petróleo, que caiu na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). O contrato com vencimento em junho terminou a sessão em baixa de 0,44%, aos US$ 49,92. Petrobras ON subiu 0,25% e PN, 0,49% A empresa vai reajustar o querosene de aviação (QAV) em 6,2% no dia 1º de maio, na primeira alta do combustível desde agosto do ano passado. Em 2009, a queda acumulada até o dia 1º de abril atinge 29%.

Restante da agenda do investidor para a última semana de abril

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
24/04/09 - 19h10


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a última semana de abril, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao primeiro trimestre e à reunião de política monetária do Federal Reserve.

No cenário nacional, a ênfase fica para a reunião do Copom. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária atualizará a taxa básica de juro do País, atualmente, em 11,25% ao ano.


Quarta-feira (29/4)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de abril, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

18h00 - No final do dia, o Copom atualiza a taxa Selic.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio revela os dados avançados do PIB e de seu deflator, ambos baseados no primeiro trimestre.

11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h15 - O Fed atualizará a taxa básica de juro dos EUA.


Quinta-feira (30/4)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de abril, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de março, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de março, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - Sai o Employment Cost Index do primeiro trimestre, índice que mede o custo da mão-de-obra, sendo muito utilizado pelo mercado como um indicador de inflação.

10h45 - Será publicado o Chicago PMI referente ao mês de abril, que mede o nível de atividade industrial na região.

Japão

O BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão.


Sexta-feira (1/5)

Brasil

Será comemorado o feriado do Dia do Trabalho, e consequentemente não haverá negócios na BM&F Bovespa.

EUA

10h55 - A Universidade de Michigan divulga a versão revisada do Michigan Sentiment de abril, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

11h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de abril, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

11h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de março. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não-duráveis.


Segunda-feira (4/5)


Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à quarta quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

11h00 - A National Association of Realtors anuncia o Pending Home Sales de março, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

11h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de março, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.