sexta-feira, 25 de julho de 2008

INDQ08...após 25/07.."doji" de indefinição em tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu nos 57.500, indo na primeira hora de pregão até os 58.100 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte na mínima do dia em 56.650 pontos. Iniciou paulatina recuperação até encontrar resistência novamente em 58.070 pontos. Com DJI em tendência de queda recuou até 57.220 pontos, de onde recuperou novamente até 58.020. Em sintonia com DJI veio buscar suporte novamente nos 57.300 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas em 57.490 pontos (-0,28%).

Análise: O fechamento praticamente no mesmo valor da abertura, produziu um "doji" de indefinição. Todos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam ainda a continuidade da queda. O triângulo de baixa formado projeta objetivos de suportes em 56.500 e 56.250 (curto prazo) e de 55.200 pontos.O Estocástico e o IFR já se encontram "sobrevendidos" podendo iniciar reversão. A força dos índices futuros de DJI e S&P antes do pregão poderão sinalizar a principal tendência.

Abaixo de 57.300, suportes em 57.150, 56.650, 56.500, 56.250 e 55.300 pontos.
Acima de 57.500, resistências em 57.900, 58.100, 58.820, 59.300 e 59.550 pontos.

Bolsa de NY sobe hoje, mas Dow Jones cai na semana

por Renato Martins da Agência Estado
25.07.2008 18h13

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois da divulgação de indicadores econômicos positivos. O índice Dow Jones acumulou queda na semana e registra quedas em cinco das últimas seis semanas; o Nasdaq subiu pela segunda semana consecutiva, depois de seis semanas seguidas de quedas, e o S&P-500 acumula quedas em sete das últimas semanas.
As ações do setor financeiro voltaram a cair, depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocar as notas (ratings) das agências de crédito hipotecário em observação para possível rebaixamento (Fannie Mae cedeu 3,91% e Freddie Mac perdeu 6,13%). As do banco Washington Mutual chegaram a cair 13%, mas recuperaram terreno depois de a instituição anunciar uma elevação de suas reservas de liquidez, fechando em baixa de 4,71%. As do Lehman Brothers caíram 7,94%, depois de a rede de televisão CNBC dizer que ele deverá vender sua unidade de gestão de ativos, a Neuberger Berman.
Entre as ações do setor de tecnologia, as ações da Juniper Networks avançaram 17,72%, em reação a seu informe de resultados. No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 8,46%, depois de a empresa anunciar uma promoção pela qual os consumidores poderão comprar veículos ao preço oferecido a seus funcionários.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,19%, em 11.370,69 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 1,33%, em 2.310,53 pontos. O S&P-500 subiu 0,42%, para 1.257,76 pontos. O NYSE Composite avançou 0,31%, para 8.395,58 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,10%, o Nasdaq, uma alta de 1,22% e o S&P-500, um recuo de 0,23%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,41% hoje e perde 4,65% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
25.07.2008 17h32
Pela quarta sessão seguida, e na contramão do mercado acionário de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo terminou a sessão em baixa, com a disposição dos investidores estrangeiros em continuar a se desfazer dos principais papéis domésticos. Petrobras PN, a ação mais líquida, entretanto, fechou estável, visto que os preços já tinham atingido importante ponto técnico de compras. Vale, siderúrgicas e bancos, assim, foram os alvos preferidos de vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou a sexta-feira com variação negativa de 0,41%, aos 57.199,1 pontos. Perdeu 4,65% na semana, 12,02% no mês e 10,47% no ano. Hoje, oscilou entre a mínima de 56.418 pontos (-1,77%) e a máxima de 57.711 pontos (+0,48%). O volume somou R$ 4,983 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,19%, o S&P avançou 0,42% e o Nasdaq ganhou 1,33%. Os indicadores econômicos conhecidos hoje, juntamente com a queda do petróleo, deram suporte às ações.
Os índices mostraram o fortalecimento das encomendas no setor de manufatura, melhora no sentimento dos consumidores e vendas de novas residências praticamente estáveis. Segundo a Universidade de Michigan, o sentimento do consumidor final subiu a 61,2 em julho, ante previsão de que o dado cairia a 53,6. As vendas de imóveis novos recuaram 0,6% em junho (contra expectativa de queda de 1,4%), e as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos aumentaram 0,8% em junho, após alta revisada de 0,1% em maio. Economistas esperavam queda de 0,5%. O petróleo recuou 1,78%, para US$ 123,26 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York.
A trégua que esses dados deram a Wall Street, no entanto, não serviu para a Bovespa - embora tenha limitado um pouco a queda doméstica. Embora os analistas considerem que o tombo do Ibovespa já está um pouco além da conta, os investidores estrangeiros continuam vendendo e ampliando ainda mais as perdas acumuladas.
Petrobras PN, uma das ações mais líquidas do índice e que costuma ter o maior giro individual, só safou-se de fechar em baixa no finalzinho da sessão - e justamente porque a queda já havia atingido o ponto técnico de R$ 33,60, chamando compras. Terminou estável, a R$ 34,50. As ON recuaram 0,38%.
Vale perdeu 0,53% na ação ON e 0,05% a PNA. O setor siderúrgico acompanhou, com Gerdau PN (-2,27%), Usiminas PNA (-3,84%) e CSN ON (-1,5%), e também o bancário, com Bradesco PN (-1,52%), Itaú PN (-2,43%), e Unibanco units (-0,25%). Os estrangeiros têm se desfeito de posições no Brasil por causa de aversão a risco ou para cobrir perdas em outros mercados.
A avaliação de que os balanços domésticos virão bons, no entanto, são um alento para aqueles que apostam na recuperação da Bolsa. Fausto Gouveia, da Alpes Corretora, considera que os números devem agradar e, com isso, atrair de volta os investidores estrangeiros e institucionais. Pessoas físicas e fundos ainda têm mantido suas posições neste mercado.

IBOV...após 24/07...tendência de queda continua...


O Ibovespa abriu em 59.425 pontos, esboçou reação positiva até a máxima em 59.640 pontos mas não resistiu à forte tendência de realização, prevista anteriormente e refluiu primeiramente até o suporte em 58.800 pontos. A partir daí ainda tentou esboçar reação, tentando se manter acima do patamar dos 59 mil pontos, mas não suportando a forte pressão vendedora, refluiu fortemente até os 58 mil pontos. Na última hora de pregão, acompanhou o "derretimento" de DJI e veio até a mínima em 57.333 pontos, para finalizar em seguida em 57.434 pontos (- 3,21%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve forte continuidade nesse pregão, atingindo os objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa". O sub-canal de baixa delineado, aponta agora para objetivos em 56.600 pontos (curto prazo) e 54.980 pontos. Os principais indicadores dos gráfico diário e de "30 minutos" ainda sinalizam a continuidade da queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 57.000, 56.600 e 56.000 pontos.
Resistências em 57.945, 58.800 e 59.640 pontos.

DJI...após 24/07...tendência de queda continua...


DJI abriu em 11.630, veio até 11.633 pontos e a partir daí, iniciou a realização já sinalizada há vários pregões. Perdeu os 11.500 pontos, vindo até o suporte em 11.380 pontos. Tentou ainda se manter acima do suporte dos 11.430 pontos, mas na última hora de pregão praticamente "derreteu", vindo até a mínima em 11.346 e finalizando em 11.349 pontos (- 2,43%).

Análise: Como previsto DJI corrigiu fortemente, pois já estava com os indicadores gráficos extremamente esticados. Devolveu parte da forte alta acumulada nos quatro pregões anteriores. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da correção iniciada. O "candle" tipo "marubozu de baixa", mostrou forte predomínio da pressão vendedora. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) a tendência para a continuidade da queda.

Suportes em 11.300, 11.210 e 11.060 pontos.
Resistências em 11.380, 11.430 e 11.510 pontos.