segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bolsas de Nova York têm maior queda desde 20 de abril

por Agência ESTADO
22 de Junho de 2009 19:34


Os principais índices do mercado de ações norte-americano encerraram em queda, registrando as perdas mais acentuadas dos últimos dois meses em meio ao declínio dos papéis de bancos e empresas ligadas ao setor de matérias-primas devido às perspectivas pessimistas do Banco Mundial para a economia.
O índice Dow Jones caiu 200,72 pontos, ou 2,4%, para 8339,01 pontos, acumulando o quinto avanço negativo das últimas seis sessões. O S&P 500 recuou 28,19 pontos, ou 3,1%, para 893,04 pontos. O Nasdaq perdeu 61,28 pontos, ou 3,4%, para 1.766,19 pontos. Todos os índices sofreram as quedas mais acentuadas desde 20 de abril, tanto em termos porcentuais quanto em pontos.
"As pessoas observaram, cheias de esperança, o mercado subir 40% em relação à mínima registrada em março, mas agora estão percebendo que as coisas não serão tão fáceis quanto pensavam", disse John Roque, diretor-gerente do WJB Capital Group. "Há muitas tendências contrárias, mas o mais importante é que ainda estamos em um mercado baixista."
Entre as empresas ligadas ao fornecimento de matérias-primas (commodities), as ações da Alcoa caíram 8,9%, as da United States Steel recuaram 9,2% e as da Freeport-McMoran Copper & Gold perderam 11%. Os preços das commodities caíram por receios sobre a demanda após o Banco Mundial estimar que a economia global encolherá 2,9% neste ano.
Os ADRs da Anglo American contrariaram a tendência de queda do setor de commodities e subiram quase 1%. A mineradora classificou como "inaceitável" uma proposta de fusão feita pela Xstrata. O Bank of America caiu 9,7% e registrou a queda mais acentuada entre os componentes do índice Dow Jones. JPMorgan caiu 6,09% e Goldman Sachs recuou 4,28%.
As instituições financeiras foram pressionadas pela previsão do Banco Mundial e por um comunicado da Standard & Poor's afirmando que a reforma regulatória nos EUA pode gerar problemas de competitividade para os grandes bancos norte-americanos. As informações são da Dow Jones.

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