quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dow Jones, Nasdaq e S&P fecham nas máximas do ano

por Agência ESTADO
10 de Setembro de 2009 19:11

Os índices de ações Dow Jones, Nasdaq e S&P-500 fecharam nas máximas do ano, após um forte leilão primário de títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries). Os ganhos de um grupo diverso de blue chips deu força aos índices de ações em Nova York, incluindo Procter & Gamble, Walt Disney e AT&T.

O índice Dow Jones subiu 80,26 pontos (0,84%) e fechou a 9.627,48 pontos, marcado o quinto ganho seguido e alcançando o nível mais alto desde 6 de outubro de 2008. Os ganhos do Dow Jones foram conduzidos por uma ampla variedade de companhias, entre elas: Walt Disney +5,23%, 3M +1,65% e Chevron +1,59%.

A alta da Chevron e de outras companhias relacionadas ao setor de energia foram atribuídas a alta dos preços do petróleo para US$ 71,94 por barril no mercado futuro de Nova York.

Além disso, as ações do conglomerado de produtos de consumo Procter & Gamble subiram 4,24%, depois da companhia ter anunciado que vai reduzir preços e aumentar as promoções.

O S&P-500 subiu 10,77 pontos (1,04%) e fechou com 1.044,14 pontos, nível mais alto desde 6 de outubro. Todos os setores do S&P-500 fecharam em território positivo, com destaque para o de telecomunicações, que subiu 2,1%. As blue chips AT&T e Verizon subiram 2,39% e 1,49%, respectivamente, ambas também fazem parte do Dow Jones.

O índice Nasdaq subiu 23,63 pontos (1,15%) e fechou com 2.084,02 pontos, seu melhor nível desde 30 de setembro. No setor de tecnologia, as ações da Dell subiram 4,02% depois de informar que sua tecnologia para digitalizar registros médicos é menos cara e mais compatível com sistemas externos, obstáculos que impediam o movimento de colocar os registro online. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa retoma os 58 mil pontos com Vale e Petrobras

por Stella Fontes de REUTERS
10 de Setembro de 2009 17:56

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa retomou o patamar dos 58 mil pontos nesta quinta-feira, em jornada marcada principalmente pelos ganhos das blue chips. Em linha com o desempenho positivo em Wall Street, a bolsa paulista marcou nova máxima no ano, cravando a quinta alta consecutiva.

Encerrada a sessão de negócios regulares, o índice mostrou valorização de 1,08 por cento, aos 58.535 pontos, também o maior nível de pontuação desde julho do ano passado. O giro financeiro da sessão ficou em 5 bilhões de reais.

No início do dia, o Ibovespa chegou a transitar em terreno negativo, mas reverteu a tendência com a melhora em Nova York. O Dow Jones, que começou a sessão em leve queda, fechou em alta de 0,84 por cento.

Dados positivos da economia norte-americana, a valorização das commodities no front internacional, a queda nos juros futuros e alguma liquidez no cenário doméstico, segundo profissionais do mercado financeiro, explicam o desempenho positivo da bolsa paulista nas últimas sessões.

"As bolsas nos Estados Unidos melhoraram e as commodities mostraram força à tarde, dando fôlego extra ao Ibovespa", afirmou o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset Management.

As ações preferenciais de Vale fecharam com alta de 1,93 por cento, a 34,40 reais. Conforme Gouveia, as ações romperam um importante nível técnico, em 34,00 reais --e também foram beneficiadas pela melhora no mercado de metais.

Ainda no terreno da Vale, os papéis da Bradespar, que tem importante participação no bloco de controle da mineradora, encerraram a sessão com alta de 0,91 por cento, a 31,18 reais, após terem exibido queda superior a 3 por cento mais cedo.

As ações foram influenciados pela notícia de que o Bradesco rejeitou uma proposta do empresário Eike Batista para compra da participação acionária que o banco tem na mineradora, conforme publicou o jornal "O Estado de S.Paulo".

Já as preferenciais de Petrobras tiveram valorização de 1,03 por cento, a 33,34 reais, em sintonia com os ganhos no mercado de petróleo.

Dentre os maiores ganhos do índice, destaque para as ações da Oi --as ordinárias ganharam 5 por cento, a 38,25 reais, e as preferenciais subiram 4,49 por cento, a 32,24 reais.

Conforme analista que acompanha o setor, a oferta da Vivendi pela GVT chamou a atenção de investidores para empresas de telecom. "Ganharam os papéis da Oi, que estavam muito descontados", afirmou sob a condição de não ser identificado.

Dentre as poucas baixas do índice figuraram empresas de construção civil e as aéreas.