segunda-feira, 9 de junho de 2008

IBOV...após 09/06...reação positiva no final pode ter continuidade na abertura...


O Ibovespa abriu em 69.785 pontos, logo após alcançou 69.990 (máxima do dia), mas influenciado principalmente por VALE (em forte queda por rumores de que estaria fazendo empréstimos de U$ 30 bi para adquirir outra mineradora), retomou o processo de realização vindo buscar suporte em torno dos 69.500 pontos, onde ficou até a metade do pregão oscilando em torno desse patamar. A partir daí, quando também DJI iniciou realização, o Ibovespa tentou firmar suporte nos 69 mil pontos, mas não conseguindo, refluiu até 68.534 pontos (mínima do dia). Na última hora de pregão, sintonizado com DJI em boa recuperação, retomou os 69 mil pontos vindo a finalizar em 69.281 pontos (queda de 0,72%).

Análise: Da agenda desta semana, dois fatores domésticos poderão afetar o comportamento do Ibovespa: a divulgação do "PIB" trimestral (nesta terça) e a do conteúdo da Ata da última reunião do COPOM (na quinta), além dos "humores" dos mercados americanos. A análise gráfica mostra que o Ibovespa se encontra em um canal de baixa, delimitado pelas Linhas de Tendência (LTA e LTB) Secundárias com resistências em 70.500/70.950 pontos e suportes em 68.500/67.500 pontos. O rompimento desses limites para um dos dois lados, apontará a principal tendência do Ibovespa. Os indicadores no gráfico diário como o Estocástico e o oscilador de momentos estão sinalizando tendência de alta, apesar da indefinição no IFR e da sinalização negativa no CCI/Ma cruzamento. No gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores se apresentam com tendência de alta. No gráfico diário formou-se um "candle" tipo "martelo" que pode estar apontando para uma reversão para a tendência de alta. Essa tendência (de alta) poderá ser confirmada ou não, pelos indicadores dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, antes da abertura do pregão.

Suportes em 68.940, 68.500(fundo recente), 67.800 e 67.500 (LTA prim) pontos.
Resistências em 69.800, 70.250, 70.600(LTB), 70.950 e 72.000 pontos.

DJI...após 09/06...oscilando dentro do "canal de baixa"...


DJI abriu em nos 12.210 pontos e na primeira hora de pregão veio atingir a máxima em 12.331 pontos. A partir daí, oscilou entre os 12.280 e 13.200 pontos até a metade do pregão, quando realizou novamente, vindo buscar a mínima nos 12.195 pontos. Na última hora de pregão, DJI reagiu bem, atingindo 12.300 pontos e finalizando logo após em 12.280 pontos (alta de 0,58%).

Análise: DJI se mantém em seu "canal de baixa", tendo novamente encontrado suporte em 12.190 pontos. Deve continuar oscilando nesse "canal" tendo por forte suporte 11.950 pontos na LTA primária e resistência em 12.600 pontos na LTB secundária. Após essa recuperação, os indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico e o oscilador de momentos sinalizam tendência de alta, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza queda. Considerando o gráfico de "30 minutos" todos esses indicadores se apresentam com sinalização de alta. Os mercados futuros (incluindo-se o das commodities) antes da abertura, irão sinalizar a tendência de abertura de DJI.

Suportes imediatos em 12.190, 12.110, 11.950 (na LTA) e 11.770 pontos.
Resistências em 12.330, 12.500 e 12.600 pontos (na LTB).

Alcoa e McDonald's fazem Dow Jones fechar em alta

por Renato Martins da Agência Estado
09.06.2008 18h18

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta e o Nasdaq em queda. As ações do setor financeiro voltaram a cair, em reação ao informe de resultados do banco de investimentos Lehman Brothers; a instituição informou que teve um prejuízo de US$ 2,8 bilhões em seu segundo trimestre fiscal, quatro vezes maior do que os analistas previam, e anunciou o plano de levantar US$ 6 bilhões em capital.
"Acho que eles estão adotando as medidas que precisam adotar para evitar uma situação do tipo do Bear Stearns. Eles estão fazendo o que Wall Street pediu que eles fizessem: levantar capital e desalavancar (diminuir a dívida). Mas será suficiente?", comentou o operador Peter McCorry, da Keefe Bruyette & Woods.
As ações do Lehman Brothers caíram 8,70%, influenciando outras ações do setor financeiro (JPMorgan Chase desabou 6,44%, Bank of America perdeu 2,92% e Citigroup recuou 2,29%). As da provedora de crédito hipotecário Washington Mutual despencaram 16,99%, depois de um analista do banco suíço UBS dizer que as perdas da instituição com hipotecas de alto risco (subprime) serão maiores do que se previa. As do CIT Group, porém, subiram 3,16%, depois de a empresa obter uma linha de crédito de longo prazo junto ao banco Goldman Sachs.
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 2,17%, em dia marcado pelo lançamento do novo iPhone, de terceira geração. Ao lançar o produto numa feira de tecnologia em São Francisco, o presidente da Apple, Steve Jobs, anunciou que a empresa não mais receberá uma parcela das tarifas cobradas pelas operadoras de telefonia celular; no caso dos EUA, a AT&T, operadora exclusiva de serviços para iPhone, vai subsidiar o próprio aparelho para seus clientes (as ações da AT&T recuaram 1,70%). Mesmo diante da nova concorrência, as ações da Research in Motion, que produz o Blackberry, subiram 2,06%.
Entre os destaques do pregão também estavam as ações de empresas ligadas a matérias-primas (commodities), como a gigante do alumínio Alcoa (+7,52%) e a petrolífera ExxonMobil (+2,63%). No setor de consumo, as ações da McDonald's subiram 4,14%, em reação a seu informe de vendas de maio.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,58%, em 12.280,32 pontos. O Nasdaq encerrou em queda de 0,61%, em 2.459,46 pontos. O S&P-500 subiu 0,08%, para 1.361,76 pontos. O NYSE Composite recuou 0,04%, para 9.149,09 pontos. As informações são da Dow Jones.