terça-feira, 7 de outubro de 2008

IBOV...após 07/10... tendência de queda forte com muita volatilidade...


O Ibovespa abriu em 42.103 pontos e impulsionado pelos índices futuros em alta, foi buscar a máxima em 43.167 pontos. Daí, em sintonia com DJI, retomou a realização iniciada no pregão anterior, perdendo suportes nos 42 mil e nos 41 mil pontos, tentando se manter no patamar dos 40 mil pontos, após testar a mínima nos 39.582 pontos. Nas últimas horas do pregão, tentou esboçar reação, retomando os 41 mil pontos, durante pouco tempo. A partir daí refluiu novamente coneguindo se manter no patamar dos 40 mil pontos, onde finalizou em 40.140 pontos ( - 4,52%).

Análise: Após a histórica queda de 15% no pregão anterior, o Ibovespa tentou esboçar alguma recuperação ao atingir o patamar dos 43 mil pontos. Porém, DJI não conseguiu se manter acima dos 10 mil pontos, fazendo que o Ibovespa também refluisse até o patamar dos 40 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam a continuidade da queda, ainda que relativamente sobrevendidos, pela forte queda, dos últimos pregões. O Ibovespa formou um triângulo simétrico, que pode detonar forte alta ou forte queda, respectivamente, se houver o rompimento da resistência em 41.350 pontos ou, caso contrário, a perda do suporte na mínima do último pregão, em 39.582 pontos. Caso perca o suporte dos 39 mil pontos é possível que o Ibovespa venha a testar o suporte em 36 mil pontos. Porém, os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam a tendência de queda . Como o cenário externo vem ditando o comportamento do Ibovespa, os índices futuros, antes da abertura do pregão, poderão indicar qual a tendência predominante para esse pregão. De qualquer modo, espera-se ainda forte volatilidade.

Suportes imediatos em 39.580, 39.000, 38 mil e 36 mil pontos.

Resistências imediatas em 40.900, 41.350, 42 mil e 43.166 pontos.

DJI...após 07/10...permanece em tendência de queda com forte volatilidade...


DJI abriu em 9.955 pontos e com os índices futuros em leve alta, foi buscar sua máxima em 10.122 pontos. A partir daí, deu sequência à realização iniciada no pregão anterior, até buscar suporte nos 9600 pontos. Na última hora de pregão não conseguiu se manter nesse suporte, retroagindo até a mínima em 9438 pontos, vindo a finalizar em 9447 pontos (-5,11%).

Análise: DJI deu sequência à queda iniciada no pregão anterior, perdendo importantes suportes nos 9.700 e 9.600 pontos. Se conseguir se manter acima dos 9.700 pontos, seus próximos objetivos de alta estarão em 10.120 e 10.160 pontos. Abaixo do suporte dos 9600 pontos, deverá testar suporte na mínima em 9438 pontos. A perda desse suporte poderá levar DJI a refluir até os 9.058 pontos.

Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, apesar de se encontrarem relativamente sobrevendidos. Porém, a forte volatilidade dos últimos pregões, tem desconsiderado muitas vezes esses sinalizadores, na abertura dos pregões. O comportamento dos índices futuros, antes da abertura do pregão, poderá confirmar (ou não) a tendência de queda neste pregão.

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
03/10/08 19h04


SÃO PAULO - Dentro da agenda da segunda semana de outubro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à minuta da última reunião do Federal Reserve.

No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação.

Quarta-feira (8/10)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de outubro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - O IBGE anuncia o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de setembro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - A instituição também revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de setembro, que traz informações sobre acompanhamento e previsão de safras.

11h00 - O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresenta o Índice de Custo de Vida referente ao mês de setembro. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

EUA

11h00 - A National Association of Realtors divulga o Pending Home Sales de agosto, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

11h30 - Para encerrar, será revelado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (9/10)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) anuncia o IPC referente à primeira quadrissemana de outubro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - Sai o Wholesale Inventories de agosto, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.

Inglaterra

O dia também será marcado pela reunião de política monetária do Banco da Inglaterra.


Sexta-feira (10/10)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IPC - 3i (Índice de Preços - 3i) entre julho e setembro. O indicador mede a inflação com base em uma cesta de bens de consumo da terceira idade.

9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Industrial de Emprego e Salário de agosto, que produz indicadores relativos ao comportamento do mercado de trabalho no setor industrial.

EUA

9h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de setembro. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.

9h30 - Atenção ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de agosto, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de setembro do Treasury Budget (orçamento governamental).



Segunda-feira (13/10)

- Brasil

8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

- EUA

Será comemorado o Columbus Day no país, mas as bolsas de valores da região estarão abertas para negociações.

EUA: Alcoa tem lucro abaixo do esperado no 3º trimestre

por Suzi Katzumata da Agência Estado
07.10.2008 18h45

A norte-americana Alcoa, gigante do setor de alumínio, anunciou hoje uma queda de 52% no lucro líquido no terceiro trimestre, para US$ 268 milhões (US$ 0,33 por ação), ante os US$ 555 milhões (US$ 0,63 por ação) registrados em igual período do ano passado, quando a empresa se beneficiou com a venda de um ativo. O resultado do terceiro trimestre inclui um encargo pós impostos de US$ 0,04 por ação relacionado ao fechamento de uma fundidora no Texas. A receita caiu para US$ 7,23 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 7,39 bilhões registrados em igual período do ano passado. Analistas entrevistados pelo FactSet Research estavam esperando, na média, um lucro de US$ 0,54 por ação sobre uma receita de US$ 7,27 bilhões. A mediana das expectativas dos analistas entrevistados pela Thompson Reuters era de um lucro de US$ 0,53 por ação.O presidente e executivo-chefe da Alcoa, Klaus Kleinfeld, alertou que o aperto no lucro resultante da queda dos preços do alumínio e enfraquecimento da demanda, enquanto os custos dos insumos permanecem elevados, "terão um impacto maior no futuro". Contudo, isso "será um tanto mitigado pelo recuo dos preços de energia e um dólar mais forte". "Vamos continuar a administrar nosso negócio e mantê-lo competitivo em um ambiente global turbulento. As informações são da Dow Jones.

Dow Jones fecha no menor nível desde setembro de 2003

por Renato Martins da Agência Estado
07.10.2008 18h25

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda forte, com o índice Dow Jones registrando o nível de fechamento mais baixo desde 30 de setembro de 2003. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 18 de agosto de 2003 e o S&P-500 encerrou no menor nível desde 27 de agosto de 2003. O índice de volatilidade VIX chegou ao fim do dia em alta de 3,1%, em 53,68, nível mais alto desde o início da crise financeira.
A queda das ações aconteceu apesar de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ter lançado um programa de aquisição de commercial papers (títulos de curto prazo, emitidos por empresas, como fonte de financiamento) de companhias selecionadas, com o objetivo de aliviar a crise de crédito. Rumores sobre as necessidades de elevação de capital de instituições como Morgan Stanley, Bank of America e o Royal Bank of Scotland alimentaram as incertezas dos investidores. A queda dos índices acelerou-se à tarde, depois de o presidente do Fed, Ben Bernanke, reconhecer a deterioração das condições da economia; outro fator foi o anúncio de que o crédito ao consumidor sofreu contração em agosto, o que não acontecia desde janeiro de 1998.

"A incerteza que há por aí é simplesmente inacreditável", disse um operador. Para o economista Michael Darda, da MKM Partners, "é hora de o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu subirem em seus cavalos de corte de juros e começarem a cavalgar. Num momento em que os preços das commodities (matérias-primas) estão derretendo e as expectativas de inflação estão caindo, não há razão neste mundo para que eles mantenham as taxas de juro de curto prazo acima das taxas de retorno dos bônus de longo prazo. Enquanto os mercados de crédito continuarem deslocados, estaremos diante de uma recessão mais prolongada e mais profunda do que estávamos há algumas semanas".
As ações do Morgan Stanley fecharam em queda de 24,89%, embora acima da mínima do dia. A queda foi atribuída a rumores de que o grupo financeiro japonês Mitsubishi UFJ estaria desistindo de comprar uma participação de 20% no banco de investimentos norte-americano. No meio da tarde, o Morgan Stanley desmentiu esses rumores e anunciou que a transação já foi aprovada pelas autoridades reguladoras. As ações do Bank of America caíram 26,23%, depois de a instituição divulgar resultados e anunciar um corte de dividendos e uma emissão de US$ 10 bilhões em ações. Outros destaques negativos do dia foram Citigroup (-12,98%), JPMorgan Chase (-10,64%), Wells Fargo (-9,04%), Wachovia (-9,17%) e Goldman Sachs (-7,26%). As ações da General Motors caíram 10,85%; as da operadora de shopping centers General Growth Properties perderam 41,94%, devido a incertezas sobre sua capacidade de pagar suas dívidas.
O índice Dow Jones fechou em queda de 508,39 pontos, em 9.447,11 pontos. A mínima foi em 9.436,67 pontos e a máxima, em 10.124,03 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 109,08 pontos (5,80%), em 1.754,88 pontos. O S&P-500 caiu 60,66 pontos (5,74%), para fechar em 996,23 pontos. O NYSE Composite perdeu 366,53 pontos (5,43%) e fechou em 6.388,38 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai ao menor nível desde novembro de 2006

por Paula Laier da Agência Estado
07.10.2008 17h48

Após nova sessão de forte volatilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ameaçou aliviar as perdas no fechamento desta terça-feira, mas não sustentou a melhora, alinhada às oscilações dos principais índices acionários norte-americanos. O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou em queda de 4,66%, aos 40.139,85 pontos - menor patamar desde 1º de novembro de 2006 (39.930,05 pontos). Durante a sessão, oscilou dos 43.167 pontos, na máxima (+2,53%), pela manhã, aos 39.583 pontos, na mínima (-5,98%), à tarde. O volume financeiro seguiu fraco e totalizou R$ 5,265 bilhões (preliminar). A perda acumulada em outubro pelo Ibovespa alcança 18,98% e no ano, -37,17%.
Não foram poucas as informações a serem digeridas pelos investidores hoje. A expectativa de corte coordenado de juro por bancos centrais ao redor do mundo, que já havia dado ânimo ontem, permitiu uma abertura mais favorável hoje, que contou ainda com a ajuda do anúncio do Federal Reserve (Fed, banco central americano) para a criação da linha Commercial Paper Funding Facitity (CPFF), a fim de complementar as atuais linhas de crédito disponíveis.
A reação inicialmente positiva aos esforços do Fed para destravar o mercado de crédito corporativo, contudo, logo perdeu força, e as bolsas em Wall Street passaram a operar no vermelho, o que foi acompanhado pelo mercado acionário brasileiro. Ainda na primeira etapa do dia, os investidores locais repercutiram também notícias internas, com destaque para a decisão do governo de dar mais poderes ao Banco Central para combater os efeitos da crise no Brasil.
A principal medida é a autorização para que o BC brasileiro possa comprar carteiras de crédito de instituições financeiras em dificuldades, por meio de uma linha de empréstimo já existente chamada redesconto. As novidades foram recebidas pelo mercado com um misto de alívio e preocupação. Alívio por ampliarem o arsenal de ajuda que o BC pode dar aos bancos, num ambiente de liquidez estreita. Preocupação porque este potencial quadro de "crise interna" - mesmo que negado pelas principais autoridades do governo - pode ser pior do que o imaginado.
As ações do bancos refletiram essa indefinição: Bradesco PN caiu 0,59%, Itaú PN -3,20%, Unibanco Unit -1,83% e Banco do Brasil ON -5,84%. Entre as ações de bancos que não fazem parte do Ibovespa, Daycoval subiu 1,06%, Pine cedeu 17,84% e Cruzeiro do Sul declinou 2,63%.
Na parte da tarde, porém, o cenário internacional voltou a dominar a atenção dos investidores do mercado acionário, em particular o noticiário norte-americano. Durante conferência da National Association for Business Economics, em Washington, o presidente do Fed, Ben Bernanke, sinalizou que a autoridade monetária poderá reduzir as taxas de juro de curto prazo, num cenário de reduções de pressões sobre os preços, de crise financeira e de perspectiva de debilidade econômica.
As declarações de Bernanke, contudo, não foram suficientes. Pelo contrário, frustraram os players e os índices acionários nova-iorquinos ampliaram as perdas, contaminando as operações na Bovespa. "Isso já está no preço", argumentou o operador de uma corretora em São Paulo."O mercado aguarda algo realmente novo e de impacto para reagir", acrescentou.
Algum alívio observou-se após notícias de que o ministro de Finanças do Reino Unido, Alistair Darling, fará um anúncio amanhã de manhã, antes da abertura dos mercados financeiros, sobre os esforços para colocar os bancos "em uma base de longo prazo".
"O mercado esta procurando notícia para oscilar", justificou um experiente profissional da área de renda variável de uma corretora em São Paulo. "O mercado está operando notícias de bastidores", complementou outro profissional também experiente da área de bolsa, para quem é necessário um movimento orquestrado e não medidas isoladas para haver um efeito significativo. Prova disso é que o "alívio" não se sustentou e as bolsas voltaram a cair mais.
A trégua na correção de baixa dos preços das matérias-primas (commodities), hoje, não impediu quedas significativas em ações importantes da carteira do Ibovespa. No primeiro escalão, Petrobras PN caiu 5,67% e Petrobras ON recuou 5,92%, mesmo com o contrato de petróleo para novembro em Nova York fechando a US$ 90,06, em alta de 2,56%. A alta dos metais também não evitou a desvalorização de 3,67% das ações PNA da Vale e a queda de 4,07% dos papéis ON da mineradora.
Ações de siderúrgicas também foram afetadas pela percepção de queda de demanda de aço no mercado interno. No final da tarde, o Wall Street Journal informou que as siderúrgicas preparam corte na produção para segurar preços. CSN ON caiu 7,89%; Usiminas PNA -5,31% e Gerdau PN -8,47%.
No Ibovespa, as maiores quedas foram registradas por: B2W ON (-15,17%), Duratex PN (-14,35%) e Cyrela ON (-13,79%). No outro extremo: Telesp PN subiu 5,48%, JBS ON aumentou 5,05% e TIM Participações S.A. PN avançou 1,40%. Apenas sete das 66 ações que compõem o índice fecharam no azul.