sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Índices das Bolsas de NY têm seu pior janeiro

por Agência ESTADO
30 de Janeiro de 2009 20:20

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 20 de janeiro. Tanto no caso do Dow Jones como no do S&P-500, este foi o pior mês de janeiro de todos os tempos. No caso do Nasdaq, este foi o segundo pior janeiro da história, superado apenas pelo de 2008, quando o índice caiu 7,4%.
O índice Dow Jones fechou o dia em queda de 148,15 pontos, ou 1,82%, em 8.000,86 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 31,42 pontos, ou 2,08%, em 1.476,42 pontos. O S&P-500 caiu 19,26 pontos, ou 2,28%, para fechar em 825,88 pontos. O NYSE Composite caiu 105,11 pontos, ou 1,98%, para 5.195,79 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,95%, o Nasdaq, um recuo de 0,06% e o S&P-500, uma baixa de 0,73%. No mês de janeiro, o Dow caiu 8,84%, o Nasdaq perdeu 6,24% e o S&P-500 recuou 8,49%.
Os indicadores econômicos negativos e a onda de anúncios de demissões nos EUA alimentam o sentimento de que a recessão será profunda e prolongada. À tarde, um informe de um respeitado colunista da CNBC jogou água fria na expectativa de que um novo pacote de medidas de ajuda às instituições financeiras viria na forma da criação de um "banco ruim", que compraria os ativos "podres" dos bancos.
Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. O destaque negativo foi Citigroup, com queda de 8,97%; também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 2,95% e as do JPMorgan Chase subiram 0,31%. Depois da divulgação de informes de resultados, as ações da Procter & Gamble caíram 6,39%, as da ExxonMobil recuaram 0,68% e as da Chevron perderam 0,14%. Em reação aos dados do PIB dos EUA no quarto trimestre, as ações da General Motors caíram 5,35% e as da general Electric recuaram 4,64%. As da Alcoa caíram 7,70%, depois de analistas do JPMorgan Chase rebaixarem sua previsão de lucro. As da Caterpillar perderam 3,14%, depois de a empresa anunciar mais 2.110 demissões (além das 20 mil anunciadas durante a semana).
As ações dos bancos regionais também caíram, depois de os analistas da Sanford Bernstein dizerem que eles estão em "situação precária" (Fifth Third perdeu 21,64% e Regions Financial recuou 16,43%). No setor de tecnologia, as ações da Amazon.com, que havia divulgado resultados do quarto trimestre ontem depois do fechamento, subiram 17,64%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa recua 0,85%, mas sobe 4,66% em janeiro

por Agência ESTADO
30 de Janeiro de 2009 18:39

Em um dia de muita volatilidade nos negócios, a Bovespa teve um desempenho melhor do que as bolsas norte-americanas (pelo menos até o horário de fechamento doméstico) graças ao comportamento dos papéis da Petrobras. Os balanços favoráveis de empresas do setor petrolífero no mercado externo, a alta do petróleo e as compras de investidores estrangeiros favoreceram ganhos destes papéis que, por serem os mais líquidos, deram sustentação ao principal índice na maior parte da sessão. A Bolsa, no entanto, não conseguiu ignorar totalmente o desempenho das bolsas norte-americanas e acabou acompanhando no final.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,85%, aos 39.300,79 pontos. Na mínima, atingiu 39.185 pontos (-1,14%) e, na máxima, 40.273 pontos (+1,60%). Em janeiro, pelo segundo mês seguido, a Bolsa terminou em elevação, de 4,66%. O giro financeiro totalizou R$ 3,248 bilhões.
O evento mais aguardado do dia era a divulgação da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre. E o indicador acabou surpreendendo por ter sido menos ruim do que era esperado. Assim, a reação imediata dos investidores foi ir às compras. A maior economia do mundo recuou 3,8% de outubro a dezembro, enquanto as previsões eram de -5,5%.
Mas, na releitura, os investidores preferiram enxergar a informação de que o resultado foi o pior desde o primeiro trimestre de 1982. Juntaram os indicadores ruins e passaram às vendas. Além disso, as expectativas em torno da constituição de um "banco ruim" para compra de ativos podres das instituições financeiras nos EUA sofreram um abalo no meio da tarde, quando o colunista da rede CNBC Charlie Gasparino informou que o plano pode ser congelado ou mesmo abandonado.
Às 18h26 (de Brasília), nas Bolsas de Nova York, o índice de ações Dow Jones caía 1,67%, o S&P perdia 2,06% e o Nasdaq recuava 1,68%. Da leva de indicadores, o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago (PMI) caiu para 33,3 em janeiro, o menor nível desde março de 1982. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu para 61,2 em janeiro, de 60,1 em dezembro, mas o número, que saiu hoje na versão final, é menor do que o dado preliminar de 61,9.
Do setor corporativo, os dados não foram assim tão nefastos. A Procter & Gamble anunciou aumento de 53% no lucro líquido no quarto trimestre, de US$ 1,58 por ação, em linha com a previsão de analistas; e a Honeywell informou alta de 2,6% no lucro líquido do período (US$ 0,97 por ação).
No setor petrolífero, os dados até agradaram. A ExxonMobil, maior petroleira do mundo, registrou queda de 33% de seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, para US$ 7,82 bilhões, resultado veio melhor do que o esperado por analistas. A Chevron, por sua vez, anunciou que obteve lucro líquido US$ 4,9 bilhões no intervalo.
Estes dados estimularam compras em Petrobras durante o dia, mas os ganhos diminuíram no final e apenas a ação ON sustentou a alta, de 1,17%. A PN fechou estável. Os investidores estrangeiros estiveram na compra do papel, que também foi impulsionado pela valorização do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou com elevação de 0,58%, a R$ 41,68 por barril.
Vale, outra empresa de peso na Bolsa doméstica, manteve hoje a realização de lucros iniciada na véspera, embora estivesse presente no noticiário. A empresa anunciou a compra de ativos de minério de ferro e potássio da mineradora anglo australiana Rio Tinto, por US$ 1,6 bilhão, pagos à vista. Vale ON caiu 1,60% e PNA perdeu 1,72%.
No setor siderúrgico, que teve uma semana de movimentação técnica, o sinal predominante hoje foi negativo. Gerdau PN caiu 1,05%; Usiminas PNA, 1,16%; CSN ON, 2,60%. Metalúrgica Gerdau PN subiu 0,25%.

IBOV...após 29/01...suportes e resistências


Após 4 pregões consecutivos em alta, o Ibovespa realizou devolvendo boa parte dos ganhos do pregão anterior. Apesar da boa reação na segunda metade do pregão, não conseguiu reverter totalmente essas perdas, induzido pela forte realização de DJI. O gráfico diário ainda mostra alguns indicadores sinalizando a tendência de alta, mas o atrelamento do Ibovespa aos mercados externos e principalmente aos indicadores da economia americana, poderá reverter essa tendência. A recuperação do patamar dos 40 mil pontos é fundamental para o Ibovespa buscar seus próximos objetivos acima dos 41 mil pontos. A perda do suporte nos 39.100 pontos, provocará o retorno do Ibovespa à região de congestão anterior.

Os suportes imediatos estão em 40.250, 39.900, 39.450, 39.100 e 38.800 pontos.
Resistências imediatas em 40.320, 40.500, 40.800, 41.200 e 41.500 pontos.

DJI...após 29/01...suportes e resistências


Realização forte de DJI, devolveu todo ganho da véspera. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu" cheio após o "marubozu" vazio da véspera que produzira uma ruptura na LTB de curto prazo, sugerindo a continuidade da alta. A soma desses dois "candles" porém, resulta em um "doji" de indefinição. Alguns indicadores do gráfico diário sinalizam possibilidade da retomada da alta, mas a facilidade como DJI reverteu toda alta anterior não permite assegurar essa possibilidade. Mantendo-se acima do patamar dos 8.000 pontos, poderá recuperar os 8.300 pontos. Abaixo desse patamar, retorna ao sub-canal de queda anterior.

Suportes imediatos em 8.100, 8.035, 8.000 e 7.800 pontos.
Resistências imediatas em 8.160, 8.200, 8.240, 8.300 e 8.350 pontos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em queda com bancos e indicadores

por Agência ESTADO
29 de Janeiro de 2009 20:03

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, devolvendo a maior parte dos ganhos de ontem. Uma nova fornada de indicadores negativos lembrou aos investidores que a crise no mercado de moradias e o desemprego não devem contribuir para que os grandes bancos se recuperem. O número de pedidos de auxílio-desemprego cresceu na semana passada, quando se previa uma redução, enquanto as encomendas de bens duráveis caíram 2,6% em dezembro e as vendas de imóveis residenciais novos caíram 14,6%, para o nível mais baixo desde que esse indicador começou a ser levantado, em 1963.
O índice Dow Jones fechou em queda de 226,44 pontos, ou 2,70%) em 8.149,01 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 50,50 pontos, ou 3,24%, em 1.507,84 pontos. O S&P-500 caiu 28,95 pontos, ou 3,31%, para fechar em 845,14 pontos. O NYSE Composite caiu 200,56 pontos, ou 3,65%, para 5.300,90 pontos.
Entre as ações dos bancos, os destaques negativos foram Wells Fargo (-11,37%), Bank of America (-8,25%), Citigroup (-7,36%) e Goldman Sachs (-5,68%). O mercado também reagiu aos informes de resultados de várias empresas, entre elas 3M (+2,04%), Eastman Kodak (-29,42%), Charles Schwab (-14,60%), Starbucks (+0,10%), AstraZeneca (-6,98%) e Textron (-31,65%). As ações da Ford, que também divulgou resultados, caíram 3,94%; as da rival General Motors recuaram 7,02%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em baixa de 1,46% após quatro altas

por Agência ESTADO
29 de Janeiro de 2009 18:36

Após quatro altas seguidas, a Bovespa encerrou no vermelho o pregão desta quinta-feira, perdendo o patamar dos 40 mil pontos recuperado ontem, após 12 dias abaixo desse nível. A piora das bolsas nos EUA serviu como argumento para um movimento de realização de lucros sobre as ações brasileiras. Até ontem, o Ibovespa acumulava um ganho de 7,13% no mês de janeiro, sendo que somente nas últimas quatro sessões a valorização era de 6,15%.
Hoje, o principal índice do mercado acionário doméstico encerrou o dia em baixa de 1,46%, aos 39.638,42 pontos - de 40.229 pontos na máxima (estável) e 39.369 pontos na mínima (-2,14%). O volume financeiro somou R$ 2,832 bilhões - e foi considerado baixo por operadores. Apesar da queda de hoje, o Ibovespa ainda contabiliza alta de 5,56% no mês.
"Acho que ressaca é um ótimo termo para definir o estado do mercado nesta sessão. O movimento de ontem foi exagerado e os investidores 'caíram na real' hoje logo cedo com os resultados corporativos ruins nos EUA, Europa e Japão, e os indicadores econômicos divulgados na sequência afundaram ainda mais os índices acionários ao redor do mundo, contaminando a Bovespa", comentou Paulo Rebuzzi, operador na corretora Ativa.


No noticiário corporativo, repercutiu mal o anúncio de ontem da Starbucks de que seu lucro líquido caiu 69% no primeiro trimestre fiscal de 2009 e que vai fechar mais 300 lojas e demitir quase 7 mil funcionários. Hoje, a Ford Motor reportou prejuízo líquido de US$ 5,9 bilhões no quarto trimestre de 2008 e confirmou a demissão de 1,2 mil funcionários na unidade Ford Motor Credit.
A farmacêutica AstraZeneca anunciou queda no lucro do quarto trimestre, para US$ 1,25 bilhão, e corte de 15 mil empregos nos próximos cinco anos. Na Europa, a Royal Dutch Shell divulgou prejuízo líquido de US$ 2,81 bilhões no quarto trimestre. No Japão, a Sony anunciou que seu lucro no quarto trimestre de 2008 (terceiro trimestre fiscal da empresa) caiu 95% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para piorar, a pauta de indicadores trouxe dados "péssimos", na palavra de um operador. Nos EUA, as vendas de imóveis novos caíram 14,7% em dezembro, as encomendas de bens duráveis recuaram 2,6% no mês passado e os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 3 mil na semana encerrada em 24 de janeiro - contra expectativa de queda. Na Europa, o índice de confiança dos empresários e consumidores na zona do euro caiu ainda mais e atingiu mínima recorde em janeiro. No Reino Unido, o preço médio das moradias caiu 16,6% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado.
Além disso, também houve um pouco de "compra no boato e realiza (o lucro) no fato", acrescentou Renato Bandeira de Mello, gerente operacional na corretora Futura. "As bolsas estavam subindo ontem, reflexo da expectativa de aprovação do pacote de estímulo à economia norte-americana e do anúncio do plano para montar um 'banco ruim', com o objetivo de comprar os chamados ativos tóxicos. Com a aprovação ontem do plano de estímulo na Câmara, muitos investidores aproveitaram para realizar lucros e esperar a aprovação do Senado." Em Wall Street, às 18 horas (de Brasília), o índice Dow Jones cedia 2,28%, o S&P-500 recuava 2,73% e o Nasdaq perdia 2,77%.
No ambiente doméstico, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) era a divulgação mais aguardada, mas as informações no documento referente à reunião da semana passada, quando o Banco Central reduziu a Selic de 13,75% para 12,75% ao ano, pouco influenciou as ações.


Ações

No noticiário corporativo, a siderúrgica japonesa Nippon Steel anunciou que comprará da Vale uma participação de 5,9% na Usiminas. Tal anúncio beneficiou as ações da Usiminas. As ON ganharam 5,40% e as PNA valorizaram-se 0,41%. No caso da Vale, as PNA caíram 2,96% e as ON perderam 2,68%, com os investidores vendendo os papéis para embolsar os lucros recentes.
Petrobras, também sentiu o impacto da realização de lucros, ampliada ainda pela queda nos preços do petróleo. A ação PN caiu 0,67% e a ON recuou 1,41%. As quedas no Ibovespa foram lideradas por Klabin PN (-6,45%), Aracruz PNB (-4,72%) e TIM Participações S.A. ON (-4,23%). No outro extremo, atrás da líder Usiminas ON, vieram Redecard ON (+2,35%) e Transmissão Paulista PN (+1,82%).

IBOV...após 28/01...suportes e resistências


O Ibovespa está ainda com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico diário mostra os principais indicadores sinalizando essa tendência. Alguma realização intraday pode ocorrer pela sequência de 4 pregões positivos, mas predomina a tendência de alta. A manutenção do patamar dos 40 mil pontos é fundamental para o Ibovespa buscar seus próximos objetivos acima dos 41 mil pontos. Possui agora forte suporte nos 39.100 pontos.

Os suportes imediatos estão em 40.250, 39.900, 39.450, 39.100 e 38.800 pontos.
Resistências imediatas em 40.320, 40.500, 40.800, 41.200 e 41.500 pontos.

DJI...após 28/01...suportes e resistências


DJI continua ainda em tendência de alta, no curto prazo. O estocástico lento e o CCI/Ma cruzamento sinalizam essa tendência. Mantendo-se acima dos 8.400 pontos, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.500 pontos. Possui forte suporte nos 8.230 pontos.

Suportes imediatos em 8.340, 8.290 e 8.230 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.400, 8.440, 8.520 e 8.550 pontos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bolsa de NY tem alta forte com rumor sobre 'banco ruim'

por Agência ESTADO
28 de Janeiro de 2009 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte. O avanço foi liderado pelas ações do setor financeiro, que reagiram a informes de que o Departamento do Tesouro estuda criar um "banco ruim" para comprar os ativos "podres" das instituições do setor. Outro fator foi a indicação do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que poderá comprar títulos de longo prazo do Tesouro, além de acelerar suas compras de títulos lastreados em hipotecas e outros ativos, de modo a fazer baixarem os juros no mercado de crédito. Outro fator para a alta foi a perspectiva de que a Câmara dos EUA aprove o projeto de estímulo à economia ainda na noite desta quarta-feira.
O índice Dow Jones fechou em alta de 200,72 pontos, ou 2,46%, em 8.375,45 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 53,44 pontos, ou 4,55%, em 1.558,34 pontos. O S&P-500 subiu 28,38 pontos, ou 3,36%, para 874,09 pontos. O NYSE Composite avançou 186,02 pontos, ou 3,50%, para 5.501,46 pontos.
Falando sobre a perspectiva de criação do "banco ruim", o chefe de renda fixa da SEI Investments, Sean Simko, disse que "por tudo que eu ouvi, ainda está no estágio do rumor. Ainda não há uma estratégia clara para como eles vão fazer isso. Não vamos ver o mercado subir numa linha reta até que isso se torne oficial. Até que tenhamos um quadro mais claro, o mercado deverá permanecer volátil".
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 27 fecharam em alta; as exceções foram Boeing (-0,02%), ExxonMobil (-0,18%) e Pfizer (-3,92%). Os destaques positivos foram Bank of America (+13,54%), Citigroup (+16,90%) e JPMorgan Chase (+8,72%). As ações da AT&T subiram 0,93%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre. Entre as ações de empresas que divulgaram balanços, outros destaques foram Wells Fargo (+30,88%), Yahoo! (+7,94%) e Sun Microsystems (+21,80%). As ações da Starbucks, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 5,46%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa se anima com EUA e fecha em alta de 3,95%

por Agência ESTADO
28 de Janeiro de 2009 18:33

A Bovespa teve mais um pregão atrelado às bolsas norte-americanas, e as boas notícias que moveram as ações lá trouxeram de volta o vigor e os investidores estrangeiros. Com isso, Petrobras e Vale brilharam, com ganhos superiores a 5%. Bancos e construção civil também foram destaques de alta, levando o principal índice doméstico de volta aos 40 mil pontos.
O Ibovespa fechou em alta de 3,95%, aos 40.227,45 pontos, maior patamar desde 9 de janeiro (41.582,94 pontos). Na mínima, atingiu os 38.704 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 40.438 pontos (+4,50%). No mês, o índice acumula ganhos de 7,13%. O giro financeiro totalizou R$ 4,811 bilhões.
Os investidores se animaram com as notícias de que o governo Barack Obama está muito perto de aprovar um pacote de estímulo econômico no Congresso e também de que pode criar um banco para absorver os ativos tóxicos. Ontem à noite, a rede de notícias CNBC informou que o governo está perto de concluir um plano para montar um "banco ruim", com o objetivo de comprar ativos podres ou de baixa liquidez dos bancos, os chamados ativos tóxicos. A iniciativa pode ser anunciada no início da semana que vem. Também ontem um comitê do Senado acrescentou uma provisão de US$ 70 bilhões ao pacote do novo governo, elevando para US$ 900 bilhões o custo da ajuda. O Senado ainda precisa aprovar a versão, que tem que passar depois pela Câmara. Os deputados também estão discutindo um plano, e o texto final terá que ser um consenso das duas partes.
Com a expectativa de se verem livres dos ativos tóxicos, os bancos foram destaque positivo nas bolsas lá fora - e no Brasil. Essas notícias se sobrepuseram aos balanços ruins que continuam a serem divulgados - hoje, anunciaram prejuízo a Boeing e o banco Wells Fargo, enquanto a AT&T teve queda no lucro do quarto trimestre.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,02%, o S&P ganhava 2,88% e o Nasdaq, 3,15%. As ações chegaram a ampliar as máximas após o comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgado pouco depois das 17 horas, mas logo saíram do teto. O Fed, em sua reunião sobre política monetária, não alterou a taxa de redesconto (0,50% ao ano) nem a taxa básica de juros (de zero a 0,25%) e sinalizou que está preparado para ir adiante com a ideia polêmica de comprar títulos do Tesouro americano (Treasuries) de prazo mais longo, o que marcaria uma drástica escalada em seus esforços para descongelar os mercados de crédito. As taxas de juros provavelmente ficarão onde estão durante todo este ano e talvez também em 2010, indicou o comunicado.
No Brasil, o setor bancário foi destaque de ganhos, com altas que superaram 7% em alguns papéis, mas as estrelas foram Petrobras e Vale, com a volta de investidores estrangeiros e com a recuperação das commodities (matérias-primas) no exterior.
O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York chegou a operar em queda - ontem despencou na expectativa dos dados de estoques e hoje seguiu em baixa com o anúncio em si, que confirmou o aumento. Mas, depois, as cotações acabaram virando para cima e assim se sustentaram até o final. O barril fechou em alta de 1,39%, a US$ 42,16.
As ações da Petrobras subiram 7,41% a ON e 5,44% a PN. Vale, que ontem já conduziu a Bovespa, também subiu com vigor: 5,70% a ON e 5,16% a PNA. Os papéis da mineradora superam 20% de ganhos no mês, estimulados pelas notícias de que as reservas de minério da China estariam baixas, e, hoje, com a expectativa do socorro norte-americano, o que traria de volta um pouco de vigor às indústrias de construção civil, infraestrutura e automotiva, favorecendo os metais.
A expectativa de um pacote para a habitação no Brasil também influenciou a construção civil, outro destaque de elevação. Gafisa liderou os ganhos do Ibovespa, com alta de 13,52%, seguida por Cyrela (+10,79%).

IBOV...após 27/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém ainda com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico diário mostra a congestão em que se encontra esse índice, mostrando que o rompimento dos 39 mil pontos poderá acelerar seu movimento aos 40 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.500, 38.300, 38.030, 37.800 e 37.500 pontos.
Resistências e objetivos de alta imediatos em 38.950, 39.000, 39.300, 39.800 e 40 mil pontos.

DJI...após 27/01...suportes e resistências


DJI continua a realizar movimento lateralizado, porém AINDA em tendência de alta, no curto prazo. O estocástico lento e o CCI/Ma cruzamento sinalizam a tendência de alta. Acima dos 8.220 pontos, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.300 pontos. Na hipótese (pouco provável) da perda dos 8.000 pontos, poderá refluir aos 7.920 pontos.

Suportes imediatos em 8.150, 8.080, 8.020 e 7.920 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.200, 8.220, 8.290 e 8.340 pontos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Bolsa de NY encerra com ganho após balanços

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 20:07

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de uma nova rodada de indicadores econômicos fracos (o índice de preços de imóveis residenciais Case-Shiller registrou queda recorde e o índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu a nova mínima histórica). A alta foi atribuída à recuperação de ações do setor financeiro e a informes de resultados de várias empresas. Para Elizabeth Miller, presidente da Summit Financial Advisors, os balanços do quarto trimestre "sugerem que 2009 poderá não ser tão ruim como se prevê".
O índice Dow Jones fechou em alta de 58,70 pontos, ou 0,72%, em 8.174,73 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 15,44 pontos, ou 1,04%, em 1.504,90 pontos. O S&P-500 subiu 9,14 pontos, ou 1,09%, para fechar em 845,71 pontos. O NYSE Composite subiu 70,83 pontos, ou 1,35%, para 5.315,44 pontos.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 ações fecharam em alta, entre elas as de duas empresas que divulgaram resultados (American Express disparou 8,33% e DuPont subiu 0,39%); as da Verizon Communications, que também divulgou balanço, caíram 3,32%. No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 8,33%, as do Citigroup avançaram 6,61%, as do Goldman Sachs avançaram 5,47%, apesar de a Fitch ter rebaixado seu rating de AA- para A+.
Várias siderúrgicas divulgaram resultados, entre elas US Steel (+6,89%), Steel Dynamics (+15,04%) e AK Steel (-8,09%). Também divulgaram balanços a Texas Instruments (+3,66%), a Netflix (+15,49%) e a Delta Air Lines (-20,14%). As ações da Yahoo!, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 1,33%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 0,49% com ajuda da Vale

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 18:31

As bolsas norte-americanas trabalharam em alta na maior parte da sessão, mas o sinal azul foi garantido na Bovespa pelo desempenho dos papéis da Vale. A mineradora brasileira subiu, no melhor momento da sessão, mais de 4%, apesar da queda dos metais no exterior. Petrobras, a outra ação com força para mexer, sozinha, no desempenho do Ibovespa, também não fez feio, apesar do tombo do petróleo no mercado externo.
O Ibovespa encerrou a terça-feira em alta de 0,49%, aos 38.698,92 pontos. Na mínima, atingiu 38.422 pontos (-0,23%) e, na máxima, 39.025 pontos (+1,34%). No mês, a bolsa acumula ganhos de 3,06%. O giro financeiro segue fraco e totalizou R$ 3,183 bilhões.
A Bovespa segue colada ao desempenho das bolsas norte-americanas, mas foi o desempenho da Vale que garantiu este comportamento. A ação ON subiu 4,19% e a PNA, 3,64%. Os analistas não cravaram uma justificativa para o desempenho dos papéis, que sobem cerca de 16% no mês de janeiro. Mas consideraram a demanda pelos papéis forte, ainda mais levando em conta a queda dos metais no exterior.
O ciclone tropical Dominic pela costa australiana, que teria paralisado parte das exportações de minério de ferro da Rio Tinto, foi citado pelos analistas como uma das justificativa à valorização das ações, assim como os estoques baixos na China e os preços baratos dos papéis, que seriam a primeira opção dos investidores com a recuperação do mercado externo. A proposta de pagamento de dividendos pela empresa este ano também foi citada.
Petrobras sofreu mais do que Vale com o desempenho das commodities (matérias-primas), mas as ações da estatal conseguiram subir em boa parte do dia, apesar da queda do petróleo. No fechamento, o comportamento divergiu: a ação ON perdeu 0,84% e a PN subiu 0,42%. O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 9,08%, para US$ 41,58 o barril.
No geral, a Bovespa acompanhou "pari passu" o comportamento das bolsas norte-americanas e, lá, os dados corporativos continuam influenciando os ativos. Às 18h18 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,99%, o S&P tinha elevação de 1,29% e o Nasdaq subia 1,26%.
Da leva que repercutiu hoje, American Express e Texas Instruments mostraram queda no lucro, mas os números vieram melhores do que muitos analistas esperavam. DuPont, por outro lado, saiu de lucro para prejuízo. A Verizon trouxe resultado em linha com o previsto e a Siemens trouxe queda de 81% do lucro, mas manteve previsões para o ano.
Outro assunto aguardado com grande apreensão, a aprovação do pacote de ajuda à economia do governo Barack Obama, teve avanços hoje. À tarde, o Comitê de Apropriações do Senado norte-americano aprovou sua parte do pacote de US$ 825 bilhões. O projeto aprovado pelo comitê representa US$ 356 bilhões; a outra parte está sendo discutida em audiência separada pelo Comitê de Finanças do Senado e poderá ser votada hoje.
Os dados econômicos desta terça-feira ficaram em segundo plano. Amanhã, as atenções se voltam para a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre a política monetária norte-americana e também para a abertura da temporada de balanços no Brasil, que, no entanto, não terá nenhuma empresa do Ibovespa, cesta com 66 papéis.

PETRÓLEO...após 26/01, em tendência de alta...


O gráfico diário dos contratos futuros de petróleo com vencimento em mar/2009, mostra que esse derivativo se mantém em um sub-canal de alta, com objetivos imediatos em US$ 49,10/barril. A ruptura desse nível poderá levar o petróleo novamente à casa dos US$ 52,00/barril. A perda dos US$ 45 poderá trazer o barril de petróleo aos US$ 42,50 novamente.

IBOV...após 26/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a recuperação do Ibovespa, ao realizar movimentos com "topos e fundos" ascendentes. Acima dos 39.200 pontos existem boas perspectivas de retomada dos 40 mil pontos, assegurando a retomada do sub-canal de alta anterior. Abaixo dos 38 mil pontos, poderá refluir aos 37.800 pontos e na perda deste suporte, a reversão de tendência com objetivos nos 36 mil pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 38.100, 38.000, 37.800, 36.750 e 36.545 pontos.
Resistências e objetivos de alta imediatos em 39.065, 39.180, 39.660 e 39.900 pontos.

DJI...após 26/01...suportes e resistências


DJI continua a realizar movimento lateralizado, porém em tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a formação de um triângulo simétrico com perspectivas de rompimento para um dos lados. O estocástico lento sinaliza a continuidade do movimento de alta. Acima novamente dos 8.200 pontos, com a confirmação positiva dos demais osciladores, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.300 pontos. Na hipótese (menos provável) da perda dos 8.100 pontos, poderá refluir aos 7.900 pontos.

Suportes imediatos em 8.020, 8.000 e 7.900 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.195, 8.265, 8.300 e 8.370 pontos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em alta com indicadores e empresas

por Agência ESTADO
26 de Janeiro de 2009 20:02

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, em dia marcado por informes de resultados de empresas, anúncios de demissões, a notícia de uma grande fusão e indicadores econômicos positivos. Com a temporada de divulgação de resultados financeiros do quarto trimestre em pleno andamento, os investidores e gestores de fundos estão acompanhando os planos de grandes empresas para reduzir suas folhas de pagamento, em busca de sinais que ajudem a determinar quais delas vão sobreviver num ambiente de recessão e crédito apertado.
O índice Dow Jones fechou em alta de 38,47 pontos, ou 0,48%, em 8.116,03 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 12,17 pontos, ou 0,82%, em 1.489,46 pontos. O S&P-500 subiu 4,62 pontos, ou 0,56%, para fechar em 836,57 pontos. O NYSE Composite subiu 49,06 pontos, ou 0,94%, para 5.244,61 pontos.
As ações da indústria de tratores e máquinas Caterpillar caíram 8,38%, depois de a empresa divulgar resultados e anunciar 20 mil demissões. "A Caterpillar é um dos desafios mais fascinantes para quem está acompanhando ações. Ela anunciou um grande número de demissões e lucros decepcionantes, mas deverá se beneficiar dos projetos de infraestrutura do novo governo. Pode não ser uma perspectiva forte para o curto prazo, mas certamente apresenta risco baixo", comentou Stephen Lieber, do Alpine Dynamic Balance Fund.
Já as ações da rede de lojas de móveis e materiais de decoração Home Depot subiram 4,65%, depois de a empresa anunciar o corte de 8 mil vagas e o fechamento de uma unidade de produtos de luxo; os analistas do Citigroup elevaram sua recomendação. No setor de telecomunicações, as ações da Sprint Nextel subiram 1,22%, em reação a seu informe de resultados. Também divulgaram resultados a mineradora Freeport McMoRan Copper & Gold (+9,34%) e o McDonald's (+0,65%). Entre as empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Texas Instruments (-1,47%) e American Express (-5,00%).
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer caíram 10,32% e as da Wyeth recuaram 0,80%, depois de anunciado um acordo para a compra da Wyeth pela Pfizer por US$ 68 bilhões.
As ações do setor financeiro abriram em queda, mas passaram a subir depois de o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, dizer que a parcela restante de US$ 350 bilhões do Programa de Alívio para Ativos Problemáticos (Tarp) será usada de forma diferente da primeira, disponibilizada pelo governo Bush; o foco, acrescentou, será o consumidor. O impulso de alta, porém, durou pouco e as ações do setor fecharam em queda (Citigroup recuou 4,03% e Bank of America perdeu 3,85%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa cola em Nova York e fecha em alta de 0,99%

por Agência ESTADO
26 de Janeiro de 2009 18:30

A Bovespa trabalhou colada ao desempenho das bolsas norte-americanas nesta segunda-feira, o que significou, depois de uma abertura titubeante, várias horas de ganhos expressivos, graças aos indicadores favoráveis nos EUA e notícias positivas do setor bancário europeu. Perto da última hora da sessão doméstica, entretanto, as bolsas nos EUA passaram a oscilar bastante num sobe-e-desce que também chegou à Bovespa. No final, entretanto, o sinal positivo se sobrepôs.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, iniciou a semana em elevação de 0,99%, aos 38.509,45 pontos. Na mínima, tocou os 37.831 pontos (-0,79%) e, na máxima, os 39.065 pontos (+2,45%). No mês, a Bovespa sobe 2,56%. O giro financeiro, mais fraco em inícios de semana, totalizou R$ 3,056 bilhões.
Perto do final do pregão doméstico, os papéis do setor financeiro pesaram em Nova York, principalmente no índice Dow Jones. A Bovespa acompanhou durante alguns momentos, também influenciada pela fraqueza das ações dos bancos. Mas as perdas foram sendo reduzidas lá e favoreceram a recuperação doméstica.
Antes disso, os investidores foram às compras motivados pelo crescimento das vendas de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos. Com a queda média de 15% nos preços ante dezembro de 2007, as vendas de imóveis residenciais usados aumentaram 6,5% em dezembro ante novembro, para 4,74 milhões de unidades. A previsão era de que fossem registradas 4,4 milhões de vendas.
A esse índice seguiu-se outro igualmente favorável, o de indicadores antecedentes do Conference Board, que subiu 0,3% em dezembro, em comparação a um declínio de 0,4% em novembro. Os dois índices se sobrepuseram ao dado de atividade nacional medido pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Chicago, que piorou para -3,26 em dezembro, de -2,78 em novembro, e também às seguidas demissões efetivadas hoje. Pelas contas da Dow Jones, foram mais de 79 mil nos EUA, Europa e Japão. No Brasil, apenas as indústrias paulistas demitiram 130 mil no mês de dezembro, o que levou o balanço do ano, que registrava criação de vagas até novembro, a encerrar 2008 com o fechamento de sete mil vagas, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Às 18h18 (de Brasília), o Dow Jones operava em alta de 0,44%; o S&P, de 0,61%; e o Nasdaq, de 0,61%. As bolsas norte-americanas também foram influenciadas pelas notícias do setor bancário europeu, que garantiram também fechamento em alta às bolsas na região.
Os investidores gostaram do comentário do Barclays de que seus níveis de capital estão "bem acima" das exigências regulatórias e que por isso não precisa levantar mais fundos; da declaração do presidente do conselho do Santander, Emilio Botin, de que o grupo espera divulgar resultados "magníficos" de 2008; e do anúncio do ING de corte de despesas com a eliminação de 7 mil empregos e de que assinou um acordo com o governo da Holanda que garantirá 80% de suas hipotecas chamadas "Alt-A". Fora do eixo bancário, a Pfizer anunciou a compra da Wyeth, por US$ 68 bilhões em dinheiro e ações.
Diante de tal noticiário, os investidores deixaram em segundo plano os balanços fracos conhecidos hoje, entre eles o da Philips, do BNP Paribas e do McDonald's.
No Brasil, a Bovespa foi sustentada por Petrobras e Vale e ajudada pelos papéis do Banco do Brasil. Quando Wall Street virou para baixo, o peso recaiu sobre Petrobras e os papéis de bancos. As ações da estatal doméstica voltaram a subir com a recuperação de Nova York. Os papéis ON avançaram 1,24% e os PN, 0,89%. O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 1,59%, para US$ 45,73.
Os investidores não gostaram muito do plano de investimentos anunciado na sexta-feira pela estatal, com o planejamento de 2009 a 2013, principalmente no que se refere ao elevado aporte de recursos em meio a uma crise econômica sem precedentes.
As ações da Vale acompanharam a recuperação dos preços dos metais no mercado externo e subiram 1,88% as ON e 2,47% as PNA. Banco do Brasil, por sua vez, esteve entre as maiores altas do Ibovespa por causa da revisão que a instituição fez nos cálculos de ativos e passivos atuariais, o que vai gerar um impacto positivo de R$ 2,520 bilhões no lucro do quarto trimestre de 2008. A ação ON avançou 6,09%.

DJI...após 23/01...suportes e resistências


DJI realiza um movimento lateralizado, porém em tendência de baixa. Nesse movimento, apesar de buscar fundos cada vez menores, tem procurado ainda se manter acima dos 7.900 pontos. A perda definitiva desse fundo, poderá levar DJI a buscar suporte nos 7.500 pontos.

Suportes imediatos em 7.980, 7.940, 7.900, 7.850 e 7.800 pontos.
Resistências imediatas em 8.090, 8.110 e 8.150 pontos.

IBOV...após 23/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém com tendência secundária de baixa, com grande volatilidade, fazendo com que as mínimas se aproximem cada vez mais dos 36 mil pontos. Reversão desta tendência baixista, somente com a retomada dos 40 mil pontos. Fechamento abaixo dos 36 mil pontos, poderá sinalizar que o Ibovespa refluirá para buscar suporte nos 34 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.000, 37.700, 37.400, 37.280, 36.530 e 36.300 pontos.

As resistências imediatas estão em 38.400, 39.000 e 39.300 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de janeiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 26.86 873.21 903.43 866.80
S&P GSCI 350.51 12.97 331.76 352.83 329.43
RJ/CRB Commodity 225.79 7.10 218.78 226.05 217.86
Rogers Intl 2554.60 94.00 2444.75 2571.84 2419.09


Situação em 16/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 906.39 7.35 907.73 918.92 901.39
S&P GSCI 343.10 -.93 346.84 351.27 340.32
RJ/CRB Commodity 221.09 2.18 219.34 221.43 218.91
Rogers Intl 2505.27 8.20 2508.32 2552.35 2487.04


Variação semanal 23/01 a 16/01

INDICE Fechamento (23/01) Fechamento(16/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 906.39 -0,81%
S&P GSCI 350.51 343.10 +2,16%
RJ/CRB Commodity 225.79 221.09+2,13%
Rogers Intl2554.60 2505.27 +1,97%

Análise:

O mercado de commodities na terceira semana útil do ano, reverteu parcialmente a queda iniciada nas duas últimas semanas anteriores, fazendo com que os principais índices, subissem em média +1,36% nessa terceira semana de 2009. Os preços das commodities continuam ainda defasados em mais de 1/3 se comparados aos de um ano atrás. Para esta última semana de janeiro, espera-se a continuidade da recuperação de preços à medida em que o mercado conhecerá com melhor detalhamento o plano econômico de Barack Obama, e a possibilidade de aprovação do congresso americano do pacote de U$ 850 bilhões.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dow Jones fecha em queda com GE, mas Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
23 de Janeiro de 2009 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Operadores disseram que informes de resultados de empresas de tecnologia bem recebidos pelo mercado deram impulso ao Nasdaq, enquanto a preocupação com a situação financeira da General Electric pressionou o Dow Jones.
O índice Dow Jones fechou em queda de 45,24 pontos, ou 0,56%, em 8.077,56 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 11,80 pontos, ou 0,81%, em 1.477,29 pontos. O S&P-500 subiu 4,45 pontos, ou 0,54%, para fechar em 831,95 pontos. O NYSE Composite subiu 23,87 pontos, ou 0,46%, para 5.195,55 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 4,06%; o Nasdaq, uma perda de 3,40%; e o S&P-500, uma baixa de 2,14%.
As ações da GE caíram hoje 10,76%, depois de a empresa divulgar resultados do quarto trimestre. O executivo-chefe da empresa, Jeffrey Immelt, disse que a GE está comprometida com medidas que garantam o pagamento de dividendos e a manutenção da classificação de crédito (rating) AAA, mas isso não convenceu os investidores. No setor de tecnologia, as ações do Google subiram 5,94% e as da AMD avançaram 2,48%, depois de as duas empresas divulgarem resultados. As da Xerox, porém, caíram 7,38%, também em reação a seu balanço do quarto trimestre.
No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 11,58%, recuperando terreno depois das fortes quedas recentes; as do Bank of America avançaram 9,28%. No setor farmacêutico, as ações da Wyeth subiram 12,64%, depois de o Wall Street Journal dizer que a rival Pfizer cogita fazer uma oferta de US$ 60 bilhões pela empresa; as ações da Pfizer subiram 1,39%. As informações são da Dow Jones.

Vale garante Bovespa no azul após sessão volátil

por Aluísio Alves de Reuters
23 de Janeiro de 2009 18:43

SÃO PAULO - Um lampejo de otimismo dos investidores com a Vale fez a Bovespa fechar a sexta-feira no azul, em mais uma sessão que refletiu a volatilidade de Wall Street.
Depois de oscilar entre 2 por cento de alta e 3 por cento de queda, o Ibovespa terminou o dia nos 38.132 pontos, valorizado em 0,63 por cento. O giro financeiro da sessão totalizou 3,2 bilhões de reais.
"Os investidores estão tentando se apoiar no noticiário econômico e nos dados das empresas, mas está tudo ainda muito indefinido", afirmou Romeu Vidale, gerente de renda variável da Concórdia Corretora.
No plano econômico, todas as novidades foram negativas. A Grã-Bretanha entrou em recessão pela primeira vez desde 1991, depois que sua economia teve contração de 1,5 por cento no último trimestre de 2008, e a Espanha viu sua taxa de desemprego saltar para cerca de 14 por cento, a maior em nove anos.
No setor corporativo, as notícias foram desencontradas. O Google reportou lucro acima das expectativas após o fechamento da véspera, enquanto a General Eletric teve queda de 44 por cento no resultado líquido do quarto trimestre e apontou para um 2009 "extremamente difícil".
Com isso, nem os principais índices de Wall Street trabalhavam em direção única no final da tarde, com Nasdaq subindo por conta do setor de tecnologia e o Dow Jones no vermelho, puxado por GE.

TIM DISPARA

Na bolsa paulista, Vale foi o fiel da balança, subindo 1,74 por cento, para 26,30 reais, no dia em que a mineradora anunciou proposta de pagar remuneração de pelo menos 2,5 bilhões de dólares a seus acionistas em 2009.
Além disso, o papel refletiu a repercussão do mercado a um relatório da corretora japonesa Nomura, que elevou o preço-alvo das ações de diversas mineradoras, incluindo a Vale, apontando que a demanda da China por metais pode dar alguma sustentação ao preço dessas commodities.
Mas o grande destaque da sessão foram as ações ordinárias da TIM Participações, com uma disparada de 29,9 por cento, a 6,90 reais, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mandou a Telco, holding controladora da companhia, realizar uma oferta pública pelas ações ques estão em circulação no mercado.
Na ponta de baixo do índice, Usiminas desabou 4,1 por cento, a 28,30 reais, tendo pouco atrás Companhia Siderúrgica Nacional, com baixa de 2,8 por cento, cotada a 34,50 reais.

Vale e bancos garantem alta de 0,63% à Bovespa

por Agência ESTADO
23 de Janeiro de 2009 18:30

Depois de uma abertura fraca, acompanhando o mau humor externo, a Bovespa conseguiu recuperar-se à tarde, graças aos ganhos de Vale e bancos. A inversão para cima do rumo dos preços dos metais básicos e do petróleo e a melhora em Wall Street levaram os investidores de volta às compras.
O Ibovespa terminou a sessão em elevação de 0,63%, aos 38.132,35 pontos. Na mínima, atingiu 36.744 pontos (-3,04%) e, na máxima, 38.660 pontos (+2,02%). Na semana, teve perdas de 3,07% e, no mês, acumula alta de 1,55%. O giro financeiro totalizou R$ 3,234 bilhões.
As ações da Vale foram preponderantes ao desempenho do Ibovespa hoje. Os papéis subiram principalmente em reação à notícia de que a diretoria da empresa enviará para deliberação do Conselho de Administração proposta para pagamento de remuneração mínima aos acionistas para 2009 no valor de US$ 2,5 bilhões, correspondente a US$ 0,479523218 por ação em circulação, ordinária ou preferencial.
Operadores consideraram a notícia positiva, principalmente por causa do momento delicado por que passa a economia global. "Nesses dias de turbulência, esse tipo de informação é muito bem-vinda. Ainda mais que a empresa anunciou uma remuneração mínima, o que significa que há espaço para o acionista ganhar algo mais", comentou um experiente profissional do mercado acionário.
Outra notícia positiva relacionada à Vale veio de um relatório da corretora japonesa Nomura, que elevou sua recomendação para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Vale de neutra para compra e citou a projeção de recuperação da demanda chinesa por minério de ferro. Vale ON fechou em alta de 3,49% e Vale PNA, 1,74%. O avanço dos metais no exterior também favoreceu.
No caso da Petrobras, a alta do petróleo no exterior à tarde fez os papéis acompanharem, mas, no finalzinho, os papéis acabaram fechando em baixa. Após o fim do pregão, o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, apresenta o Plano de Negócios de 2009 a 2013 da empresa. Petrobras ON fechou em queda de 0,25% e Petrobras PN, de 0,21%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para março fechou em elevação de 6,41%, a US$ 46,47 por barril, por causa da valorização dos preços do óleo de calefação em meio ao inverno no Hemisfério Norte.
A virada da Bovespa ainda contou com a ajuda das ações de bancos, que subiram com a melhora nas bolsas em Wall Street. Bradesco PN avançou 1,05%; Itaú PN, 2,29%; e Unibanco Unit, 2,73%. Banco do Brasil ON caiu 1,85%.
Antes dessa tomada de fôlego do período da tarde, as bolsas repercutiram com força os dados do Reino Unido e de balanços nos EUA. O Reino Unido anunciou contração econômica no quarto trimestre de 2008, pelo segundo trimestre seguido, o que configura recessão. É a primeira vez desde 1991 que a economia britânica contraiu-se por dois trimestres consecutivos. Ainda na Europa, a Espanha comunicou que a taxa de desemprego subiu a 13,91% no quarto trimestre de 2008, de 11,33% no terceiro, atingindo seu maior nível em 8 anos.
Da safra de balanços, a coreana Samsung anunciou seu primeiro prejuízo desde 2000; a Advanced Micro Devices (AMD) reportou perdas de US$ 1,424 bilhão; e a General Electric informou queda de 44% no lucro líquido do quarto trimestre, para US$ 3,72 bilhões.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones registrava baixa de 1,08%, o S&P subia 0,06% e o Nasdaq avançava 0,50%.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

INDG09...após 21/01...suportes e resistências


Os suportes imediatos estão em 38.700, 38.550, 38.300, 38.150 e 37.650 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.100, 39.200, 39.450, 39.600 e 40.200 pontos.

DJI...após 21/01...suportes e resistências


Conforme previsto, a reversão da forte queda do pregão anterior, que deixou os principais osciladores "sobrevendidos", ocorreu até com intensidade acima do que se esperava. Alta de +3,51% com fechamento em 8.228 pontos, após buscar novamente suporte na mínima nos 7.937 pontos e atingir a máxima em 8.243 pontos, minutos antes do fechamento. O "fundo duplo" formado em 7.940 pontos, no gráfico de "30 minutos mostra a reversão de tendência ocorrida, que se concretizará no retorno aos 8.500 pontos, se DJI ultrapassar o topo recente nos 8.380 pontos. O cruzamento ascente das Médias Móveis ocorrida no entorno dos 8.100 pontos, confirma a retomada da tendência de alta.

Suportes imediatos em 8.180, 8.130, 8.030 e 8.000 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.245, 8.280, 8.330, 8.380 e 8.440 pontos.

IBOV...após 21/01...suportes e resistências


Sintonizado com a forte recuperação de DJI, o Ibovespa abriu em alta na mínima em 37.279 pontos e fechou na máxima em 38.543 pontos (+3,41%). Apesar da forte recuperação, não está ainda caracterizada a reversão de tendência que poderá ocorrer com a retomada dos 40 mil pontos. O retorno abaixo dos 37 mil pontos, poderá levar o Ibovespa a testar o fundo do sub-canal nos 35 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.000, 37.650, 37.400 e 37.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 38.600, 39.000, 39.200, 39.600 e 39.900 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta forte, liderada por bancos

por Agência ESTADO
21 de Janeiro de 2009 19:59

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, recuperando boa parte das perdas de ontem. A alta foi liderada pelas ações dos setores financeiro e de tecnologia, depois do informe de que os principais executivos do Bank of America, entre eles o presidente Kenneth Lewis, compraram ações do grupo ontem, dando uma demonstração de confiança na instituição; o informe de resultados da IBM, divulgado ontem, deu impulso às ações de tecnologia.
O índice Dow Jones fechou em alta de 279,01 pontos, ou 3,51%, em 8.228,10 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 66,21 pontos, ou 4,60%, em 1.507,07 pontos. O S&P-500 subiu 35,03 pontos, ou 4,35%, para 840,25 pontos. O NYSE Composite subiu 215,93 pontos, ou 4,27%, para 5.273,99 pontos.
Comentando o informe sobre as compras de ações do Bank of America por Lewis, o executivo-chefe de investimentos do Capital Financial Group, Frank Beck, disse que "200 mil ações, para ele, são o quê? Trocados? É mais trocado do que costumava ser, mas não é como se ele estivesse fazendo algum sacrifício. Para mim, está muito difícil atribuir valor para os bancos neste momento".
Outro fator para a alta das ações do setor financeiro foi o crescimento da esperança de que os bancos recebam mais ajuda governamental; um dia depois de tomar posse, o presidente Barack Obama reuniu-se com sua equipe econômica, desfalcada porque o Senado ainda não aprovou a nomeação de Timothy Geithner para secretário do Tesouro.
Das 30 componentes do Dow Jones, 26 ações fecharam em alta. Os destaques foram as ações do setor financeiro, que recuperaram terreno depois das quedas fortes de ontem (Bank of America subiu 30,98%; Citigroup, 31,07%; e JPMorgan Chase, 25,10%). As ações da IBM avançaram 1,52%, em reação a seu informe de resultados. Outras ações de tecnologia, que haviam caído muito recentemente, recuperaram terreno, entre elas Intel (+3,11%), Microsoft (+4,87%) e Hewlett-Packard (+5,31%). As da General Electric chegaram a cair 8%, em reação a rebaixamentos de previsões de lucro por parte de vários analistas, mas se recuperaram e fecharam em alta de 0,77%. As da General Motors subiram 0,86%, em dia marcado pelo anúncio do volume de vendas da empresa em dezembro (que rebaixou a GM para o segundo lugar no ranking mundial do setor automotivo em vendas em 2008, atrás da Toyota). As da United Technologies recuaram 0,22%, depois de a empresa divulgar resultados.
Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do quarto trimestre, outros destaques foram UAL Corp., controladora da United Airlines (-6,11%); e AMR Corp., controladora da American Airlines (-23,71%). As ações da Apple, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 5,92%. Entre as ações de empresas que anunciaram demissões entre ontem e hoje, os destaques foram BHP Billiton (+6,86%), Rohm and Haas (+0,33%), Eaton Corp. (+0,43%) e Ericsson (+16,64%). As informações são da Dow Jones.

Com Copom e NY, Bovespa encerra em alta de 3,41%

por Agência ESTADO
21 de Janeiro de 2009 18:27


O resultado melhor do que o esperado divulgado pela IBM nos EUA trouxe alívio aos investidores norte-americanos e permitiu uma sessão de ganhos às bolsas. Aqui, a Bovespa também subiu embalada pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para a qual a expectativa é de um corte na taxa básica de juros, num estímulo do Banco Central para reaquecer a economia, prejudicada pela crise.
O Ibovespa, principal índice, terminou o pregão na máxima do dia, em alta de 3,41%, aos 38.542,90 pontos. Na mínima, atingiu 37.279 pontos (+0,02%). Com o resultado de hoje, a Bolsa voltou a acumular ganhos em janeiro, de 2,64%. O giro financeiro engordou um pouco e totalizou R$ 3,475 bilhões.
A janela de recuperação da Bolsa, após duas sessões seguidas de perdas, veio dos EUA, com o balanço da gigante IBM, cujo lucro no quarto trimestre de 2008 superou as estimativas. Os papéis da IBM subiam 11,21% às 18h11 (de Brasília). No mesmo horário, o índice Dow Jones registrava alta de 2,83%, o S&P subia 3,28% e o Nasdaq ganhava 3,38%, embalados também pela trégua nas perdas do setor bancário. Bank of America foi um dos destaques de ganhos, com mais de 26% de elevação no mesmo horário. As preocupações sobre a saúde das instituições financeiras, tanto nos EUA quanto na Europa, entretanto, ainda não foram dissipadas.
Na Europa, contudo, não foram todas as bolsas que conseguiram engatar uma recuperação nesta quarta-feira, apesar de alguns papéis do setor bancário terem subido. Em Londres, o índice FT-100 caiu 0,77%; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,67%; em Frankfurt, o índice DAX-30 teve alta de 0,50%.
No Brasil, a Bovespa subiu influenciada sobretudo por Petrobras, com ganhos acima de 5%. A principal referência a esse papel, o petróleo, também avançou: na Bolsa Mercantil de Nova York, subiu 6,64%, para US$ 43,55 o barril. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o Conselho de Administração da Petrobras vai se reunir no Rio de Janeiro na próxima sexta-feira para definir o plano estratégico da companhia, que deverá ser anunciado com detalhes na segunda-feira da semana que vem. Petrobras ON fechou com alta de 5,68% e PN, de 5,20%.
Os investidores foram às compras não só de Petrobras como também de Vale e de papéis de bancos, na expectativa do que decidirá hoje o Copom. As apostas majoritárias recaem sobre um corte de 0,75 ponto porcentual na taxa Selic, o que, segundo o analista da Máxima Asset Patrick Corrêa, já está embutido nos preços das ações. "Se isso acontecer, é positivo, mas a Bolsa retoma seu ritmo habitual de acompanhar o mercado acionário externo. Mas, se houver uma redução de um ponto, certamente teremos uma euforia", afirmou. A conferir amanhã.

Copom surpreende e corta os juros em 1 ponto, para 12,75% ao ano

por Revista EXAME
21.01.2009 19h26

Em sua primeira reunião de 2009, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu o mercado e cortou em 1 ponto percentual a taxa básica de juros (Selic). Com isso, a Selic baixou para 12,75% ao ano. A decisão foi tomada por cinco votos a favor. Três outros membros do Copom votaram por uma redução menor, de 0,75 ponto percentual.

"Com isso, o Comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária, realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação", informou o BC em comunicado à imprensa. De acordo com o último relatório Focus, elaborado pelo BC a partir das expectativas dos principais bancos brasileiros, espera-se que a Selic encerre dezembro em 11,25% ao ano - o que daria margem para um corte de 1,50 ponto.

DJI...após 20/01...suportes e resistências


DJI refletiu nos preços de suas principais ações as fortes quedas dos mercados europeus na véspera, quando os mercados americanos não funcionaram por conta do feriado de "Martin Luther King". O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" indicativo da predominância da pressão vendedora, fazendo com que DJI perdesse o suporte dos 8 mil pontos, ao finalizar praticamente na mínima nos 7.949 pontos. Apesar dos principais indicadores sinalizarem a continuidade da tendência de baixa, é possível alguma reversão dessa forte queda, pois alguns desses osciladores já se encontram em região de "sobrevenda".

Suportes imediatos em 7.900, 7.880 e 7.750 pontos.
Resistências imediatas em 7.950, 8.040, 8.150 e 8.200 pontos.

IBOV...após 20/01...suportes e resistências


A consolidação da perda dos 39 mil pontos pode estar significando a retomada da tendência de baixa, que levou o Ibovespa aos objetivos de queda nos 37 mil pontos. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio", indicador da predominância da força vendedora, confirmando a tendência de baixa dos principais osciladores gráficos. A perda dos 37 mil pontos, poderá levar o Ibovespa a testar o fundo do sub-canal nos 35 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 36.900, 36.600, 36.400 e 35.700 pontos.

As resistências imediatas estão em 38.300, 38.700 e 39.300 pontos.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em queda forte com setor financeiro

por Agência ESTADO
20 de Janeiro de 2009 20:23

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, apesar da mensagem de confiança do presidente Barack Obama em seu discurso de posse. O índice Dow Jones teve sua maior queda em termos porcentuais desde 1º de dezembro e fechou no nível mais baixo desde 20 de novembro; a queda de hoje foi a maior num dia de posse de um novo presidente nos 112 anos de história do Dow Jones. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 21 de novembro e acumula uma queda de 11% nos primeiros 12 pregões de 2009 - o pior desempenho desde 1928. Assim como na semana passada, o comportamento das ações do setor financeiro determinaram o desempenho do mercado.
O índice Dow Jones fechou em queda de 332,13 pontos, ou 4,01%, em 7.949,09 pontos. A mínima foi em 7.939,93 pontos e a máxima em 8.291,98 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 88,47 pontos, ou 5,78%, em 1.440,86 pontos. O S&P-500 caiu 44,90 pontos, ou 5,28%, para 805,22 pontos. O NYSE Composite caiu 329,44 pontos, ou 6,11%, para 5.058,06 pontos.
Durante uma conferência em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o professor Nouriel Roubini, da Universidade de Nova York, disse que as perdas financeiras causadas pela crise de crédito nos EUA poderão alcançar US$ 3,6 trilhões. "Se isso é verdade, isso significa que o sistema bancário norte-americano está efetivamente insolvente, porque ele começa o ano com US$ 1,4 trilhão em capital". A analista Meredith Whitney, da Oppenheimer, escreveu em nota aos clientes que as perdas no setor "serão muito piores do que as atuais expectativas".
"Havia muito otimismo antes da posse do presidente. Mas as coisas não mudaram, realmente. Elas não mudam tão rapidamente", comentou o operador William Groeneveld, da VFinance Investments. Segundo ele, o mercado ficou "chocado" com as notícias negativas sobre os bancos do Reino Unido e a dimensão do novo pacote de ajuda ao setor financeiro anunciado pelo governo britânico.
Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) do Royal Bank of Scotland caíram 69,31%. As ações do State Street Financial caíram 59,04%, maior queda desde 1984, depois de a instituição revelar que suas perdas não-realizadas com operações no mercado de renda fixa somavam US$ 6,3 bilhões no fim de dezembro. As do Bank of New York Mellon, que divulgaria resultados do quarto trimestre depois do fechamento, caíram 17,25%. Outros destaques negativos no setor financeiro foram Wells Fargo (-23,82%), Bank of America (-29,67%), Citigroup (-19,71%) e JPMorgan Chase (-20,16%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue NY e termina o dia em queda de 4%

por Agência ESTADO
20 de Janeiro de 2009 18:33


A posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos foi apenas figurativa para os mercados acionários. Os temores com a saúde do setor financeiro fizeram os índices amargarem perdas generalizadas ao redor do globo, e também na Bovespa, que, pela primeira vez em janeiro, passou a acumular perdas no mês.
O Ibovespa, principal índice, terminou a sessão na mínima, em baixa de 4,01%, aos 37.272,07 pontos. Na máxima, atingiu 39.174 pontos (+0,89%). No mês, a Bovespa acumula recuo de 0,74% - até ontem, era um ganho de 3,40%. O giro financeiro, de novo, foi baixo ao somar R$ 2,866 bilhões.
As ações da Vale e da Petrobras vinham contendo as perdas no mercado doméstico, mas não sustentaram o fôlego e, na última hora da sessão, com a piora das bolsas nos Estados Unidos, ampliaram as baixas com os investidores estrangeiros desovando ordens de vendas. Com isso, o Ibovespa foi renovando as mínimas. Segundo um operador, os bancos também não podem ser esquecidos, já que espelharam durante todo o dia o segmento no exterior.
O gestor-gerente da Infinity Asset, George Sanders, por outro lado, destacou que a queda do índice ocorreu em meio a um volume fraco, sinal de que os investidores ainda estão 'de lado'. "O volume fraco mostra que os investidores estão na expectativa de um evento maior, como a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central, que decide amanhã a nova taxa Selic)", comentou. O Banco Central deve retomar amanhã os cortes da taxa básica de juros, diante dos fracos indicadores divulgados nas últimas semanas.
A ação de Barack Obama à frente da maior economia do mundo também é motivo de expectativa nas bolsas - e menos volume de negócios. "O discurso feito hoje foi bom, mas agora é preciso ver a prática", emendou Sanders.
A posse de Obama ficou de lado nos negócios hoje, que reagiu aos temores com a saúde do sistema bancário, depois que, ontem, o Reino Unido anunciou um segundo pacote de socorro e que o Royal Bank of Scotland previu que poderá ter o maior prejuízo corporativo da história do Reino Unido.
As bolsas europeias fecharam novamente em baixa hoje, e assim também caminham as norte-americanas, em que os bancos anunciaram perdas. O Regions Financial teve prejuízo de US$ 6,2 bilhões no quarto trimestre do ano passado, enquanto o State Street registrou queda de mais de 70% do lucro entre o quarto trimestre de 2007 e igual intervalo de 2008. As ações do Bank of America recuaram em meio à expectativa de que irá cortar milhares de empregos em suas operações de mercados de capitais a partir desta semana, segundo nota do Financial Times.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 3,79%; o S&P, 4,94%; e o Nasdaq, 5,23%. Fora do setor financeiro, outros balanços também pesaram, como o da Johnson & Johnson, que anunciou aumento de 14% de seu lucro no quarto trimestre de 2008 ante igual período do ano anterior, para US$ 2,71 bilhões (US$ 0,97 por ação). Mas a previsão para 2009 ficou abaixo das estimativas de Wall Street.
No Brasil, os bancos caíram em bloco, depois de terem subido na véspera. Bradesco PN perdeu 5,28%; Itaú PN, 6,83%; Unibanco Unit, 6,37%; e Banco do Brasil ON, 6,86%.
Mas o destaque doméstico foram as ações da Aracruz, com a notícia de que a Votorantim Celulose e Papel (VCP) comprou 28% do capital votante da maior produtora mundial de celulose de eucalipto. Aracruz PNB recuou 11,32%, mas Aracruz ON subiu 108,04%. VCP PN fechou em baixa de 3,65%.
Petrobras ON fechou em queda de 3,58% e PN, de 3,23%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato para entrega de petróleo em fevereiro, que vence hoje, terminou em alta de 6,11%, a US$ 38,74 por barril. Vale ON recuou 4,42% e PNA, 4,13%. Os metais básicos em sua maioria recuaram.

INDG09...após 19/01...suportes e resistências


Os suportes imediatos estão em 39.100, 38.500, 38.300, 37.600 e 37.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.600, 39.800 e 40.300 pontos.

IBOV...após 19/01...suportes e resistências


O Ibovespa não conseguiu dar sequência à recente tendência de alta. A perda definitiva dos 39 mil pontos pode significar a retomada da tendência anterior de baixa, com objetivos de queda nos 37 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.800, 38.100 e 36.700 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.200, 39.800 e 40.000 pontos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Em pregão morno, Bovespa recua 1,30%

por Agência ESTADO
19 de Janeiro de 2009 18:32

A Bovespa teve uma segunda-feira morna, com volume baixo, apesar do exercício de opções sobre ações. O feriado dos EUA do Dia de Martin Luther King Jr. e a posse de Barack Obama amanhã no país deixaram os poucos investidores em "stand by". O pacote de socorro ao sistema financeiro do Reino Unido, que levou as bolsas europeias e brasileiras momentaneamente para cima, foi ofuscado pelo alerta de prejuízo do Royal Bank of Scotland (RBS).
O principal índice da Bolsa doméstica recuou 1,30%, aos 38.828,32 pontos. Na mínima, atingiu 38.700 pontos (-1,63%) e, na máxima, 39.570 pontos (+0,58%). No mês, acumula ganhos de 3,40%. O giro financeiro totalizou R$ 2,824 bilhões. Desse total, o vencimento movimentou R$ 1,184 bilhão, sendo R$ 893,305 milhões em opções de compra e R$ 290,276 milhões em opções de venda.
Sem o referencial norte-americano, a Bolsa doméstica trabalhou de olho na Europa. Apesar de o Reino Unido ter anunciado um pacote de ajuda ao setor bancário (o segundo) de até US$ 149 bilhões, o alerta de prejuízo emitido pelo RBS assustou. O banco avisou que anunciará uma perda de até 8 bilhões de libras (US$ 11,769 bilhões) referente ao ano passado, devido às condições difíceis do mercado e alertou que "persistem incertezas significativas" em seus negócios. A instituição informou ainda que o governo britânico vai substituir os 5 bilhões de libras em ações preferenciais do RBS por novas ações ordinárias.
Com isso, as bolsas na Europa fecharam em baixa, puxadas pelos papéis de bancos. O índice FT-100 da bolsa de Londres caiu 0,93%. As ações do Royal Bank of Scotland (RBS) caíram 64,27% em Londres. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,90%; em Frankfurt, o índice DAX-30 teve declínio de 1,15%.
No Brasil, ao contrário, o segmento financeiro serviu para conter as perdas, já que subiu em bloco. A maior alta do setor foi de Itaú PN, com +1,46%. Bradesco PN avançou 0,14%; Unibanco Unit, 0,81%; e Banco do Brasil ON, 0,28%.
Os investidores domésticos estão sem apetite - vide o giro financeiro do dia - e aguardam a posse de Obama na presidência dos Estados Unidos, amanhã, para ver se um rumo clareia no horizonte. Ninguém, entretanto, espera uma melhora milagrosa, da noite para o dia. Ainda mais porque a temporada de balanços é carregada e os dados que vêm pela frente não devem ser muito animadores. Assim como também não têm sido os indicadores brasileiros.
Hoje, o Ministério do Trabalho divulgou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apurou em dezembro o fechamento de quase 655 mil postos de trabalho formais, o pior resultado mensal da série histórica. Embora a Bolsa não tenha reagido aos números, os analistas acreditam que eles reforçam um corte mais ousado da taxa Selic pelo Banco Central. O mercado aposta majoritariamente numa redução de 0,75 ponto, mas há quem estime um corte de 1 ponto. O Comitê de Política Monetária do Banco Central anuncia a nova taxa na quarta-feira.
No exterior, os metais básicos fecharam a maior parte em alta. No Brasil, Vale e siderúrgicas recuaram - exceção para CSN ON (+1,01%). Vale ON perdeu 1,10% e Vale PNA caiu 0,79%. Petrobras também caiu, 1,83% a ON e 1,85% a PN. No pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York, às 18h14 (de Brasília), o petróleo operava em baixa de 5,12%, a US$ 34,64 por barril.

domingo, 18 de janeiro de 2009

IBOV...após 16/01...suportes e resistências


O candle formado no gráfico diário após o "martelo de alta" do pregão de quinta-feira, se assemelha a um "doji", com a ocorrência de fechamento praticamente igual à abertura (alta de +0,49%), nos 39.342 pontos. Como o movimento que deu formação a esse "doji" foi ascendente, ou seja, após a mínima nos 38.578 (-1,46%), o Ibovespa recuperou-se para fechar em leve alta, é muito provável que ocorra a continuidade desse movimento, na abertura dos pregões. A tendência de alta, estará mantida se o Ibovespa conseguir fechar acima dos 40.300 pontos, novamente. A retomada da tendência anterior de queda ocorrerá se o Ibovespa fechar abaixo dos 37.500 pontos.

Os suportes imediatos estão em 39.000, 38.500, 37.500 e 36.550 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.370, 40.000, 40.320 e 40.900 pontos.

DJI...após 16/01...projeções para a 3a semana de janeiro


A perda dos 8.500 pontos da LTA de curto prazo iniciada em 05/12/2008, levou DJI a testar novamente o fundo do canal em 8 mil pontos. Respeitado esse fundo, é provável que DJI retome novamente, movimento ascendente rumo aos 8.500 pontos e posteriormente aos 8.900 pontos. A perda dos 8 mil pontos, no entanto, poderá indicar novo objetivo de queda, nos 7.800 e posteriormente, nos 7.500 pontos.

As resistências do gráfico semanal se encontram em 8.330, 8.550, 8.650, 8.750 e 8.900 pontos.

Os suportes do gráfico semanal estão em 8.090, 7.870 e 7.520 pontos.

Commodities...espectativas para a 3a. semana de janeiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 16/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 906.39 7.35 907.73 918.92 901.39
S&P GSCI 343.10 -.93 346.84 351.27 340.32
RJ/CRB Commodity 221.09 2.18 219.34 221.43 218.91
Rogers Intl 2505.27 8.20 2508.32 2552.35 2487.04


Situação em 09/01


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 932.22 13.26 921.70 932.63 912.68
S&P GSCI 349.61 2.29 354.24 368.29 342.36
RJ/CRB Commodity 229.91 1.16 229.30 230.18 227.98
Rogers Intl 2612.61 21.69 2625.89 2625.90 2564.48

Variação semanal 09/01 a 16/01

INDICE Fechamento (09/01) Fechamento(16/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 932.22 906.39 -2,77%
S&P GSCI 349.61 343.10 -1,86%
RJ/CRB Commodity 229.91 221.09-3,84%
Rogers Intl2612.61 2505.27 -4,10%

Análise:

O mercado de commodities na segunda semana útil do ano, deu sequência à queda iniciada na segunda metade da semana anterior, fazendo com que os principais índices, retrocedessem em média - 3,14% nessa segunda semana de 2009.Os preços das commodities continuam defasados em mais de 1/3 se comparados aos de um ano atrás e estão valendo metade dos preços praticados quando da máxima ocorrida em julho do ano passado. Apesar da constatação da recessão econômica espera-se alguma recuperação de preços com o anúncio do detalhamento do plano econômico de Barack Obama, em 20 de janeiro, podendo reverter a atual tendência de queda nesses preços.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bolsas de NY terminam o dia em alta, mas bancos caem

por Agência ESTADO
16 de Janeiro de 2009 19:53

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pelo noticiário em torno de dois grandes bancos, o Bank of America e o Citigroup. As ações do setor financeiro, porém, voltaram a cair.
O índice Dow Jones fechou em alta de 68,73 pontos, ou 0,84%, em 8.281,22 pontos. A mínima foi em 8.109,34 pontos e a máxima em 8.341,20 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 17,49 pontos, ou 1,16%, em 1.529,33 pontos. O S&P-500 subiu 6,38 pontos, ou 0,76%, para 850,12 pontos. O NYSE Composite subiu 39,75 pontos, ou 0,74%, para 5.387,50 pontos.
As ações do Bank of America caíram 13,70%, depois de o banco anunciar um prejuízo líquido de US$ 1,79 bilhão no quarto trimestre e de o governo dos EUA anunciar um pacote de ajuda financeira de US$ 20 bilhões, mais US$ 118 bilhões em garantias para ativos relacionados à aquisição do Merrill Lynch. As do Citigroup, que anunciou prejuízo líquido de US$ 8,3 bilhões no quarto trimestre e um programa de reestruturação, caíram 8,62%
Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) do banco britânico Barclays fecharam em queda de 13,69%, depois de terem chegado a cair 32%. O banco disse não ver motivo específico para a queda, mas o operador James Hughes, da CMC Markets, observou que o Barclays é o banco britânico com maior exposição a títulos lastreados em ativos. No setor de tecnologia, as ações da Intel, que havia divulgado o resultado do quarto trimestre ontem, subiram 3,09%.
Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 3,70%, o Nasdaq, uma baixa de 2,69% e o S&P-500, uma perda de 4,52%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em alta de 0,49%, mas cai 5,4% na semana

por Agência ESTADO
16 de Janeiro de 2009 18:32

A ajuda dos EUA ao Bank of America (BofA), Citigroup e a aprovação, pelo Senado do país, da segunda tranche de recursos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp), de US$ 350 bilhões, trouxe alívio ao mercado acionário, mas inconsistente. Os índices, aqui e nos Estados Unidos, sustentaram ganhos firmes na primeira parte da sessão, mas depois voltaram a trabalhar com muita volatilidade, retomando a alta com mais firmeza perto do fechamento. A avaliação dos especialistas é de que, apesar de a ajuda ter sido bastante positiva, o outro lado é que o mercado ainda precisa de ajuda e os balanços seguem trazendo números ruins.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em alta de 0,49%, aos 39.341,54 pontos. Na mínima, atingiu 38.578 pontos (-1,46%) e, na máxima, 39.904 pontos (+1,92%). Na semana, teve perdas de 5,39%, mas, em 2009, acumula alta de 4,77%. O giro financeiro totalizou R$ 3,594 bilhões.
A melhora no humor nas bolsas começou a ser desenhada ontem, com a expectativa, depois confirmada, de aprovação, pelo Senado dos EUA, da liberação da segunda parte dos recursos do Tarp do Departamento do Tesouro.
Hoje cedo, foi anunciada a ajuda extra de US$ 20 bilhões ao BofA pelo governo, que também dará garantia de até US$ 118 bilhões em proteção contra perdas em seus ativos. O Citigroup igualmente foi beneficiado com ajuda, do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que, em parceria com o Tesouro e a Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês), finalizou um acordo pelo qual terá garantidos pelo governo US$ 301 bilhões em ativos.
Apesar dos anúncios de mais dinheiro para ajudar o sistema bancário norte-americano, os investidores foram às compras com um pé atrás. Afinal, os balanços das instituições trouxeram prejuízos consideráveis. O BofA, que adiantou a divulgação para hoje, informou perda líquida de US$ 1,79 bilhão no quarto trimestre de 2008, saindo do lucro líquido de US$ 268 milhões de igual período do ano anterior. O Citigroup, que também divulgou os números antes do previsto, teve perdas bem maiores, de US$ 8,29 bilhões no quarto trimestre, ou US$ 1,72 por ação.
Às 18h15, o índice Dow Jones subia 0,95%; o S&P, 0,79%; e o Nasdaq, 0,88%. As ações ainda repercutiram - lateralmente - a leva de indicadores divulgados hoje. O principal foi o dado de inflação ao consumidor, que registrou em 2008 a menor taxa desde 1954, de +0,1%, por causa do tombo de mais de 20% nos preços de energia. Também saiu a produção industrial dos EUA (queda de 2% em dezembro) e o índice preliminar de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan (subiu para 61,9 em janeiro, de 60,1 em dezembro).
Segundo o economista da Um Investimentos, Hersz Ferman, a volatilidade não deve diminuir na próxima semana, mas a posse de Barack Obama, na terça-feira, e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, podem deixar os investidores mais otimistas. Mas os dois eventos têm que justificar as expectativas. Para Obama, de pulso firme para conter a crise nos EUA. Para o Copom, ousadia no corte dos juros.
Na próxima segunda-feira, os Estados Unidos terão o feriado do dia de Martin Luther King Jr., mas a Bovespa enfrentará um vencimento de opções sobre ações. Hoje, as ações mais concorridas em vencimentos, Petrobras e Vale, fecharam em alta. Petrobras ON subiu 1,43%, Petrobras PN ganhou 0,75%, Vale ON avançou 1,87% e Vale PNA, 0,76%. O petróleo também subiu no exterior, 3,14% para US$ 36,51 por barril. Os metais tiveram fechamentos distintos.

IBOV...após 15/01...retomando a tendência de alta


A tendência de baixa do Ibovespa foi aparentemente revertida ao se atingir o objetivo de queda nos 37 mil pontos. O candle formado no gráfico diário após uma sequência de 4 pregões em queda, sinaliza reversão da tendência, o que se concretizará com fechamento do Ibovespa acima dos 40.300 pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 39.000, 38.750, 38.200, 36.900 e 36 mil pontos.

As resistências imediatas estão em 39.500, 40.300 e 40.900 pontos.

DJI...após 15/01...reversão de tendência para alta..


Candle do gráfico diário formou "doji" indicativo de reversão de tendência após 6 pregões seguidos em queda.

Suportes imediatos em 8.170 e 8.000 pontos.
Resistências imediatas em 8.300, 8.400 e 8.520 pontos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Bolsa de NY sobe com alívio dos temores sobre o Citi

por Agência ESTADO
15 de Janeiro de 2009 20:20

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de grande volatilidade. O índice Dow Jones chegou a cair 205 pontos e a operar abaixo dos 8 mil pontos, o que não acontecia desde 21 de novembro. Investidores disseram que estavam esperando que o Dow Jones e o S&P-500 caíssem para níveis técnicos de suporte para voltar a comprar. O operador Roger Volz, da Hampton Securities, afirmou que estava na hora de se esgotar o movimento de vendas dos seis pregões anteriores, e que o noticiário da tarde sobre Bank of America e Citigroup deu impulso à recuperação. O informe de que a bancada do Partido Democrata na Câmara está apresentando um plano de estímulo à economia de US$ 825 bilhões, sendo US$ 550 bilhões em gastos públicos e US$ 275 bilhões em cortes de impostos, foi bem recebido pelo mercado.
O índice Dow Jones fechou em alta de 12,35 pontos, ou 0,15%, em 8.212,49 pontos. A mínima foi em 7.995,13 pontos e a máxima em 8.286,16 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 22,20 pontos, ou 1,49%, em 1.511,84 pontos. O S&P-500 subiu 1,12 ponto, ou 0,13%, em 843,74 pontos. O NYSE Composite subiu 19,07 pontos, ou 0,36%, para 5.347,75 pontos.
As ações do Bank of America chegaram a cair 28% pela manhã, mas recuperaram terreno e fecharam em queda de 28,43%, em reação a informes de que o banco estaria para receber mais US$ 15 bilhões em ajuda financeira do governo, além dos US$ 25 bilhões já repassados pelo Departamento do Tesouro, e poderia receber também garantias de pelo menos US$ 100 bilhões para facilitar a absorção do Merrill Lynch e da Countrywide Financial. As do Citigroup chegaram a cair 26% pela manhã, em meio a especulações de que ele estaria negociando sua própria estatização, mas reduziram as perdas e fecharam em queda de 15,45%, depois de o grupo negar os rumores. As ações do JPMorgan Chase caíram 6,06%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre.
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,29%, depois de seu presidente, Steve Jobs, anunciar que vai tirar licença médica. As da Intel, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 1,61%. As ações da Motorola subiram 7,52%, depois de a empresa anunciar que fará mais 4 mil demissões (além das 3 mil anunciadas no mês passado). Algumas das ações que mais haviam caído recentemente subiram, entre elas Alcoa (+3,77%), Home Depot (+4,11%) e DuPont (+3,22%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa melhora com NY e encerra em alta de 3,08%

por Agência ESTADO
15 de Janeiro de 2009 19:15

O mercado acionário foi do inferno ao céu nesta quinta-feira, com uma volatilidade tão elevada que o índice variou 6 pontos porcentuais entre mínima e máxima. Nos piores momentos do dia, os temores com a desaceleração global, a economia norte-americana e a fragilidade do segmento financeiro levaram os investidores a venderem papéis. Ásia e Europa fecharam em baixa por conta disso.
Mas, no meio da tarde, as bolsas melhoraram com a expectativa de que o Senado norte-americano aprovasse, depois do fechamento das bolsas, autorização para o uso da segunda tranche da Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês), de US$ 350 bilhões para uma nova rodada de ajuda aos bancos . Também favoreceu a notícia, da Fox Business, de fontes, de que o Bank of America (BofA) vai receber US$ 15 bilhões em recursos da segunda tranche do mesmo Tarp, dinheiro que vai usar para acabar de pagar a compra do Merrill Lynch.
No finalzinho da tarde, a CNBC, sobre o mesmo assunto, informou que o governo dos EUA está discutindo uma garantia para ajudar o BofA absorver o Merrill Lynch, que incluiria dinheiro adicional do Tarp, num total entre US$ 100 bilhões e US$ 200 bilhões e seria similar a uma ajuda concedida pelo governo para o Citigroup.
Com isso, a Bovespa fechou em alta de 3,08%, aos 39.151,08 pontos. Na mínima, atingiu 36.806 pontos (-3,10%) e, na máxima, 39.197 pontos (+3,20%). No mês, acumula ganhos de 4,26%. O giro financeiro totalizou R$ 4,055 bilhões. Houve um atraso no leilão de fechamento e o after market, período noturno de negócios, teve pré-abertura às 19h05.
As notícias sobre os recursos do Tarp, verdadeiras ou não, motivaram os investidores, que já tinham se desfeito dos papéis ao longo da sessão, a irem às compras. As bolsas norte-americanas subiram. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,15%; o S&P, de 0,13%; e o Nasdaq, de 1,49%.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou em baixa de 5,04%, a US$ 35,40 por barril, mas longe das mínimas da sessão puxadas pelas notícias que reforçam o enfraquecimento da demanda global.
Na Bovespa, Petrobras PN teve o maior giro individual do pregão, com R$ 780 milhões. Fechou em alta de 3,29%, enquanto a ON avançou 3,43%. Vale ON teve ganhos de 2,61% e PNA, de 2,72%. Gerdau PN subiu 5%; Metalúrgica Gerdau PN, 4,59%; Usiminas PNA, 3,60%; CSN ON, 4,34%; Bradesco PN, 3,05%; Itaú PN, 1,81%; Unibanco Unit, 2,21%; BB ON, 6,31%.
As ações do BicBanco merecem registro, depois das notícias, desmentidas pela instituição, de que o Bradesco estaria negociando sua aquisição. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, o BicBanco informou que "não existem negociações, propostas ou fatos quaisquer que configurem possíveis desdobramentos envolvendo a alienação da totalidade ou de parcela do capital do Banco por parte dos seus Controladores". Mesmo assim, as ações ON fecharam em forte alta, de 22,65%.