terça-feira, 27 de abril de 2010

IBOV...após 27/04...suportes e resistências


O Ibovespa abriu a semana em alta rompendo o "topo duplo" formado nos 69.710 pontos, até atingir sua máxima semanal em 69.810 pontos, logo após a abertura; a partir daí refluiu novamente até formar um "fundo duplo" nos 68.830 pontos.

Na terça-feira abriu em queda, abaixo desse fundo e refluiu com muita força, sintonizado com a realização de DJI, até encontrar suporte na mínima, nos 66.499 pontos praticamente no final do pregão, finalizando em 66.511 pontos com queda de -3,43%.

O "candle" do gráfico diário, como do gráfico semanal (por enquanto) é um "marubozu de queda" provocado pela forte pressão vendedora.

O patamar dos 66.500 pontos é um importante suporte onde se localiza uma possível "neck line" que caso perdida, sinalizará objetivos de queda para o Ibovespa nos 61 mil pontos, novamente.

Por outro lado, a forte queda no dia trouxe vários indicadores, como o IFR 14 para uma região fortemente "sobrevendida" sugerindo a possibilidade de um "repique de alta" a partir desse patamar.

Suportes imediatos em 66.050 e 65.600 pontos.

Resistências imediatas em 67.130, 67.350, 67.500 e 68 mil pontos.

IBOV...após 26/04...objetivos de curto prazo

INDM10...após 26/04...objetivos de curto prazo


BANCOS...após 26/04...objetivos de curto prazo



Bolsa cai e retoma nível de 1 mês atrás


Alta de juros, patamar elevado e EUA pesam no mercado de ações. Dólar cai a R$ 1,74
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por Aline Cury Zampieri de iG ECONOMIA
26/04/2010 17:30

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda de 0,92% nesta segunda-feira. O Ibovespa - principal indicador da Bolsa – aprofundou as perdas ao longo da tarde, após uma abertura em alta. Três fatores contribuem para a perda: a virada do Nasdaq, o próprio nível da Bovespa e as apostas de alta da taxa de juros brasileira. O índice fechou em 68.871 pontos, na primeira vez abaixo dos 69 mil pontos em um mês. Em 26 de março, o Ibovespa fechou valendo 68.682 pontos.


Bovespa cai e retoma nível de março

O Nasdaq, um dos principais indicadores de ações dos Estados Unidos, virou e passou a cair. Às 17h11, recuava 0,28%. O Dow Jones, que subia, diminuía o ganho no mesmo horário para 0,01%. Outro fator que chama vendas é o próprio patamar do índice, segundo operadores. O Ibovespa sobe apenas 1,34% em 2010, mas a alta em 12 meses indica recuperação maior, de 51,76%.

O terceiro ponto é o consenso que vem se formando sobre o aumento da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que termina nessa quarta-feira.

A perspectiva afetou também o mercado de juros futuros, que começaram a semana com forte ajuste de alta na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). Com isso, a curva já carrega probabilidade de quase 100% de uma alta de 0,75 ponto percentual no encontro desta quarta-feira do Copom.

Recentes declarações do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e fatores técnicos como zeragem de posições ajudam a explicar tal movimentação no mercado, que girou mais de 1,7 milhão de contratos hoje.

Voltando às bolsas, os mercados asiáticos recuperaram parte das perdas da semana passada e fecharam no positivo nesta segunda-feira. A alta em Wall Street e a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião influenciaram as bolsas da região, com exceção da China, que novamente sucumbiu por conta das preocupações com o setor imobiliário. Nos EUA, Dow Jones subia 0,39% e Nasdaq tinha alta de 0,10%.

As Bolsas da China, por outro lado, caíram ao menor nível em dez semanas, afetadas pelas preocupações de que o governo poderá impor novas medidas para conter a especulação imobiliária, incluindo o aumento de impostos. O índice Xangai Composto baixou 0,5% e encerrou aos 2.969,50 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,6% e terminou aos 1.197,71 pontos.

Dólar

No mercado cambial, o dólar caiu nesta segunda-feira. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,746 para venda, em baixa de 0,91% frente ao real.


Na sexta-feira, o dólar fechou a R$ 1,762, em queda de 0,17%.