quarta-feira, 15 de abril de 2009

IBOV...após 15/04...suportes e resistências


Depois de dois pregões com fechamento em queda, o gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo cheio" sinalizando novamente a possibilidade de tendência de alta, no próximo pregão. Depois de buscar a mínima nos 44.810 pontos, o IBOV sintonizado com DJI, veio finalizar em 45.272 pontos (-0,32%) praticamente estável. É possível que possa ocorrer ainda alguma realização intraday, visto que os principais indicadores continuam em região "sobrecomprada", mas é bastante provável a recuperação da alta.

Suportes imediatos em 45.040, 44.440, 44.150 e 43.500 pontos.
Resistências imediatas em 45.320, 45.850, 46.580 e 46.900 pontos.

DJI...após 15/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "martelo" de alta, sinalizando a reversão da tendência de queda anterior. Depois de buscar a mínima nos 7.871 pontos, DJI recuperou no final do pregão vindo atingir a máxima em 8.041 pontos e finalizando em 8.029 pontos (+1,38%). Apesar da boa reação verificada, os principais osciladores continuam sobrecomprados, sugerindo alguma realização intraday.

Suportes imediatos em 8.000, 7.910, 7.830 e 7.760 pontos.
Resistências imediatas em 8.070, 8.150, 8.190 e 8.300 pontos.

Wall Street vê sinais positivos e Dow Jones sobe 1,38%

por Danielle Chaves e Suzi Katzumata de Agência ESTADO
15 de Abril de 2009 18:39

Nova York - Os índices do mercado de ações dos EUA fecharam em alta, com o Dow Jones registrando um ganho de mais de 100 pontos. Segundo analistas, os investidores se concentraram nos sinais positivos revelados pelo relatório do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre as condições da economia norte-americana - o Livro Bege - e em comentários sobre melhora da demanda feitos pela International Paper e pela Intel.
O índice Dow Jones subiu 109,44 pontos (1,38%) e fechou em 8.029,62 pontos. O S&P-500 avançou 10,56 pontos (1,25%), para 852,06 pontos. O Nasdaq teve alta de 1,08 ponto (0,07%), e fechou em 1.626,80 pontos, pressionado pelas ações da Intel, que ontem, após o fechamento do pregão regular, fez projeções obscuras para o segundo trimestre.
Embora os gastos com consumo tenham permanecido fracos, o Livro Bege indicou um cenário ligeiramente mais otimista em comparação com o do mês passado, apontando uma potencial estabilização da atividade econômica em cinco dos 12 distritos pesquisados.
No campo corporativo, a International Paper teve alta de 22% após o Deutsche Bank afirmar que executivos da empresa disseram que o mercado de papel está perto de uma recuperação. As ações da Intel, por outro lado, caíram 2,4%, mas os investidores se animaram com a declaração feita pela empresa ontem, junto com a divulgação de seus resultados, de que o mercado de computadores pessoais provavelmente já superou sua pior fase.
"Os dados divulgados hoje se ajustam bem à ideia de que as companhias estão cortando produção a uma taxa arriscada e que isso está reduzindo os estoques agressivamente. Uma vez que esses estoques forem esgotados, não vai demorar para a demanda começar a ser estimulada", disse David Resler, economista da Nomura Securities.
Algumas ações do setor de consumo subiram em meio ao otimismo em relação à economia: a empresa de cartões de crédito American Express registrou alta de 12%. Já o setor de energia teve uma sessão fraca, após o anúncio de que os estoques de petróleo nos EUA atingiram o nível mais alto dos últimos 18 anos. Range Resources caiu 1,1%.
A Southwest Airlines fechou em alta de 5,1%. As ações da maior parte das empresas aéreas subiram depois que a controladora da American Airlines, a AMR, anunciou que teve prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre deste ano. As informações são da Dow Jones.

Petrobras impede avanço da Bovespa, que cai 0,32%

por Agência ESTADO
15 de Abril de 2009 18:01

A Petrobras conduziu o pregão da Bolsa brasileira nesta quarta-feira de vencimento de índice Bovespa futuro e opções sobre Ibovespa. A confirmação de que o governo criou um grupo de trabalho para viabilizar a redução dos preços do diesel ofuscou qualquer reação positiva que o anúncio de mais uma descoberta de petróleo no pré-sal (ontem) pudesse ter sobre os negócios. Também a confirmação, à tarde, de que os investimentos da estatal sairão do cálculo do superávit primário das contas públicas foi assunto das mesas de negócios.
A Bolsa de Valores de São Paulo acabou operando na contramão de Nova York, embora a ampliação dos ganhos no exterior, à tarde, tenha contribuído para reduzir as perdas da Bovespa. O índice Bovespa (Ibovespa) encerrou a quarta-feira em baixa de 0,32%, aos 45.272,65 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.811 pontos (-1,34%) e, na máxima, os 45.453 pontos (+0,08%). No mês, acumula ganhos de 10,62% e, no ano, de 20,57%. Por causa do vencimento de opções sobre Ibovespa e de contratos de Ibovespa Futuro, o giro financeiro totalizou R$ 7,577 bilhões. Os dados são preliminares.
Ontem à noite, a Petrobras anunciou ter descoberto nova jazida de óleo leve abaixo da camada de sal na Bacia de Santos, no bloco BM-S-9, no prospecto de Iguaçu. O volume ainda é desconhecido. As notícias sobre descobertas não têm tido muito impacto sobre os papéis da estatal nestes tempos de crise e de preços externos em baixa, mas como são importantes para quando a economia se recuperar podem acabar puxando os papéis para cima. Hoje, no entanto, esse efeito passou longe das ações da Petrobras, que sofreram o impacto da confirmação de estudos para a redução do preço do diesel.
Ontem, um grupo de caminhoneiros pediu à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a redução do preço do combustível e o governo, decidido a adotar em 2009 todas as medidas necessárias para enfrentar a crise financeira, não pretende adiar por muito tempo uma decisão sobre o assunto. "O ano de 2009 concentrará todas as ações anticíclicas, como o aumento de investimentos, a realização de desonerações tributárias e a execução do programa habitacional", resumiu a posição do governo o ministro Guido Mantega, na tarde de hoje.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou a criação de um grupo de trabalho para viabilizar a redução do diesel. Ele afirmou que a medida não vai prejudicar as contas da Petrobras, que foi castigada quando os preços do barril do petróleo estavam elevados no mercado externo - e a alta não havia sido repassada aos combustíveis internamente. O mercado, no entanto, está com o pé atrás com essa medida, já que a redução do preço do diesel impactaria as contas da estatal. Isso só não aconteceria se a opção fosse pela diminuição da parcela, por exemplo, da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), como o governo já optou por fazer no passado com a gasolina.
Mas além do diesel, o mercado também teve de embutir nos preços das ações da Petrobras a confirmação, à tarde, da retirada dos investimentos da estatal do cálculo do superávit primário do governo. O objetivo é liberar a Petrobras para fazer investimentos, reativando a economia doméstica. Segundo Mantega, a empresa poderá usar os recursos para fazer qualquer investimento, frase que não agrada os investidores.
As ações da estatal fecharam em queda de 2,54% a ON (ordinária) e de 1,70% a PN (preferencial). No mercado externo, o contrato com vencimento em maio do petróleo terminou em baixa de 0,32%, aos US$ 49,25 o barril, por causa do anúncio de que os estoques nos Estados Unidos saltaram para o nível mais alto desde setembro de 1990.
Apesar do tombo de Petrobras e do sinal negativo que predominou nos negócios durante o dia, no final as perdas foram, em boa parte, devolvidas, graças à recuperação de Wall Street. O índice Dow Jones terminou a sessão em alta de 1,38%, aos 8.029,62 pontos, o S&P 500 avançou 1,25%, aos 852,06 pontos e o Nasdaq terminou em elevação de 0,07%, aos 1.626,80 pontos. O Dow Jones e o S&P 500 aceleraram o movimento de alta após a divulgação do relatório do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre as condições da economia norte-americana - o Livro Bege -, que mostrou uma potencial estabilização da atividade econômica em cinco dos 12 distritos pesquisados pelo Fed.
Mais cedo, no entanto, os indicadores pesaram: dados do Federal Reserve mostraram que produção industrial norte-americana caiu 1,5% em março, superando a previsão de queda de 0,9% dos economistas, enquanto o índice Empire State subiu do recorde de baixa de -38,23 em março para -14,65 em abril. Embora melhor, o indicador segue negativo. Já o índice de preços ao consumidor (CPI) ficou em linha com as estimativas. O CPI cedeu 0,1% em março em comparação a fevereiro, e o núcleo subiu 0,2%.
Na Bovespa, Vale ON terminou em alta de 0,73% e Vale PNA, de 0,20%, beneficiadas pela recuperação em Nova York e tendo como pano de fundo a alta dos preços dos metais básicos no mercado externo. As siderúrgicas fecharam em sentidos contrários. Gerdau PN caiu 2,08%, Metalúrgica Gerdau PN, -2,33%, Usiminas PNA, +1,62%, e CSN ON, +1,04%.

IBOV...após 14/04...objetivos imediatos de queda ...


Abaixo do fundo duplo nos 45.284 pontos, o gráfico de 30 minutos do Ibov, aponta para os objetivos imediatos de queda em 44.900, 44.750, 44.650, 44.420, 44.275 e 43.950 pontos.

IBOV...após 14/04...suportes e resistências


O gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo invertido" padrão semelhante a um "shooting star", que surge para sinalizar a reversão da tendência de alta. O IBOV conseguiu romper o patamar dos 46.500 pontos fazendo a máxima nos 46.591 pontos, mas a partir daí refluiu fortemente, vindo a finalizar nos 45.418 pontos, após buscar a mínima nos 45.284 pontos. É muito provável a continuidade da realização, visto que os principais indicadores continuam ainda em região "sobrecomprada".

Suportes imediatos em 45.350, 44.700, 44.150, 44.000 e 43.020 pontos.
Resistências imediatas em 45.700, 46.400 e 46.900 pontos.

DJI...após 14/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou praticamente um "marubozu cheio" sinalizando a predominância da pressão vendedora que poderá continuar nesta quarta, visto que a máxima obtida na abertura, nos 8.057 pontos não superou a máxima anterior nos 8.113 pontos. O "candle" do pregão anterior tornou-se um "doji evening star" e a reversão de tendência para queda, parece estar confirmada.

Suportes imediatos em 7.830, 7.750 e 7.720 pontos.
Resistências imediatas em 7.950, 7.970, 8.120 e 8.170 pontos.