terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Bolsa de NY encerra com ganho após balanços

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 20:07

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de uma nova rodada de indicadores econômicos fracos (o índice de preços de imóveis residenciais Case-Shiller registrou queda recorde e o índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu a nova mínima histórica). A alta foi atribuída à recuperação de ações do setor financeiro e a informes de resultados de várias empresas. Para Elizabeth Miller, presidente da Summit Financial Advisors, os balanços do quarto trimestre "sugerem que 2009 poderá não ser tão ruim como se prevê".
O índice Dow Jones fechou em alta de 58,70 pontos, ou 0,72%, em 8.174,73 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 15,44 pontos, ou 1,04%, em 1.504,90 pontos. O S&P-500 subiu 9,14 pontos, ou 1,09%, para fechar em 845,71 pontos. O NYSE Composite subiu 70,83 pontos, ou 1,35%, para 5.315,44 pontos.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 ações fecharam em alta, entre elas as de duas empresas que divulgaram resultados (American Express disparou 8,33% e DuPont subiu 0,39%); as da Verizon Communications, que também divulgou balanço, caíram 3,32%. No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 8,33%, as do Citigroup avançaram 6,61%, as do Goldman Sachs avançaram 5,47%, apesar de a Fitch ter rebaixado seu rating de AA- para A+.
Várias siderúrgicas divulgaram resultados, entre elas US Steel (+6,89%), Steel Dynamics (+15,04%) e AK Steel (-8,09%). Também divulgaram balanços a Texas Instruments (+3,66%), a Netflix (+15,49%) e a Delta Air Lines (-20,14%). As ações da Yahoo!, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 1,33%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 0,49% com ajuda da Vale

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 18:31

As bolsas norte-americanas trabalharam em alta na maior parte da sessão, mas o sinal azul foi garantido na Bovespa pelo desempenho dos papéis da Vale. A mineradora brasileira subiu, no melhor momento da sessão, mais de 4%, apesar da queda dos metais no exterior. Petrobras, a outra ação com força para mexer, sozinha, no desempenho do Ibovespa, também não fez feio, apesar do tombo do petróleo no mercado externo.
O Ibovespa encerrou a terça-feira em alta de 0,49%, aos 38.698,92 pontos. Na mínima, atingiu 38.422 pontos (-0,23%) e, na máxima, 39.025 pontos (+1,34%). No mês, a bolsa acumula ganhos de 3,06%. O giro financeiro segue fraco e totalizou R$ 3,183 bilhões.
A Bovespa segue colada ao desempenho das bolsas norte-americanas, mas foi o desempenho da Vale que garantiu este comportamento. A ação ON subiu 4,19% e a PNA, 3,64%. Os analistas não cravaram uma justificativa para o desempenho dos papéis, que sobem cerca de 16% no mês de janeiro. Mas consideraram a demanda pelos papéis forte, ainda mais levando em conta a queda dos metais no exterior.
O ciclone tropical Dominic pela costa australiana, que teria paralisado parte das exportações de minério de ferro da Rio Tinto, foi citado pelos analistas como uma das justificativa à valorização das ações, assim como os estoques baixos na China e os preços baratos dos papéis, que seriam a primeira opção dos investidores com a recuperação do mercado externo. A proposta de pagamento de dividendos pela empresa este ano também foi citada.
Petrobras sofreu mais do que Vale com o desempenho das commodities (matérias-primas), mas as ações da estatal conseguiram subir em boa parte do dia, apesar da queda do petróleo. No fechamento, o comportamento divergiu: a ação ON perdeu 0,84% e a PN subiu 0,42%. O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 9,08%, para US$ 41,58 o barril.
No geral, a Bovespa acompanhou "pari passu" o comportamento das bolsas norte-americanas e, lá, os dados corporativos continuam influenciando os ativos. Às 18h18 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,99%, o S&P tinha elevação de 1,29% e o Nasdaq subia 1,26%.
Da leva que repercutiu hoje, American Express e Texas Instruments mostraram queda no lucro, mas os números vieram melhores do que muitos analistas esperavam. DuPont, por outro lado, saiu de lucro para prejuízo. A Verizon trouxe resultado em linha com o previsto e a Siemens trouxe queda de 81% do lucro, mas manteve previsões para o ano.
Outro assunto aguardado com grande apreensão, a aprovação do pacote de ajuda à economia do governo Barack Obama, teve avanços hoje. À tarde, o Comitê de Apropriações do Senado norte-americano aprovou sua parte do pacote de US$ 825 bilhões. O projeto aprovado pelo comitê representa US$ 356 bilhões; a outra parte está sendo discutida em audiência separada pelo Comitê de Finanças do Senado e poderá ser votada hoje.
Os dados econômicos desta terça-feira ficaram em segundo plano. Amanhã, as atenções se voltam para a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre a política monetária norte-americana e também para a abertura da temporada de balanços no Brasil, que, no entanto, não terá nenhuma empresa do Ibovespa, cesta com 66 papéis.

PETRÓLEO...após 26/01, em tendência de alta...


O gráfico diário dos contratos futuros de petróleo com vencimento em mar/2009, mostra que esse derivativo se mantém em um sub-canal de alta, com objetivos imediatos em US$ 49,10/barril. A ruptura desse nível poderá levar o petróleo novamente à casa dos US$ 52,00/barril. A perda dos US$ 45 poderá trazer o barril de petróleo aos US$ 42,50 novamente.

IBOV...após 26/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a recuperação do Ibovespa, ao realizar movimentos com "topos e fundos" ascendentes. Acima dos 39.200 pontos existem boas perspectivas de retomada dos 40 mil pontos, assegurando a retomada do sub-canal de alta anterior. Abaixo dos 38 mil pontos, poderá refluir aos 37.800 pontos e na perda deste suporte, a reversão de tendência com objetivos nos 36 mil pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 38.100, 38.000, 37.800, 36.750 e 36.545 pontos.
Resistências e objetivos de alta imediatos em 39.065, 39.180, 39.660 e 39.900 pontos.

DJI...após 26/01...suportes e resistências


DJI continua a realizar movimento lateralizado, porém em tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a formação de um triângulo simétrico com perspectivas de rompimento para um dos lados. O estocástico lento sinaliza a continuidade do movimento de alta. Acima novamente dos 8.200 pontos, com a confirmação positiva dos demais osciladores, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.300 pontos. Na hipótese (menos provável) da perda dos 8.100 pontos, poderá refluir aos 7.900 pontos.

Suportes imediatos em 8.020, 8.000 e 7.900 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.195, 8.265, 8.300 e 8.370 pontos.