sexta-feira, 11 de abril de 2008

DJI...após 11/04...realizou antecipando resultados ruins corporativos da próxima semana...



DOW JONES abriu em queda nos 12.579 pontos, influenciada pelo resultado corporativo decepcionante de GE e a forte realização nos mercados futuros. Rapidamente perdeu os suportes em 12.550 e 12.470 pontos.Prevendo uma próxima semana repleta de resultados (talvez decepcionantes) de grandes companhias como Bear Stearns, Intel, Johnson & Johnson, IBM, JPMorgan, General Motors e Merrill Lynch, dentre outras, o mercado antecipou a realização prevista nesta semana de resultados corporativos, vindo buscar a mínima intraday nos 12.302 pontos, perdendo inclusive o forte suporte nos 12.380 pontos. Ao final do pregão esboçou uma pequena reação, fechando nos 12.325 pontos (queda de 2,04%).A perda desses importantes suportes e a sinalização de indicadores de tendência como o IFR, Estocástico e o CCI/MA cruzamento apontam para a continuidade da tendência de queda. A queda se acentuará se DJI vier a perder os suportes imediatos em 12.300, 12.200 e 12.100 pontos. Nesse caso poderá buscar o fundo nos 11.730 pontos. Caso venha a romper as resistências imediatas nos 12.380, 12.470 e 12.550 pontos, poderá reverter a tendência baixista.

NY tem pior dia em 3 semanas com fraco lucro da GE

11.04.2008 18h52

por Suzi Katzumata da Agência Estado

Os principais índices do mercado de ações norte-americano caíram de forma acentuada depois que o resultado abaixo do esperado da líder General Electric enviou ondas de choque através da bolsa. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 2,25%, o Nasdaq recuou 3,42% e o S&P-500 registrou uma desvalorização de 2,74% - o pior desempenho dos índices desde a semana encerrada em 8 de fevereiro.
A GE anunciou um declínio de 6% no lucro líquido registrado no primeiro trimestre e rebaixou as perspectivas de lucro para 2008, citando um rápido declínio no financiamento global. As ações da GE fecharam em baixa de 13%.
Como vários outros componentes do Dow vão divulgar balanços na próxima semana, os investidores estavam ainda mais cautelosos em comprar ações daquelas grandes corporações. Katie Townshend, analista-chefe de mercado da MKM Partners, disse que espera um declínio do Dow Jones curto prazo e previa até mesmo um movimento para abaixo da média de 50 dias, o que ocorreu no final da sessão de hoje. Townshend observou que existe um suporte para o Dow ao redor da mínima de 12.175 pontos registrada em 31 de março, com uma clara resistência nos 12.725 pontos.
Entre as componentes do Dow Jones que divulgam balanços na próxima semana estão: JPMorgan (-3,03%), Johnson & Johnson (-0,50%), Caterpillar (-1,20%), Coca-Cola (-1,70%) e United Technologies (-3,23%), todos caíram nesta sexta-feira. Apesar do crescente sentimento negativo entre os operadores, os analistas não estão tão certos de que o balanço da GE necessariamente significa que outras empresas com alcance global tiveram resultados ruins.
Muito da queda no lucro da GE foi resultado de um declínio na atividade de financiamento global, uma área que já se esperava que seria fraca. Além disso, o negócio da GE é em grande medida orientada pelo consumo, uma área fortemente atingida pela limitação do crédito, aumento dos pedidos de auxílio-desemprego e queda dos preços das casas.
O índice Dow Jones caiu 256,56 pontos hoje (2,04%) e fechou a 12.325,42 pontos. O Nasdaq recuou 61,46 pontos (2,61%) e fechou com 2.290,24 pontos. O S&P-500 caiu 27,72 pontos (2,04%) e fechou com 1.332,83 pontos.
Títulos do Tesouro
No mercado de bônus, os preços dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) subiram, com respectiva queda dos juros, impulsionados pelo fraco resultado da GE e acentuada queda no indicador de sentimento do consumidor norte-americano, para o menor nível em 26 anos, que alimentaram os temores sobre a habilidade da economia dos EUA em evitar um desastre, segundo analistas.
No fim da tarde, o juro projetado pelo T-Bond de 30 anos estava em 4,294% ao ano, de 4,339% ontem; o juro da T-Note 10 anos estava em 3,468% ao ano, de 3,527% ontem; o juro da T-Note 2 anos estava em 1,754% ao ano, de 1,818% ontem. As informações são da Dow Jones.

Lucro de empresas dobra em 5 anos, mas o ritmo deve cair

por Monica Cardoso de DCI
11/04/08 - 00:00

Os ganhos das empresas brasileiras de capital aberto devem continuar em 2008, porém com menor intensidade. Mais do que a contaminação pela crise norte-americana, a pressão inflacionária deve contribuir para a redução do ritmo de crescimento. "A demanda maior do que a oferta causa um risco inflacionário. Pensando nisso, o Banco Central deve agir preventivamente e aumentar a taxa básica de juros (Selic) na reunião da próxima semana", analisa o economista Cristiano Souza, do Banco Real.
"A crise norte-americana deve afetar o crescimento brasileiro apenas de forma marginal. Nossa crescimento atual é com base na demanda interna", rebate o economista Flávio Serrano, da Lopes Leon Corretora. Segundo ele, o crescimento deve ser mais acentuado no setor financeiro e nas empresas cuja produção é voltada para o consumo doméstico, como bens duráveis e de capital.
O ciclo favorável de crescimento econômico no Brasil e no mundo, nos últimos cinco anos, contribuiu para o dobrar o lucro das 257 companhias brasileiras de capital aberto, (com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo), que aumentou 100,76%, de acordo com o estudo elaborado pela Economática. Só em 2007, o lucro subiu 20,16%, passando de R$ 102,9 bilhões para R$ 123,7 bilhões. Este foi o melhor resultado das empresas desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.
O lucro consolidado de R$ 41,5 bilhões de Petrobras e Vale, as duas maiores companhias brasileiras de capital aberto, corresponde a 50,5% do total do lucro registrado pelas demais 255 empresas. Se retirarmos as duas empresas do estudo, o valor alcançado é de R$ 82,2 bilhões, que também é o maior valor já registrado pelas empresas brasileiras de capital aberto no governo Lula. Entre 2003 e 2007, o lucro dessas 255 empresas saltou 139,64%, de R$ 34,3 bilhões para R$ 82,2 bilhões. "A lucratividade de Petrobras e Vale do Rio Doce foi alavancada pela explosão dos preços das commodities graças à demanda forte dos países emergentes, como China e Índia. Esse preço elevado deve continuar mesmo em um possível cenário de recessão norte-americana e desaceleração econômica mundial", avalia o economista Filipe Albert, da Tendências Consultoria.

Mas o melhor desempenho, pelo quinto ano consecutivo, foi do setor bancário, cujos lucros das 21 instituições aumentaram de R$ 12,772 bilhões em 2003 para R$ 28,741 bilhões em 2007. Com metade dos lucros dos bancos, as 30 empresas de energia elétrica embolsaram ganhos que saltaram de R$ 3,494 bilhões para R$ 14,491 bilhões. Em seguida, estão as 26 companhias do setor de siderurgia e metalurgia, cujos proveitos aumentaram de R$ 4,741 bilhões para R$ 11,105 bilhões. Os lucros das 13 companhias de telecomunicações também mais do que dobraram, de R$ 2,694 bilhões para R$ 6,904 bilhões.

Crédito

O crédito foi o principal fator para que o setor bancário fosse o mais lucrativo pelo quinto ano consecutivo. "O aumento da renda e a queda da inflação contribuíram para o maior ímpeto pelo consumo da população, principalmente nas classes menos favorecidas. A partir daí, os bancos se posicionaram de forma diferente, focando nas linhas de crédito ao consumidor, que crescem acima de 20% ao ano", diz Serrano.

Apesar das quedas, as taxas de juros nos empréstimos continuam bastante altas. O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) chega a 60% ao ano, enquanto a taxa básica de juros, a Selic, é de 11,25%. E há espaço para crescer mais, segundo ele, uma vez que no Brasil, o valor de crédito representa 35% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto em países desenvolvidos chega a 80% e nos Estados Unidos passa de 100%.

A inflação e a crise americana devem fazer o ritmo de alta nos ganhos das empresas cair em 2008. Nos últimos cinco anos, o lucro das 257 companhias abertas brasileiras dobrou.

IBOV...após 10/04..."candle" formado no gráfico pode reverter tendência...




O IBOVESPA abriu nos 63.475 pontos e veio buscar na primeira hora do pregão, a máxima intraday nos 63.645 pontos. Com a percepção de que os futuros americanos não teriam força suficiente para sustentar DJI, o Ibovespa também refluiu atingindo a mínima intraday no forte suporte dos 62.712 pontos. Ao final do pregão, com a recuperação de DJI reduziu as perdas e finalizou em alta de 0,11% nos 63.527 pontos. Apesar de ainda se manter acima da recente LTA, alguns indicadores como o IFR e o Estocástico já se mostram discrepantes (IFR aponta tendência de alta e estocástico tendência de queda) e o CCI/Ma cruzamento sem tendência definida pode estar indicando a possibilidade de reversão para uma possível alta, também sinalizada pelo "martelo" que se formou no gráfico diário. A tendência da queda poderá se confirmar na perda dos suportes em 62.700, 60.950 e 60.700 pontos. Resistências imediatas em 63.650, 64.630, 64.830 e 65.410 pontos.

DJI após 10/04...discrepâncias podem estar indicando reversão de tendência...



DOW JONES abriu nos 12.526 foi buscar a máxima intraday nos 12.649 pontos nas primeiras horas de pregão, depois não suportou a pressão vendedora, vindo buscar a mínima intraday nos 12.497 pontos. Ao final do pregão recuperou parte das perdas, fechando nos 12.582 pontos (alta de 0,44%).Indicadores de tendência como o IFR e o CCI/Ma cruzamento passaram a sinalizar uma sutil tendência de alta, enquanto o Estocástico, de forma discrepante sinaliza tendência de queda. Ocorrerá a continuidade da queda se DJI vier a perder os suportes imediatos em 12.497, 12.470 e 12.380 pontos. Caso venha a romper as resistências imediatas nos 12.590, 12.620 e 12.700 pontos, confirmará a tendência altista.