sexta-feira, 31 de julho de 2009

Bolsa de NY tem o melhor mês de julho em 20 anos

por Agência ESTADO
31 de Julho de 2009 19:20

As Bolsas de Nova York perderam força no final da sessão, mas isso não impediu que Wall Street registrasse seu melhor mês de julho em duas décadas, com os investidores interpretando o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) como uma indicação de que a recessão nos EUA está diminuindo. Os índices Dow Jones e S&P-500 resistiram à perda de força do mercado no final da sessão e renovaram as máximas do ano, enquanto o Nasdaq fechou em baixa.

No mês, o Dow Jones acumulou um ganho de 8,58%, seu melhor resultado para julho desde 1989, quando subiu 9%. O S&P-500 fechou o mês com um ganho de 7,42%, seu melhor desempenho para julho desde 1988, quando subiu 8,8%. O Nasdaq registrou um ganho de 7,82% no mês, o maior para julho desde 1997, quanto subiu 10,5%.

A temporada de balanços corporativos ajudou a dar impulso de alta ao mercado de ações ao longo do mês, assim como recentes indicadores econômicos. Nesta sexta-feira, o Departamento do Comércio informou que o PIB dos EUA encolheu 1% no segundo trimestre, de uma expectativa de declínio de 1,5% dos analistas. Esse dado ajudou a melhorar o humor do mercado, com os investidores agora aparentemente acreditando que existe um recuo no ritmo de desaceleração da economia.

As ações do setor industrial foram particularmente beneficiadas pelo PIB, incluindo General Electric (alta de 2,21%) e Caterpillar (1,50%). O setor de matérias-primas também registrou um bom desempenho (Alcoa ganhou 2,62%). A companhia de exploração de petróleo Chevron, que divulgou balanço nesta sexta-feira, subiu 2,61%, enquanto a ExxonMobil caiu 0,47%. Entre os bancos, que estavam no coração dos ganhos do S&P-500, o Bank of America se destacou com uma alta de 5,87%, enquanto o JPMorgan avançou 0,47%.

Contudo, com a virada do mês, alguns investidores estão pregando a cautela. Os ganhos de julho foram muito vastos para serem sustentáveis e certos setores que lideraram o movimento de alta podem ser os primeiros a cair.

O índice Dow Jones subiu 17,15 pontos (0,19%) hoje e fechou com 9.171,61 pontos, com um ganho de 0,86% na semana. O Nasdaq avançou 5,80 pontos (0,29%) e fechou com 1.978,50 pontos; na semana, o índice registrou uma alta de 0,64%. O S&P-500 avançou 0,73 ponto (0,07%) e fechou com 987,48 pontos e, na semana, teve uma valorização de 0,84%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa acumula alta de 45,8% no ano, maior desde 1999

por Agência ESTADO
31 de Julho de 2009 17:54

A Bolsa de Valores de São Paulo terminou mais um mês em alta, o quinto em 2009, com a ajuda do investidor estrangeiro, que voltou a colocar recursos no mercado doméstico. Com o resultado de julho, o ganho acumulado do índice Bovespa (Ibovespa) em sete meses (45,85%) já é o maior para o período desde 1999.

O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira em alta de 0,53%, aos 54.765,72 pontos. Na semana, subiu 0,56%, encerrando o mês de julho com elevação de 6,41%. No ano, a Bolsa acumula alta de 45,85%, a maior para o intervalo desde os 53,90% registrados em 1999, de acordo com dados da consultoria Economática. Na mínima pontuação do dia, o índice registrou 54.206 pontos (-0,50%) e, na máxima, os 54.980 pontos (+0,92%). O giro financeiro hoje somou R$ 4,251 bilhões. Os dados são preliminares.

"Acho que os investidores decidiram esperar acabar o mês para decidir o que fazer. Eles estão sem interesse em puxar a alta, mas também não querem vender", avaliou o gestor gerente da Infinity Asset, George Sanders, ao comentar o comportamento do mercado hoje. Segundo ele, embora a Bovespa precise passar por uma realização de lucros para atrair novos compradores, a tendência continua sendo a de ganhos. "Os investidores estão voltando das férias no Hemisfério Norte e isso pode significar mais recursos para a Bovespa. Assim, embora ela possa voltar aos 52 mil pontos num processo de realização, ela está mais com cara de 58 mil pontos", projetou.

Segundo Sanders, a trajetória da Bovespa continuará atrelada à da Bolsa norte-americana, que também é favorável, apesar de os indicadores ainda mostrarem fragilidade da economia dos EUA. A primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do segundo trimestre divulgada hoje, no dado cheio, foi melhor do que as projeções, mas ainda negativa, o que mostra que a maior economia do planeta está na mais longa recessão desde 1947. A parcial do PIB dos EUA mostrou retração de 1% de abril a junho, menos do que a queda de 1,5% estimada pelos investidores. Mas os gastos dos consumidores americanos caíram 1,2% de abril a junho, após aumentarem 0,6% no primeiro trimestre e recuarem 3,1% no quarto trimestre de 2008. Já os gastos das empresas diminuíram 8,9% no segundo trimestre, após despencarem 39,2% no primeiro trimestre; enquanto as exportações caíram 7%, depois de declínio de 29,9% nos primeiros três meses do ano.

Os investidores em Wall Street ficaram indecisos com os dados e deixaram o pregão volátil. No final, o Dow Jones terminou em alta de 0,19%, aos 9.171,61 pontos, e, acumulando elevação de 8,58% no mês, no melhor julho desde 1989. O S&P avançou 0,07%, aos 987,47 pontos, e subiu 7,41% em julho, enquanto o Nasdaq teve variação negativa de 0,29%, aos 1.978,50 pontos, com ganho de 7,82% no mês.

A Bolsa brasileira, além de seguir o comportamento de Wall Street, ainda subiu com as ações ligadas a matérias-primas (commodities), já que metais e petróleo subiram. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato do petróleo com vencimento em setembro avançou 3,75%, para US$ 69,45 o barril.

Petrobras terminou o pregão na Bovespa com elevação de 0,86% na ação ordinária (ON) e de 0,80% na ações preferencial (PN), acumulando queda de 3,11% e 2,11%, respectivamente, em julho. O presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, disse hoje à Agência Estado que, se a estatal vier a ser a operadora única do pré-sal, tem condições técnicas e financeiras para assumir essa função. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou hoje no Diário Oficial da União que a Petrobras investiu R$ 18,56 bilhões no primeiro semestre, um volume equivalente a 42,2% do que estava previsto para ocorrer em todo o ano de 2009.

Vale ON subiu 1,23% hoje e 7,39% em julho e Vale PNA, 1,22% hoje e 8,54% no mês. Hoje, o vice-presidente da Associação do Ferro e do Aço da China, Luo Bingsheng, descartou os rumores de que as negociações de preço do minério de ferro entre a China e as mineradoras globais estejam próximas de uma solução, ou que sigilosamente tenha sido fechado um acordo. As conversas ainda estão em andamento, afirmou.

No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 1,72%, Metalúrgica Gerdau, 1,72%, Usiminas PNA, 0,80%, e CSN ON, 0,73%. O setor bancário, por sua vez, recuou: Bradesco PN, 0,74%, Itaú Unibanco PN, 0,47%, e BB ON, 0,55%.

Santander ON, por outro lado, terminou em alta de 4,55%. A instituição deu entrada com o pedido de registro de oferta primária de units nesta manhã, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O banco espanhol afirma que pretende listar as units no Nível 2 de governança corporativa da Bovespa. Segundo o Santander, estudos preliminares indicam que a oferta poderá ser de 15% do capital social.

IBOV...após 30/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na mínima nos 53.735 pontos, e movido por DJI em forte alta, reverteu a tendência baixista anterior, rompendo o topo de junho dos 54.955 pontos até buscar nova máxima nos 55.083 pontos. Na última meia-hora de pregão, sintonizado com DJI, refluiu com força até finalizar nos 54.478 pontos (+1,38%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" mostrando fraqueza dos compradores, no final do pregão. Associado ao "candle" do pregão anterior, essa "reversão simétrica" deixou indefinida a tendência para o pregão desta sexta. A divulgação de nova estimativa do PIB americano, antes da abertura dos mercados poderá definir melhor a tendência do último pregão do mês.

Suportes imediatos em 53.930, 53.700, 53.500 e 53.050 pontos.
Resistências imediatas em 54.650, 54.890, 55.140 e 55.550 pontos.

DJI...após 30/07...suportes e resistências.


DJI abriu na mínima nos 9.073 pontos, e movido por forte pressão compradora rompeu o topo anterior nos 9.123 pontos até buscar nova máxima nos 9.246 pontos. Na última meia-hora de pregão refluiu com força até finalizar nos 9.154 pontos (+0,92%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido" mostrando fraqueza dos compradores, no final do pregão. O mercado aguarda hoje, antes da abertura dos pregões, a divulgação de nova estimativa do PIB americano, para uma definição da tendência, no último pregão do mês.

Suportes imediatos em 9.123, 9.070, 9.007, 8.950 e 8.870 pontos.
Resistências imediatas em 9.246 e 9.278 pontos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Julho de 2009 19:45

Nova York - Um indicador do mercado de trabalho e alguns lucros corporativos melhores que o esperado deram impulso às ações norte-americanas, com os três principais índices das Bolsas de Nova York renovando hoje as máximas do ano. O índice Dow Jones subiu 83,74 pontos (0,92%) e fechou com 9.154,46 pontos, seu melhor nível desde 4 de novembro. Faltando um dia para encerrar julho, o Dow Jones acumula um ganho de 8,4% e ruma para registrar a maior alta mensal em termos porcentuais desde outubro de 2002.

O Nasdaq subiu 16,54 pontos (0,84%) e fechou com 1.984,30 pontos, nível mais alto desde 1º de outubro de 2008. O S&P-500 avançou 11,60 pontos (1,19%) e fechou com 986,75 pontos, também melhor fechamento em pontos desde 4 de novembro do ano passado. Durante a sessão, o S&P-500 chegou a oscilar acima dos 990 pontos pela primeira vez desde novembro, mas não conseguiu subir até os 1 mil pontos, o que não acontece desde 5 de novembro. A incapacidade do S&P-500 de atingir os 1 mil pontos gerou alguma trepidação no final da sessão.

Os ganhos nos três índices foram gerados pela continuada sequência de balanços com resultados acima do esperado pelos analistas nos EUA. Isso, combinado com uma série de indicadores apontando uma melhora da economia, faz com que qualquer recuo, tais como os dos dois dias anteriores, seja usado como uma oportunidade de compra, segundo participantes. "Os investidores institucionais e de varejo estão tão ansiosos em compensar os retornos perdidos do ano passado que estão usando qualquer indício para comprar agressivamente", disse Kevin Mahn, diretor-gerente e executivo-chefe de investimentos da Hennion & Walsh.

Entre as empresas que divulgaram balanços entre a noite de quarta-feira e hoje estão: Dow Chemical (alta de 6,22% das ações hoje), Motorola (9,44%), Travelers (-1,62%), ExxonMobil (-0,99%) e Mastercard (2,95%). A MetLife (4%) e a Walt Disney (1,27%) divulgaram seus resultados depois do fechamento do mercado hoje.

As ações da General Electric dispararam 6,93% depois que os analistas do Goldman Sachs elevaram sua recomendação para o conglomerado industrial de "neutra" para "comprar", citando que é menos provável que a companhia seja forçada a se desfazer de sua unidade GE Capital. As informações são da Dow Jones.

Bovespa reduz ganho no final do pregão e sobe 1,38%

por Agência ESTADO
30 de Julho de 2009 18:00

O desmentido de autoridades da China de que não vão colocar amarras no crédito e indicadores e balanços corporativos favoráveis na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos transformaram a aversão ao risco da véspera em fumaça e garantiram um dia de ganhos às ações ao redor do globo. Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o bom humor apagou as perdas da véspera. Mas o principal índice à vista, o Ibovespa, fechou longe das máximas, reduzindo os ganhos no final do pregão, comportamento também visto em Wall Street.

O Ibovespa subiu 1,38%, para fechar em 54.478,43 pontos. O índice operou em alta durante toda a sessão nesta quinta-feira, com mínima de 53.735 pontos (estabilidade) e máxima de 55.083 pontos (+2,51%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 5,86% e, no ano, de 45,08%. O giro financeiro somou R$ 4,696 bilhões. Os dados são preliminares.

Na avaliação de Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment, embora a Bolsa brasileira não tenha conseguido hoje superar a resistência dos 55 mil pontos há espaço para tal até mesmo amanhã, se os dados ajudarem, entre eles, a primeira prévia do PIB do segundo trimestre nos Estados Unidos. "A trajetória é de alta para a Bolsa, mas ela virá com muita volatilidade, como já foi vista nesta semana", comentou.

Os investidores hoje puderam escolher as informações que queriam repercutir nos negócios. A China, que ontem trouxe de volta a aversão a risco, hoje aliviou as preocupações, ao desmentir que vá impor controles à concessão de crédito, após um primeiro semestre recorde. Dentre os indicadores, o Japão anunciou alta de 8,3% na produção industrial do segundo trimestre, a maior desde o segundo trimestre de 1953; na Europa, a confiança do consumidor ficou acima do esperado em julho ao atingir 76 pontos, o maior nível desde novembro passado; na Alemanha, o número de trabalhadores que perderam o emprego em julho caiu inesperadamente,em 6 mil, ante previsão de aumento de 44 mil, em julho. Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego no país subiram menos que as previsões: +25 mil ante +34 mil estimados para a semana até 25 de julho.

Todos esses indicadores tiveram como pano de fundo uma leva de números positivos divulgados pelas empresas em seus balanços trimestrais. Na Ásia, destaque para os balanços de Honda e Nissan e, na Europa, agradaram Alcatel-Lucent, EDF e BT Group, só para citar alguns. Já nos EUA, os investidores fizeram boa leitura dos resultados de Motorola e MasterCard. Além disso, o Goldman Sachs elevou sua recomendação para os papéis da General Electric.

O Dow Jones fechou em alta de 0,92%, aos 9.154,46 pontos, o S&P 500 subiu 1,19%, aos 986,75 pontos, o Nasdaq avançou 0,84%, aos 1.984,30 pontos.

Em meio à expectativa de recuperação da economia global, os preços de commodities (matérias-primas) também inverteram o comportamento da véspera e subiram. Petrobras, Vale e siderúrgicas se sobressaíam, embora poucas ações do Ibovespa tenham fechado em baixa (apenas sete).

Vale, que ontem teve forte queda no after market após divulgar um balanço pior do que as projeções, hoje recuperou-se, depois de declarações de seus executivos de que a demanda por minério de ferro e níquel indica recuperação no segundo semestre. A mineradora anunciou queda de 84,2% do lucro líquido no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 790 milhões (pelo padrão contábil norte-americano). Pelo padrão contábil brasileiro, o lucro líquido caiu 81,5% para R$ 1,46 bilhão.

Vale ON terminou em alta de 1,24% e Vale PNA avançou 0,50%. Gerdau PN avançou 2,37%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,98%, Usiminas PNA, 3,61%, e CSN ON, 2,71%. Petrobras ON subiu 0,98% e PN, 1,04%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em setembro avançou 5,67%, para US$ 66,94 o barril.

TAM PN subiu 2,18% e Gol PN, 2,38%. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) informou hoje que o preço do querosene de aviação (QAV) vai recuar 4,26% a partir do dia 1º de agosto, acumulando no ano queda de 20,27%. Por outro lado, a Anac informou hoje que a Gol/Varig e a Pantanal perderão espaço para pousos e decolagens (slots) no Aeroporto de Congonhas (SP) por descumprirem a exigência de manter um nível mínimo de regularidade dos voos.

IBOV...após 29/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 54.470 pontos, iniciou um processo de forte realização até encontrar suporte na mínima nos 53.255 pontos, mas com a recuperação intraday de DJI, na segunda metade do pregão, evoluiu gradualmente até finalizar nos 53.735 pontos ( - 1,35%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" confirmando a reversão de tendência, mostrada anteriormente. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a tendência baixista.

Suportes imediatos em 53.430, 53.350, 53.000, 52.500 e 52.100 pontos.
Resistências imediatas em 53.860, 54.270 e 54.650 pontos.

DJI...após 29/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.092 pontos, foi até a máxima nos 9.094 pontos e daí, recuou até a mínima nos 9.014 pontos. Recuperou gradualmente até finalizar nos 9.070 pontos ( - 0,29%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji". O mercado parece estar aguardando a divulgação do PIB americano, programado para amanhã (sexta), para uma definição de tendência. Os principais osciladores sinalizam ainda, tendência baixista.

Suportes imediatos em 9.030, 9.007, 8.960 e 8.890 pontos.
Resistências imediatas em 9.075, 9.125 e 9.165 pontos.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bolsas de NY caem com dado e balanços mais fracos

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 19:13

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, cedendo ao declínio nas encomendas de bens duráveis do país durante o mês de junho e à divulgação de balanços mais fracos que o previsto por empresas como a ConocoPhillips. O Nasdaq recuou 7,75 pontos, ou 0,39%, para 1.967,76 pontos, pressionado pelo declínio das ações do Yahoo (-12%), que fechou uma parceria com a Microsoft (+1,41%) para vendas de anúncios e para promover o serviço de busca Bing.

O Dow Jones caiu 26 pontos, ou 0,29%, para 9.070,72 pontos. Esta foi a primeira vez que o índice fechou em território negativo por duas sessões consecutivas em um mês. O S&P 500 recuou 4,47, ou 0,46%, para 975,15 pontos.

Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as encomendas de bens duráveis caíram 2,5% em junho para o nível sazonalmente ajustado de US$ 158,57 bilhões. Foi a maior queda desde janeiro, quando as encomendas tiveram uma retração de 7,8%.

O indicador pesou principalmente sobre os papéis do setor industrial, com Caterpillar caindo 2,5% e General Electric recuando 2,1%. As perdas, no entanto, foram amenizadas após a publicação dos dados do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que mostraram um quadro menos severo de recessão para a economia dos EUA.

As ações do setor de energia sofreram pressão da queda nos preços do petróleo para perto de US$ 63 o barril e de um declínio de 76% no lucro da ConocoPhillips durante o segundo trimestre. A companhia, terceira maior petrolífera dos EUA em valor de mercado, caiu 3,5%.

No segmento de telefonia móvel, a Sprint Nextel divulgou um prejuízo surpreendentemente maior no segundo trimestre devido à queda no número de assinantes. As ações da companhia recuaram 12%.

O estúdio de animação DreamWorks subiu 8,5% após divulgar que o lucro líquido do segundo trimestre caiu 7% devido ao encolhimento da receita e das margens. O resultado, porém, superou a expectativa do mercado.

A Royal Caribbean Cruises, que registrou prejuízo pelo segundo trimestre consecutivo no último trimestre, caiu 15%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 1,35% com China e matérias-primas

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 17:37

Notícias da China e o aumento inesperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos puxaram os preços de matérias-primas (commodities) para baixo e impactaram diretamente as blue chips domésticas, Vale e Petrobras. Um indicador ruim divulgado nos Estados Unidos também não aliviou o rumo dos mercados e acabou levando o índice Bovespa (Ibovespa) a perder o nível de 54 mil pontos. Hoje, numa realização de lucros mais vigorosa que a da véspera, o Ibovespa caiu 1,35%, para os 53.734,53 pontos, diminuindo o ganho acumulado no mês a 4,41%. Em 2009, o Ibovespa acumula alta de 43,1%. O giro financeiro somou R$ 4,648 bilhões. os dados são preliminares.

A partida para o recuo do Ibovespa veio da China, onde a Bolsa de Xangai perdeu 5%, a maior queda em termos porcentuais desde 18 de novembro de 2008. Os investidores estão preocupados com a possibilidade de o governo chinês começar a arrochar o crédito depois que os bancos teriam emprestado volume recorde no primeiro semestre, na casa de US$ 1 trilhão. O governo chinês esclareceu, no entanto, que não utilizará controles administrativos para o crédito e sim sistemas com base no mercado. Há também quem fale numa possível bolha especulativa no mercado chinês.

O problema é que, se houver essa restrição ao crédito na China, haverá impacto direto sobre as empresas que importam insumos, afetando, por tabela, as exportadoras brasileiras, entre elas Vale e siderúrgicas. Isso também impacta as commodities, que fecharam em queda hoje no mercado externo.

Vale encerrou a sessão em baixa de 2,14% na ação ON e 1,70% na PNA. Hoje, depois do fechamento do mercado, a empresa divulgará seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano. Nas siderúrgicas, Gerdau PN recuou 2,45%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,07%, Usiminas PNA, 1,40%, e CSN ON 2,21%.

A queda de preço das commodities não se restringiu às matérias primas metálicas, mas o petróleo ainda sentiu o peso dos dados semanais de estoques nos Estados Unidos. Na última semana, os números mostraram aumento inesperado: os estoques de gasolina subiram 5,1 milhões, ante previsão de queda de 1 milhão de barris.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro caiu 5,77%, para US$ 63,35 o barril. Em dólares (US$ 3,88), foi a maior queda desde abril. No Brasil, Petrobras ON perdeu 3,67% e Petrobras PN, -2,68%. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou hoje que o governo anunciará amanhã uma liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Petrobras.

Além da China, a Bolsa brasileira também repercutiu hoje os dados ruins divulgados nos EUA e que pesaram sobre as bolsas - embora no final do dia as perdas tenham sido bem menores do que as registradas nos piores momentos da sessão. O Dow Jones cedeu 0,29%, aos 9.070,72 pontos, o S&P 500 recuou 0,46%, aos 975,15 pontos, e o Nasdaq terminou em baixa de 0,39%, aos 1.967,76 pontos.

IBOV...após 28/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 54.547 pontos, foi buscar a mínima nos 53.779 pontos, quando sinalizou que daria continuidade à realização, mas com a recuperação de DJI, evoluiu gradualmente até finalizar nos 54.472 pontos ( - 0,14%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" confirmando a possível reversão de tendência com o "doji evening star" que se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 54.160, 53.780, 53.700, 53.400 e 52.550 pontos.
Resistências imediatas em 54.550, 54.670 e 54.930 pontos.

DJI...após 28/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.107 pontos, foi buscar a máxima nos 9.125 pontos e sinalizou que daria continuidade à realização, quando recuou até a mínima nos 9.007 pontos. A partir daí recuperou gradualmente até finalizar nos 9.096 pontos ( - 0,13%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição que agora parece confirmar a reversão de tendência com o "doji evening star" que possivelmente se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 9.082, 9.007, 8.950 e 8.860 pontos.
Resistências imediatas em 9.125, 9.140 e 9.190 pontos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Dow Jones cai com dado sobre confiança; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
28 de Julho de 2009 19:36

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda - com exceção do Nasdaq -, mas perto da estabilidade, pressionados pelo declínio na confiança dos consumidores norte-americanos e pelas preocupações dos investidores com os resultados corporativos mistos apresentados nesta terça-feira.

O Dow Jones caiu 11,79 pontos, ou 0,13%, para 9.096,72 pontos, refletindo o declínio de componentes como American Express (-2,47%), Merck (-2,44%) e Pfizer (-3,55%). As petrolíferas também pesaram, com Exxon e Chevron recuando respectivamente 1,18% e 0,74%. O S&P 500 perdeu 2,56 pontos, ou 0,26%, para 979,62 pontos.

Os índices abriram a sessão em leve queda e aceleraram as perdas após o Conference Board divulgar que seu indicador de confiança do consumidor recuou mais do que o previsto por analistas. O dado gerou receios de desaquecimento no consumo e também pesou sobre os preços do petróleo e de outras commodities.

O Nasdaq também seguiu este movimento, mas no final do pregão contrariou a tendência do mercado e subiu 7,62 pontos, ou 0,39%, para 1.975,51 pontos, diante da divulgação de balanços corporativos e de previsões de resultados relativamente fortes por alguns de seus componentes. Este foi o 14º fechamento do Nasdaq em território positivo nas últimas 15 sessões.

Entre as empresas que divulgaram balanço hoje, a Valero Energy recuou 2,4% após registrar prejuízo no segundo trimestre e anunciar que as margens de lucro do diesel e dos combustíveis de jatos passam por um momento de fraqueza. A Viacom caiu 2,06%. O lucro da companhia no segundo trimestre encolheu 32%, mas superou levemente as expectativas de analistas. A receita, por sua vez, diminuiu 14% e ficou abaixo do previsto. A Office Depot recuou 18,13%. O prejuízo da companhia aumentou no segundo trimestre, superando as previsões de Wall Street, devido a um declínio de 22% nas vendas. A Aetna, que recuou 2,7% ontem após reduzir sua projeção de resultados para 2009, subiu 13% após analistas afirmarem que a nova previsão era mais realista e poderia ser cumprida. A Amgen - componente do Nasdaq - subiu 2,7% após elevar sua previsão de lucro e afirmar que firmou uma parceria com a GlaxoSmithKline para vender uma nova droga. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa segue NY, interrompe 3 altas, e recua 0,14%

por Agência ESTADO
28 de Julho de 2009 17:54

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) passou novamente hoje por uma realização de lucros, mas, diferentemente da véspera, conseguiu levar o movimento até o final do pregão, acompanhando o comportamento das bolsas internacionais. O indicador de confiança do consumidor divulgado nos EUA foi o detonador das ordens de vendas que, no entanto, diminuíram de ritmo no período da tarde.

Após três dias seguidos no azul, o índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sessão em baixa, mas sem perder o patamar de 54 mil pontos. Caiu 0,14%, aos 54.471,54 pontos, diminuindo os ganhos acumulados no mês a 5,84%. No ano, a Bolsa tem alta de 45,06%. Na mínima pontuação do dia, o índice atingiu 53.779 pontos (-1,41%) e, na máxima, os 54.547 pontos (estabilidade). O volume financeiro somou R$ 5,08 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo um especialista do mercado de renda variável de um grande banco doméstico, a sequência de altas da Bovespa encontrou hoje uma justificativa para ser interrompida, no caso, o indicador norte-americano. Mas isso só foi possível porque as bolsas lá também seguiram o rumo de baixa, ainda puxada por alguns balanços. "Há a percepção de que a Bolsa está um pouco cara, mas faltava razão para embolsar os ganhos. Hoje, ela vingou", comentou o profissional ao afirmar que houve fluxo de saída de estrangeiros, principalmente na segunda linha.

Mas foram Petrobras e Vale as principais responsáveis pelo recuo da bolsa doméstica, sobretudo as ações da petrolífera, que despencaram mais de 2%. "Neste caso, além da variação do petróleo, a realização foi um movimento técnico. No longo prazo, a análise é de que os papéis estão baratos", comentou o profissional.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em setembro do petróleo caiu 1,68%, para US$ 67,23 o barril. Petrobras ON perdeu 2,02% e Petrobras PN cedeu 2,16%.

Vale, por sua vez, terminou em baixa mais modesta, de 0,30% na ON e 0,09% na PNA. Mais cedo, os papéis até chegaram a operar no azul. O diretor executivo de Ferrosos da mineradora brasileira, José Carlos Martins, revelou que a companhia já pratica os novos preços em metade das vendas para os chineses, embora a China ainda não tenha aceitado a queda no preço do minério de ferro acertada com quase todas as principais siderúrgicas do mundo.

Mas os metais fecharam em baixa e, ainda, pesa sobre a empresa a expectativa sobre o resultado trimestral, a ser conhecido amanhã. Analistas ouvidos pela Agência Estado calculam que o lucro líquido da Vale deve ser de US$ 1,6 bilhão, 68% inferior ao segundo trimestre de 2008, quando a mineradora havia lucrado US$ 5 bilhões.

Do setor externo, o principal condutor dos negócios no mercado internacional hoje foi o indicador divulgado pelo Conference Board: o índice de confiança do consumidor dos EUA caiu pelo segundo mês consecutivo em julho, para 46,6, de 49,3 em junho, e ficou abaixo da previsão dos analistas, de 48,2. Esse dado foi um divisor de águas, já que foi a partir dele que as ações, que já caíam, firmaram o pé nessa trajetória. Também os balanços não entraram na cota positiva do dia: os investidores preferiram se debruçar nas receitas abaixo do previsto.

O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,13%, aos 9.096,72 pontos. O S&P500 recuou 0,26%, aos 979,62 pontos, e Nasdaq subiu 0,39%, para 1.975,51 pontos.

De volta ao Brasil, as maiores quedas do Ibovespa hoje foram Gafisa ON (-4,12%), Gol PN (-3,53%) e Natura ON (-2,38%). Registraram as maiores altas TIM Par PN (+3,54%), Aracruz PNB (+3,14%) e Ultrapar Par PN (+3,12%).

Bradesco PN caiu 0,47%, Itaú Unibanco PN, 0,15%, mas BB ON subiu 1,07%. Hoje, o Banco Central informou que a taxa de inadimplência referente ao crédito livre em junho cresceu pelo sétimo mês seguido e foi recorde. A parcela dos empréstimos com atraso superior a 90 dias atingiu 5,7% das operações no mês passado, ante 5,5% do mês anterior.

IBOV...após 27/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu nos 54.457 pontos, e sintonizado com DJI foi buscar a máxima nos 54.886 pontos. Daí refluiu até a mínima nos 53.943 pontos, sinalizando uma possível realização mais forte, mas novamente influenciado pela recuperação de DJI zerou as perdas até finalizar no leilão de fechamento nos 54.549 pontos ( + 0,17%). De forma semelhante a DJI, o "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência (doji evening star) que poderá ser confirmado (ou não) no pregão de hoje. Vários osciladores do gráfico diário já sinalizam "divergência baixista", antecipando essa possibilidade. Muita volatilidade poderá ser observada ainda, pois o "movimento intraday de queda, seguido de alta" tem sido utilizado pelo mercado para "aliviar" os indicadores que ainda continuam "esticados"

Suportes imediatos em 54.370, 53.900, 53.700 e 53.070 pontos.
Resistências imediatas em 54.866, 55.030 e 55.750 pontos.

DJI...após 27/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.093 pontos, foi buscar a máxima nos 9.123 pontos e sinalizou que poderia realizar mais fortemente, quando recuou até a mínima nos 9.035 pontos. A partir daí reiniciou recuperação para finalizar no leilão de fechamento nos 9.108 pontos ( + 0,17%). O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição que pode estar sinalizando uma possibilidade de final de tendência (doji evening star) que poderá ser confirmado (ou não) no pregão de hoje. Vários osciladores do gráfico diário começam a sinalizar "divergência baixista", como podemos observar nos gráficos de momentos e volume, onde as altas verificadas no índice não são proporcionalmente acompanhadas nesses indicadores.

Suportes imediatos em 9.060, 9.000, 8.950 e 8.900 pontos.
Resistências imediatas em 9.130, 9.145 e 9.230 pontos.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Bolsa sobe e atinge maior pontuação desde 1º/09/2008

por Agência ESTADO
27 de Julho de 2009 18:08

Pela terceira sessão consecutiva - ou a oitava vez em nove dias - a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve novamente um fechamento em alta, após uma trajetória bastante volátil durante as negociações. A realização de lucros que tomou conta do pregão em várias ocasiões não encontrou forças para ir adiante. E isso abriu espaço para o índice Bovespa (Ibovespa), no final da sessão, enfim romper o patamar de pontos de 1º de junho, até então, o maior de 2009.

O Ibovespa, assim, fechou em alta de 0,17% na pontuação máxima do ano, aos 54.548,99 pontos, também o maior nível desde os 55.162,1 pontos de 1º de setembro do ano passado. Na mínima pontuação do dia, o Ibovespa registrou 53.943 pontos (-0,94%) e, na máxima, os 54.886 pontos (+0,79%). No mês, acumula alta de 5,99% e, no ano, de 45,27%. O giro financeiro somou R$ 4,132 bilhões. Os dados são preliminares.

O vaivém doméstico acompanhou o movimento norte-americano, mas o comportamento das ações da Vale deu sustentação ao índice, se sobrepondo às ordens de vendas. Além da alta do preço dos metais no exterior, duas outras razões justificam as compras destes papéis: o 'atraso' de Vale em relação à Petrobras e a expectativa de que o acordo para o minério de ferro com as siderúrgicas chinesas tenha um desconto em torno de 28%, mesmo porcentual acertado com as japonesas. As negociações ainda prosseguem e, segundo uma fonte ouvida pela Dow Jones, não devem terminar esta semana.

É importante lembrar ainda que a mineradora divulga seu balanço trimestral na próxima quarta-feira, dia 29. Vale ON terminou em alta de 0,68% e Vale PNA subiu 0,78% hoje.

Mas a principal orientação do mercado continuou sendo o comportamento das Bolsas norte-americanas, que hoje não se fiaram apenas no surpreendente dado de vendas de imóveis novos. Resultados mistos divulgados pelas empresas e a atividade industrial do Meio-Oeste também favoreceram uma realização de lucros, igualmente absorvida durante o pregão. Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, as vendas de imóveis novos dispararam 11% em junho. Esse indicador foi parcialmente neutralizado pelo dado de atividade industrial do Meio-Oeste dos EUA. Este índice apurou queda de 0,3% em junho ante maio, para nível sazonalmente ajustado de 78,1, o menor em 16 anos. No final, o Dow Jones terminou com alta de 0,17%, aos 9.108,51 pontos, o S&P subiu 0,30%, aos 982,18 pontos, e o Nasdaq avançou 0,10%, aos 1.967,89 pontos.

No Brasil, se Vale foi o que contou a favor para os ganhos da Bolsa, Petrobras e siderúrgicas jogaram contra. As ações da estatal do petróleo fecharam na contramão do petróleo, que avançou 0,48%, para US$ 68,38 o barril no contrato com vencimento em setembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York. Em dia de volume não tão forte de negócios, os investidores, segundo operadores, podem ter escolhido realocar os recursos das carteiras, hoje escolhendo Vale em detrimento da Petrobras. Petrobras ON recuou 0,12%, e Petrobras PN cedeu 0,15%. Gerdau PN caiu 1,09%, Metalúrgica Gerdau PN, 0,88%, e Usiminas PNA, 0,10%. CSN ON, na contramão, subiu 0,32%.

Bolsa de NY fecha em leve alta com balanços e indicador

por Agência ESTADO
27 de Julho de 2009 18:46

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em leve alta ao final de uma sessão inconstante, no qual os investidores pesaram alguns balanços melhores que o esperado com alguma prudência depois de duas semanas de alta. Esta segunda-feira foi um dia de poucos informes trimestrais, depois de uma enxurrada de balanços melhores que o esperado que induziram uma alta do índice Dow Jones nas duas últimas semanas. O Dow Jones subiu 15,27 pontos (0,17%) e fechou com 9.108,51 pontos, o décimo ganho em onze sessões. O S&P-500 subiu 2,92 pontos (0,30%) e fechou com 982,18 pontos - melhor nível de fechamento desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 1,93 ponto (0,10%) e fechou com 1.967,89 pontos.

As ações do Bank of America lideraram os ganhos entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 4,64%. As ações do JPMorgan subiram 0,55%, enquanto as da American Express recuaram 3,82%. O setor financeiro recebeu suporte do relatório do Departamento do Comércio que apontou uma forte alta nas vendas de imóveis residenciais novos em junho, em virtude dos preços mais baixos, fornecendo novas evidências de que o mercado de moradia está começando a se recuperar de sua longa crise.

Depois de uma série positiva de lucros corporativos, os investidores esperam encontrar alguma confirmação em uma série de indicadores econômicos previstos para esta semana. Por um dia pelo menos, o dado do setor de moradia proporcionou algum conforto de que os lucros corporativos positivos anunciados até agora também poderão ser vistos nesta semana.

O destaque da agenda de balanços desta segunda-feira foi o resultado da Verizon Communications - integrante do índice Dow Jones. A gigante do setor de telecomunicações registrou uma receita e um lucro ajustado acima do esperado pelos analistas de Wall Street no segundo trimestre, mesmo assim, as ações da companhia fecharam em baixa de 1,59% porque o lucro líquido caiu 21% em comparação com o segundo trimestre do ano passado, refletindo a queda nos gastos de investimentos das empresas.

Por outro lado, a Honeywell anunciou um lucro mais fraco, que ficou dentro das expectativas, e uma receita menor, que ficou abaixo do esperado. O conglomerado aeroespacial e de transportes também alertou que os lucros e vendas de 2009 ficarão no piso de suas previsões anteriores. As ações da Honeywell fecharam em alta de 0,74%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 24/07...suportes e resistências


Nesta terceira semana de julho, o Ibovespa abriu nos 52.070 pontos veio buscar sua máxima, na quinta-feira nos 54.628 pontos e na sexta-feira finalizou nos 54.457 pontos, alta de 4,58% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" formado no gráfico semanal, é um "marubozu vazio" demonstrando a superioridade da pressão compradora. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo de alta" sinalizando a continuiidade desse movimento no início da semana. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região de "sobrecompra" sinalizando eventuais realizações intraday.

Suportes imediatos em 54.400, 54.260, 54.050, 53.700 e 53.070 pontos.
Resistências imediatas em 54.630, 54.950, 55.290, 55.410, 55.650 e 56.000 pontos.

DJI...após 24/07...suportes e resistências


Nesta terceira semana de julho, DJI abriu nos 8.744 pontos e a partir daí deu sequência à alta da semana anterior vindo encontrar sua máxima semanal na sexta-feira, nos 9.100 pontos para depois finalizar em 9.093 pontos, forte alta de +3,99% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora. O candle do gráfico diário é um "martelo de alta" sinalizando essa tendência para o início da semana. As fortes altas das últimas duas semanas deixou os principais indicadores em região de "sobrecompra", o que pode favorecer realizações intraday.

Suportes imediatos em 9.060, 9.015, 8.950 e 8.870 pontos.
Resistências imediatas em 9.110, 9.140, 9.158 e 9.200 pontos.

domingo, 26 de julho de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de julho


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1069.26 16.99 1051.16 1071.70 1048.04
(Laranja)S&P GSCI 430.18 8.41 420.17 432.34 417.80
(Verde)RJ/CRB Commodity 245.05 4.10 241.17 245.05 240.95
(Azul)Rogers Intl 2827.11 51.73 2773.08 2836.49 2760.92

Situação em 24/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1.39 1107.08 1109.05 1102.85
S&P GSCI 448.01 2.91 445.88 448.80 443.56
RJ/CRB Commodity 251.91 .64 251.12 251.91 250.21
Rogers Intl 2905.12 2.69 2898.06 2918.85 2892.43

Variação semanal 24/07 a 17/07

INDICE Fechamento (24/07) x Fechamento(17/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1103.90 1069.26 + 3,24%
S&P GSCI 448.01 430.18 +4,14%
RJ/CRB Commodity 251.91 245.05 +2,80%
Rogers Intl 2905.12 2827.11 +2,76%

Análise:
Na terceira semana de julho, as commodities deram continuidade à recuperação iniciada na semana anaterior e finalizaram a semana, em alta de +3,24% , na média dos quatro índices, em base semanal. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de -38%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços recuperaram novamente a LTA recente e estão se movimentando em um "triângulo simétrico" cujo rompimento para um dos lados, provavelmente definirá uma tendência nas próximas semanas. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio", consequência da maior pressão compradora ocorrida durante toda semana, mas que mantém ainda uma perspectiva de indefinição de tendência, face as altas recentes acumuladas que deixaram muito "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo eventual realização.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dow Jones sobe 0,26% e renova recorde de pontos no ano

por Agência ESTADO
24 de Julho de 2009 19:17

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam a sessão em direções divergentes, diante da divulgação de resultados trimestrais mais fracos que o previsto pela Amazon e pela Microsoft ontem, fator que abateu levemente o bom humor dos investidores em relação ao setor de tecnologia. Na semana, porém, os índices acumularam alta.

O Dow Jones subiu 23,95 pontos, ou 0,26%, para 9.093,24 pontos, e renovou o recorde de fechamento de 2009 registrado ontem. O índice acumulou alta de 3,99% na semana e apresentou o melhor desempenho em duas semanas desde março de 2000, avançando quase 950 pontos desde 10 de julho. O S&P 500 ganhou 2,97 pontos, ou 0,30%, para 979,26 pontos, com alta de 4,13% desde a última sexta-feira.

O Nasdaq caiu 7,64 pontos, ou 0,39%, para 1.965,96 pontos, quebrando uma sequência de 12 fechamentos consecutivos em território positivo. Na semana, o índice subiu 4,21%.

As ações da Microsoft caíram 8,3% após a companhia divulgar ontem uma receita US$ 1 bilhão mais baixa que a expectativa de analistas, além de um declínio no lucro e nas vendas do segundo trimestre. Na semana, as ações da companhia recuaram 3,5%. Os papéis da Amazon.com, que subiram na quinta-feira após a companhia anunciar que pretende comprar a loja virtual de calçados Zappos, recuaram 7,9% hoje. A companhia divulgou ontem depois do fechamento do mercado que a queda nas vendas de videogames contribuiu para um crescimento menor da receita durante o segundo trimestre.

As ações da Black & Decker avançaram 10%. A empresa publicou um resultado melhor que o esperado por Wall Street para o segundo trimestre. A fabricante de chips Broadcom caiu 6,8% depois de divulgar que o lucro de segundo trimestre encolheu 90%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,38% e fecha semana com ganho de 4,58%

por Agência ESTADO
24 de Julho de 2009 17:49

A onda recente de otimismo que atingiu a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neutralizou a realização de lucros ensaiada no início do pregão nesta sexta-feira. O fluxo comprador se sobrepôs à indefinição vista nos índices acionários norte-americanos ao longo da sessão, onde os investidores resolveram pisar no freio e embolsar parte dos ganhos recentes. Mas em Wall Street a realização de lucros também foi curta, tendo como justificativa os balanços da Microsoft e da Amazon.com, além do indicador que mede o sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

O índice Bovespa (Ibovespa) fechou hoje em alta de 0,38%, aos 54.457,29 pontos, acumulando na semana uma elevação de 4,58%. No mês, o Ibovespa já subiu 5,81% e, no ano, acumula ganho de 45,03%. O giro financeiro somou R$ 4,074 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois de uma sequência de ganhos, os investidores em Wall Street aproveitaram os balanços da Microsoft e Amazon.com para colocar no bolso parte dos ganhos recentes. Vale lembrar que ontem o Dow Jones e o Nasdaq fecharam em seus maiores níveis desde novembro passado. No final, no entanto, apenas o Nasdaq sustentou a baixa, justamente por causa das ações de tecnologia.

A Microsoft anunciou queda de 29% do lucro (US$ 0,34 por ação ante US$ 0,36 previsto) e de 17% das vendas, abaixo das previsões de analistas. Amazon.com, por sua vez, comunicou recuo de 10% do lucro (US$ 0,32 por ação ante projeção de US$ 0,31) e uma receita levemente abaixo do esperado. Também pode ser citado o balanço da sueca Ericsson, que apresentou queda de 56% de seu lucro, abaixo do previsto.

Os investidores também levaram em consideração o recuo registrado pelo índice de sentimento do consumidor dos EUA. O dado, medido pela Universidade de Michigan, caiu para 66 ao final de julho, de 70,8 em junho. Embora tenha ficado acima das previsões de 64,6, o indicador teve a primeira queda mensal desde fevereiro. O Dow Jones avançou 0,26%, aos 9.093,24 pontos, e o S&P500 subiu 0,30%, aos 979,26 pontos. Nasdaq caiu 0,39%, aos 1.965,96 pontos.

A Bovespa resistiu à realização de lucros graças à continuidade de fluxo comprador, com Vale e bancos entre os destaques positivos. No caso da mineradora, a perspectiva de que a companhia conseguirá fechar com as siderúrgicas chinesas o mesmo reajuste para o minério de ferro acertado com as empresas da Europa e Japão, deu alento aos papéis.

Vale ON terminou em alta de 0,82% e Vale PNA valorizou 0,88%. As siderúrgicas caíram em bloco: Gerdau PN, -0,63%, Metalúrgica Gerdau PN, -0,36%, CSN ON, -0,59%, e Usiminas ON, -2,60%. Bancos, por outro lado, subiram: Bradesco PN, +0,80%, Itaú Unibanco PN, +0,29%, e BB ON, +2,20%.

Petrobras, que em boa parte do dia operou em queda, fechou sem uniformidade. A ação ordinária (ON) caiu 0,12% e a preferencial (PN) subiu 0,31%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo com vencimento em setembro registrou elevação de 1,33%, a US$ 68,05 o barril.

Na avaliação do economista da Um Investimentos, Hersz Ferman, embora os balanços norte-americanos tenham desapontado, no geral as empresas nos EUA têm apresentado números melhores do que as expectativas, contribuindo para a onda recente de otimismo no mercado. "O Brasil ainda se beneficia desse otimismo por causa dos números que mostram melhora da atividade, isso sem contar que muitas empresas são voltadas para o mercado interno, que está em melhor situação", comentou.

Segundo ele, a alta recente da Bovespa pode ter sido um pouco rápida - no dia 14 último o Ibovespa estava em 48,8 mil pontos e, ontem, recuperou os 54 mil pontos -, mas, segundo ele, não deve ocorrer nova realização de lucros como a que derrubou o índice justamente dos 54,4 mil pontos registrados em 1º de junho para os 49,4 mil em 22 de junho e, depois, para os 48,8 mil de 14 de julho. "O Ibovespa agora deve dar uma estabilizada e oscilar ao redor dos 54 mil pontos até encontrar justificativas para ir além", avaliou.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Dow Jones atinge maior nível desde novembro de 2008

por Agência ESTADO
23 de Julho de 2009 18:40

Os principais índices das Bolsas de Nova York fecharam em forte alta hoje, com o Dow Jones superando a barreira dos 9 mil pontos, ganhando força em meio ao otimismo dos investidores com os resultados corporativos em geral melhores que o previsto e diante do crescimento das vendas norte-americanas de imóveis residenciais usados no mês de junho.

O Dow Jones fechou o pregão a 9.069,29 pontos - maior nível de pontos desde 5 de novembro de 2008 -, com alta de 188,03 pontos, ou 2,12%. O S&P 500 subiu 22,22 pontos, ou 2,33%, para 976,29 pontos - maior fechamento em pontos desde 4 de novembro. O Nasdaq avançou 47,22 pontos, ou 2,45%, para 1.973,60 pontos, somando 12 sessões consecutivas de alta, algo que não era registrado desde o início de 1992. O índice fechou com a pontuação mais elevada desde 2 de outubro do ano passado.

"Os balanços estão mostrando que, em muitos casos, as empresas estão aumentando os lucros apesar das receitas menores, indicando que os gerentes estão adotando medidas responsáveis de corte de custos para navegar pelo desaquecimento econômico", disse Michael Farr, presidente da gestora de investimentos Farr Miller & Washington.

Entre as empresas que divulgaram balanços hoje, a 3M avançou 7,3% e registrou o melhor desempenho entre os componentes do índice Dow Jones. O lucro do segundo trimestre caiu 17%, mas o resultado foi melhor do que os investidores esperavam e a companhia elevou sua previsão de lucro para 2009. As ações da AT&T subiram 2,6%. A empresa divulgou que o lucro do segundo trimestre caiu 15% e a receita diminuiu 0,4%, mas os resultados superaram a estimativa do mercado.

A Ford Motor avançou 9,4% depois de anunciar que voltou a obter lucro no segundo trimestre. O eBay divulgou uma queda de 29% no lucro líquido do segundo trimestre, mas apresentou prognósticos mais otimista que o esperado por Wall Street. As ações da empresa fecharam em alta de 11%. A Amazon.com anunciou que pretende adquirir a rede varejista Zappos.com por aproximadamente US$ 847 milhões. As ações da companhia subiram 5,7% no pregão regular, mas após o fechamento a Amazon anunciou uma queda de 10% no lucro do segundo trimestre e os papéis chegaram a cair 9,24% no pós mercado.

A Microsoft subiu 3,06% durante a sessão, mas após o fechamento do pregão divulgou que o lucro do segundo trimestre encolheu 29% e passou a operar em baixa no pós mercado. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 2,22% e atinge maior nível desde 1º de junho

por Agência ESTADO
23 de Julho de 2009 17:54

O resultado de junho das vendas de imóveis usados nos Estados Unidos melhor do que o esperado conseguiu a proeza de ampliar os ganhos do índice Bovespa (Ibovespa), principal referência das negociações de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em mais de mil pontos em uma única sessão, levando o índice para os 54 mil pontos, desempenho registrado pela última vez no início de junho. Os ganhos na Bolsa brasileira foram praticamente generalizados dentre as ações que compõem o índice Bovespa, mas os setores de construção civil, financeiro, de siderurgia e, claro, as blue chips (Vale e Petrobras) foram alguns dos destaques da sessão.

O Ibovespa subiu 2,22%, aos 54.249,36 pontos, maior nível desde os 54.486,29 pontos de 1º de junho passado. Na mínima do dia, ficou praticamente estável, aos 53.065 pontos (-0,01%) e, na máxima, atingiu os 54.629 pontos (+2,93%). No mês, o Ibovespa acumula ganho de 5,41% e, no ano, de 44,47%. O giro financeiro totalizou R$ 7,257 bilhões. Os dados são preliminares.

As Bolsas norte-americanas foram importante referência nesta quinta-feira, principalmente porque os dados conhecidos nos EUA hoje, entre balanços e indicadores, conseguiram furar um importante ponto gráfico de resistência do índice Dow Jones, ao redor de 8.800 pontos. "Isso fez com que entrassem muitas 'zeragens' entre os investidores vendidos, o que movimentou o pregão na primeira parte do dia. À tarde, passadas essas operações de ajuste, os índices não oscilaram muito, principalmente porque esbarraram em outra resistência do Dow Jones, de 9.100 pontos", comentou um profissional do mercado de renda variável de uma corretora paulista.

O Dow Jones terminou o pregão com variação positiva de 2,12%, no maior patamar do ano, de 9.069,29 pontos, o S&P500 subiu 2,33%, aos 976,29 pontos e o Nasdaq, de 2,45%, aos 1.973,60 pontos. As ordens de vendas se pautaram sobretudo no dado da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA que revelaram aumento de 3,6% nas vendas de imóveis usados em junho. O dado foi mais do que o dobro do estimado pelos economistas, de 1,7%. Também agradou o indicador sobre os pedidos de auxílio-desemprego, já que mostrou crescimento abaixo do esperado: 30 mil, ante 43 mil esperados. Dentre os balanços que agradaram hoje, pode-se citar Ford, 3M e AT&T.

Os preços das matérias-primas (commodities) também se beneficiaram dos dados e balanços melhores de hoje e fecharam em elevação, diante da perspectiva de que a economia norte-americana parece estar esboçando alguma reação. Isso beneficiou diretamente as blue chips domésticas e as ações de siderúrgicas, que ainda contaram com impulso adicional dos dados domésticos igualmente positivos.

O IBGE anunciou taxa de desemprego menor do que esperava o mercado para o mês de junho, de 8,1%. Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa básica Selic em 0,5 ponto porcentual, para 8,75% ao ano. E a Fundação Getúlio Vargas divulgou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) que mostrou que, para o consumidor, a crise já foi superada. Com isso, apenas nove ações do índice Bovespa (composto por 66 papéis) fecharam em queda na sessão da Bovespa.

O contrato com vencimento em setembro do petróleo fechou com variação positiva de 2,69% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), a US$ 67,16 o barril, influenciando o comportamento das ações da Petrobras, que avançaram 2,60% na ON (ordinária) e 2,24% na PN (preferencial). Vale também subiu, seguindo os metais, 2,10% a ON e 2,41% a PNA.

No setor siderúrgico, o balanço da Usiminas não agradou, mas os investidores não sofreram muito com ele. Usiminas PNA valorizou 3,59%, Gerdau PN subiu 2,22%, Metalúrgica Gerdau PN ganhou 2,23% e CSN ON subiu 2,23%.

IBOV...após 22/07...suportes e resistências


O Ibovespa sintonizado com os mercados americanos, oscilou com certa volatilidade entre a máxima nos 53.664 e a mínima nos 52.543 pontos, finalizando em ligeira queda de - 0,33% nos 53.055 pontos. O "candle" formado no gráfico diário é um "doji" de aparente indefinição, mas que associado aos "candles" anteriores apresenta um provável "padrão de reversão" da tendência altista.

Suportes imediatos em 52.970, 52.530 e 52.000 pontos.
Resistências imediatas em 53.260, 53.715 e 54.000 pontos.

DJI...após 22/07...suportes e resistências


DJI oscilou durante o pregão entre a máxima nos 8.950 pontos e a mínima em 8.860 pontos, finalizando em ligeira queda de - 0,39% nos 8.881 pontos. Nessa movimentação em que realizou novo topo nos 8.950 pontos, produziu um "candle" de aparente indefinição, mas que associado ao "candle" anterior produziu um "harami de baixa", sinalizador de uma provável reversão de tendência.

Suportes imediatos em 8.860, 8.830, 8.000 e 8.760 pontos.
Resistências imediatas em 8.895, 8.920 e 8.952 pontos.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Banco Central reduz juros para 8,75% ao ano

Queda foi de meio ponto percentual, conforme previa o mercado

Portal EXAME
22.07.2009 19h08

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduziu em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 9,25% para 8,75% ao ano, conforme previsto pelo mercado. Neste ano, os juros básicos já foram reduzidos em 5 pontos percentuais.

Segundo o Copom, "levando em conta que a flexibilização da política monetária implementada desde janeiro tem efeitos defasados e cumulativos sobre a economia, o Comitê avalia, neste momento, que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a convergência da inflação para a trajetória de metas ao longo do horizonte relevante, bem como para a recuperação não-inflacionária da atividade econômica".

Wall Street fecha sem direção comum; Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
22 de Julho de 2009 19:18

Os principais índices das Bolsas de Nova York encerraram o dia em direções divergentes, com investidores avaliando o saldo da temporada de balanços até o momento e adotando uma postura mais cautelosa após o avanço acentuado dos papéis nas últimas sessões. "Os investidores estão esperando por mais balanços e previsões antes de decidirem qual será o próximo passo", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial. "Eles também estão digerindo o testemunho de Bernanke (presidente do Federal Reserve), que foi uma avaliação fria sobre o contexto da economia."

O Nasdaq subiu 10,18 pontos, ou 0,53%, para 1.926,38 pontos, somando 11 sessões consecutivas de alta, algo que não era registrado desde setembro de 1996. O Dow Jones recuou 34,68 pontos, ou 0,39%, para 8.881,26 pontos, interrompendo uma sequência de sete sessões consecutivas de alta. O S&P 500 perdeu 0,51 ponto, ou 0,05%, to 954,07 pontos.

As ações da Apple subiram 3,5% e encerraram a sessão a US$ 156,74 - maior nível de fechamento desde setembro do ano passado. A companhia divulgou um aumento de 15% no lucro trimestral devido ao aumento nas vendas de iPhones e afirmou que não conseguiu suprir a demanda pelo produto.

O Yahoo! avançou 3,7%, mas chegou a recuar até 3,8% durante a sessão. As vendas caíram novamente no segundo trimestre, diante da deterioração dos negócios com anúncios online, mas o portal manteve um controle forte sobre os custos e divulgou um lucro superior às expectativas de Wall Street. Ainda no setor de tecnologia, a Advanced Micro Devices (AMD) recuou 13% após divulgar resultados que não foram equivalentes aos da rival Intel no segundo trimestre.

Os papéis da Starbucks saltaram 18% e lideraram os ganhos, em termos porcentuais, do índice S&P 500. A rede registrou lucro no terceiro trimestre fiscal devido a custos de reestruturação mais baixos e elevou a meta de corte de custos para o ano fiscal. O Wells Fargo perdeu 3,6% apesar de ter divulgado um lucro recorde para o segundo trimestre, com investidores preocupados com a qualidade e o nível da dívida da instituição. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa interrompe 5 dias de ganhos e cede 0,30%

por Agência ESTADO
22 de Julho de 2009 17:44

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve nesta quarta-feira um pregão bem parecido com o da véspera, com muita volatilidade, ora em alta ora em baixa. As ações da Vale e da Petrobras recuaram, mas a baixa foi contrabalançada pelos papéis de siderúrgicas e de bancos. E, após muita indefinição, o índice Bovespa (Ibovespa) interrompeu cinco sessões seguidas de ganhos e fechou em queda.

O Ibovespa recuou 0,30%, aos 53.072,57 pontos. No mês, acumula elevação de 3,12% e, no ano, de 41,34%. O índice registrou 52.543 pontos (-1,30%) na pontuação mínima do dia e, na máxima, 53.664 pontos (+0,81%). O giro financeiro totalizou R$ 5,093 bilhões. Os dados são preliminares.

A alta que se manifestou em várias oportunidades do pregão foi patrocinada pelos investidores estrangeiros. "Eles estão otimistas, principalmente com os balanços que têm sido divulgados, e estão sustentando o Ibovespa em alta", comentou um consultor de investimentos de um grande banco doméstico. Mas como as Bolsas norte-americanas engataram uma realização de lucros, não houve boas justificativas para a Bovespa não acompanhar.

Dois balanços nos EUA trouxeram instabilidade aos negócios, puxando as ordens de vendas. Os investidores não gostaram dos números do Morgan Stanley (prejuízo de US$ 1,10 por ação, acima da previsão dos analistas, de US$ 0,47), nem do Wells Fargo (o lucro disparou 81% para um nível recorde, mas as ações cederam diante de preocupações com o nível e a qualidade da dívida da instituição). Além disso, o estrategista de bolsa do Morgan Stanley, Jason Todd, previu hoje que o mercado vai subir ainda mais este ano, mas considerou que os clientes devem aproveitar este rali para vender ações.

Por outro lado, a lista de balanços de hoje também trouxe números agradáveis, que contribuíram para neutralizar parcialmente os efeitos das duas instituições financeiras. Um dos destaques de alta foi o setor farmacêutico, depois que a Eli Lilly informou que seu lucro líquido subiu 21% no segundo trimestre (US$ 1,06 por ação ante US$ 1,02 previsto por analistas) e a Pfizer elevou sua projeção de ganho para o ano - embora tenha registrado queda no lucro no segundo trimestre para US$ 0,34 por ação (ante US$ 0,47 previsto por analistas).

O Dow Jones interrompeu sete altas consecutivas e fechou em baixa de 0,39%, aos 8.881,26 pontos. O S&P caiu 0,05%, aos 954,07 pontos, e o Nasdaq subiu 0,53%, aos 1.926,38 pontos.

No Brasil, Vale e Petrobras pesaram sobre o Ibovespa. As ações da mineradora sofreram uma realização de lucros mais forte do que a petrolífera, mas também esse desempenho teve um freio, no caso, os números de importação de cobre e níquel divulgados hoje pela China. O país asiático anunciou compras recordes de níquel e cobre no mercado externo em junho, mais um sinal de recuperação da demanda. Vale ON terminou em queda de 2,03% e PNA, de 1,30%.

Petrobras sofreu influência direta do preço do petróleo, por sua vez impactado pelos dados de estoques nos EUA que corresponderam às expectativas do mercado e reforçaram a perspectiva de que a demanda por combustíveis continua fraca. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para setembro terminou com variação negativa de 0,32%, para US$ 65,40 o barril. Aqui, Petrobras ON caiu 0,91% e Petrobras PN cedeu 0,41%.

Ações dos setores siderúrgico e financeiro subiram, diluindo as perdas do Ibovespa. Usiminas, que divulga balanço após o fechamento do mercado, avançou 1,32% na PNA e 1,58% na ON. Gerdau PN, +0,93%, Metalúrgica Gerdau PN, +0,75%, e CSN ON, +0,22%. Bradesco PN, +0,41% e Itaú Unibanco PN, +0,28%. No final, BB ON virou e recuou 0,36%.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Wall Street fecha em alta; S&P 500, na máxima do ano

por Agência ESTADO
20 de Julho de 2009 19:26

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, reagindo positivamente ao índice de indicadores antecedentes do Conference Board, aos balanços corporativos divulgados ao longo do dia e às notícias de que o CIT Group teria fechado um acordo para evitar um potencial pedido de concordata.

Segundo James Paulsen, estrategista-chefe de investimentos do Wells Capital, "é motivador o fato de o CIT Group ter conseguido encontrar uma solução própria. Faz você sentir que estamos voltando ao normal." Ele acrescentou que também contribuiu para o avanço dos mercados de ações o fato de o índice de indicadores antecedentes do Conference Board ter continuado em alta durante o mês de junho. O índice subiu 0,7% em junho, depois de ter aumentado 1,3% em maio.

O Dow Jones subiu 104,21 pontos, ou 1,19%, para 8.848,15 pontos. Este foi o sexto fechamento consecutivo do índice em território positivo, algo que não era registrado há dois anos. O Nasdaq avançou 22,68 pontos, ou 1,2%, para 1.909,29 pontos, e alcançou a marca de nove sessões consecutivas de alta - série mais longa desde julho de 1998. O S&P 500 subiu 10,75 pontos, ou 1,14%, para 951,13 pontos, atingindo um novo recorde de fechamento para este ano.

A Caterpillar registrou o maior avanço entre os componentes do índice Dow Jones, avançando 7,8% após analistas do Bank of America-Merrill Lynch elevarem a recomendação das ações da companhia para "comprar", de "neutro", argumentando que a demanda por máquinas de construção provavelmente atingiu um piso durante o segundo trimestre.

As ações da Hasbro ganharam 4,2% após a empresa anunciar que obteve um lucro no segundo trimestre superior às estimativas de analistas. O Bank of America, que teve o desempenho de suas ações rebaixado pela Fox-Pitt Kelton, caiu 5%. A fabricante de peças de automóveis, sistemas hidráulicos e produtos elétricos Eaton subiu 8,9% depois de divulgar um lucro no segundo trimestre que surpreendeu positivamente o mercado.

A Western Union fechou em alta de 1,4%. A companhia chegou a um acordo para oferecer serviços mundiais de transferência de dinheiro por meio do Fifth Third Bancorp. A Halliburton, que divulgou uma queda no lucro do segundo trimestre mas superou as estimativas de analistas em relação ao lucro por ação, ganhou 4,4%. A Walt Disney subiu 3,5% após analistas do Morgan Stanley elevarem o grau de classificação de investimento do setor de mídia para "atraente". O CIT Group encerrou o dia em alta de 78,57%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe 2,08% e fecha acima de 53 mil pontos

por Agência ESTADO
20 de Julho de 2009 17:38

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu manter nesta segunda-feira o clima positivo visto na semana passada, graças aos indicadores e balanços favoráveis, além da possibilidade de uma solução para o problemático CIT Group, nos Estados Unidos. O índice Bovespa (Ibovespa) voltou aos 53 mil pontos, nível que tinha pisado pela última vez na primeira quinzena do mês passado, ajudado pela recuperação de preço de matérias-primas (commodities) e em meio a um giro engordado pelo vencimento de opções sobre ações.

O Ibovespa subiu 2,08% na sessão de hoje, para 53.154,93 pontos, maior patamar desde os 53.558,23 pontos de 12 de junho passado. Na mínima do dia, ficou estável, aos 52.073 pontos, e, na máxima, atingiu +2,28%, aos 53.262 pontos. Com mais esse resultado favorável, os ganhos em julho subiram a 3,28% e, em 2009, a 41,56%. Os dados são preliminares. O volume financeiro somou R$ 7,773 bilhões, dos quais R$ 2,46 bilhões referem-se ao vencimento de opções sobre ações, sendo R$ 2,23 bilhões em opções de compra e R$ 230 milhões, de venda.

O clima doméstico beneficiou-se da brisa favorável vinda do exterior, com o noticiário dando conta de que o norte-americano CIT Group iria anunciar hoje um acordo de refinanciamento de US$ 3 bilhões com os detentores de bônus para evitar um pedido de concordata nos EUA. Até o final da sessão, entretanto, a confirmação oficial não veio. Mas isso não dissipou o bom humor, garantido ainda pelos indicadores antecedentes do Conference Board, que mostraram alta em linha com as projeções em junho, de 0,7%.

A revisão para cima do S&P 500 pelo Goldman Sachs, que agora prevê que o índice de ações em Wall Street fechará o ano perto de 1.060 pontos, também favoreceu a alta das bolsas. O Dow Jones terminou em elevação de 1,19%, aos 8.848,15 pontos, S&P 500 avançou 1,14%, aos 951,13 pontos - nível mais alto de 2009 -, e Nasdaq subiu 1,20%, aos 1.909,29 pontos.

Com a recuperação das ações e diante da perspectiva de retomada econômica - segundo pesquisa da Associação Nacional para Economia de Negócios, a economia dos Estados Unidos deverá se estabilizar no segundo semestre deste ano -, as commodities também subiram. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto subiu 0,66%, para US$ 63,98 o barril.

Isso e o vencimento das opções sobre ações acabaram por influenciar o comportamento das blue chips Vale e Petrobras. Hoje, a mineradora brasileira anunciou mais um acordo de preços, para seu minério de ferro e pelota, com a siderúrgica italiana Lucchini. O preço dos finos de minério vai cair 28,2% em relação aos níveis de 2008, mesmo porcentual já acertado com siderúrgicas do Japão, Coreia do Sul e Europa. Vale ON terminou em alta de 3,83%, e PNA, de 3,05%.

O setor siderúrgico acompanhou os ganhos, também influenciado pelos dados da Associação Mundial do Aço que revelaram aumento de 4% na produção mundial de aço em junho em relação a maio. A China apresentou crescimento de 6,3% no período. Gerdau PN teve alta de 4,69%, Metalúrgica Gerdau PN, 4,27%, Usiminas PNA, 2,68%, e CSN ON, 4,17%. Petrobras subiu menos: +2,06% a ON e +1,27% a PN.

O setor bancário também foi destaque no mercado interno nesta sessão, depois que a corretora Goldman Sachs elevou sua recomendação para as ações dos bancos Itaú Unibanco e Bradesco de neutro para compra. A recomendação da Lojas Renner também foi melhorada, de venda para neutro. Itaú Unibanco PN subiu 4,22%, Bradesco PN, 2,77%, e BB ON, 1,62%. Lojas Renner ON avançou 5,73%.

Na opinião de Fausto Gouveia, economista da Legan Asset, apesar de a semana ser mais fraca em termos de agenda, as perspectivas seguem positivas, sobretudo diante das boas expectativas para os balanços interno e externo. "E esse clima melhor também abre janelas de oportunidades para as empresas colocarem debêntures e fazerem emissões", comentou ao lembrar que o quadro positivo ainda se completa, no quadro doméstico, com a reunião do Copom, que deve cortar a Selic em mais 0,5 ponto porcentual, segundo a avaliação dominante entre os especialistas do mercado financeiro.

IBOV...suportes e resistências após 17/07


Nesta segunda semana de julho, o Ibovespa após um início de semana "lateralizando" até encontrar suporte na mínima nos 48.260 pontos, retomou forte alta a partir de quarta-feira, vindo buscar máxima semanal na sexta-feira nos 52.352 pontos para depois finalizar a semana em 52.072 pontos, alta de 5,8% sobre o fechamento da semana anterior nos 49.220 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "martelo vazio", sinalizando a possibilidade de continuidade da alta na próxima semana. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "doji" sinalizando indefinição para o início da semana. Apesar de alguns dos principais indicadores do gráfico diário já se encontrarem em região sobrecomprada pelas altas recentes, os resultados trimestrais que começarão a ser divulgados nesta semana e a divulgação da reunião do COPOM na próxima quarta-feira definindo as novas taxas de juro, poderão balizar melhor a tendência na próxima semana.

Suportes imediatos em 51.765, 51.200, 50.270 e 50.000 pontos.
Resistências imediatas em 52.170, 52.290, 52.350, 52.430, 52.600 e 52.800 pontos.

domingo, 19 de julho de 2009

DJI...suportes e resistências após 17/07


Nesta última semana de julho, DJI abriu nos 8.146 pontos e a partir daí iniciou uma sequência de cinco pregões ininterruptos de alta, atingindo máxima semanal na sexta-feira nos 8.754 pontos para depois finalizar em 8.744 pontos, forte alta de +7,34% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora, mas sem uma definição de tendência para a próxima semana. O candle do gráfico diário se assemelha a um martelo que pode sinalizar ainda abertura em alta neste início de semana. A forte recuperação na semana deixou os principais indicadores em região de "sobrecompra", o que pode favorecer eventual realização. A divulgação de resultados corporativos trimestrais de várias empresas e a agenda econômica semanal com destaque para o "initial claims" poderá delinear melhor a tendência da semana.

Suportes imediatos em 8.670, 8.633, 8.625, 8.580 e 8.540 pontos.
Resistências imediatas em 8.750, 8.780, 8.800 e 8.830 pontos.

Commodities...perspectivas na 3a. semana de julho


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1069.26 16.99 1051.16 1071.70 1048.04
(Laranja)S&P GSCI 430.18 8.41 420.17 432.34 417.80
(Verde)RJ/CRB Commodity 245.05 4.10 241.17 245.05 240.95
(Azul)Rogers Intl 2827.11 51.73 2773.08 2836.49 2760.92

Situação em 10/07

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 -6.44 1014.70 1018.37 1007.28
S&P GSCI 404.51 -2.12 404.51 407.39 399.64
RJ/CRB Commodity 233.51 -1.02 234.42 234.53 232.19
Rogers Intl 2682.77 -17.34 2695.20 2695.40 2653.66

Variação semanal 10/07 a 17/07

INDICE Fechamento (10/07) x Fechamento(17/07) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1016.03 1069.26 + 5,19%
S&P GSCI 404.51 430.18 +6,35%
RJ/CRB Commodity 233.51 245.05 +4,94%
Rogers Intl 2682.77 2827.11 +5,38%

Análise:
Nesta segunda semana de julho, as commodities recuperaram praticamente toda realização ocorrida na semana anterior e finalizaram a semana, em forte alta de +5,47% , na média dos quatro índices, em base semanal. Essa correção reduziu a defasagem para cerca de -44%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços alcançaram novamente a LTA recente e estão tentando romper essa resistência para retomar o movimento anterior de alta. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio", consequência da pressão compradora ocorrida durante a semana, mas que deixa uma perspectiva de indefinição de tendência. Nesta próxima semana de julho, a confirmação do rompimento definitivo da antiga LTA poderá sinalizar a continuidade da recuperação dos preços das commodities, caso contrário retomará o movimento no sub-canal de baixa.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Bolsas de Nova York acumulam alta na semana

por Agência ESTADO
17 de Julho de 2009 19:50

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam perto da estabilidade, com investidores adotando uma postura mais cautelosa após a alta acentuada acumulada ao longo da semana. O Dow Jones fechou a sessão em alta de 32,12 pontos, ou 0,37%, para 8.743,94 pontos, acumulando ganho de 597,42 pontos - ou 7,3% - na semana. O S&P 500 caiu 0,36 ponto, ou 0,04%, para 940,38 pontos, mas subiu 61,25 pontos, ou 7%, em comparação ao fechamento da sexta-feira passada.

O Nasdaq avançou 1,58 ponto, ou 0,08%, para 1.886,61 pontos, registrando o maior nível de fechamento desde 3 de outubro. Esta foi a oitava sessão consecutiva em que o índice encerrou em território positivo - sequência mais longa em mais de quatro anos. Na semana, o Nasdaq ganhou 130,58 pontos, ou 7,4%.

"Tivemos uma semana explosiva amparada pela divulgação de balanços fortes e de alguns relatórios econômicos decentes", disse Joe Battipaglia, estrategista de mercado da Stifel Nicolaus. "O grande ponto de interrogação é o que acontecerá depois, porque algumas companhias veem dias melhores e outras não."

As ações da IBM subiram 4,3%, para US$ 115,42 - maior preço de fechamento desde setembro. O lucro da companhia cresceu 12% no segundo trimestre, com o aumento nas margens compensando a redução da receita. A companhia também revisou para cima sua previsão de lucro para o ano. Na semana, as ações da companhia subiram 14%.

A General Electric recuou 6%, após divulgar uma queda de 47% no lucro do segundo trimestre.

A Mattel fechou em alta de 7,6% e registrou o segundo maior ganho entre os componentes do S&P 500, atrás apenas do CIT Group. O lucro da fabricante de brinquedos disparou 82%, embora as vendas tenham caído 19% - taxa mais acentuada que a prevista por analistas.

O Google caiu 2,8% após divulgar que seu crescimento continua perdendo fôlego, indicando que o mercado de anúncios publicitários online está encolhendo. O Yahoo ganhou 4% após uma notícia do Wall Street Journal afirmar que as negociações entre a companhia e a Microsoft para um mecanismo de busca aceleraram. O BB&T, cujo lucro no segundo trimestre caiu 52%, fechou em baixa de 6,2%.

Os papéis do Bank of America caíram 2,1% enquanto os do Citigroup recuaram 1 centavo, para US$ 3,02. Os dois bancos conseguiram apresentar lucro no segundo trimestre, apesar dos sinais de que haveria perdas pesadas com empréstimos comerciais. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe pelo 3º dia seguido e ganha 5,79% na semana

por Agência ESTADO
17 de Julho de 2009 17:50

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve hoje sua terceira sessão consecutiva de elevação. Embora o ritmo tenha sido bem mais lento do que o visto nos dois dias anteriores, colaborou para garantir uma alta de 5,79% na semana. A sexta-feira foi marcada pela volatilidade, no Brasil e em Wall Street, com os investidores pisando no freio para digerir os últimos números da safra de balanços e de indicadores, à procura de qual rumo seguir. O vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira no mercado doméstico também pautou o vaivém dos negócios.

O índice Bovespa (Ibovespa) terminou a sexta-feira em alta de 0,30%, aos 52.072,49 pontos, o maior patamar desde os 52.137,58 pontos de 29 de junho. Na mínima do dia, o Ibovespa atingiu 51.736 pontos (-0,35%) e, na máxima, os 52.353 pontos (+0,84%). No mês, a Bolsa acumula alta de 1,18%, e no ano, de 38,68%. O giro financeiro de hoje foi o menor da semana e somou R$ 4,102 bilhões. Os dados são preliminares.

Não faltavam motivos para a Bolsa subir, um dos principais a elevação, pelo Morgan Stanley, da recomendação para sua carteira de ações do Brasil, do índice MSCI de "equal-weight" (igual à referência do mercado) para "overweight" (acima da referência). Petrobras foi uma das beneficiadas pelo banco, que classificou o papel como um dos "top picks" de empresas de países emergentes. As ações ordinárias (ON) da Petrobras avançaram 2,11% e as preferenciais (PN), 1,78%, ainda favorecidas pela alta do petróleo - na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto subiu 2,48%, para US$ 63,56 o barril.

As ações de siderúrgicas também podem ser citadas como destaque de alta na Bovespa, embora o setor não tenha fechado com uniformidade - Gerdau Metalúrgica foi a exceção. Os dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) indicando crescimento das vendas e das exportações favoreceram os papéis. Gerdau PN registrou valorização de 0,34%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 0,77%, CSN ON subiu 1,02% e Usiminas PNA avançou 1,32%.

As ações da mineradora Vale terminaram de novo em sentidos opostos, com a ON em baixa de 0,09% e a PNA (preferencial da classe A) em alta de 0,27%. Os papéis oscilaram muito em razão do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, no qual o "strike" de R$ 30 se confirmou.

A opção é um contrato que confere ao portador o direito de compra ou venda de um ativo a um preço predeterminado. O vencimento de opções é a data de validade desses contratos. A partir do dia seguinte, o detentor da opção não pode mais exercê-la. Por isso, no dia de vencimento das opções e nos dias imediatamente anteriores, o movimento da Bolsa pode sofrer distorções, com os investidores atuando de forma tal que os preços das ações se aproximem daqueles valores que mais os favorecem quando a opção for exercida.

Os balanços e indicadores norte-americanos conhecidos hoje, embora tenham sido considerados, na sua maioria, positivos, não deram muito entusiasmo para que os investidores se mantivessem firmes em sua posição compradora. "Depois das altas vistas nos últimos dias, é até saudável essa freada. O mercado fica mais leve. Acho que a Bolsa vai continuar se arrastando, assim como o fluxo estrangeiro", comentou uma fonte do mercado de renda variável.

O Dow Jones encerrou a sexta-feira em alta de 0,37%, aos 8.743,94 pontos. O S&P recuou 0,04%, aos 840,38 pontos, e o Nasdaq subiu 0,08%, aos 1.886,61 pontos. O mercado gostou dos números do Citigroup e da IBM, mas ficou ressabiado com Google, General Electric e Bank of America.

Redecard ON foi um dos destaques de baixa hoje, na segunda maior queda do Ibovespa, com perda de 3,75%. Os papéis reagiram à notícia de que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça abriu processo administrativo contra a companhia por suposto abuso de mercado contra os chamados "facilitadores" de pagamento via internet.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Bolsa de NY fecha em alta, mas cautela limita ganhos

14 de Julho de 2009 19:12

Os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em alta modesta, depois de girarem ao redor dos níveis de fechamento de ontem durante boa parte da sessão. Os investidores receberam com satisfação o lucro acima do esperado obtido pelo banco Goldman Sachs, mas prevaleceu a cautela diante da temporada de balanços do segundo trimestre que ainda está no seu começo.

Para os próximos dias são esperados os resultados do JPMorgan Chase, na quinta-feira, e do Bank of America e Citigroup, ambos na sexta-feira. Espera-se que o setor bancário como um todo veja uma queda de mais de 50% nos lucros em comparação com o segundo trimestre do ano passado, segundo a pesquisa Thomson Reuters. As ações do Goldman Sachs fecharam em alta de apenas 0,15%, uma vez que os investidores já haviam impulsionado o ativo na segunda-feira após previsões otimistas da analista Meredith Whitney. Bank of America caiu 0,62%, JPMorgan recuou 0,03% e Citigroup +5,04%.

"Tivemos um bom início hoje, com os lucros melhores que o esperado do Goldman Sachs e da Johnson & Johnson", disse David Scott, presidente da Chase Investment Council. "Estamos em uma temporada de balanços agora, portanto, se você tiver empresas como estas indo bem, pode ser o suficiente para empurrar um viés a favor da compra", acrescentou.

Entre os indicadores do dia, o mercado recebeu informações desiguais, na forma de um aumento acima do esperado de 0,6% nas vendas no varejo em junho - a melhor alta em cinco meses. Contudo, excluindo as vendas de automóveis e gasolina, todos os demais itens das vendas no varejo caíram 0,2%, marcando o quarto mês seguido de declínio.

Entre as notícias corporativas, as ações da Dell caíram 8,1%, a maior queda porcentual entre as integrantes do S&P-500, depois de alertar que registrará margens menores no atual trimestre fiscal por conta do duro ambiente para o mercado de tecnologia e elevados preços de componentes. Isso esfriou as esperanças dos investidores com relação a uma rápida virada na indústria de computadores pessoais.

As ações da J&J subiram 0,88% depois da companhia - uma das integrantes do índice Dow Jones - ter anunciado lucros que ficaram acima do esperado pelos analistas no segundo trimestre.

Depois do fechamento do mercado, a gigante fabricante de chips Intel - também integrante do Dow Jones - anunciou um prejuízo no segundo trimestre, mas com uma receita que ficou acima das projeções dos analistas. No pregão regular de hoje, as ações da Intel subiram 2,06%.

O índice Dow Jones subiu 27,81 pontos (0,33%) e fechou com 8.359,49 pontos. O Nasdaq avançou 6,52 pontos (0,36%) e fechou com 1.799,73 pontos. O S&P-500 subiu 4,79 pontos (0,53%) e fechou com 905,84 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai ao menor nível desde 13 de maio

14 de Julho de 2009 17:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão volátil nesta terça-feira, mais uma vez descolada do comportamento preponderante do mercado norte-americano. Muitos dados relevantes esperados para hoje foram bons, principalmente o balanço do banco Goldman Sachs nos Estados Unidos, mas os investidores externos não mostraram o mesmo entusiasmo da véspera em fazer compras. A inflação no atacado, nos Estados Unidos, acima das previsões e o temor do avanço do desemprego foram citados como freio às compras nos EUA e, no Brasil, realização de lucros, sobretudo pelos investidores estrangeiros, e o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira foram as explicações para mais essa sessão de queda do índice Bovespa (Ibovespa).

O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,64%, aos 48.872,58 pontos, menor pontuação desde os 48.679,19 pontos de 13 de maio. No mês, esta foi a sétima sessão, dentre nove, em que o Ibovespa recuou, acumulando perda de 5,04%. No ano, a Bolsa sobe 30,15%. O giro financeiro somou R$ 4,815 bilhões. Os dados são preliminares.

O sinal vermelho, no entanto, não foi unânime durante o pregão, já que logo cedo o Ibovespa subiu até 49.647 pontos (+0,94%) - na mínima, registrou 48.573 pontos (-1,25%). A reação veio em resposta aos dados do balanço do Goldman Sachs e também a alguns indicadores norte-americanos.

O Dow Jones terminou o pregão em alta de 0,33%, aos 8.359,49 pontos, o S&P avançou 0,53%, aos 905,83 pontos, e Nasdaq ganhou 0,36%, aos 1.799,73 pontos. Segundo operadores, a cautela com a safra de balanços que está ainda no início ajudou a conter o ritmo de avanço. O período de férias no Hemisfério Norte também pesa nas decisões de investimento, inclusive no Brasil.

A Bovespa registrou ordens de vendas de estrangeiros, principalmente em papéis da Vale e da Petrobras. "Houve compra de gringos, mas na segunda linha e em menor quantidade", comentou um operador, que disse ter visto também alguma movimentação já em torno do vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira.

Vale fechou na contramão dos preços dos metais nas bolsas internacionais, que avançaram, mas Petrobras acabou seguindo o petróleo, que virou no final e caiu. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto terminou com variação negativa de 0,28%, a US$ 59,52 o barril.

Petrobras ON terminou em queda de 0,41% e Petrobras PN cedeu 0,67%. Foi instalada hoje, no Senado, a CPI que vai investigar a empresa e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Romero Jucá (PMDB-RR) será o relator e João Pedro (PT-AM), o presidente da CPI (dos 11 votos, 8 são governistas). A primeira reunião da CPI da Petrobras acontecerá, no entanto, apenas em 6 de agosto, após o recesso parlamentar.

As ações da Vale tiveram perdas mais robustas: a ON caiu 0,86% e a PNA, 1,42%. A empresa, que ainda enfrenta greve nas suas unidades de produção de níquel no Canadá, anunciou hoje acordo com a Suzano Papel e Celulose para parcerias no Pará e no Maranhão. Siderúrgicas também foram destaque de queda, recuando em bloco. Gerdau PN perdeu 1,07%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 2,16%, Usiminas PNA recuou 0,42% e CSN ON cedeu 1,42%.

As maiores altas do Ibovespa hoje foram TAM PN (+6,49%) e Gol PN (+5,57%), impulsionadas pelos dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referentes ao mês de junho. A taxa de ocupação em voos domésticos subiu 6,26 pontos porcentuais de maio para junho, para 65,44%. Também contribuiu para a alta o relatório do Bank of America elevando a recomendação dos dois papéis para compra.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Bolsas de NY fecham nas máximas com setor financeiro

por Agência ESTADO
13 de Julho de 2009 18:49

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam nas máximas do dia, com o Goldman Sachs liderando um amplo avanço do setor financeiro. O Dow Jones registrou a maior alta do mês, com todas as suas 30 componentes registrando ganhos. Alguns investidores parecem estar cheios de esperança com relação à temporada de balanços do segundo trimestre. Hank Smith, executivo-chefe de investimentos da Haverford Investments, disse que espera que "os lucros venham melhores que as expectativas", tanto no setor financeiro quanto em outros setores.

As ações da General Electric subiram 6,31%, com a melhora do sentimento antes do anúncio do balanço do conglomerado industrial, esperado para sexta-feira. Ainda no setor industrial, destaque para Boeing (+1,99%), 3M (+1,17%), Coca-Cola (+1,53%) e Caterpillar (+4,16%).

As ações do Goldman Sachs subiram 5,34% para US$ 149,44, impulsionados pela avaliação positiva dada pela influente analista financeira Meredith Whitney, que prevê que o banco de investimentos vai anunciar um lucro acima do esperado pelo mercado nesta terça-feira. Outras ações financeiras seguiram os ganhos do Goldman: Bank of America (+9,34%), Citigroup (+7,34%) e JPMorgan Chase (+7,33%).

Outros analistas também influenciaram os movimentos das ações do setor bancário. O analista do Barclays Capital Jason Goldberg rebaixou suas estimativas para um número de bancos nesta segunda-feira, mas ele também disse que o segundo trimestre vai mostrar uma continuação de várias tendências positivas vistas no primeiro trimestre, incluindo um ambiente mais forte de mercados de capital e um sólido pano de fundo de refinanciamento de hipotecas.

No setor de consumo, as ações da Kraft Foods fecharam em alta de 3,07% depois que o BMO Capital elevou sua recomendação para o papel. As ações da Best Buy subiram 4,12%; a Oppenheimer elevou sua recomendação para a companhia de varejo.

O índice Dow Jones subiu 185,16 pontos (2,27%) e fechou com 8.331,68 pontos. O Nasdaq avançou 37,18 pontos (2,12%) e fechou com 1.793,21 pontos. O S&P-500 subiu 21,92 pontos (2,49%) e fechou com 901,05 pontos. As informações são da Dow Jones.