terça-feira, 30 de junho de 2009

Bolsa de NY recua, mas saldo do trimestre é positivo

por Suzi Katzumata de Agência ESTADO
30 de Junho de 2009 19:28

Nova York - Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em baixa na última sessão do segundo trimestre, com uma inesperada deterioração na confiança do consumidor norte-americano e uma queda nos preços do petróleo desencadeando uma liquidação. Contudo, o saldo do trimestre foi positivo, com o índice S&P-500 registrando o melhor desempenho em mais de uma década, com um ganho de 121,45 pontos, ou 15%, que interrompeu uma série de seis trimestres consecutivos de perdas.

O índice Dow Jones acumulou um ganho de 11% no segundo trimestre, marcando o primeiro trimestre positivo em mais de um ano e meio. O Nasdaq registrou uma valorização de 306,45 pontos, ou 20%, a maior alta porcentual em um trimestre em seis anos.

As ações foram pressionadas pelo fraco número de confiança do consumidor de hoje, segundo Kevin Beadles, diretor de transações do Wedbush Morgan Securities. "O dado mostra que as pessoas ainda estão preocupadas com relação ao emprego e os dados do setor de moradia, embora tenham vindo um pouco melhor que o esperado, mostrara que ainda existem questões com os preços das casas", acrescentou.

As ações da Caterpillar caíram 4,98% e lideraram as perdas no índice Dow Jones. A fabricante de equipamentos pesados, junto com outras ações mais sensíveis à economia, caiu em reação ao recuo no indicador de confiança do consumidor norte-americano em junho, especialmente com relação às expectativas para a economia nos próximos seis meses.

No setor de energia, as ações da Chevron caíram 0,94% e as da ExxonMobil fecharam em queda de 0,95%, pressionadas pela queda dos preços do petróleo para abaixo de US$ 70 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

O índice Dow Jones caiu 82,38 pontos (-0,97%) no dia e fechou com 8.447 pontos; no acumulado do ano, o índice continua em território negativo, com uma queda de 3,75%. O Nasdaq caiu 9,02 pontos (-0,49%) e fechou com 1.835,04 pontos; no ano, o índice sustenta um ganho de 16,36%. O S&P-500 recuou 7,91 pontos (-0,85%) e fechou com 919,32 pontos, mas no ano o saldo é positivo com uma alta de 1,78%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai 3,25% em junho, mas ganha 37% no semestre

por Agência ESTADO
30 de Junho de 2009 18:22

Depois de três meses consecutivos de ganhos, período no qual subiu 39,32%, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a amargar queda. Com a saída dos investidores estrangeiros - os principais responsáveis por conduzir os ganhos nos meses anteriores -, o índice Bovespa (Ibovespa), principal referência do mercado de ações brasileiro, encerrou junho com baixa de 3,25%. No semestre, este foi o segundo mês de queda - em fevereiro, o Ibovespa caiu 2,8% - o que não atrapalhou o resultado acumulado dos primeiros seis meses do ano, considerado para lá de exuberante: +37,06%.

Nesta terça-feira, os ventos até amanheceram favoráveis a mais um pregão de ganhos, em meio ao movimento de fim de mês e de semestre, onde os gestores tratam de melhorar o desempenho das carteiras. Mas a confiança do consumidor norte-americano entornou o caldo - e os indicadores europeus também não ajudaram. Assim, as bolsas, que vinham subindo, viraram e caíram. O Ibovespa, assim, terminou a terça-feira em queda de 1,29%, aos 51.465,46 pontos. Na mínima, atingiu os 51.102 pontos (-1,99%) e, na máxima, os 52.435 pontos (+0,57%). O giro financeiro negociado hoje totalizou R$ 5,160 bilhões. Os dados são preliminares.

O que fez os ganhos da abertura se esvaírem foi o indicador da Conference Board. A confiança do consumidor norte-americano caiu de 54,8 em maio para 49,3 em junho. Além de contrariar a expectativa de melhora para 56 pontos, o indicador também voltou a ficar abaixo de 50, o que indica retração econômica. Isso acabou alimentando preocupações sobre a economia americana e sobre a sustentabilidade da melhora exibida até agora. Com a influência do dado da Conference Board, as Bolsas norte-americanas recuaram. O Dow Jones fechou em baixa de 0,97%, aos 8.447,00 pontos, o S&P recuou 0,85%, aos 919,32 pontos, e o Nasdaq sofreu redução de 0,49%, aos 1.835,04 pontos.

O dado norte-americano fraco também influenciou as bolsas europeias - sobretudo as ações de bancos e de petrolíferas -, que ainda tiveram indicadores frágeis locais para repercutir nos negócios. Uma das más notícias na Europa lá foi a queda do PIB britânico, de 4,9% no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a maior desaceleração desde o início dos registros em 1948.

No Brasil, o único indicador previsto era o do nível de atividade (INA) da indústria paulista, que subiu 0,9% em maio na comparação com abril deste ano, no cálculo com ajuste sazonal. No cálculo sem ajuste houve alta de 6,9% na comparação com abril, segundo a Fiesp. Os dados, no entanto, não fizeram preço nas ações, que acompanharam o comportamento do mercado externo.

Apesar de a Bovespa acompanhar as bolsas externas e com perdas um pouco maiores, uma fonte bem resumiu o desempenho do semestre. "Não dá para reclamar. Achávamos que o Ibovespa estaria nos 46 mil pontos e ele está nos 51 mil", comparou. Este especialista do mercado de renda variável chamou a atenção, entretanto, que o segundo semestre não deve ser tão favorável às ações. "Acho que os primeiros seis meses foram uma correção a um tombo exagerado, já que o Ibovespa caiu muito (até 29 mil pontos no pior momento da crise). O segundo semestre pode apresentar surpresas sobre a economia mundial", avaliou.

Poucas ações tiveram alta hoje. Uma delas foi Eletropaulo PNB, que subiu 2,15%, na segunda maior elevação do Ibovespa (+2,15%), depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou reajuste médio de 13,03% para suas tarifas, a partir de sábado.

Petrobras e Vale seguiram os preços de matérias-primas nas bolsas de mercadorias internacionais (commodities) e terminaram em baixa. Petrobras ON caiu 1,62% hoje, acumulou perda de 7,11% em junho e alta de 47,17% no primeiro semestre. Petrobras PN recuou 1,82% hoje, caiu 5,81% no mês e subiu 43,71% no acumulado de janeiro a junho. Vale ON terminou o dia em baixa de 1,17%, acumulou queda de 9,26% em junho e valorização de 26,44% na primeira metade do ano, enquanto Vale PNA registrou baixa de 1,49% hoje, queda de 8,15% em junho e alta de 27,14% no primeiro semestre

IBOV...suportes e resistências após 29/06.



O Ibovespa abriu na mínima em 51.488, foi buscar a máxima em 52.275 pontos e finalizou em 52.137 pontos (+1,27%).O "candle" do gráfico diário é praticamente um "marubozu vazio", mostrando a predominância da pressão vendedora. Tentou sem êxito romper o topo recente nos 52.500 pontos. É possível ocorrer alguma realização após a sequência de 5 pregões já que está praticamente no topo do sub-canal de baixa, que se encontra nos 52.500 pontos.

Suportes imediatos em 51.780, 51.600, 51.150 e 51.040 pontos.
Resistências imediatas em 52.150, 52.270 e 52.570 pontos.

DJI...suportes e resistências após 29/06


DJI abriu em 8.440, veio até a mínima em 8.429, reverteu até atingir a máxima em 8.533 e finalizou em 8.529 pontos ( +1,08%). O "candle" do gráfico formado é um piercing que sugere indefinição de tendência. Por diversas vezes DJI tentou sem sucesso romper os 8.530 pontos. A retomada desse patamar projeta DJI nos 8.800 pontos, novamente. A perda em definitivo dessa resistência poderá levar DJI a cumprir objetivo de queda nos 7.990 pontos, caso perca o fundo duplo recente nos 8.260 pontos.

Suportes imediatos em 8.520, 8.510, 8.450, 8.430, 8.400 e 8.350 pontos.

Resistências imediatas em 8.530, 8.550, 8.585 e 8.620 pontos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Energia e tecnologia lideram alta da Bolsa de Nova York

29 de Junho de 2009 19:24

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em alta nesta segunda-feira, com as ações de energia e tecnologia liderando os ganhos. Contudo, o volume negociado foi fraco e poderá ficar mais ralo ao longo da semana, que será mais curta em virtude da antecipação do feriado do Dia da Independência (4 de julho) nos EUA para sexta-feira.

Na semana passada, as ações foram pressionadas pela continuada incerteza sobre a perspectiva econômica. Hoje, o mercado aparentemente recebeu ajuda do chamado "window dressing", quando os investidores profissionais "embelezam" suas carteiras antes do final do trimestre.No setor de energia, as ações da ExxonMobil subiram 2,22% e as da Chevron avançaram 1,41%, impulsionados pela alta dos preços do petróleo para acima de US$ 71 por barril em Nova York em meio a continuada violência na principal região produtora da Nigéria.

As ações da Alcoa caíram 2,97% depois que a FBR Capital Markets rebaixou sua recomendação, observando que as ações da companhia de alumínio mais do que dobraram desde que ela levantou capital recentemente. As ações da Ford Motor fecharam em alta de 3,03% em reação aos comentários do analista-chefe de vendas da montadora de que junho pode ter sido o melhor mês da indústria de automóveis dos EUA desde que começou a queda livre nas vendas no final de 2008.

No setor de tecnologia, as ações da Dell subiram 1,32% e as da Hewlett-Packard fecharam em alta de 3,64%. O Deutsche Bank disse que a Dell e a HP devem ampliar suas linhas de netbooks e expandir suas parcerias com fornecedores de serviços de rede sem fio. Separadamente, o Wall Street Journal informou que os engenheiros da Dell vêm desenvolvendo um aparelho do tamanho de bolso para acessar a internet.

O índice Dow Jones subiu 90,99 pontos (1,08%) e fechou com 8.529,38 pontos. O Nasdaq avançou 5,84 pontos (0,32%) e fechou com 1.844,06 pontos. O S&P-500 subiu 8,33 pontos (0,91%) e fechou com 927,23 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,27%; VisaNet estreia com alta de 11,8%

por Agência ESTADO
29 de Junho de 2009 17:39

A segunda-feira foi rica ao mercado acionário doméstico, com a prorrogação das medidas de desoneração tributária pelo governo e, sobretudo, com a estreia das ações da VisaNet no pregão. Os papéis foram destaque de ganhos e também de giro, desbancando as blue chips Vale e Petrobras das mais negociadas da sessão. A renovação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para construção civil, eletrodomésticos da linha branca e veículos, embora já esperada, também contribuiu para reforçar o ambiente favorável da sessão.

O índice Bovespa, principal referência da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), terminou a última segunda-feira do mês e do primeiro semestre com elevação de 1,27%, aos 52.137,58 pontos, maior nível desde os 53.558,23 pontos de 12 de junho passado. Com o resultado de hoje, o Ibovespa diminuiu as perdas acumulas em junho a 1,99%. Em 2009, tem ganho de 38,85%. O giro financeiro somou hoje R$ 6,389 bilhões, dos quais R$ 2,888 bilhões foram movimentados pela ação estreante. Visanet ON subiu 11,80%, para fechar a R$ 16,77. Na máxima cotação do dia, atingiu R$ 17,35. Segundo uma fonte, os estrangeiros teriam levado 80% das ações reservadas. Os dados são preliminares.

Além da VisaNet, a Bovespa ainda teve boas notícias macroeconômicas para repercutir. O governo anunciou hoje a prorrogação do IPI reduzido para alguns setores. Como a notícia já havia sido antecipada, não teve impacto forte nos papéis dos setores relacionados, mas num dia positivo, também contribuiu, influenciando ações da construção civil e siderúrgicas.

O governo decidiu estender por mais três meses o IPI menor dos veículos, medida que valerá até setembro. No último trimestre, haverá aumento gradual da alíquota. Os caminhões terão extensão da medida por seis meses, assim como a construção civil, onde vergalhões de cobre também foram incluídos na isenção. No caso dos eletrodomésticos da linha branca, a extensão vai até outubro de 2009, enquanto as alíquotas menores de PIS/Cofins para farinha de trigo e pão comum foram mantidas por mais 18 meses (até o final de 2010).

Além do noticiário forte hoje, as bolsas internacionais deram trégua. Em Wall Street, a segunda-feira foi dia de ajuste de carteiras de investimentos antes do encerramento do trimestre. As ações das petrolíferas foram destaques de ganhos em razão da forte alta do preço do petróleo. O Dow Jones subiu 1,08%, para 8.529,38 pontos. O S&P avançou 0,91%, aos 927,23 pontos, e o Nasdaq 0,32%, aos 1.844,06 pontos.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo com vencimento em agosto avançou 3,37%, para fechar cotado a US$ 71,49 o barril. A commodity subiu impulsionada por notícias de novos ataques de militantes à infraestrutura de petróleo da Nigéria e pela alta das bolsas. A alta do petróleo influenciou no desempenho das ações da Petrobras, que terminaram com valorização de 2,36% na ON (ações ordinárias) e de 2,48% na PN (ações preferenciais).

Vale também subiu, mas com menos vigor: alta de 0,90% a ON e de 0,66% a PNA. No setor siderúrgico, Gerdau PN avançou 2,06%, Metalúrgica Gerdau PN subiu 2,03%, Usiminas PNA ganhou 3,75% e CSN ON, 0,63%

domingo, 28 de junho de 2009

IBOV...suportes e resistências na semana de 29/06 a 03/07


No início da semana passada, ocorreu continuidade na realização do Ibovespa iniciada na semana anterior, fazendo com que o Ibov viesse a buscar suporte na mínima nos 49.130 pontos. Na própria terça, iniciou um processo de recuperação que culminou com a máxima nesta última sexta, nos 51.935 pontos, mas que não suportou a pressão vendedora, no final do pregão trazendo o Ibovespa para um fechamento em 51.486 pontos (queda de -0,06% no dia) e alta semanal de apenas +0,22% se considerarmos o fechamento da semana anterior, em 51.374 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal, assim como no gráfico diário é um "doji" de aparente indefinição. Porém, no gráfico diário, após a sequência de topos crescentes nesses últimos 3 pregões o "doji" do pregão desta sexta-feira poderá se converter em um "doji evening star", sinalizando a possibilidade da reversão da tendência de alta recente, principalmente se houver a confirmação através de topos e fundos decrescentes, nos próximos pregões. Alguns dos principais osciladores do gráfico semanal apontam para a continuidade da realização nesta próxima semana. O Ibovespa parece estar se movimentando em um sub-canal de baixa, com suportes nesta semana nos 48.000/48.300 pontos e resistências nos 52.000/52.450 pontos.

Suportes imediatos em 50.800, 50.070, 49.000, 48.300, 48.000 e 47.300 pontos.
Resistências imediatas em 51.500, 51.940, 52.450 e 53.550 pontos.

DJI...suportes e resistências na semana de 29/06 a 03/07...


No início da semana passada, ocorreu a continuidade da realização de DJI, iniciada na semana anterior, fazendo com que DJI viesse a testar a mínima nos 8.260 pontos na quarta-feira, mas na quinta-feira reagiu com alta de 2% até encontrar resistência na máxima em 8.490 pontos. Na sexta-feira, refluiu até os 8.401 pontos e finalizou em 8.438 pontos queda de -1,19% na semana. O "candle" do gráfico diário é um "pequeno martelo cheio", que poderia sinalizar alguma possibilidade de reação, porém está totalmente "engolfado" pelo "candle" do dia anterior, formando assim um provável "harami de baixa", revertendo a tendência anterior de alta. Observando-se o gráfico semanal, DJI parece estar se movimentando em um sub-canal de baixa, com suportes nesta semana nos 8.140/8.180 pontos e resistências na casa dos 8.500/8.650 pontos.

Suportes imediatos em 8.370, 8.270, 8.230, 8.180, 8.140 e 8.060 pontos.
Resistências imediatas em 8.370, 8.460, 8.502 e 8.650 pontos.

sábado, 27 de junho de 2009

Commodities...perspectivas para o fechamento do mês de junho, início de julho.


Fonte: Bloomberg
Situação em 19/06

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1100.12 -7.75 1110.86 1118.01 1094.70
(Laranja)S&P GSCI 457.20 -8.66 467.88 470.28 455.25
(Verde)RJ/CRB Commodity 252.79 -4.06 256.80 256.85 252.79
(Azul)Rogers Intl 2962.20 -43.08 3011.19 3029.50 2945.88

Situação em 26/06

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1092.46 -10.77 1085.81 1086.91 1066.06
S&P GSCI 450.97 -5.11 459.54 460.96 448.62
RJ/CRB Commodity 251.31 -2.07 253.31 253.74 250.46
Rogers Intl 2932.18 -26.58 2967.47 2983.67 2918.93

Variação semanal 26/06 a 19/06

INDICE Fechamento (26/06) Fechamento(19/06) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1092.46 1100.12 - 0,70%
S&P GSCI 450.97 457.20 -1,36%
RJ/CRB Commodity 251.31 252.79 -0,59%
Rogers Intl 2932.18 2962.20 -1,01%

Análise:
Nesta quarta semana de junho, as commodities continuaram seu processo de realização iniciado na semana anterior, com maior força no início da semana e uma breve recuperação no final da semana, mas finalizaram em leve queda em relação ao fechamento da semana anterior, queda de -0,92% , na média dos quatro índices. Essa correção manteve a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -44%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se movimentam em um triângulo simétrico prestes a definir um rompimento (para cima ou para baixo). O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "doji de indefinição", mas a realização mais forte iniciada na semana anterior poderá ter sequência ainda nesta próxima semana composta pelos últimos dias de junho e primeiros dias de julho, caso esses índices percam o suporte na LTA recente.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dow Jones e S&P fecham em baixa; Nasdaq sobe 0,47%

por Agência ESTADO
26 de Junho de 2009 19:51

Em mais uma sessão de desempenhos desiguais, os índices Dow Jones e S&P 500 fecharam em baixa e completaram a segunda semana com desempenho negativo, de 1,19% e 0,25%, respectivamente, enquanto o Nasdaq subiu e se sustentou um ganho de 0,59% na semana.

Porém faltando apenas duas sessões para encerrar o segundo trimestre, o Dow Jones ainda sustenta um ganho de 11% no mês, que poderá ser seu primeiro trimestre positivo em mais de um ano e meio. O S&P-500 acumula até agora uma alta de 15% no segundo trimestre, enquanto o Nasdaq exibe uma valorização de 20%. Se o Nasdaq mantiver esses ganhos na próxima semana, será o melhor desempenho trimestral em seis anos.

O relatório do Departamento do Comércio dos EUA que revelou um firme aumento da taxa de poupança em maio, para 6,9% - nível mais alto desde dezembro de 1993 -, pesou sobre o mercado nesta sexta-feira. Esta nova indicação da cautela dos consumidores norte-americano esfriou as esperanças de novos investimentos em gastos no geral e no mercado de ações, segundo Andre Bakhos, presidente do Princeton Financial Group.

O Nasdaq foi beneficiado pela alta de 16,59% das ações da Palm que, apesar de ter anunciado um grande prejuízo no seu quarto trimestre fiscal - que refletiu a queda na receita antes do lançamento do seu smartphone Pre -, ainda assim os números foram melhores que o esperado pelos analistas. A companhia está confiante de que o Palm Pre vai lhe devolver o domínio no mercado de aparelhos portáteis e, até agora, os sinais apontam para um forte lançamento, disseram analistas. As ações da Accenture subiram 6,57% também em reação a divulgação de lucros acima do esperado no terceiro trimestre fiscal e melhora nas projeções para o ano.

Por outro lado, as ações da Micron Technology caíram 3,77% depois da fabricante de chips ter anunciado um prejuízo maior no terceiro trimestre, que refletiram as vendas menores e uma baixa contábil sobre o valor de sua unidade de representação gráfica. No entanto, a margem bruta voltou a ficar positiva depois de três trimestres negativos seguidos, com o custo de produção de chips caindo abaixo de seu preço de venda.

No setor financeiro, Bank of America subiu 3,24% e liderou os ganhos entre as componentes do índice Dow Jones. JPMorgan subiu 0,91%, enquanto American Express caiu 2,78%. Nas commodities, as ações da Alcoa subiram 0,37%.

O índice Dow Jones caiu 34,01 pontos (-0,40%) e fechou com 8.438,39 pontos. O Nasdaq subiu 8,68 pontos (0,47%) e fechou com 1.838,22 pontos. O S&P-500 caiu 1,36 pontos (-0,15%) e fechou com 918,90 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa não sustenta ganhos e fecha quase estável

por Portal EXAME
26 de Junho de 2009 18:16

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro devolveu os ganhos e fechou praticamente estável nesta sexta-feira. Em boa parte da sessão, contudo, o Ibovespa sustentou-se em território positivo, descolado de seus pares norte-americanos Dow Jones e S&P 500, que recuram o dia todo.

Após subir 0,81 por cento, na máxima do dia, aos 51.034 pontos, o Ibovespa encerrou com uma queda marginal de 0,06 por cento, aos 51.485 pontos. O volume financeiro do pregão totalizou 3,85 bilhões de reais.

Na semana, o índice acumulou leve alta de 0,22 por cento.

De acordo com o estrategista de renda variável para pessoa física da corretora Santander, Maurício Ceará, foi um dia vazio de notícias, com os indicadores nos Estados Unidos, de modo geral, dentro do esperado. "Houve bastante giro e o volume foi fraco, com o setor siderúrgico ajudando", disse.

Entre as siderúrgicas, CSN valorizou-se 0,34 por cento, a 44,65 reais, Gerdau subiu na maior parte do dia, mas terminou com leve queda de 0,2 por cento, a 20,40 reais, e Usiminas ganhou 0,85 por cento, a 41,35 reais.

Na visão do profissional, o Ibovespa deve ficar oscilando em um intervalo de 48 mil a 52 mil pontos antes de definir uma tendência mais clara. Segundo ele, a recuperação desde meados de março refeltiu um acerto à melhora das expectativas, e agora o mercado irá monitorar os números reais, se houver efetivamente uma melhora.

Outro componente para o descolamento do Ibovespa de NY em boa parte da sessão, de acordo com o gerente de operações de renda variável de uma corretora em São Paulo, foi a oferta inicial de ações da Visanet. "Criou um bom humor no mercado local."

A ação da VisaNet estreará na Bovespa na segunda-feira ao preço de 15 reais, no teto das estimativas do coordenador-líder do IPO, que projetava preço entre 12 e 15 reais por papel. O valor total da operação é de 8,397 bilhões de reais, o maior para IPOs da história da bolsa brasileira.

Algumas ações do setor financeiro foram beneficiadas, como Bradesco, que subiu 1,08 por cento, a 28,90; e Itaú Unibanco que ganhou 1,58 por cento, a 30,91 reais --inclusive ajudando o Ibovespa.

Os papéis da Redecard também valorizaram, 3,48 por cento, a 32,40 reais, com muitos investidores que não puderam participar do IPO da Visanet comprando suas ações.

No caso das blue chips, Petrobras fechou estável a 32,25 reais, após subir em boa parte do pregão, mesmo com o petróleo em queda, enquanto Vale cedeu 1,92 por cento, para 30,10 reais.

Em Wall Street, dados melhores de gasto, renda e confiança dos consumidores nos Estados Unidos não foram suficientes para motivar ganhos em Wall St. O elevado nível de poupança gerou preocupação de que o consumo não vai tirar o país da recessão e serviu como argumento para vendas.

O Dow Jones perdeu 0,40 por cento e o S&P 500 recuou 0,15 por cento.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

IBOV...após 24/06...suportes e resistências...


O Ibovespa abriu em 49.819 pontos, e como sinalizavam os indicadores no dia anterior, foi buscar a máxima em 50.758 pontos. A partir daí, em sintonia com os mercados americanos, refluiu fortemente até a mínima nos 49.520 pontos e finalizou em 49.672 pontos, queda de -0,28%. O "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido cheio" sinalizando a tendência de queda. Apesar de ter preservado o fundo anterior nos 49.130 pontos é possível que o Ibovespa (sintonizado com DJI) possa vir a testar suporte na casa dos 48 mil pontos, antes de nova tentativa de reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram ainda em região sobrevendida, sinalizando a possibilidade desta reversão.

Suportes imediatos em 49.300, 49.130, 49.000, 48.880 e 48.500 pontos.
Resistências imediatas em 50.000, 50.400, 50.600 e 50.750 pontos.

DJI...suportes e resistências após 24/06


DJI abriu em 8.323 pontos, foi buscar a máxima em 8.428 pontos, mas após o comunicado da reunião do FOMC sobre a política monetária americana, refluiu fortemente até a mínima nos 8.260 pontos (abaixo da mínima do pregão anterior em 8.287 pontos) e finalizou nos 8.300 pontos, registrando queda de - 0,28% no dia. O "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido cheio" sinalizando tendência de queda. A perspectiva de reversão de tendência para alta foi temporariamente adiada com a perda do fundo do pregão anterior. O desempenho do PIB americano e a fala de Bernanke no congresso americano previstos para esta quinta-feira, poderão acentuar ou reverter a tendência de queda.

Suportes imediatos em 8.270, 8.240, 8.180 e 8.150 pontos.
Resistências imediatas em 8.320, 8.370 e 8.428 pontos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Anúncio do Fed leva Ibovespa a ceder 0,28% no dia

por Agência ESTADO
24 de Junho de 2009 17:47

O banco central norte-americano (Federal Reserve) foi o estraga-prazeres do mercado acionário desta quarta-feira. A recuperação consistente que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) exibia desde a abertura do pregão, embalada por dados dos EUA e previsões otimistas da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), esvaíram-se com o resultado do encontro de política monetária do Fed. Tudo porque o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York reagiu em baixa ao resultado do encontro, apesar de ele não ter trazido surpresas.

Depois de ter atingido 1,90% de elevação no melhor momento da sessão, aos 50.758 pontos, o índice Bovespa (Ibovespa) foi diminuindo os ganhos até, no meio da tarde, virar e cair até a mínima de 0,59%, aos 49.520 pontos. Fechou com um desempenho melhor, mas ainda negativo, de 0,28%, aos 49.672,12 pontos. No mês, o Ibovespa tem perda acumulada de 6,63%. No ano, a alta foi diminuída para 32,28%. O giro financeiro totalizou R$ 5,354 bilhões. Os dados são preliminares.


Em decisão unânime, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed decidiu manter as taxas básica de juros - de zero a 0,25% ao ano - e de redesconto - em 0,50% -, além de reiterar que elas devem seguir baixas por um período prolongado. O Fed decidiu não expandir os programas de compra de títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) e de títulos lastreados em hipotecas e dívidas de agências. Na avaliação do Federal Reserve, o ritmo de contração econômica está diminuindo e "as condições nos mercados financeiros melhoraram de maneira geral nos últimos meses".

Apesar de não trazer surpresa, o anúncio do BC americano acabou pesando sobre os preços dos Treasuries, além de impulsionar o dólar para as máximas do dia em relação ao euro e ao iene e pesou sobre os índices do mercado de ações. Alguns especialistas ouvidos pela agência Dow Jones avaliaram que o movimento se deu, sobretudo, pelo fato de o Fed não ter expandido seu programa de compra de Treasuries e de ter minimizado o risco de deflação. Nos EUA, o Dow Jones virou e caiu, para fechar em -0,28%, aos 8.299,86 pontos. Mas o S&P 500 avançou, 0,65%, aos 900,94 pontos, e o Nasdaq terminou com ganho de 1,55%, aos 1.792,34 pontos.

Antes do anúncio do Fed, as altas eram uniformes, patrocinadas pelos dados de encomendas de bens duráveis melhores do que o esperado e as previsões da OCDE, mais otimistas que as feitas no início da semana pelo Banco Mundial. O Departamento do Comércio informou que as encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 1,8% em maio, ante previsão de queda de 0,8%. Já a OCDE elevou a previsão do Produto Interno Bruto dos 30 países membros para contração de 4,1% em 2009, ante projeção anterior de contração de 4,3%.

A OCDE também revisou a estimativa para as economias desenvolvidas em 2010 e espera agora crescimento de 0,7%, ante projeção anterior de recuo de 0,1%. As estimativas para alguns países também foram elevadas, como para os EUA (de -4% para -2,8% em 2009) e para a China (de +6,3% para +7,7% em 2009). O Brasil não faz parte da OCDE.

No Brasil, o Ibovespa trabalhou atrelado ao Dow Jones. A inversão foi garantida pelas blue chips, que já não eram destaque de elevação quando a Bolsa operava no azul. As siderúrgicas, entretanto, despontavam entre as altas antes do Fomc, mas viraram e também ajudaram o Ibovespa a cair. Apenas Usiminas PNA conseguiu segurar-se até o fim e fechar com elevação, de 1,70%. Gerdau PN cedeu 0,86%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 0,80% e CSN ON recuou 0,35%.

Petrobras ON recuou 1,32% e Petrobras PN desvalorizou 1,27%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto fechou cotado a US$ 68,67 o barril, em baixa de 0,82%. Os dados de estoques de petróleo nos EUA divulgados hoje mostraram queda de 3,868 milhões de barris na semana encerrada em 19 de junho, ante previsão de queda de 1,3 milhão de barris. Já os estoques de gasolina aumentaram 3,871 milhões de barris, ante expectativa de elevação de 1 milhão de barris.

Amanhã pela manhã, Petrobras e Vale devem anunciar a formação de uma parceria entre as duas empresas para a exploração e posterior desenvolvimento do bloco BM-ES-22, localizado no norte da Bacia do Espírito Santo, segundo fontes. Hoje, Vale terminou em queda de 2,27% na ação ordinárias (ON) e de 2,35% na ações preferencial da classe A (PNA). O diretor executivo de Finanças da Vale, Fabio Barbosa, informou nesta quarta-feira que a as importações chinesas de minério de ferro aumentaram 26% nos cinco primeiros meses do ano. Segundo ele, tanto a China quanto a Índia devem impulsionar uma retomada do crescimento econômico mundial.

Dow Jones cai 0,28% com decisão sobre juros nos EUA

por Agência ESTADO
24 de Junho de 2009 19:09

O mercado de ações norte-americano perdeu força à tarde, depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciou a manutenção da taxa dos Fed Funds perto de zero e não disse nada sobre expandir seus programas de compra de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) e ativos hipotecários. As perdas da Boeing voltaram a pesar sobre o índice Dow Jones - que fechou abaixo dos 8.300 pontos -, enquanto o lucro da Oracle ajudou a sustentar o Nasdaq em território positivo.

A decisão do Fed confirmou as expectativas, mas o texto do comunicado trouxe algumas mudanças. "O comunicado do Fed rebaixou o risco de deflação e proporcionou uma modesta elevação em sua avaliação da economia", disse Michael Sheldon, estrategista-chefe de mercado do RDM Financial Group. "Contudo, o Fed também disse que a economia geral permanece fraca, embora o ritmo da contração esteja desacelerando."

O mercado de ações começou o dia animado pelo dado melhor que o esperado de encomendas de bens duráveis e o balanço positivo da Oracle. Contudo, o mercado perdeu força depois do anúncio do Fed. Entre as blue chips, as ações da Boeing caíram 5,81%, depois de uma queda de 6,5% registrada na terça-feira, ainda em virtude do adiamento do voo inaugural do seu 787 Dreamliner. O JPMorgan disse que o atraso provavelmente vai levar à revisão em baixa das previsões do lucro por ação da companhia em 2009 e 2010.

As ações da Oracle subiram 7%. Ontem à noite, a companhia anunciou uma queda de 7,2% no lucro líquido do seu quarto trimestre fiscal, em virtude do dólar mais forte e continuada fraqueza econômica, contudo, as vendas acima do esperado de novas licenças e continuada administração de custos ajudou a gigante de software a bater as expectativas de Wall Street.

O índice Dow Jones caiu 23,05 pontos (-0,28%) e fechou com 8.299,86 pontos. O Nasdaq subiu 27,42 pontos (1,55%) e fechou com 1.792,34 pontos. O S&P-500 avançou 5,84 pontos (0,65%) e fechou com 900,94 pontos. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 23 de junho de 2009

IBOV...após 23/06...suportes e resistências


O Ibovespa abriu em 49.496 pontos, refluiu até a mínima nos 49.130 pontos, foi buscar a máxima em 49.902 pontos e finalizou em 49.813 pontos, alta de +0,64%. O "candle" do gráfico diário é um pequeno "martelo de alta" que associado ao "candle" do dia anterior, construiu um provável "harami de alta", um dos padrões de reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região sobrevendida, sinalizando a continuidade da alta.

Suportes imediatos em 49.130, 49.010 e 48.800 pontos.
Resistências imediatas em 50.000, 50.510, 50.900, 51.270, 51.660 e 52.100 pontos.

DJI...após 23/06...suportes e resistências


DJI abriu em 8.340 pontos, foi buscar a máxima em 8.370 pontos, refluiu até a mínima nos 8.287 pontos e finalizou nos 8.323 pontos, registrando leve queda de - 0,19% no dia. O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição que poderá se transformar em um "doji morning star", sinalizando a reversão de tendência, caso a mínima em 8.287 pontos seja respeitada nos próximos pregões. O comunicado da reunião do FOMC para manter ou estabelecer uma nova política monetária, deverá ocorrer nesta quarta após as 15:15 horas e poderá definir uma tendência para DJI. Os principais indicadores se encontram em região de sobrevenda, sugerindo a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 8.287, 8.250 e 8.227 pontos.
Resistências imediatas em 8.370, 8.430, 8.470 e 8.497 pontos.

Bolsa de NY fecha em baixa antes da reunião do Fed

por Agência ESTADO
23 de Junho de 2009 19:41

Os principais índices de ações do mercado norte-americano oscilaram dentro de margens apertadas, ao redor dos níveis de fechamento de ontem, com a o sentimento de cautela prevalecendo entre os investidores diante de indicadores decepcionantes e na véspera do anúncio da decisão sobre política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Depois de alternar pequenas altas e baixas ao longo do dia, o Dow Jones fechou em território negativo pela terceira sessão seguida, pressionado pela queda das ações da gigante Boeing. O Nasdaq também registrou uma ligeira queda, enquanto S&P-500 fechou em leve alta.

As ações começaram o dia em leve baixa, frustrados pelo crescimento um pouco abaixo do esperado de venda de imóveis residenciais usados nos EUA. Na segunda-feira, o mercado foi fortemente pressionado pelas renovadas preocupações com relação à duração da recessão e parte dessa cautela aparentemente persistiu hoje. "O número do mercado de moradia não foi tão inspirador", disse Bruce Bittles, estrategista-chefe de investimentos da Robert W. Baird. "O sentimento ficou cauteloso depois da dura queda da semana passada e de segunda-feira. Tipicamente, depois de um declínio muito bom as altas subsequentes são difíceis de começar."

Entre as blue chips, destaque para a queda de 6,46% da Boeing depois que a companhia adiou novamente o voo inaugural do seu 787 Dreamliner, dizendo que uma área do avião precisava ser reforçada. As ações dos bancos ajudaram a limitar as perdas do Dow Jones: JPMorgan subiu 2,13% e Bank o America avançou 2,43%, com ambos se recuperando após a liquidação de segunda-feira.

Por outro lado, as ações do Fifth Third Bancorp fecharam em baixa de 0,30%, enquanto KeyCorp recuou 4,18%, depois que a Fitch cortou os ratings emissor default de ambos os bancos em uma escala como parte de sua revisão dos bancos americanos. A agência de rating disse que espera que o Fifth Third vai enfrentar custos elevados de crédito nos próximos trimestres e pressão sobre sua rentabilidade principal.

Fora do setor financeiro, as ações da FedEx subiram 1,40% depois que o JPMorgan elevou sua recomendação para a companhia de "neutra" para "overweight", dizendo que a ação já precificou a atual pressão que enfrenta e que as expectativas de Wall Street para a companhia agora são realistas. As ações da Motorola avançaram 3,98%, com o Bank of America/Merrill Lynch elevando a recomendação para a companhia de "neutra" para "comprar".

O índice Dow Jones caiu 16,10 pontos (-0,19%) e fechou com 8.322,91 pontos. O índice Nasdaq recuou 1,27 ponto (-0,07%) e fechou com 1.764,92 pontos. O S&P-500 subiu 2,06 pontos (0,23%) e fechou com 895,10 pontos. As informações são da Dow Jones.

Em sessão volátil, Ibovespa fecha em alta de 0,64%

por Claudia Violante de Agência ESTADO
23 de Junho de 2009 17:41

São Paulo - As perdas exageradas da segunda-feira foram substituídas por um pregão de muita volatilidade na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), sobretudo no período da manhã. À tarde, a alta das commodities metálicas e do petróleo, ignorada na primeira parte do dia, acabou se refletindo nas blue chips. Petrobras e Vale, mais as siderúrgicas, que subiram com bem mais força, garantiram alta ao índice Bovespa, mas insuficiente para recolocá-la de volta na casa dos 50 mil pontos.

O principal índice à vista da Bolsa brasileira terminou com ganho de 0,64%, aos 49.813,58 pontos. Na mínima do dia, registrou 49.130 pontos (-0,74%) e, na máxima, os 49.902 pontos (+0,82%). No mês, a perda acumulada é de 6,36%, mas no ano o ganho chega a 32,66%. O giro financeiro totalizou R$ 6,988 bilhões, dos quais R$ 2,564 bilhões da Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações ordinárias da Brasil Telecom Participações e da Brasil Telecom operadora. Os dados são preliminares.

Hoje, apesar dos indicadores ligeiramente mais fracos do que as projeções no exterior, o mercado também não mostrou muito entusiasmo em Wall Street. As Bolsas de Nova York fecharam sem direção definida, não muito longe da estabilidade. Os investidores aguardam a reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do banco central americano amanhã, quando sairá a decisão de política monetária. É fato que ninguém espera que o Fed vá mudar a taxa de juros, que hoje orbita ao redor de zero, nem que altere o programa de compras de títulos do Tesouro dos EUA. Mas a expectativa perene é de que a autoridade monetária dê sinais do que pretende fazer no seu comunicado. À espera do encontro do Fomc, o Dow Jones terminou em queda de 0,19%, aos 8.322,91 pontos. S&P avançou 0,23%, aos 895,10 pontos, e Nasdaq teve baixa de 0,07%, aos 1.764,92 pontos. Bancos e petrolíferas subiram, mas a Boeing teve forte queda depois que anunciou o novo adiamento do voo de estreia do avião 787 Dreamliner.

Dentre os indicadores que pautaram os negócios nesta sessão, as vendas de imóveis usados nos EUA subiram 2,4% em maio, no segundo mês consecutivo de alta. O resultado, no entanto, foi inferior ao estimado pelos analistas (+2,6%). Já o índice de atividade industrial do Federal Reserve Bank de Richmond subiu de 4 em maio para 6 em junho, ao passo que o índice de embarques caiu de 9 para 2. Um número acima de zero indica expansão da atividade.

No Brasil, as siderúrgicas foram destaques de elevação: Gerdau PN subiu 3,88%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,98%, Usiminas PNA, 2,11%, CSN ON, 2,64%. Por outro lado, o setor financeiro foi destaque de queda, por causa, segundo operadores, da decisão judicial que poderia elevar o pagamento, entre 80% e 90%, do PIS e da Cofins atualmente recolhidos pelos bancos, na esteira da possível reclassificação da receita operacional bruta dessas instituições. Bradesco PN perdeu 2,46% e Itaú Unibanco PN, 2,07%. Banco do Brasil, no entanto, fechou em elevação, após a notícia de que a instituição suspendeu as negociações para compra do controle do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes). BB ON fechou em alta de 0,10% e Banestes ON perdeu 24,78%.

Depois de alguma incerteza, as blue chips acompanharam a alta dos metais e do petróleo e fecharam em elevação. Petrobras ON teve ganho de 1,36% e PN, de 1,75%, Vale ON de 0,81% e PNA, de 0,87%.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo com vencimento em agosto terminou com avanço de 2,58%, para US$ 69,24 o barril. A reação nos preços ocorreu após o presidente da Opep, Jose Maria Botelho de Vasconcelos, declarar que gostaria de ver os preços a US$ 80 por barril.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

IBOV...suportes e resistências para 23/06...


O Ibovespa abriu na máxima do dia em 51.367 pontos, refluiu em forte baixa até os 49.410 pontos, finalizando logo após nos 49.495 pontos, queda de 3,66%. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" mostrando a predominância da pressão vendedora, desde o início do pregão. Apesar da sinalização da continuidade dessa correção é provável a ocorrência de alguma reação compradora, visto que os principais osciladores já se encontram em região sobrevendida.

Suportes imediatos em 49.200, 49.010, 48.850 e 48.400 pontos.
Resistências imediatas em 49.700, 50.265, 50.650, 51.100, 51.430 e 51.650 pontos.

DJI...após a forte realização, a tendência ainda é de queda....


DJI abriu na máxima em 8.539 pontos, refluiu até a mínima nos 8.335 pontos e finalizou logo após nos 8.339 pontos, registrando queda de 2,35% no dia. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" mostrando a forte predominância da pressão vendedora, durante todo pregão. Às vésperas da reunião do FOMC que irá decidir pela manutenção ou não da atual política de juros, a tendência de DJI ainda é de queda, apesar de vários indicadores já se encontrarem em região de sobrevenda, sugerindo uma possibilidade de retomada da alta.

Suportes imediatos em 8.317, 8.300, 8.290 e 8.250 pontos.
Resistências imediatas em 8.370, 8.410, 8.500 e 8.560 pontos.

Bolsas de Nova York têm maior queda desde 20 de abril

por Agência ESTADO
22 de Junho de 2009 19:34


Os principais índices do mercado de ações norte-americano encerraram em queda, registrando as perdas mais acentuadas dos últimos dois meses em meio ao declínio dos papéis de bancos e empresas ligadas ao setor de matérias-primas devido às perspectivas pessimistas do Banco Mundial para a economia.
O índice Dow Jones caiu 200,72 pontos, ou 2,4%, para 8339,01 pontos, acumulando o quinto avanço negativo das últimas seis sessões. O S&P 500 recuou 28,19 pontos, ou 3,1%, para 893,04 pontos. O Nasdaq perdeu 61,28 pontos, ou 3,4%, para 1.766,19 pontos. Todos os índices sofreram as quedas mais acentuadas desde 20 de abril, tanto em termos porcentuais quanto em pontos.
"As pessoas observaram, cheias de esperança, o mercado subir 40% em relação à mínima registrada em março, mas agora estão percebendo que as coisas não serão tão fáceis quanto pensavam", disse John Roque, diretor-gerente do WJB Capital Group. "Há muitas tendências contrárias, mas o mais importante é que ainda estamos em um mercado baixista."
Entre as empresas ligadas ao fornecimento de matérias-primas (commodities), as ações da Alcoa caíram 8,9%, as da United States Steel recuaram 9,2% e as da Freeport-McMoran Copper & Gold perderam 11%. Os preços das commodities caíram por receios sobre a demanda após o Banco Mundial estimar que a economia global encolherá 2,9% neste ano.
Os ADRs da Anglo American contrariaram a tendência de queda do setor de commodities e subiram quase 1%. A mineradora classificou como "inaceitável" uma proposta de fusão feita pela Xstrata. O Bank of America caiu 9,7% e registrou a queda mais acentuada entre os componentes do índice Dow Jones. JPMorgan caiu 6,09% e Goldman Sachs recuou 4,28%.
As instituições financeiras foram pressionadas pela previsão do Banco Mundial e por um comunicado da Standard & Poor's afirmando que a reforma regulatória nos EUA pode gerar problemas de competitividade para os grandes bancos norte-americanos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 3,66% no dia e volta ao nível de 15 de maio

por Agência ESTADO
22 de Junho de 2009 17:53

Um relatório do Banco Mundial com previsões negativas para a economia global serviu de mote para os investidores da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ampliarem a realização de lucros predominante na última semana. Num processo global de aversão a risco, os investidores se desfizeram de commodities e emergentes e procuraram ativos como o dólar. Assim, o principal índice à vista do mercado acionário doméstico (Ibovespa) fechou abaixo de 50 mil pontos pela primeira vez em junho, para a menor pontuação em mais de um mês.
O Ibovespa recuou 3,66%, maior queda porcentual desde 2 de março (-5,10%). Terminou em 49.494,80 pontos, menor nível desde os 49.007,21 pontos de 15 de maio deste ano. As perdas foram ainda maiores durante a sessão, quando chegou a marcar 49.411 pontos (-3,82%). Mesmo na máxima do dia, não chegou a subir: 51.367 pontos (-0,01%). No mês, a Bovespa acumula perdas de 6,96% e, no ano, sobe 31,81%. O giro financeiro totalizou R$ 4,625 bilhões. Os dados são preliminares.
O sinal predominante em todos os pregões hoje foi o de baixa. Os investidores encontraram no documento do Banco Mundial uma justificativa concreta para jogarem seus temores sobre a recuperação da economia global. A instituição reviu sua previsão, já negativa, feita em março sobre o PIB mundial para um ainda pior: agora, ao invés da queda de 1,7% este ano, a entidade estima recuo de 2,9%. Se confirmado, o número será o primeiro negativo desde a Segunda Guerra Mundial. Para o Brasil, a previsão foi de -1,1% em 2009, enquanto o governo brasileiro estima crescimento de pelo menos 1%.
Diante dessa nova perspectiva, os investidores aproveitaram para embolsar uma boa parte dos ganhos que obtiveram com a compra de ações no mercado doméstico este ano. Além da saída de estrangeiros da Bovespa, a queda de preço de commodities (matérias-primas) e a oferta de ações da VisaNet ajudaram a explicar o tombo do índice. Segundo os especialistas, pelo porte da operação da VisaNet, estaria havendo realocação de portfólio. "A oferta da VisaNet é muito grande e não está havendo espaço para entrada de muito dinheiro novo. Certamente os investidores estão realocando seus investimentos, vendendo ações como blue chips", exemplificou o economista da WinTrade José Góes.
Para Góes, a queda de hoje foi apenas um movimento de realização, já que a Bovespa havia sido puxada por um otimismo exagerado. "Mas não acho que a Bolsa entrará numa tendência baixista, abaixo de 47 mil pontos. Neste intervalo, começa a haver chamada de compras, porque muita gente acabou ficando de fora da tendência altista e deve querer aproveitar", comentou.
Além do relatório do Banco Mundial, as ordens de vendas foram endossadas hoje pela cautela às vésperas da reunião do banco central americano, que anuncia na quarta-feira sua decisão de juros. O Dow Jones caiu 2,35%, para 8.339,01 pontos. O S&P 500 perdeu 3,06%, para 893,04 pontos. O Nasdaq recuou 3,35%, para 1766,19 pontos.
Por causa das incertezas sobre a recuperação da economia, o petróleo fechou em baixa, diante de uma perspectiva de demanda menor. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para julho terminou a US$ 66,93 o barril, com variação negativa de 3,77%. No Brasil, Petrobras também teve perda forte, de 4,12% na ação ordinária (ON) e 3,41% na ação preferencial (PN).
Vale, a outra blue chip, exibiu perdas maiores, de 5,42% na ON e de 4,83% na PNA (preferencial da classe A). Hoje, a notícia no setor minerador foi a decisão da Anglo American de negar a proposta de fusão feita pela Xstrata. Para a mineradora, tratava-se de algo "inaceitável".
Duratex PN liderou a alta do Ibovespa hoje, ao subir 7,27%. Os papéis subiram na esteira da notícia de que ela e a Satipel vão se associar, dando origem à maior indústria de painéis de madeira industrializada do Hemisfério Sul. Satipel ON disparou 35,36%.

domingo, 21 de junho de 2009

IBOV...indefinição neste início da 4a semana de junho


Nesta terceira semana de junho, finalmente ocorreu uma realização mais forte com o Ibovespa, possibilidade que vinha sendo sinalizada há algumas semanas, principalmente pelas divergências verificadas em vários osciladores gráficos. O Ibovespa refluiu do patamar dos 53.558 pontos verificados no fechamento da semana anterior, até os 51.374 pontos, desta última sexta-feira, registrando queda de 4,08% na semana. Semelhante ao comportamente de DJI, o "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" indicando alguma possibilidade de recuperação da queda ocorrida, nesta quarta semana de junho. Porém, no gráfico diário o "candle" do último pregão se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando a possibilidade da continuidade dessa correção. Uma tendência mais clara, poderá ser delineada quando ocorrer a divulgação da nova política de juros americana, após a reunião do FOMC, na próxima quarta-feira.

Suportes imediatos em 51.350, 51.200, 51.000, 50.510, 50.265, 50.010, 49.860 e 49 mil pontos.
Resistências imediatas em 51.700, 51.900, 52.400 e 53 mil pontos.

DJI...indefinição até a reunião do FOMC


Nesta terceira semana de junho, finalmente ocorreu uma realização mais forte com DJI, possibilidade que vinha sendo sinalizada há algumas semanas, principalmente pela divergência verificada na redução de volume enquanto DJI avançava acima dos 8.800 pontos. DJI refluiu do fechamento da semana anterior nos 8.800 pontos até aos 8.540 pontos, desta última sexta-feira, registrando queda de 2,95% na semana. O "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" indicando alguma possibilidade de recuperação da queda ocorrida, nesta quarta semana de junho. Porém, o gráfico diário mostra forte indefinição de tendência, pelos seguidos "dojis" ocorridos nos últimos três pregões. Essa indefinição de tendência, provavelmente está associada à reunião do FOMC no meio desta quarta semana de junho que irá decidir pela manutenção da atual política de juros ou para o início de uma nova política de aumento de juros, algumas vezes sinalizada pelo mercado futuro dos "treasuries" americanos.

Suportes imediatos em 8.504, 8.480, 8.440 e 8.400 pontos.
Resistências imediatas em 8.570, 8.600, 8.650 e 8.720 pontos.

sábado, 20 de junho de 2009

Commodities...perspectivas para a 4a. semana de junho


Fonte: Bloomberg
Situação em 19/06

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1100.12 -7.75 1110.86 1118.01 1094.70
(Laranja)S&P GSCI 457.20 -8.66 467.88 470.28 455.25
(Verde)RJ/CRB Commodity 252.79 -4.06 256.80 256.85 252.79
(Azul)Rogers Intl 2962.20 -43.08 3011.19 3029.50 2945.88

Situação em 12/06

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1132.00 -17.43 1135.26 1138.66 1126.81
S&P GSCI 472.20 -5.96 474.24 475.23 467.69
RJ/CRB Commodity 262.25 -3.92 266.08 1771.28 262.25
Rogers Intl 3074.02 -44.11 3096.92 3098.10 3054.52

Variação semanal 12/06 a 19/06

INDICE Fechamento (12/06) Fechamento(19/06) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1132.00 1100.12 - 2,82%
S&P GSCI 472.20 457.20 -3,18%
RJ/CRB Commodity 262.25 252.79 -3,61%
Rogers Intl 3074.02 2962.20 -3,64%

Análise:
Nesta terceira semana de junho, as commodities finalmente realizaram, após 3 semanas seguidas de alta e finalizaram em queda em relação à semana anterior, fechando em -3,31% , na média dos quatro índices. Essa correção aumentou a defasagem para cerca de (na média desses 4 índices) -43%, quando comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se movimentam em um canal de alta e estão praticamente no fundo desse canal. Desta vez, a ocorrência de uma realização mais forte, nesta última semana, permite alguma recuperação nessa 4a. semana de junho, em que ocorrerá a próxima reunião do FOMC que poderá propor alguma mudança na política de juros da economia americana.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dow Jones tem 1ª semana negativa em mais de um mês

por Agência ESTADO
19 de Junho de 2009 19:19

O índice Dow Jones fechou em baixa hoje pela quarta vez nas últimas cinco sessões, encerrando a semana com uma perda de 2,95%, o primeiro declínio semanal em mais de um mês. O desempenho positivo de algumas blue chips do setor de tecnologia sustentou um fechamento positivo do Nasdaq, mas não impediu que o índice terminasse a semana em baixa, embora mais modesta, de 1,69%. O S&P-500 fechou em leve alta, mas caiu 2,64% na semana.
O mercado teve uma sessão relativamente calma apesar de ser dia de "quadruple witching" - vencimento simultâneo dos futuros de índices de ações, opções de índices de ações, opções de ações e futuros de ações -, com os operadores ajustando posições antes dos grandes eventos da próxima semana. "Teremos o encontro do Fed, leilões do Tesouro e alguns importantes dados econômicos, incluindo vendas de residências e renda e gastos pessoais, que ajudarão a validar ou anular a ideia de que a economia (dos EUA) está se recuperando", disse Kent Engelke, estrategista-chefe econômico do Capitol Securities Management.
No setor de tecnologia, Microsoft subiu 2,43%, depois do Goldman Sachs ter acrescentando a companhia em sua "lista de compras com convicção". A Apple avançou 2,65% diante das imagens de filas de consumidores nas lojas da companhia para adquirir o novo iPhone 3G (de terceira geração). Por outro lado, a Research In Motion - fabricante do smartphone BackBerry - caiu 4,92%, com os investidores expressando sua decepção com as projeções da companhia para o segundo trimestre fiscal.
O índice Dow Jones caiu 15,87 pontos (-0,19%) e fechou com 8.539,73 pontos. O Nasdaq subiu 19,75 pontos (1,09%) e fechou com 1.827,47 pontos. O S&P-500 subiu 2,86 pontos (0,31%) e fechou com 921,23 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa caiu 4% em 5 dias, após 4 semanas positivas

por Claudia Violante de Agência ESTADO
19 de Junho de 2009 17:57


São Paulo - Depois de quatro sessões em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) finalmente viu o sinal positivo no fechamento do pregão hoje. Mas na semana o desempenho ficou no vermelho, após quatro semanas de ganhos. Ações de bancos e da Petrobras deram sustentação à alta do índice Bovespa (Ibovespa) desta sexta-feira.
O Ibovespa fechou o dia com alta de 0,92%, a 51.373,77 pontos, mas na semana registrou perda de 4,08%. No mês, o Ibovespa acumula baixa de 3,43% e, no ano, ganho de 36,81%. Na mínima do dia, o Ibovespa atingiu os 50.908 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 51.665 pontos (+1,50%). O giro no pregão regular somou R$ 3,776 bilhões. Os dados são preliminares.
A sexta-feira foi uma sessão de respiro, possível após uma quinta-feira de boas notícias e indicadores favoráveis. Na avaliação do analista de investimentos da Spinelli Jayme Alves, o giro fraco, no entanto, reforça o comportamento lateral da Bolsa visto nos últimos dias, com a falta de estímulo para conduzir os índices para onde quer que seja. "O investidor não quer tomar posição. Vai ficar em stand by, à espera de novidades mais concretas", comentou ao lembrar que logo começa mais uma temporada de balanços corporativos.
As Bolsas norte-americanas não atrapalharam o desempenho da Bovespa hoje. Depois de alguma oscilação no dia do vencimento quádruplo - futuros de índices de ações, opções de índices de ações, opções de ações e futuros de ações -, o Dow Jones acabou caindo. Os papéis ligados ao segmento de tecnologia foram destaques de elevação, contrabalançada pela fraqueza das ações do setor industrial e de petrolíferas. O Dow Jones recuou 0,19%, aos 8.539,73 pontos. O S&P avançou 0,31%, aos 921,23 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,09%, aos 1.827,47 pontos.
Na Bovespa, o setor financeiro foi destaque de alta, assim como as ações da BM&FBovespa, que avançaram embaladas pela redução da taxa básica de juros (Selic), com consequente queda na remuneração dos investimentos de renda fixa. Bradesco PN teve alta de 0,96%, Itaú Unibanco PN, 1,53%, BB ON, 2,44%, BM&FBovespa ON, 3,18%.
Petrobras também foi destaque de alta. A ação ordinária (ON) subiu 1,25% e a preferencial (PN), 0,60%. Ontem à noite, a estatal anunciou que a produção total de petróleo e gás natural, considerando os campos do Brasil e do exterior, cresceu 7,6% em maio na comparação com maio do ano passado e 1,1% ante abril. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em julho recuou 2,55%, a US$ 69,55 o barril.
Apesar da alta dos metais, Vale caiu: a ON perdeu 0,11% e a PNA recuou 0,35%. Hoje, a mídia da província chinesa de Shanxi informou que as siderúrgicas locais assinaram acordos de fornecimento de minério de ferro com Vale, Rio Tinto e BHP Billiton.
As ações de siderúrgicas fecharam sem tendência definida na Bovespa: Gerdau PN, -0,05%. Metalúrgica Gerdau PN, -0,76%, Usiminas PNA, +0,75%, e CSN ON, +1,28%. A Associação Mundial do Aço informou hoje que a produção global de aço bruto caiu 21% em maio na comparação com igual mês do ano passado, para 95,6 milhões de toneladas. Frente a abril, no entanto, a produção cresceu 7,4%. No Brasil, a produção cresceu 9,5% em maio ante abril.
Destaque da sessão hoje foi Redecard ON, que subiu 5,87%, na terceira maior elevação do Ibovespa. A proximidade da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da concorrente VisaNet ajudou a explicar esse movimento. Na operação da VisaNet, o período de reserva de ações da oferta secundária termina na quarta-feira da próxima semana. O início da negociação dos papéis em bolsa está previsto para o dia 29 de junho.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Dow Jones fecha em alta com ajuda de ações de bancos

por Agência ESTADO
18 de Junho de 2009 19:24

O índice Dow Jones finalmente interrompeu uma série de três fechamentos negativos seguidos, com ajuda da alta das ações do Bank of America e do JPMorgan Chase, enquanto as vendas no setor de tecnologia impediram o Nasdaq de fechar em território positivo.

"Mais do que qualquer coisa, o impacto de um contínuo fluxo de indicadores econômicos melhores não deixará este mercado cair demais", disse James Paulsen, estrategista-chefe de investimento do Wells Capital Management. "Toda vez que os vendedores saem, somos atingidos por notícias melhores novamente. Eu penso que existe a chance de vermos mais melhoras porque parece que viramos a esquina e tem uma política de estímulo adicional à nossa frente".

Alguns participantes disseram que as transações também têm sido influenciadas pelo "quadruple witching", vencimento simultâneo dos futuros de índices de ações, opções de índices de ações, opções de ações e futuros de ações, amanhã.

As ações do Bank of America fecharam em alta de 4,88% e as do JPMorgan Chase avançaram 4,40% e lideraram os ganhos no índice Dow Jones. As ações dos bancos mostraram sinal de vida depois da recente pesada venda que culminou na quarta-feira com o rebaixamento dos ratings de 22 instituições americanas pela Standard & Poor's, que citou preocupações com relação a um enfraquecimento adicional do setor.

Na outra ponta, as ações da Caterpillar lideraram as perdas no Dow Jones, com uma queda de 2,07%. A fabricante de equipamentos pesados informou que as vendas no varejo de máquinas na América do Norte caíram 57% no trimestre encerrado em 31 de maio, em comparação com igual período de 2008.

O índice Dow Jones subiu 58,42 pontos (0,69%) e fechou com 8.555,60 pontos. O Nasdaq caiu 0,34 ponto (-0,02%) e fechou com 1.807,72 pontos. O S&P-500 subiu 7,66 pontos (0,84%) e fechou com 918,37 pontos. As informações são da Dow Jones.

Movimento técnico leva Ibovespa abaixo de 51 mil pontos

por Agência ESTADO
18 de Junho de 2009 17:55

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tinha todos os argumentos para se manter em alta durante toda a sessão de hoje: preços de matérias-primas (commodities) subiram, os indicadores nos EUA favoreciam, as Bolsas norte-americanas avançaram e a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reforçou a análise de que haverá pelo menos mais um corte dos juros básicos - embora em menor intensidade do que o de um ponto decidido na reunião deste mês. Mas a despeito disso tudo, o principal índice à vista (Ibovespa) oscilou muito e o sinal negativo predominou, em razão de movimentos técnicos.

Assim, a sessão terminou com o Ibovespa em baixa de 0,28%, pela primeira vez abaixo de 51 mil pontos no mês, aos 50.903,02 pontos. Esta é a menor pontuação desde os 50.816,24 pontos de 25 de maio. Na mínima do dia, o Ibovespa recuou para os 50.510 pontos (-1,05%) e, na máxima, os 51.275 pontos (+0,45%). Com o desempenho desta quinta-feira, no mês a Bolsa tem perda acumulada de 4,31%. No ano, o ganho acumulado é de 35,56%. O giro financeiro no pregão regular totalizou R$ 3,448 bilhões. Os dados são preliminares.

O evento desta quinta-feira foi a divulgação da ata do Copom. O documento, que explicitou o que foi considerado pelos diretores do BC na reunião da semana passada (quando decidiram reduzir a taxa Selic para 9,25% ao ano), sinalizou que o processo de desaperto monetário não terminou no encontro deste mês. Na ocasião, o BC surpreendeu o mercado ao cortar mais do que o previsto (um ponto porcentual). E tudo indica que esta redução não foi a última. O problema é que os analistas ainda não obtiveram um consenso sobre o que virá pela frente: alguns falam em 0,25 ponto porcentual na reunião de julho, outros, em 0,50 ponto porcentual. Mas o que vai ser, só o tempo, ou melhor, o Copom, dirá. A próxima reunião do Copom será em 21 e 22 de julho.

Fato é que qualquer que seja o tamanho do corte dos juros, a Bovespa é beneficiada, já que a atratividade da renda fixa diminui com taxas de juros menores. Apesar disso, hoje um movimento técnico conduziu a Bovespa. Segundo Fausto Gouveia, da Legan Asset, hoje pode ter sido um dia de "ressaca" dos vencimentos. "Muitos investidores que não foram exercidos ficaram com o papel e, como avaliam que o momento não é ficar comprado, saem da posição à espera de algum indício sobre a trajetória". Esse movimento, segundo ele, pode ser verificado nas blue chips: Vale e Petrobras caíram, apesar de as commodities metálicas e o petróleo terem fechado em alta no exterior. Estes dois papéis, vale lembrar, são os principais dos vencimentos - e têm grande peso no Índice Bovespa.

O movimento técnico na Bovespa, no entanto, encontrou resistência nas Bolsas norte-americanas, que trabalharam majoritariamente em alta em reação aos bons indicadores conhecidos hoje. O Dow Jones terminou com elevação de 0,69%, aos 8.555,60 pontos, o S&P avançou 0,84%, aos 918,37 pontos, e o Nasdaq terminou com variação negativa de 0,02%, aos 1.807,72 pontos. O setor financeiro foi destaque de elevação, sobretudo depois das declarações do secretário do Tesouro, Timothy Geithner, no Congresso dos EUA, onde falou sobre as propostas do governo para modernizar o sistema de regulamentação do setor financeiro. Segundo ele, embora o plano de reforma regulatória financeira do governo Obama não responda a todos os problemas, vai ajudar a evitar crises futuras ao tornar o sistema financeiro menos vulnerável.

Estas palavras adoçaram os investidores, que também já se regozijaram dos indicadores, sobretudo os pedidos de auxílio-desemprego. O número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego até veio acima das estimativas dos analistas - subiu 3 mil ante previsão de 2 mil na semana até 13 de junho. Mas, por outro lado, o número total de norte-americanos que recebiam auxílio-desemprego caiu na semana até 6 de junho - 148 mil, maior declínio desde 24 de novembro de 2001 -, após subir por 21 semanas consecutivas.

Os outros dados divulgados hoje foram o índice de atividade industrial regional do Federal Reserve da Filadélfia (subiu para -2,2 em junho, de -22,6 em maio, superando as expectativas de economistas de um dado de -18,0) e o índice de indicadores antecedentes do Conference Board (+1,2% em maio, superando as expectativas que previam um aumento de 1%. O dado de abril também foi revisado, para avanço de 1,1%, ante previsão original de alta de 1,0%).

Na Bovespa, Vale ON terminou em baixa de 0,60% e Vale PNA recuou 1%. Petrobras ON cedeu 0,81% e Petrobras PN caiu 0,90%. Hoje, a Moody's Investors Service rebaixou o rating global em moeda local da estatal de A2 para A3. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato do petróleo para julho subiu 0,48%, para US$ 71,37 o barril.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Bolsa perde 4,69% em três pregões seguidos de queda

por Agência ESTADO
17 de Junho de 2009 17:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deu continuidade hoje ao movimento de queda iniciado na segunda-feira, perfazendo agora três sessões seguidas no vermelho, intervalo no qual acumulou perda de 4,69%. Nesses três dias, pouco mudou no horizonte: os investidores aproveitaram os vencimentos domésticos e a fraqueza em Wall Street para realizarem lucros. Hoje, a melhora das Bolsas norte-americanas à tarde contribuiu para o índice Bovespa (Ibovespa) devolver parte das perdas, mas sem pisar no terreno positivo. Além de Petrobras e Vale, as ações do setor financeiro também foram destaque negativo hoje.
O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 0,31%, aos 51.045,84 pontos. Na mínima do dia, registrou 50.265 pontos (-1,84%) e, na máxima, os 51.197 pontos (-0,02%). No mês, as perdas atingem 4,04%. Em 2009, a Bolsa tem ganhos de 35,94%. O giro financeiro totalizou R$ 9,199 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre Ibovespa e de Ibovespa futuro. Os dados são preliminares.
Apesar do exercício, a Bovespa teve um pregão apático, principalmente no período da tarde, quando poucas oscilações foram registradas no índice. A realização mais forte nas duas sessões anteriores justificou o pé no freio dos investidores, segundo profissionais consultados. "Aquele ingresso forte de estrangeiros parou e, como os investidores locais estavam e continuam mais reticentes, havia espaço para uma realização (de lucros)", comentou o economista da Um Investimentos Hersz Ferman.
Com essa realização doméstica, a Bovespa acompanhou o comportamento das Bolsas norte-americanas à distância - mas exibiu melhora quando isso também ocorreu por lá. E o setor financeiro foi destaque de baixa, lá e cá, depois que a agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's rebaixou os ratings e revisou a perspectiva de 22 bancos dos EUA. O plano do presidente dos EUA, Barack Obama, para mudança da regulação das instituições financeiras, também não aliviou o comportamento das ações do segmento.
O Dow Jones terminou a sessão com desvalorização de 0,09%, aos 8.497,18 pontos e o S&P recuou 0,14%, aos 910,71 pontos. O Nasdaq subiu 0,66%, aos 1.808,06 pontos. Da leva de indicadores da economia americana, destaques para o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que subiu 0,1% em maio ante abril, menos do que a previsão dos analistas, que era de alta de 0,3%. O núcleo do CPI, que exclui a variação de preços de alimentos e energia, aumentou 0,1% nessa base de comparação e ficou em linha com as estimativas.
O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), negociado em queda em boa parte do dia, virou e fechou em alta de 0,79% no contrato com vencimento em julho, cotado a US$ 71,03 o barril. O Departamento de Energia dos EUA (DOE) informou que os estoques de petróleo caíram 3,874 milhões de barris na semana encerrada em 12 de junho, ante previsão de queda de 1,7 milhão de barris. Mas os estoques de gasolina aumentaram 3,385 milhões de barris, ante expectativa de aumento de 300 mil barris.
No Brasil, Petrobras ON terminou em queda de 2,05% e PN, de 1,54%. Vale ON caiu 0,78% e PNA, -0,93%. A Vale anunciou hoje que, em conjunto com a sul-coreana Dongkuk e a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), assinou com o governo do Ceará um memorando de entendimento para a instalação de uma usina siderúrgica integrada, com capacidade para a produção anual de 3 milhões a 6 milhões de toneladas de placas. O projeto prevê investimentos totais de US$ 4 bilhões na primeira fase.
No setor financeiro, Bradesco PN perdeu 0,95%, Itaú PN cedeu 0,55% e BB ON recuou 0,24%.

IBOV...suportes e resistências para 17/09


Neste início da 3a. semana de junho, o Ibovespa realizou fortemente até encontrar suporte na região dos 51.200 pontos, quando finalizou nos 51.205 pontos. Nesta quarta-feira, poderá dar sequência ao processo de realização vindo inicialmente, testar suporte nos 50 mil pontos. Abaixo desse suporte poderá buscar os 48 mil pontos, novamente. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio invertido", sinalizando a continuidade da queda, nesta quarta-feira.

Suportes imediatos em 50.420, 50.070, 49.920 e 48.990 pontos.
Resistências imediatas em 51.250, 52.120, 52.500, 52.820 e 53.560 pontos.

terça-feira, 16 de junho de 2009

DJI...suportes e resistências para dia 17/06


Neste início da 3a. semana de junho, DJI realizou fortemente vindo buscar suporte no patamar dos 8.500 pontos, finalizando, nesta terça em 8.505 pontos. O "candle" no gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido cheio" sinalizando a continuidade da queda nesta quarta. Para reforçar essa possibilidade, os principais indicadores gráficos apontam para esta mesma tendência baixista.

Suportes imediatos em 8.500, 8.470, 8.430, 8.370 e 8.320 pontos.
Resistências imediatas em 8.580, 8.600, 8.640 e 8.720 pontos.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de junho

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney

12/06/09 19h05


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de junho, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos indicadores de inflação norte-americanos e à produção industrial dos EUA em maio.

No cenário nacional, o destaque fica para a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O documento descreve os motivos por trás do corte de 100 pontos-base promovido na taxa básica de juro brasileira, para 9,25% ao ano.

Quarta-feira (17/6)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de junho. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

Haverá também o vencimento sobre os contratos futuros do Ibovespa na BM&F Bovespa.

EUA

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de maio.

11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião realizada em junho.


Quinta-feira (18/6)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de junho. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

8h30 - O Copom revela a ata da última reunião.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - A Conference Board publica o Leading Indicators referente ao mês de maio. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

11h00 - O Fed da Filadélfia reporta o Philadelphia Fed Index de junho, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

Sexta-feira (19/6)

Brasil

Não serão apresentados indicadores relevantes neste dia.

EUA

Ocorrerá o Quadruple Witching, data em que quatro importantes vencimentos ocorrem de maneira simultânea em Wall Street: contratos futuros de índices acionários, contratos futuros de ações, opções sobre índices e opções sobre ações.

Segunda-feira (22/6)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes neste dia no país.

Bolsa de Nova York cai com incerteza sobre recuperação

por Agência ESTADO
16 de Junho de 2009 18:45

Os principais índices de ações do mercado norte-americano caíram pela segunda sessão seguida nesta terça-feira, com os investidores temperando suas esperanças de uma recuperação econômica. O movimento de venda atingiu especialmente as ações relacionadas ao consumo, tais como Best Buy.
À tarde, um relatório do Morgan Stanley no qual o banco afirma que o rali do mercado pode ter acabado contribuiu para azedar o humor dos investidores. Segundo o Morgan Stanley, o rali do mercado de ações pode ter chegado ao fim após o índice S&P 500 ter rompido a barreira dos 950 pontos na semana passada, já que as bolsas "precisam implicitamente de uma recuperação em 'V' para sustentar ganhos adicionais" e o banco "não espera uma recuperação como esta".
Mais cedo, um indicador sugeriu que o setor de moradia dos EUA pode finalmente ter encontrado seu piso enquanto as pressões inflacionárias permanecem contidas. Contudo, a produção industrial caiu em maio, contrariando as esperanças de que a diminuição dos estoques levaria a uma aceleração na atividade das fábricas.
Operadores disseram que o volume relativamente fraco da liquidação dos últimos dois dias reflete uma percepção de declínio do otimismo com relação a uma recuperação econômica. Muitos participantes ainda acreditam que uma recuperação econômica está em andamento, mas muitos antecipam que esta será uma longa caminhada. Mesmo com os economistas da Associação dos Bancos Americanos prevendo que a recessão vai terminar neste trimestre, eles alertaram que o crescimento vai permanecer reduzido.
As ações da rede de varejo de produtos eletrônicos Best Buy caíram 7,73%, depois da companhia ter mantido sua perspectiva estável apesar do lucro acima do esperado no primeiro trimestre fiscal.
Entre as blue chips, as ações do Bank of America lideraram as perdas no Dow Jones, com uma queda de 4,50%, enquanto American Express recuou 2,14% e JPMorgan fechou em baixa de 1,47%. As ações da Boeing caíram 1,39% depois dos informes de que a companhia está atuando na defensiva no Paris Air Show, buscando salvar encomendas já feitas do cancelamento.
O índice Dow Jones caiu 107,46 pontos (-1,25%) e fechou com 8.504,67 pontos, acumulando a maior perda em suas sessões seguidas desde final de março. Depois de chegar a zerar as perdas do ano por um breve momento na sexta-feira, o Dow agora volta a registrar uma desvalorização de 3,10% desde o início do ano. O Nasdaq caiu 20,20 pontos (-1,11%) e fechou com 1.796,18 pontos. O S&P-500 recuou 11,75 pontos (-1,27%) e fechou com 911,97 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa segue NY e cai 1,59%, de volta aos 51 mil pontos

por Agência ESTADO
16 de Junho de 2009 17:46

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalhou colada às Bolsas norte-americanas nesta terça-feira, acompanhando o mesmo movimento visto lá: subiu na abertura e em toda a manhã, mas ingressou no período da tarde em baixa, sinal que manteve até o final. Os indicadores dos EUA conhecidos hoje justificaram ambos os movimentos. Pela manhã, as compras foram pautadas por alguns números melhores que as previsões. À tarde, os investidores se debruçaram sobre o dado negativo da produção industrial norte-americana, mas também levaram em conta um relatório de um banco dizendo que o rali pode ter acabado nas bolsas. Os vencimentos que acontecem amanhã no Brasil ainda trouxeram um pouco mais de volatilidade aos negócios domésticos, sem, entretanto, alterarem o rumo.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o dia em baixa de 1,59%, aos 51.205,78 pontos, menor pontuação desde os 50.816,24 pontos de 25 de maio passado. Na mínima do dia, registrou os 51.166 pontos (-1,67%) e, na máxima, os 52.494 pontos (+0,88%). No mês, acumula perdas de 3,74%, mas, no ano, sobe 36,37%. O giro financeiro totalizou R$ 4,325 bilhões. Os dados são preliminares.
Nos EUA, agradaram os dados de construções de residências iniciadas nos Estados Unidos em maio, que subiram 17,2% ante abril, bem mais do que os 7% previstos, e também o índice de preços no atacado (PPI, na sigla em inglês), que teve alta de 0,2% também de abril para maio, bem menos que o 0,6% estimado pelos economistas. Por outro lado, a produção industrial caiu 1,1%. O dado, no entanto, ficou em linha com as estimativas dos analistas e, numa primeira olhada, não fez preço sobre as ações. À tarde, entretanto, esse indicador negativo e a percepção de que ainda não dá para fixar um rumo para a economia norte-americana, visto que os índices apontam para lados contrários, acabaram pesando.
O Dow Jones terminou o pregão em queda de 1,25%, aos 8.504,67 pontos. O índice S&P 500 recuou 1,27%, aos 911,97 pontos, e o Nasdaq fechou em baixa de 1,11%, aos 1.796,18 pontos. Também pressionou as bolsas para baixo o relatório do Morgan Stanley que afirma que o rali do mercado pode ter acabado.
Segundo o Morgan Stanley, o rali do mercado de ações pode ter chegado ao fim após o índice S&P 500 ter rompido a barreira dos 950 pontos na semana passada, já que as bolsas "precisam implicitamente de uma recuperação em 'V' para sustentar ganhos adicionais" e o banco "não espera uma recuperação como esta".
No Brasil, além dos indicadores norte-americanos e a volatilidade por conta dos vencimentos de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa, amanhã, também foi citado nas mesas o resultado das vendas no varejo. O IBGE informou que, em abril, as vendas caíram 0,2% ante março. O instituto também fez algumas revisões: o dado de março passou de +0,3% para -0,5% e o de fevereiro passou de +1,5% para +1,9%. "Os dados ruins lá fora, os números do varejo internos e a possibilidade de a redução do IPI não ser postergada pesaram sobre a Bovespa", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investment, Nicholas Barbarisi.
Os preços das matérias-primas (commodities), que no começo do dia contribuíram para os ganhos, mudaram de rumo e caíram, levando consigo vários papéis domésticos, como blue chips e siderúrgicas. Vale ON terminou em baixa de 1,75%, Vale PNA caiu 1,59%, Petrobras ON cedeu 2,17% e Petrobras PN recuou 2,25%. O contrato do petróleo com vencimento em julho negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) terminou em baixa de 0,21%, a US$ 70,47 o barril. Defensivo, o setor elétrico foi destaque de alta.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dow Jones cai 2,13%, maior queda porcentual em 1 mês

por Agência ESTADO
15 de Junho de 2009 19:24


O índice Dow Jones registrou a maior queda porcentual em um mês nesta segunda-feira, com os indicadores econômicos e um dólar mais forte reduzindo os recentes ganhos das ações de companhias que costumam se sair bem durante uma recuperação inflacionária, segundo operadores e analistas.

Os indicadores de hoje destacaram a natureza prematura dos "verdes brotos" da recuperação no setores de manufatura e moradia. A atividade industrial na região de Nova York continuou a declinar em junho - caindo em um ritmo modestamente mais rápido do que o registrado em maio -, segundo informou o Fed de Nova York. Além disso, a pesquisa de confiança do setor de moradia da Associação Nacional dos Construtores de Casas também caiu em junho.

Entre as ações de empresas relacionadas ao setor de commodities (matérias-primas), a Alcoa caiu 6,51% para US$ 11,21, valor que ainda é mais do que o dobro da mínima de março. As ações da mineradora Freeport McMoRan Copper & Gold recuaram 5,76%, para US$ 55,14 - mais do que o triplo da mínima registrada em dezembro.

O setor bancário também teve um fraco desempenho em reação as reportagens de que a administração do presidente Barack Obama provavelmente vai propor amplas mudanças na legislação financeira. As ações do Bank of America caíram 2,84%, as do JPMorgan recuaram 3,22% e as do Morgan Stanley fecharam em baixa de 4,38%.

As ações de companhias de seguro de vida também caíram, enquanto algumas empresas buscam levantar capital. O declínio dos mercados de ações e de crédito atingiu as carteiras dessas companhias e as deixou com dinheiro insuficiente para pagar suas obrigações. As ações do Lincoln National - que planeja levantar US$ 2,1 bilhões em capital, em parte, através do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp) - caíram 10,65%.

As ações do Hartford Financial Services Group recuaram 11,20%. Além dos US$ 3,4 bilhões que está buscando junto ao Departamento do Tesouro dos EUA, o Hartford disse que vai vender até US$ 750 milhões em ações para reforçar sua posição de capital.

O índice Dow Jones caiu 187,13 pontos (-2,13%) e fechou a 8.612,13 pontos - a maior queda porcentual desde 13 de maio deste ano. Dos 30 componentes do índice Dow Jones, 28 fecharam em baixa, com Microsoft registrando um ganho de 0,51% e American Express uma alta de 0,28%. O Nasdaq recuou 42,42 pontos (-2,28%) e fechou a 1.816,38 pontos. O S&P-500 caiu 22,49 pontos (-2,38%) e fechou a 923,72 pontos. As informações são da Dow Jones.

Preço de matérias-primas cai e Ibovespa perde 2,85%

por Agência ESTADO
15 de Junho de 2009 17:35

Depois de quatro segundas-feiras em alta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) iniciou a semana em queda forte. O tombo de hoje foi puxado, principalmente, pela baixa do preço de matérias-primas (commodities), que pesou sobre as blue chips (Petrobras e Vale) e as ações de empresas siderúrgicas. Em sessão quase generalizada de perdas, o setor bancário também foi destaque negativo.
O Ibovespa terminou o pregão de hoje com variação negativa de 2,85%, aos 52.033,82 pontos, menor pontuação desde 27 de maio (51.791,61 pontos). Na mínima do dia, registrou os 51.252 pontos (-4,31%) e, na máxima, os 53.558 pontos (estabilidade). No mês, a Bolsa acumula perda de 2,19% e, no ano, ganho de 38,57%. O giro financeiro totalizou R$ 7,886 bilhões, dos quais R$ 2,662 bilhões referiram-se ao exercício de contratos de opções sobre ações. Os dados são preliminares.


Hoje, algumas razões justificaram as vendas de papéis, que não foram exclusividade da Bovespa: bolsa da Ásia, da Europa e dos Estados Unidos também fecharam em queda. O recuo no preço das commodities em razão da valorização do dólar foi a principal justificativa para o tombo da Bovespa, visto que a maior parte das ações no mercado doméstico é ligada ao setor de matérias-primas.


O comportamento baixista das Bolsas norte-americanas contribuiu para as perdas no pregão doméstico. Em Wall Street, os índices de ações foram pressionados pelos dados mais fracos que o esperado sobre a produção industrial em Nova York e pela confiança dos construtores de imóveis residenciais do país. O Dow Jones caiu 2,13%, para 8.612,13 pontos. O Nasdaq perdeu 2,28%, para 1.816,38 pontos e o S&P 500 recuou 2,38%, para 923,72 pontos. Com a queda das commodities, os papéis de empresas relacionadas à produção de matérias-primas apresentaram um dos desempenhos mais fracos do dia.


No Brasil, Vale e Petrobras sentiram o peso da queda das commodities e também do vencimento de opções sobre ações. Logo após o exercício, muitos investidores, em posse dos papéis do vencimento, os desovaram no mercado, levando o Ibovespa para as mínimas. Na hora final do pregão, no entanto, as perdas dessas ações diminuíram um pouco, aliviando também o índice à vista. As siderúrgicas tiveram perdas mais fortes, assim como as ações do setor de telecomunicações e os papéis de bancos.


Petrobras ON terminou em baixa de 1,99% e Petrobras PN, de 1,91%. A estatal informou hoje que o iniciou em 10 de junho a produção dos campos de gás de Cangoá e Camarupim, no litoral norte do Estado do Espírito Santo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato com vencimento em julho do petróleo terminou em queda de 1,97%, a US$ 70,62 o barril.


Vale ON caiu 1,97% e PNA, -1,36%. Gerdau PN perdeu 5,23%, Metalúrgica Gerdau PN recuou 5,26%, Usiminas PNA cedeu 3,48% e CSN ON caiu 4,45%.

IBOV...perspectivas para a 3a. semana de junho


Nesta segunda semana de junho, quando já se considerava como certa, uma possível realização do Ibovespa na última sexta, DJI nas últimas horas de pregão, reverteu essa possibilidade, levando o Ibovespa a fechar a semana em 53.558 pontos, alta de apenas 0,41% em relação ao fechamento da semana anterior em 53.341 pontos. Novamente, o "candle" do gráfico semanal é um "doji", sinalizando uma possível tendência de queda, visto que a máxima semanal não conseguiu suplantar a máxima da semana anterior, nos 54.955 pontos. A possibilidade da confirmação de um "doji evening star", sinalizando uma possível reversão de tendência, ficou maior. Alguns dos principais osciladores do gráfico semanal já vem sinalizando a tendência baixista.

Suportes imediatos em 53.460, 53.320, 52.500, 52.150, 51.650 e 50.100 pontos.
Resistências imediatas em 54.200, 54.627 e 54.955 pontos.