terça-feira, 19 de agosto de 2008

DJI...após 19/08...ainda em tendência de queda, mas já sobrevendido...


DJI abriu na máxima em 11.478 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.319 pontos. A partir daí, esboçou leve reação para finalizar em 11.348 pontos (-1,14%).
Análise: DJI deu sequência à continuidade da queda iniciada no pregão anterior perdendo o suporte em 11.360 pontos. Seus próximos objetivos de queda estão em 11.270, 11.200 e 11.150 pontos. Acima dos 11.360 pontos poderá retornar aos 11.380 e 11.450 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário apontam para a continuidade da queda, porém o estocástico e o IFR já se encontram "sobrevendidos", podendo ocorrer reversão nesta tendência. Os índices futuros americanos poderão confirmar (ou não) a principal tendência, antes da abertura.

Abaixo de 11.360 suportes em : 11.270, 11.200, 11.150 e 11.120 pontos.
Acima de 11.360 resistências em: 11.380, 11.450 e 11.620 pontos.

IBOV...após 19/08...possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo


O Ibovespa abriu em 53.326 pontos e refluiu rapidamente até encontrar suporte na mínima do dia em 52.345 pontos (-1,84%). Daí iniciou processo de recuperação, de modo firme e continuado até encontrar nova resistência na LTB de curto prazo, na máxima em 54.329 pontos (+1,89%), por volta das 14:00 horas. Depois refluiu gradualmente, na espectativa de uma melhora de DJI em queda, até fechar na mínima da segunda metade do pregão, em 53.638 pontos (+0,59%).
Análise: O IBOVESPA após a forte realização na primeira meia-hora de pregão, reagiu na contramão de DJI, até testar novamente a resistência na LTB de curto prazo, sem contudo rompê-la. O "candle" no gráfico diário com semelhança próxima a de um "martelo" está sinalizando predomínio de força compradora, após a forte realização ocorrida no início do pregão. Os principais indicadores do gráfico diário e do gráfico de "30 minutos", ainda sinalizam tendência de queda, mas o fechamento do IBOV em leve alta, com DJI em acentuada queda está indicando a possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura, poderão confirmar a principal tendência.

Abaixo de 53.300 suportes imediatos em: 53.050, 52.500, 52.350 e 52.100 pontos.
Acima de 53.750 pontos resistências em: 54.050, 54.329, 54.400 e 55.660 pontos.

Procura por pechinchas faz Bovespa ignorar NY e subir

por Claudia Violante da Agência Estado
19.08.2008 17h29

A Bovespa ignorou o mau humor externo e recuperou hoje uma parte das perdas de ontem, que levaram o índice ao menor nível de pontos em quase um ano. Os preços atraentes, aliados à alta do petróleo e dos metais básicos, fizeram com que a Bolsa fechasse em alta, na contramão dos principais índices acionários globais.
O Índice Bovespa (Ibovespa) fechou em alta de 0,59%, aos 53.638,7 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 52.345 pontos (-1,84%) e a máxima de 54.329 pontos (+1,88%). No mês, ainda acumula perdas de 9,86% e, no ano, de 10,58%. O giro financeiro somou R$ 4,599 bilhões.
Na abertura, a Bovespa acompanhou o comportamento dos pregões globais, que recuavam em reação às notícias ruins vindas do segmento financeiro norte-americano e também aos indicadores desfavoráveis à economia dos EUA. Os destaques foram a notícia de que o banco de investimentos Lehman Brothers estaria negociando a venda de sua unidade de gerenciamento de ativos para cobrir o buraco em seu balanço patrimonial; e a declaração do ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Kenneth Rogoff de que um grande banco dos EUA poderá quebrar nos próximos meses - os cotados seriam Merrill Lynch e Wachovia, segundo afirmação de ontem do chefe de investimento do Cumberland Advisors, David Kotok.
Os indicadores norte-americanos não foram menos desanimadores: a inflação no atacado, medida pelo índice de preços ao produtor, subiu 1,2% em julho ante junho, mais que o dobro do 0,5% esperado pelos analistas. Ante julho do ano passado, o índice quase chegou a dois dígitos ao avançar 9,8%, o maior aumento desde junho de 1981.
O arremate da teoria da estagflação veio do número de construções residenciais iniciadas, que caiu 11% em julho. O dado tem o mérito de ter vindo ligeiramente melhor do que o tombo de 11,8% estimado pelos analistas, mas não se pode dizer que ele foi saudável: ficou no mais baixo nível desde março de 1991.
Com tudo isso, o dólar se enfraqueceu e o petróleo engrossou a voz. Acabou virando a queda da abertura e subiu 1,47% no fechamento na Bolsa Mercantil de Nova York. O preço final foi de US$ 114,53 por barril. Os metais acompanharam a alta. Com isso, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, terminou em queda de 1,14%, o S&P recuou 0,93% e o Nasdaq perdeu 1,35%.
O avanço das commodities (matérias-primas) serviu de desculpa para os investidores domésticos irem às compras, mas foram mesmo os preços mais do que atrativos a principal justificativa para a Bovespa subir. Os ganhos, entretanto, foram bastante reduzidos no final, por causa justamente das quedas em Nova York. Petrobras ON avançou 2,93%, Petrobras PN ganhou 3%, Vale ON subiu 1,53% e Vale PNA registrou elevação de 1,52%.

Bolsa de NY cai com indicadores e setor financeiro

por Renato Martins da Agência Estado
19.08.2008 18h27

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, em meio a preocupações crescentes quanto à saúde das instituições financeiras. O índice de preços ao produtor de julho, que superou as previsões, e o indicador de novas construções de residências, que caiu ao nível mais baixo desde 1991, também contribuíram para o sentimento negativo do mercado.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram. As do Lehman Brothers perderam 13,04%, depois de vários analistas preverem que a instituição deverá registrar mais perdas com títulos lastreados em hipotecas; o Wall Street Journal, por sua vez, disse que o Lehman Brothers está estudando a venda de suas unidades de gestão de ativos para levantar capital. Entre as componentes do índice Dow Jones, as ações que mais caíram foram as da seguradora AIG, depois de o Goldman Sachs dizer que é "cada vez mais provável" que ela se veja obrigada a levantar capital. Outros destaques negativos foram Bank of America (-4,16%), JPMorgan Chase (-3,16%), Fannie Mae (-2,28%) e Freddie Mac (-5,01%).
As ações das construtoras de casas também caíram, em reação ao indicador de novas construções (Pulte Homes perdeu 3,67% e Centex recuou 4,49%). As ações do setor de petróleo subiram, em reação à alta dos preços do produto (ExxonMobil ganhou 1,86% e Chevron avançou 1,83%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,14%, em 11.348,55 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 1,35%, em 2.384,36 pontos. O S&P-500 caiu 0,93%, para 1.266,69 pontos. O NYSE Composite recuou 0,84%, para 8.212,47 pontos. As informações são da Dow Jones.

Índice de ações da Ásia atinge pior nível em 2 anos

por Kevin Plumberg
19 de Agosto de 2008 07:47

HONG KONG (Reuters) - As ações nos mercados asiáticos caíram para o menor patamar em dois anos na terça-feira, puxadas pelos papéis de empresas exportadoras, diante dos temores que o governo dos Estados Unidos terá que salvar as principais agências hipotecárias do país, desestabilizando ainda mais o setor financeiro.
Às 7h41 (horário de Brasília), o índice MSCI da Ásia Pacífico tinha queda de 1,81 por cento, aos 109 pontos, pior nível desde julho de 2006, acumulando queda de 22 por cento no ano.
As bolsas em Nova York tiveram forte queda na segunda-feira, depois da publicação de um artigo que dizia que o auxílio do governo pode prejudicar os acionistas da Fannie Mae e a Freddie Mac .
"Há um pouco de destaque negativo no que aconteceu no overnight nos Estados Unidos e as commodities também estão um pouco fracas", afirmou Michael Heffernan, estrategista e conselheiro-sênior na Austock Securities em Sydney.
O índice Nikkei da bolsa de Tóquio perdeu 2,28 por cento, aos 12.865 pontos. As ações da varejista de vestuário Fast Retailing e da Canon figuraram entre as maiores perdas.
A bolsa sul-coreana perdeu 1,68 por cento, derrubada pelas ações da gigante Samsung Electronics e da POSCO, quarta maior produtora de aço do mundo.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 2,13 por cento, para 20.484 pontos.
"O mercado acionário chinês acumula perdas desde o início das Olimpíadas e isso está reduzindo a confiança em setores industriais como os produtores de aço e construtores navais. Há temores também de que a economia chinesa possa não crescer tanto após o fim dos Jogos", afirmou Won Jong-hyuck, analista de mercado na SK Securities, em Seul.