sexta-feira, 19 de março de 2010

Confira a agenda do investidor para a penúltima semana de março

por Equipe InfoMoney
19/03/10 17h00


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de março, as atenções se voltam para a divulgação da terceira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, além de dados do setor imobiliário.

No front doméstico, destaque para a divulgação da ata do Copom, com os investidores atentos aos sinais dados pelo colegiado quanto ao monitoramento do avanço da inflação.

Segunda-feira (22/3)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decênio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

10h00 - O BC divulga a Nota do Setor Externo de fevereiro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.

Terça-feira (23/3)

Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de março. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de março. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

9h30 - O instituto ainda divulga o IPCA - E entre janeiro e março, que mede a inflação ao consumidor de forma aproximadamente contínua, baseando sua referência nos trimestres.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de fevereiro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h00 - A Federal Housing Finance Agency apresenta o House Price Index de janeiro, que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas baseando-se pelos dados divulgados pelas agências Fannie Mae e Freddie Mac.

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de favereiro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Quarta-feira (24/3)

Brasil

10h00 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de fevereiro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de fevereiro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h00 - Será divulgado o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de fevereiro.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Quinta-feira (25/3)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente a terceira quadrissemana de março. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de março. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de fevereiro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

Sexta-feira (26/3)

Brasil

Não haverá indicadores relevantes no País neste dia.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio revela a terceira prévia do PIB e de seu deflator, todos baseados no quarto trimestre.

10h55 - A Universidade de Michigan publica a versão final do Michigan Sentiment de março, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Segunda-feira (29/3)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente ao mês de fevereiro, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de fevereiro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

Petrobras registra lucro de R$ 28,982 bilhões em 2009

por Agência ESTADO
19/03/2010 19:42

São Paulo - A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 8,129 bilhões no quarto trimestre de 2009, alta de 31,34% sobre o mesmo período do ano passado. O Ebitda somou R$ 15,016 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 62,8% ante o quarto trimestre do ano anterior.

No acumulado do ano, o lucro líquido ficou em R$ 28,982 bilhões, queda de 12,1% sobre 2008 e o Ebitda totalizou R$ 59,944 bilhões, baixa de 4,85% sobre o ano anterior.

Receita líquida cai

A empresa obteve receita líquida de R$ 47,633 bilhões no quarto trimestre do ano, mostrando queda de 8,6% sobre o mesmo período de 2008. No mesmo intervalo, o lucro bruto totalizou R$ 18,055 bilhões, com aumento de 23,7%. O lucro operacional, antes do resultado financeiro, equivalência patrimonial e impostos, atingiu R$ 10,657 bilhões, mostrando evolução de 119,4%.

No acumulado do ano, a receita líquida somou R$ 182,710 bilhões, com retração de 15%. O lucro bruto ficou estável em R$ 73,673 bilhões e o lucro operacional atingiu R$ 46,128 bilhões, em linha com os R$ 45,950 bilhões do exercício anterior.

Meta de produção menor


A Petrobrás também informou que reviu sua meta de produção para o ano de 2010, dentro da estratégia de atualização de seu plano de investimentos.

Segundo o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, a nova meta será de 2,100 milhões de barris de óleo por dia, ante uma meta anterior de 2,171 milhões. A redução da meta é para "torná-la mais próxima da realidade", disse Barbassa.

Segundo ele, a meta de 2,050 milhões de barris por dia não foi atingido no ano passado. A produção foi de uma média de 1,971 milhão de barris por dia em 2009.

Plano de investimentos

A empresa anunciou que vai investir entre US$ 200 bilhões e US$ 220 bilhões entre 2010 e 2014, ante US$ 174,4 bilhões do plano de investimentos anterior para o período 2009-2013.

Analista avalia que momento do Ibovespa é propício para realização de lucros

por Equipe InfoMoney
19/03/10 20h24


SÃO PAULO – Um ditado popular diz que "quem não faz, toma" e é usado para descrever um time que ataca diversas vezes, mas não consegue fazer gols e acaba surpreendido pelo contra-ataque adversário.

A metáfora futebolística pode ser uma analogia ao comportamento do Ibovespa nas últimas duas semanas. O índice tentou por diversas vezes romper a barreira dos 70 mil pontos, não conseguiu, perdeu força e terminou a sessão desta sexta-feira (19) abaixo dos 69 mil pontos.

De lado ou em baixa?

Para Eduardo Machado, analista da corretora Amaril Franklin, a tendência dominante agora é de baixa. De acordo com a análise técnica, aponta, o mercado tende a cair mais e buscar o suporte dos 66 mil pontos. Além disso, a volatilidade deve ser marcante, em resposta a uma série de “ingredientes” que devem voltar à tona e contaminar o humor dos mercados na próxima semana.

Já para Rossano Oltramari, analista da XP Investimentos, a situação não é tão drástica. "O que ocorreu com o índice nessa semana foi um movimento de lateralização", com oscilação entre os 68.500 pontos e os 70.500 pontos no curto prazo (aproximadamente 30 dias).

Para a próxima semana, Oltramari acredita em manutenção desse intervalo, "e o que romper esses níveis de preço é que vai determinar a próxima tendência", avalia.

Preocupação ou passado?

As opiniões tão divergentes também apresentam-se no campo dos fatores que podem mexer com os mercados na próxima semana. Para Machado, o rating da dívida do Reino Unido, que foi posto em dúvida pela S&P e pela Fitch, duas agência de classificação de risco, influenciou bastante nas quedas registradas nos últimos pregões.

Além disso, a Grécia voltou a preocupar após a Alemanha indicar que o país deveria buscar ajuda no FMI (Fundo Monetário Internacional) para solucionar seu grave problema fiscal. No entanto, Oltramari acredita que o assunto "pode até gerar um barulhinho", mas é evento do passado e deve ser resolvido internamente pela União Europeia.

Petrobras


Em um ponto, ao menos, ambos os analistas estão de acordo: o balanço corporativo da Petrobras pode injetar ânimo nos mercados na próxima semana. "Podemos ver uma queda menos intensa se a Petrobras trouxer bons resultados, uma minimização do impacto dos eventos internacionais", aponta Eduardo Machado, da Amaril Franklin.

Com a inflação preocupando os investidores, a ata do Copom, domesticamente, é o evento mais relevante na agenda, acredita Rossano Oltramari, da XP. Nos Estados Unidos, a agenda "bastante carregada" traz a última revisão do PIB (Produto Interno Bruto), além de dados sobre consumo e confiança.

Já o analista da Amaril Franklin aponta que os incentivos fiscais, no Brasil, terminam no fim desse mês, e o temor de que as economias não vão conseguir se sustentar sem o auxílio governamental pode aumentar a pressão sobre o índice.

Movimento de realização?


Assim, para o investidor que está lucrando, Machado recomenda a realização de lucros e posterior aguardo da reversão da tendência baixista apresentada pelo Ibovespa. Mas para quem está perdendo, é melhor aguardar, sugere.

Oltramari aponta que trabalha com perspectivas positivas para o índice para o médio e longo prazo. Assim, se o Ibovespa realmente apresentar um movimento de queda um pouco mais forte, é uma abertura para a compra e o aumento do posicionamento em Bolsa, avalia.

No entanto, Oltramari acredita que só será possível falar em mercado em realização caso o índice perca os 68 mil pontos. Para ele, as quedas registradas nos últimos dias fazem parte da andança de lado, e servem para que o índice ganhe força a alcance um novo patamar. Já Eduardo Machado acredita que, "dificilmente", o índice passará agora dos 70 mil pontos.

IPOs
Em relação aos IPOs, cujo movimento ainda não se recuperou, Machado aponta como causa a aversão ao risco por parte dos investidores, o que acaba sendo mais acentuado em relação a empresas novas, sem histórico de negociações. A OSX, que reduziu o tamanho da sua oferta, por exemplo, é um caso emblemático, porque além de tudo é uma start-up, ou seja, ainda está em fase pré-operacional, "o que deixou o investidor receoso em alocar recursos na companhia", acredita.

“É um momento não muito feliz para o ingresso das empresas no mercado”, resumiu Eduardo Machado. Nesse ponto, ao menos, os dois não podem discordar, já que Rossano Oltramari não pode comentar IPOs.

Dow Jones cai após 8 altas sob pressão de commodities

por Chuck Mikolajczak de REUTERS,
19/03/2010 18:20

Nova York - As bolsas de valores norte-americanas encerraram em queda nesta sexta-feira, e o Dow Jones quebrou uma sequência positiva de oito dias, com preocupações renovadas com a Grécia fortalecendo o dólar, o que pesou sobre os preços das commodities.

O Dow, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,35 por cento, para 10.741 pontos. O Nasdaq caiu 0,71 por cento, para 2.374 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,51 por cento, para 1.159 pontos.

Setores sensíveis à oscilação do dólar foram duramente atingidos, incluindo as matérias-primas, fabricantes de chip e empresas ligadas a energia. O índice S&P de energia caiu 0,9 por cento, acompanhando a queda dos futuros do petróleo e do ouro. As ações da Exxon Mobil, componente do Dow, recuaram 0,5 por cento.

O euro cedeu à mínima em mais de duas semanas contra o dólar, refletindo preocupações renovadas com os problemas de dívida da Grécia. Investidores temem que a Alemanha, maior economia europeia, dificulte esforços para aliviar os problemas fiscais gregos.

A Grécia "sempre guiará o mercado até que isso seja corrigido de alguma forma", disse Peter Costa, presidente da Empire Executions, em Nova York. "Até que isso seja resolvido, vai ser um problema."

Os papéis de seguradoras de saúde figuraram entre os poucos de bom desempenho, antes da votação no Congresso que pode impedir a reforma no sistema de saúde norte-americano.

O índice do Morgan Stanley para o setor ganhou 2,2 por cento. O indicador também obteve impulso da Aetna, cujas ações subiram 3,7 por cento, após a empresa prever resultados para o primeiro trimestre acima das expectativas consensuais.

Pesando sobre o Nasdaq esteve a Palm, que derreteu 29,2 por cento, para 4 dólares, um dia antes da companhia ter alertado que as receitas trimestrais ficarão bem abaixo das expectativas, uma vez que a baixa demanda por seus smartphones tornou excessivos os estoques da operadora de telefonia celular.

A sexta-feira marcou o segundo dia do evento conhecido como "quadruple witching", quando quatro tipos de contratos de opções e futuros expiram, trazendo volatilidade e elevando o volume de negócios.

No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 1,1 por cento, o S&P 500 avançou 0,9 por cento e o Nasdaq teve alta de 0,3 por cento.

Petrobras perde mais de 2% e influencia Ibovespa

por Claudia Violante de Agência ESTADO
19/03/2010 18:09


O Ibovespa terminou a sexta-feira em queda de 1,25%, aos 68.828,98 pontos, menor nível desde 8 de março (68.575,47 pontos). Na mínima, registrou 68.773 pontos (-1,33%) e, na máxima, os 69.998 pontos (+0,43%). Na semana, a Bolsa recuou 0,74%, mas no mês e no ano tem alta de, respectivamente, 3,50% e 0,35%. O giro financeiro totalizou R$ 6,448 bilhões. Os dados são preliminares.

Os especialistas atribuíram ao aumento em 0,25 ponto porcentual na taxa de juros de referência da Índia a explicação para as ações terem caído ao redor do globo. A decisão do Banco da Reserva indiano teria surpreendido e levantado a lebre sobre outros apertos monetários, além de colocar uma pedra de gelo sobre o consumo de commodities (matérias-primas), já que o país é um dos grandes compradores de ouro, entre outras commodities.

As Bolsas europeias sentiram o recuo nos preços das matérias-primas, principalmente as ações das mineradoras, e os índices recuaram. Nos EUA, o sinal das Bolsas também foi negativo, mas, segundo especialistas do mercado de renda variável, a decisão da Índia teria sido uma justificativa para uma realização de lucros, em meio à uma sessão amplamente volátil por causa do "quadruple witching". O Dow Jones terminou o dia em baixa de 0,35%, aos 10.741,98 pontos. O S&P perdeu 0,51%, aos 1.159,90 pontos e o Nasdaq recuou 0,71%, para 2.374,41 pontos.

No Brasil, a Bolsa segue sem fôlego para romper os 70 mil pontos e, depois de ameaçar em várias sessões, ela se afastou um pouco mais desse patamar nesses três últimos dias. Hoje, a queda do índice teve reforço das vendas em Petrobras. A estatal divulgará hoje à noite seu balanço para o quarto trimestre de 2009 e também para todo o ano passado e a expectativa dos analistas ouvidos pela Agência Estado é de um lucro de R$ 28,206 bilhões para o ano (-16,8% ante o resultado de 2008) e de R$ 7,353 bilhões de outubro a dezembro, em linha com o apurado no quarto trimestre de 2008, que foi de R$ 7,355 bilhões.

Petrobras ON terminou em baixa de 2,05% e Petrobras, PN, de -2,13%. Vale ON recuou 1,08% e Vale, PNA, -1,14%. Hoje, o vice-presidente da Associação do Ferro e do Aço da China (Cisa, na sigla em inglês), Luo Bingsheng, confirmou que a Vale. pediu às siderúrgicas chinesas um reajuste de 90% a 100% no preço de referência do minério de ferro para 2010. O presidente da mineradora brasileira, Roger Agnelli, informou que a companhia ainda negocia com cada cliente o reajuste nos preços de referência do minério de ferro para 2010, mas não revelou o porcentual.

Bolsas europeias fecham em baixa com mineradoras

por Danielle Chaves de Agência ESTADO
19/03/2010 15:27

Londres - As bolsas europeias fecharam a última sessão da semana em baixa, pressionadas especialmente pelas mineradoras, que recuaram depois de o banco central da Índia elevar as taxas de juros.

O Banco da Reserva da Índia surpreendeu os mercados com um aumento nas taxas de juro de referência da economia em 0,25 ponto porcentual, citando a necessidade de ancorar as expectativas inflacionárias. A Índia é um grande consumidor de ouro, outros metais e commodities em geral.

Vedanta Resources teve queda de 3,1%, Xstrata caiu 2,3% e Anglo American recuou 2,5%. Rio Tinto encerrou a sessão em baixa de 1,6%, revertendo os ganhos do início do dia obtidos após assinar um acordo de US$ 1,35 bilhão com a Chinalco para desenvolverem juntas um projeto de minério de ferro na Guiné.

As ações do Lloyds Banking Group saltaram 8,2% depois que o banco, no qual o governo do Reino Unido tem 41% de participação, afirmou que espera ter lucro em uma base combinada neste ano. Analistas esperam prejuízo antes de impostos de cerca de 300 milhões de libras. O otimismo se espalhou para outros bancos, levando Royal Bank of Scotland, no qual o governo britânico tem 84% de participação, a subir 4,8%. Barclays ganhou 1,3%. Com ajuda do setor financeiro, o índice FT-100, de Londres, subiu 0,13%, para 5.650,13 pontos.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 caiu 0,32%, e fechou em 3.925,44 pontos. EADS subiu 1%. Hoje o governo dos EUA afirmou que pode estender o prazo de ofertas para um novo avião-tanque para a Força Aérea dos EUA e a fabricante de aviões europeia sinalizou interesse em participar da concorrência, segundo a agência de notícias AFP.

O índice DAX, da Bolsa de Frankfurt, recuou 0,50%, para fechar em 5.982,43 pontos. Pesou sobre o mercado de ações alemão os dados sobre preços aos produtores em fevereiro, que mostraram estabilidade ante janeiro e queda de 2,9% ante fevereiro do ano passado. Rheinmetall subiu 1% após ter seu preço-alvo elevado pelo WestLB, enquanto Bayer recuou 1,1% por ter tido sua recomendação rebaixada pelo mesmo banco de investimento.

Na Espanha, o índice Ibex-35 caiu 0,75%, para 10.990,80 pontos, em um dia de volume baixo de negociações por causa de um feriado em Madri. O índice PSI-20 da Bolsa de Lisboa terminou o dia com queda de 0,22%, aos 8.093,14 pontos. As informações são da Dow Jones.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de março

por Equipe InfoMoney
12/03/10 18h00
InfoMoney



SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de março, os investidores estarão atentos à decisão de política monetária do Federal Reserve, além da divulgação de indicadores de inflação no país, todos referentes ao mês de fevereiro.

No front doméstico, destaque para a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e aos índices de inflação do último mês, como IGP - 10 e IGP - M.



Sexta-feira (19/3)

Brasil

Não serão publicados indicadores relevantes no País neste dia.

EUA

O destaque fica para o Quadruple Witching, data em que quatro importantes vencimentos ocorrem de maneira simultânea: contratos futuros de índices acionários, contratos futuros de ações, opções sobre índices e opções sobre ações.


Segunda-feira (22/3)

Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decênio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

10h00 - O BC divulga a Nota do Setor Externo de fevereiro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.

IBOV...após 18/03..."doji" sinalizando "indefinição"


O Ibovespa após atingir sua máxima em 70.128 pontos, refluiu com força até encontrar suporte na mínima em 68.972 pontos.

Desse suporte, reagiu até finalizar em 69.697 pontos (-0,04%).

O "candle" do gráfico diário é um "doji" sinalizando indefinição.

A máxima de hoje 70.128 pontos, não superou a máxima de segunda, em 70.423 pontos; a mínima de hoje ocorreu abaixo do pregão anterior, praticamente formando um possível "pivô de baixa".

Esse pivô se confirmará, caso a máxima não ultrapasse o topo dos 70.128 pontos e a mínima ocorra novamente abaixo dos 68.972 pontos.

Caso o Ibovespa perca novamente o suporte nos 69.400 pontos, e a mínima de hoje teremos uma boa possibilidade do Ibovespa vir a testar novamente a região dos 68.200/68.300 pontos, como suportes, antes de eventual reação compradora.

Por outro lado, acima dos 70.400 pontos, o Ibovespa poderá testar novamente as resistências em 71 mil pontos.