segunda-feira, 31 de maio de 2010

Bovespa encerra o mês com maior queda desde outubro de 2008


O giro financeiro negociado somou R$ 3,89 bilhões, o resultado mais baixo desde os R$ 2,92 bilhões de 29 de dezembro de 2009


por Agência ESTADO
31/05/2010 18:46

São Paulo - O último dia do mês foi de pouca movimentação na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Sem a sua referência americana - as bolsas não trabalharam em razão do feriado do Memorial Day -, e também com Londres fora do ar em razão de um feriado, o movimento na praça doméstica foi fraco e se configurou no menor do ano.

Os poucos investidores que se arriscaram puxaram compras, principalmente em Petrobras e Vale, o que sustentou o índice Bovespa (Ibovespa) o dia todo em alta e aliviou um pouco as perdas do mês. O Ibovespa terminou a sessão na máxima pontuação do dia, de 63.046 pontos, com variação positiva de 1,77%.

Na mínima, o Ibovespa registrou 61.95 pontos (estável). Com o desempenho desta segunda-feira (31), as perdas acumuladas em maio foram de 6,64%, fazendo com que o mês tivesse a maior queda desde outubro de 2008 (-24,8%). No ano, a Bolsa acumula baixa de 8,08%. O giro financeiro negociado somou R$ 3,89 bilhões, o resultado mais baixo desde os R$ 2,92 bilhões de 29 de dezembro do ano passado. Os dados são preliminares.

A alta de segunda foi puxada por um movimento localizado de compras em Petrobras, principalmente, e Vale. Segundo operadores, os investidores estariam aproveitando que os papéis estão atrasados em razão das dúvidas em relação ao processo de capitalização para melhorar o desempenho de suas carteiras neste final de mês. A ação ordinária (ON) disparou 5,15% e a preferencial (PN), 4,96%. Vale também teve alta firme, de 2,15% na ON e 2,22% na PNA.

Roubini: queda no preço das commodities é risco para emergentes


Em palestra no EXAME Fórum, em São Paulo, economista conhecido como Dr. Apocalipse disse que o Brasil precisa tomar cuidado com o câmbio valorizado, que tira competitividade das exportações

por Luís Artur Nogueira, de EXAME.com

31/05/2010 10:40


Economista Nouriel Roubini
Para Roubini, câmbio valorizado tira competitividade das exportações brasileiras

São Paulo - O economista Nouriel Roubini, presidente da RGE Monitor, disse nesta segunda-feira (31) que o aprofundamento da crise europeia pode derrubar "abruptamente" os preços das commodities no curto prazo, prejudicando a economia de países emergentes. "No longo prazo, no entanto, o cenário é positivo a partir da recuperação mundial", disse Roubini, que ficou famoso por ter previsto a recente crise internacional.

Segundo Roubini, que participou do EXAME Fórum, em São Paulo, que debate o tema "Brasil - A Construção da 5ª Maior Economia do Mundo", o Brasil precisa tomar cuidado com o câmbio valorizado, que tira a competitividade das exportações. "Se os controles de capital forem usados de maneira inteligente, será possível evitar um mal maior."

O economista acredita que o Banco Central brasileiro está comprometido em manter a inflação sob controle. Ele elogiou a solidez do sistema financeiro no Brasil e ressaltou que é preciso monitorar a oferta de crédito nos segmentos em que há excesso de demanda. "Há uma evidência de superaquecimento em alguns países como o Brasil", disse.

Segundo Roubini, um dos desafios do governo brasileiro é aprovar as reformas estruturais que vão garantir um crescimento sustentável nos próximos anos. "Se isso acontecer (aprovação das reformas), o Brasil pode crescer tranquilamente de 6% a 7% ao ano", afirmou. Além disso, é preciso investir em capital humano, que é carente no Brasil. "Os melhores investimentos para os pobres são educação e saúde."

Sobre os Estados Unidos, Roubini explicou que os analistas apostam numa recuperação em "V", embora exista o risco de acontecer um "W". Nos mercados emergentes, a grande questão, segundo ele, é se o desempenho de países como Brasil, China e Índia pode ser afetado pelos problemas observados nos países desenvolvidos. "As respostas para esse tema ainda estão em aberto", disse.

O economista ressaltou que os países precisam equilibrar as políticas monetárias e fiscais. "Há uma necessidade de controle fiscal, com aumento de impostos e corte de despesas", afirmou o Dr. Apocalipse, apelido que ganhou por fazer previsões pessimistas. A boa lição que poder tirada dos países emergentes é a regulamentação eficiente dos sistemas financeiros. "Além disso, o problema do excesso de dívidas, que atinge as economias avançadas, não vale para as emergentes." Roubini voltou a dizer que os problemas na Grécia são apenas a ponta do iceberg.

Nos Estados Unidos, onde o consumo puxa a economia, o quadro pode ser "anêmico". "Os consumidores estavam acostumados a gastar mais do que ganham e agora eles vão precisar poupar", disse Roubini, prevendo um crescimento lento na locomotiva mundial. Ele lembra que aumentar impostos e reduzir gastos do governo dificultam a recuperação da atividade produtiva, mas são remédios necessários. "Os países que estão na periferia da zona do euro vão sofrer mais."

sábado, 29 de maio de 2010

VALE5...objetivos de curto prazo

IBOV e INDM10...objetivos de curto prazo


INDM10...após 28/05...suportes e resistências


O "topo duplo" formado nos 62.500 pontos precisa ser rompido para a continuidade de tendência de alta de curtíssimo prazo, com objetivos imediatos em 62.900; 63.100 e 63.600 pontos.

Por outro lado, caso INDM10 venha a perder a "neck line" nos 61.160 pontos, seu próximo objetivo de queda no curto prazo estará nos 59.800 pontos.

Suportes e objetivos imediatos de queda em 61.300; 61.160 e 60.400 pontos.

IBOV...após 28/05...suportes e resistências





O IBOVESPA abriu a semana em alta, até encontrar resistência nos 60.850 pontos (formando um "topo duplo" nesse patamar) e a partir daí, refluiu com força até encontrar suporte na mínima semanal nos 57.876 pontos, na terça-feira.

Reagiu desse "fundo" até encontrar resistência na máxima nos 62.262 pontos, na quinta-feira.

Na sexta, não conseguiu romper esse novo topo e finalizou a semana em 61. 947 pontos, em alta acumulada na semana de + 2,80%.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo de alta" sugerindo essa possibilidade no decorrer da semana.

Por outro lado o "candle" do gráfico diário se assemelha mais a um "doji" de aparente indefinição (justificado pelo feriado americano na próxima segunda) quando o Ibovespa fechou a sexta em leve queda de -0,23%.

O fato de não ter rompido a máxima da quinta (quando fez um martelo no gráfico diário) sinalizando uma possibilidade de continuidade da alta, traz alguma preocupação quanto à possibilidade de uma reversão de tendência de curtíssimo prazo, no início dos trabalhos da próxima segunda (sem o funcionamento dos mercados americanos, mas funcionando ainda o "nervoso" mercado europeu).

O rompimento dos 62.262 pontos, na próxima segunda poderia "desanuviar" essa possibilidade.

Por outro lado, caso o Ibovespa venha a perder o suporte recente na mínima da quinta-feira nos 60.188 pontos poderemos ter a possibilidade da confirmação dessa reversão.

Resistências imediatas em 62.260; 62.600 e 63.590 pontos.

Suportes imediatos em 61.660; 61.200; 60.850; 60.770 e 60.188 pontos.

DJI...após 28/05...suportes e resistências



DJI abriu a semana em queda até encontrar suporte na mínima, na terça nos 9.776 pontos.

Reagiu a partir deste ponto, conseguindo na quinta romper o patamar dos 10.198 pontos ("topo duplo"), sinalizando a possibilidade de buscar objetivos de alta nos 10.600 pontos, no médio prazo, ao fazer nova máxima em 10.263 pontos.

Na sexta-feira, porém não conseguiu romper esse topo e refluiu até finalizar em 10.136 pontos (abaixo do topo anterior nos 10.198 pontos), com queda na semana de -0,56%.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" decorrente da forte reação compradora a partir da mínima nos 9.776 pontos.

O "candle" do gráfico diário se assemelha mais a um "harami de queda" (necessita de confirmação) que poderia reverter a curta reação altista de DJI.

Caso DJI venha novamente a perder a mínima semanal nos 9.776 pontos, poderíamos ter uma possibilidade de confirmação desse "harami".

Por outro lado, caso DJI consiga romper o "topo" nos 10.263 pontos reverteria o possível harami, mantendo os citados objetivos de alta nos 10.600 pontos.

Suportes imediatos em 10.135; 10096; 10000 e 9.970 pontos.

Resistências imediatas em 10.198; 10263; 10.310; 10.340 (MME 13); 10.400 e 10.440 pontos.

VALE 5...suportes e resistências



VALE 5 abriu a semana em queda, vindo buscar sua mínima em 38,15 na terça-feira.

Reagiu a partir desse ponto, até encontrar resistência na última sexta, na máxima em 42,75.

Finalizou a semana em 41,84, com alta de +3,85% em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo de alta" sugerindo a possibilidade de continuidade dessa tendência, na próxima semana.

Porém, o "candle" do gráfico diário se aproxima mais de um "doji" de indefinição (talvez em função do feriado americano na 2a.feira).

A forte alta de + 14% que levou VALE 5 da mínima nos 37,50 da semana anterior até os 42,75 em apenas 6 pregões deixaram alguns "osciladores de curto prazo" esticados, sugerindo a possibilidade de uma realização mais forte, nesta semana.

Resistências imediatas em 42,20; 42,67; 42,75; 43,20 e 43,60 ("gap").

Suportes imediatos em 41,70; 41,40 (MME13); 41,10; 40,80; 40,00; 39,70; 39,61 ("gap").

PETR4...após 28/05...suportes e resistências


PETR4 após vir buscar suporte, na mínima nos 26,00 na terça, reagiu com força a partir daí, até encontrar resistência em sua máxima na última sexta, nos 28,20, praticamente no "topo do atual canal de baixa". Finalizou em 28,14 com alta de +2,03% sobre o fechamento da semana anterior.

Os "candles" do gráfico diário e do semanal são "martelos de alta", sugerindo essa possibilidade no início da próxima semana.

Por outro lado, os fortes ganhos que levaram Petr4 do patamar dos 26,00 até os 28,20 poderá trazer a possibilidade de eventual realização de lucros, nesta semana, principalmente se PETR 4 vier a fechar o"gap de baixa", nos 28,47.

Resistências imediatas em 28,30; 28,47 e 28,83.

Suportes imediatos em 28,00; 27,66; 27,40 e 27,10.

Commodities...perspectivas para a 1a semana de junho


Nesta última semana de maio, os preços das commodities recuperaram parte das perdas da semana anterior e o "UBS Commodity Index" fechou a semana em 125,36 pontos com alta de +1,67% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo" resultante da recuperação ocorrida a partir de quarta, após as fortes quedas, na terça quando o índice veio testar novo fundo, nos 121,42 pontos.

Por outro lado, o "candle" do gráfico diário desse índice é um "engolfo de baixa", visto que nesta sexta devolveu todo ganho da véspera e fechou abaixo da abertura do dia anterior, sugerindo a possibilidade de uma abertura em queda na próxima terça, quando reabrirão após o feriado do "Memorial Day", nesta segunda.

Na primeira semana de junho ainda poderemos ter muita volatilidade nesses mercados à medida que indicadores da economia americana estiverem sendo divulgados e novas notícias da crise na "região do euro", além dos desdobramentos da crise entre as Coréias do Norte e do Sul.


Resistências imediatas nos 127,12/127.50 e 127,63 (fechamento de gap)pontos.

Suportes imediatos nos 123,80; 123,30 e 122,58 (fechamento de gap) pontos .

Confira a agenda do investidor para a primeira semana de junho

por Equipe InfoMoney
28/05/10 20h15



SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de junho, os investidores estarão atentos, sobretudo, para a divulgação do Relatório de Emprego norte-americano referente ao mês de maio, esperado com otimismo por parte dos analistas.

No front doméstico, foco para o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor- Fipe) com base no mês de maio e ao desempenho da indústria brasileira durante abril.

Segunda-feira (31/5)

- Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia a Sondagem Industrial referente ao mês de maio, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

- EUA

Será comemorado o Memorial Day, e, consequentemente, não haverá pregão em Wall Street.

Terça-feira (1/6)

- Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente a quarta quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h30 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal de abril, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria brasileira.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente ao mês de maio, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período

- EUA

11h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de maio, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

11h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de abril, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

Quarta-feira (2/6)

- Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apresenta o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referente ao mês de maio. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

- EUA

11h00 - Sai o Pending Home Sales de abril, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

Quinta-feira (3/6)

- Brasil

Será comemorado o feriado de Corpus Christi, e consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.

- EUA

9h15 - Será publicado o ADP Employment referente ao mês de maio. O relatório revela o número de postos de trabalho no setor privado dos EUA.

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA divulga a versão final do Productivity & Costs referente ao primeiro trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia do país, excluída a agropecuária.

11h00 - Sai o Factory Orders referente ao mês de abril. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis.

11h00 - Confira o ISM Services de maio, responsável pela mensuração do nível de atividade não industrial.

11h30 - Será publicado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Sexta-feira (4/6)

- Brasil

Não serão anunciados índices relevantes no País neste dia.

- EUA

9h30 - Destaque para o Relatório de Emprego do mês de maio, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.

Segunda-feira (7/6)

- Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente a última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de maio, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

- EUA

16h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de abril, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

China dá moral a zona do euro e Ibovespa retoma 62 mil pontos


por Aluísio Alves de Agência ESTADO

27/05/2010 18:07

São Paulo - O voto de confiança da China na zona do euro aliviou a tensão dos mercados com a crise fiscal da região, levando investidores de novo à ponta de compra na Bovespa, que teve uma das maiores altas do ano.

Alavancado por ações ligadas a commodities, o Ibovespa deu um salto de 3,16 por cento nesta quinta-feira, a 62.091 pontos. O giro financeiro da sessão alcançou 6,66 bilhões de reais.

Desfazendo notícias veiculadas na véspera, o governo chinês negou planos de diminuir a exposição a títulos da zona do euro, em que tem aplicados cerca de 650 bilhões de euros.

"Essa declaração tirou uma nuvem preta do mercado e alguns investidores aproveitaram o momento para comprar ações que estavam baratas", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da corretora Planner.

Com isso, os principais índices acionários da Europa e de Wall Street subiram ao redor de 3 por cento, puxados sobretudo por ações de bancos e de empresas ligadas a commodities, as que vinham sendo mais penalizadas recentemente.

No embalo, na bolsa paulista o motor do repique foi Vale, cujo papel preferencial disparou 6,3 por cento, a 42,10 reais --reagindo à queda na véspera, em meio a ajustes à nova carteira MSCI, em que a mineradora perdeu peso.

Um relatório divulgado nesta manhã pelo Morgan Stanley deu combustível adicional, após o banco reiterar a visão positiva para o mercado de minério nos próximos meses, considerando que o medo de uma desaceleração mais forte da China é exagerado.

Na cola da gigante, as siderúrgicas também exibiram repique consistente. MMX subiu 7,25 por cento, a 10,94 reais. Gerdau avançou 5,4 por cento, a 24,25 reais.

A valorização do barril do petróleo serviu de pretexto para a recuperação das companhias domésticas ligadas ao produto.

A ação preferencial da Petrobras ganhou 2,8 por cento, a 27,81 reais. OGX, braço de petróleo do grupo EBX, avançou 1,9 por cento, a 16,19 reais, após informar que fez mais duas descobertas na bacia de Campos e que vai deslocar sondas para testes em outros blocos.

Mais atentos ao vaivém de notícias da crise europeia, os investidores deixaram em segundo plano importantes índices econômicos divulgados pela manhã, como o de que o crescimento dos Estados Unidos no primeiro trimestre foi revisado de 3,2 para 3,0 por cento. Analistas esperavam alta de 3,4 por cento.

BM&FBovespa foi a pior do índice, recuando 2,2 por cento, a 11,93 reais, depois de ter escalado 11 por cento na véspera, em meio a compras pontuais de fundos que seguem o MSCI, já que o papel ganhou peso na recente recomposição da carteira do índice.

De acordo com Martins, embora o fluxo de notícias tenha melhorado desde a véspera, o momento ainda é de instabilidade e qualquer notícia negativa pode trazer o pessimismo de volta.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

INDM10 e IBOV...objetivos de curto prazo


INDM10...após 25/05...suportes e resistências


O INDM10, abriu com "gap de alta", nos 60.250 pontos, até atingir máxima nos 60.880 pontos, sem no entanto romper o "topo duplo" nos 61.160 pontos.

Depois de caracterizar no gráfico intraday um "OCO" com "neck line" nos 60.140 pontos, acabou realizando nas últimas horas de pregão até encontrar suporte no objetivo de queda nos 59.400 pontos. Reagiu, logo após, mas finalizou próximo desse suporte, nos 59.700 pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "doji" de indefinição, semelhante a um "martelo invertido cheio".

A pressão vendedora no final do pregão (em divergência com o leilão de encerramento do Ibovespa), sinaliza uma maior possibilidade de abertura em queda, na próxima quinta.

Caso perca a mínima recente nos 59.400 pontos, seus próximos objetivos de queda estarão nos 58.000/58.350 pontos, novamente.

IBOV...após 25/05...suportes e resistências


Não conseguiu romper o "topo duplo" nos 60.850 pontos, mas fez máxima próximo deste topo, nos 60.701 pontos.

Fechou em alta de 1,70% , nos 60.190 pontos, na contra-mão de DJI, que fechou em queda.

O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido vazio", decorrente da pressão vendedora nas últimas horas de pregão.

Tendências semanal e mensal ainda de queda, apesar da tendência de curtíssimo prazo sinalizar alta.

Caso perca o fundo deste pregão, nos 59.178 pontos, poderá refluir em direção ao fundo do canal, nos 57.800/58.100 pontos, novamente.

INDM10...após 25/05...suportes e resistências

VALE5 e VALEF40...após 25/05...objetivos de curto prazo


IBOV e INDM10...objetivos de curto prazo


DJI...após 25/05...suportes e resistências


DJI formou "topo duplo" na máxima nos 10.196 pontos, no início da semana, e a partir daí reflluiu com força até encontrar suporte em nova mínima, nesta terça, nos 9.776 pontos.
Reagiu com força, a partir desse suporte, até finalizar em 10.044 pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" sinalizando maior probabilidade de abertura em alta, nesta quarta.

Resistências imediatas, nos 10.090 pontos e no "topo duplo" nos 10.198 pontos.

Suportes imediatos nos 9.930 pontos, no "fundo" em 9.776 pontos e na região dos 9.700 pontos.

IBOV...após 25/05...suportes e resistências


O Ibovespa formou "topo duplo" na máxima no início da semana, em 60.850 pontos.
Daí, refluiu com força, até encontrar suporte na mínima em 57.876 pontos, no pregão desta terça, formando praticamente um "fundo duplo" nesse patamar.

Reagiu a partir desse suporte até finalizar em 59. 184 pontos.

O "candle" do grafico diário é um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade de abertura em alta, nesta quarta.

Caso consiga "romper o topo duplo" nos 60.850 pontos, suas próximas resistências estarão nos 61.760 pontos e 62.170 pontos.

Abaixo dos suportes na região dos 57.900 pontos, seus próximos suportes estarão em 56.300/56.600 pontos.

A perda dos 56 mil pontos levará ao Ibovespa aos objetivos de queda, na região dos 55.000/55.500 pontos.

domingo, 23 de maio de 2010

DJI...perspectivas para a última semana de maio



Nesta 3a semana de maio, DJI abriu a semana em alta, até atingir sua máxima semanal nos 10.718 pontos, na terça-feira.

A partir daí, refluiu com força até encontrar suportes na mínima, nos 9.919 pontos, na última sexta, de onde reagiu com força para finalizar em 10.193 pontos, com alta de 1,25% no gráfico diário, mas no comparativo semanal, uma forte queda de -4,02% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo de alta" aumentando a possibilidade de abertura em alta na próxima segunda-feira.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" (decorrente da reação compradora da última sexta) mas sem conseguir formar um "pivô de alta", visto que apresentou nesta última semana, "topos e fundos" descendentes, em relação à semana anterior.

Portanto é maior ainda a probabilidade de continuidade da tendência de queda, nesta próxima semana.

Reversão da tendência baixista poderá ocorrer caso DJI venha a superar novamente o patamar dos 10.900 pontos .

Caso venha a perder o fundo nos 9.870 pontos, DJI poderá vir a buscar seus objetivos de queda nos curto/médio prazos nos 9.400 pontos/ 9.250 pontos.

Resistências imediatas em 10.250, 10.400, 10.530 e 10.630 pontos.

Suportes imediatos em 9.950, 9.870, 9.680 e 9.440 pontos.

IBOV...perspectivas para a última semana de maio




Na semana passada, o Ibovespa abriu em alta na segunda, fazendo logo após a abertura sua máxima semanal nos 63.593pontos, para depois refluir nos demais dias da semana até encontrar suporte na mínima, na quinta-feira, nos 57.634 pontos. Reagiu com força na sexta, finalizando a semana, em 60.259 pontos, com queda de -4,97% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo de alta" formado pela reação ocorrida no pregão da última sexta, sugerindo abertura em alta na próxima segunda.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo cheio" resultado da forte pressão compradora, no final da semana, porém sem reverter o "pivô de queda", visto que ainda se mantém a formação de "topos e fundos" descendentes.

A possibilidade de reversão da atual tendência baixista, necessitará de um fechamento acima do topo semanal anterior nos 63.600 pontos, desde que o Ibovespa também não perca o fundo desta última semana, nos 57.634 pontos.

Portanto, analisando o gráfico semanal temos uma maior probabilidade de continuidade da tendência de queda.

A perda do suporte nos 60.770 pontos, na última semana sugere que o Ibovespa poderá buscar, nos curto e médio prazos, seus objetivos de queda nos 55.500 pontos que caso perdido poderá trazer o Ibovespa para testar suportes novamente, na região dos 50.000 pontos.

Resistências imediatas nos 60.850, 61.340, 61.500 e 61.800 pontos.

Suportes imediatos em 59.600, 59.070, 58.370 e 57.700 pontos.