terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

IBOV...após 10/02...suportes e resistências


O Ibovespa realizou fortemente após alcançar a máxima, nos 42.819 pontos (+1,71%), sintonizado com DJI. Refluiu até atingir a mínima nos 40.960 pontos, reagindo a partir desse suporte para finalizar em 41.207 pontos (-2,12%). A recuperação do topo anterior nos 42.525 pontos poderá levar o Ibovespa novamente à busca dos 43/44 mil pontos. A perda do suporte nos 40.900 pontos poderá trazer o Ibovespa novamente no suporte dos 40 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing cheio" que associado ao "martelo invertido" do pregão anterior pode estar sinalizando, a possibilidade de uma reversão nessa tendência de queda, no curto prazo. O gráfico semanal ainda apresenta tendência altista, com objetivos nos 44.700 pontos.

Suportes imediatos em 41.050, 40.800, 40.450 e 40.000 pontos

Resistências imediatas em 41.400, 42.000, 42.100, 42.600, 42.820 e 43.350 pontos

DJI...após 10/02...suportes e resistências


DJI abriu na máxima em 8.269 pontos e enquanto aguardava o anúncio dos detalhes do pacote econômico, operou com indefinição de tendência, realizando levemente, enquanto "lateralizava". Na segunda metade do pregão quando o Secretário do Tesouro anunciou que seriam necessários a injeção de 1,5 a 2 trilhões de dólares para sanear o setor financeiro, sem no entanto detalhar de onde viriam esses recursos, quando e como seriam aplicados, as ações dos conglomerados financeiros, começaram a desabar, impondo fortes perdas a DJI, que chegou a perder mais de 5% atingindo a mínima em 7.849 pontos e fechando em seguida, nos 7.889 pontos ( -4,52%). O "candle" do gráfico diário se assemelha a uma figura intermediária entre um "marubozu" e um "grande martelo" cheios, mostrando a predominância da pressão vendedora, porém com alguma possibilidade de reversão na tendência baixista, provocada pela reação ocorrida pouco antes do fechamento. A forte realização intraday fez ainda com que os principais osciladores sinalizem ainda a tendência de queda.

Suportes imediatos em 7.880, 7.850, 7.800 e 7.750 pontos.
Resistências imediatas em 8.010, 8.040, 8.090, 8.200 e 8.240 pontos.

Dow Jones fecha próximo ao nível mais baixo em 5 anos

por Agência ESTADO
10 de Fevereiro de 2009 20:42

O mercado norte-americano de ações fechou o dia de hoje com os principais índices em forte queda. O Dow Jones teve sua maior perda desde 1º de dezembro e fechou no nível mais baixo desde 20 de novembro, ficando apenas 4,5% acima do índice mais baixo dos últimos cinco anos e meio (7.552 pontos, em 20 de janeiro). O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro e o Nasdaq sofreu sua maior queda desde 20 de janeiro, passando a acumular perda no ano de 2009.
O índice Dow Jones fechou em queda de 381,99 pontos (4,62%), em 7.888,88 pontos. A mínima ficou em 7.848,74 pontos e a máxima, em 8.269,44 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 66,83 pontos (4,20%), em 1.524,73 pontos. O S&P-500 caiu 42,73 pontos (4,91%), para fechar em 827,16 pontos. O NYSE Composite caiu 265,17 pontos (4,84%), para 5.214,71 pontos.
O mercado operou "de lado" pela manhã até o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, anunciar o tão esperado plano de auxílio ao setor financeiro. Mas o que foi anunciado foram apenas as linhas gerais do pacote, que incluem a criação de um fundo público-privado para comprar ativos "podres" dos bancos, "testes de estresse" para a solvência das instituições financeiras e mais recursos para o crédito para pessoas físicas e empresas.
"Mais detalhes precisam sair. Em teoria, o que foi anunciado é positivo. Mas como o plano vai funcionar? Quais são os detalhes na ponta privada? Eu pessoalmente não vejo maneiras específicas pelas quais isso possa ser financiado. A falta de detalhes foi um pequeno abalo na confiança", disse o chefe de renda fixa da SEI Investments, Sean Simko.
À tarde, as ações aceleraram sua queda em relação à declaração do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, de que a maior oferta de liquidez por parte da instituição "não será uma panaceia" para os bancos.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda, com destaque para as ações do setor financeiro (Bank of America teve queda de 19,30%, Citigroup caiu 15,19%, American Express fechou em baixa de 10,03% e JPMorgan Chase teve queda de 9,75%). As ações da General Motors caíram 4,59%, depois de a empresa anunciar mais 10 mil demissões. As da Alcoa recuaram 10,00%. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados, os ADRs do banco suíço UBS subiram 1,36% e as da seguradora Lincoln National caíram 18,85%.


Ativos 'podres'

Participantes do mercado observaram que o secretário do Tesouro norte-americano não só não deu detalhes do plano de ajuda ao setor financeiro como também não deu nenhuma solução para o problema crucial dos ativos "podres" dos bancos. "Não importa quão bem construídas são as ideias, um monociclo não tem como fazer o trabalho de uma carreta de duas toneladas. As ideias expostas por Geithner parecem bastante vagas e levantam mais perguntas do que respondem", afirmou o estrategista Eric Lascelles, da TD Securities.
Entre as medidas anunciadas por Geithner está o plano do Departamento do Tesouro de injetar US$ 100 bilhões no Programa de Crédito a Termo para Títulos Lastreados em Ativos (Talf), do Fed, que poderá ser alavancado para até US$ 1 trilhão. Para Kevin Giddis, da Morgan Keegan, o que o público investidor precisa saber é onde esses ativos vão ficar, quem vai determinar seu valor e quem vai comprá-los. "Essa confusão precisa de atenção e os mercados estão dizendo que estão perdendo a paciência", disse Giddis. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em baixa de 2,12% após pacote dos EUA

por Agência ESTADO
10 de Fevereiro de 2009 18:33



Vago. Esta foi a classificação unânime dos analistas do mercado financeiro para o anúncio mais aguardado desta terça-feira, feito pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Os pontos do pacote apresentados por ele no início da tarde foram: a transferência de US$ 1 trilhão de capital do Tesouro para um programa de empréstimo do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA); um programa de habitação; e um outro de avaliação dos ativos, que ainda está tendo suas possibilidades exploradas. Ou seja, sem nada de concreto.
Diante da falta de detalhes, os investidores reagiram mal e descontaram nas ações. No Brasil, os papéis da Petrobras, que subiram em boa parte do dia até virarem na hora final, e do setor elétrico contiveram um pouco a queda do Ibovespa, que fechou melhor do que se encaminham os índices em Wall Street.
Pela segunda sessão seguida, o Ibovespa recuou. A perda hoje foi de 2,12%, para 41.207,43 pontos. Tocou a mínima de 40.960 pontos (-2,71%) e a máxima de 42.819 pontos (+1,71%). No mês, tem alta de 4,85% e, no ano, de 9,74%. O giro financeiro totalizou R$ 5,491 bilhões.
O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, reafirmou a necessidade de ações rápidas do governo para conter a crise financeira, mas não deu um cronograma de ação para o programa de estabilização que ele mesmo anunciou hoje. Também o programa em si carece de explicações para sua implementação. O mercado, assim, não gostou.
Nem mesmo a aprovação, finalmente, pelo Senado, do pacote de US$ 838 bilhões em cortes de impostos, investimentos em infraestrutura e repasse a governos regionais em dificuldades deu uma trégua. Um acordo permitiu que o pacote, enfim, fosse votado: três republicanos moderados também foram a favor, totalizando 61 votos pelo pacote, contra 37 contrários. Agora, Senado e Câmara têm que juntar os dois projetos aprovados separadamente num só para encaminhar para a sanção presidencial.
No último evento relevante do dia, Ben Bernanke também não conseguiu amenizar as perdas no mercado de ações. Em seu depoimento na Câmara, o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) disse que os esforços da instituição para desobstruir os mercados de crédito têm tido algum sucesso até aqui na redução dos custos de financiamento do setor privado. Especificamente, Bernanke disse que a Linha de Financiamento de Commercial Papers tem sido bem-sucedida em estabilizar aquele mercado e ajudou a conter os saques dos fundos mútuos do mercado monetário (empréstimos de curto prazo).
Às 18h19 (de Brasília), o Dow Jones recuava 4,78%, o S&P perdia 5,10% e o Nasdaq caía 4,21%. Nenhuma ação subia; os papéis do Bank of America registravam o maior recuo, de 19,16%.
No Brasil, as ações encerraram majoritariamente em queda. Os papéis do setor elétrico, considerados defensivos, subiram. Petrobras, que trabalhou no azul na maior parte da sessão, acabou virando no final e fechou no mesmo sentido do petróleo. As ações ON recuaram 0,68% e as PN, 1,24%, enquanto o óleo negociado em Nova York perdeu 5,08%, a US$ 37,55 o barril. A outra empresa de grande peso no Ibovespa perdeu bem mais: Vale ON caiu 2,93% a Vale PNA recuou 2% a PNA. As siderúrgicas registraram baixas ainda mais acentuadas, entre 3% e 6%.

IBOV...após 09/02...suportes e resistências


O Ibovespa realizou após alcançar novo topo recente, nos 43.441 pontos. Refluiu até atingir a mínima nos 41.977 pontos, finalizando em 42.100 pontos, abaixo do suporte nos 42.525 pontos. Ocorrendo a recuperação do patamar dos 43 mil pontos, o Ibovespa poderá tentar objetivos nos 44/45 mil pontos. A consolidação da perda do suporte nos 42.500 pontos poderá trazer o Ibovespa novamente aos 40/41 mil pontos. O "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido cheio" que pode estar sinalizando, reversão de tendência de curto prazo. O gráfico semanal ainda delinea tendência de alta, com objetivos nos 44.700 pontos.

Os suportes imediatos estão em 41.980, 41.100 e 39.800 pontos.

As resistências imediatas estão em 42.300, 42.600, 43.440 e 44.000 pontos.

DJI...após 09/02...suportes e resistências


DJI operou com indefinição de tendência enquanto aguardava os desdobramentos de aprovação do pacote econômico pelo senado, oscilando no entorno do patamar dos 8.200 pontos, após alcançar a máxima nos 8.315 pontos. Finalizou praticamente estável nos 8.270 pontos. A indefinição de tendência deve continuar no pregão desta terça, ainda com bastante volatilidade, enquanto o mercado aguarda pela aprovação do plano, que pode ocorrer a qualquer momento.

Suportes imediatos em 8.240, 8.150, 8.000 e 7.880 pontos.
Resistências imediatas em 8.300, 8.460, 8.500 e 8.750 pontos.