terça-feira, 6 de maio de 2008

IBOV...após 06/05...forte volatilidade produziu "Doji"... porém, oscilador aponta "divergência positiva" para alta...


O IBOVESPA abriu nos 70.175 pontos e já na primeira meia-hora de pregão veio buscar a mínima do dia, nos 69.561 pontos.Com a melhora do humor nos mercados futuros, retomou a casa dos 70 mil pontos vindo testar a resistência nos 70.140 pontos. A partir daí, refluiu novamente até o suporte nos 69.570 pontos. Nas 2 últimas horas de pregão, retomou a tendência de alta, vindo atingir a máxima do dia em 70.215 pontos. Refluiu levemente à casa dos 70.080 pontos e finalizou nos 70.195 pontos (+0,03%). A forte volatilidade do pregão com a abertura e o fechamento praticamente coincidentes produziram um "DOJI" de indefinição demonstrando muito equilíbrio entre as pressões compradora e vendedora. Apesar dessa indefinição nos principais indicadores do gráfico diário, o oscilador de momentos sinaliza significativa "divergência positiva" para a retomada dos topos anteriores. Suportes imediatos em 69.990, 69.565, 69.370 e 68.200 (fibo 62%)pontos. Resistências em 70.215, 70.435, 70.970 e 71.790 pontos.

DOW JONES...após 06/05...fechou em leve alta sem tendência definida...


DJI abriu nos 12.969 pontos e na primeira meia-hora veio buscar a mínima nos 12.860 pontos.Com a melhora do humor nos mercados futuros, gradualmente recuperou o suporte nos 13.003 pontos, vindo alcançar 13.025 pontos. Na segunda metade do pregão, a pressão vendedora trouxe DJI abaixo dos 13 mil novamente, vindo até 12.970 pontos onde consolidou suporte. A partir daí retomou a tendência de alta formando topo em 13046 pontos. Finalizou em 13.020 pontos (+ 0,40%). DJI está conseguindo se manter no patamar dos 13 mil pontos. Para tal, é importante não perder o suporte em 12.910 pontos. Resistências imediatas em 13.046, 13.060(fibo de 78%)e 13.132 pontos. Suportes imediatos em 13.003(fibo 61,8%), 12.970, 12.910 e 12.860 pontos. No gráfico de maior frequência (30 minutos), o IFR está sem tendência definida e o estocástico já se apresenta em região de "sobre-compra"; os demais indicadores sinalizam tendência de alta.

Ibovespa tem alta marginal, mas bate 4º recorde seguido

por Claudia Violante da Agência Estado
06.05.2008 17h31


Depois de acumular quase 10% de ganhos em três pregões, a Bovespa passou o dia todo em queda, mas inverteu o sinal nos últimos minutos do pregão, o que resultou no quarto fechamento em nível recorde seguido. O Ibovespa, principal índice, subiu apenas 0,03%, para o recorde de 70.195,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 69.561 pontos (-0,87%) e a máxima de 70.215 pontos (+0,06%). Com o resultado de hoje, a elevação acumulada em maio é de 3,43%. No ano, a alta alcança 9,88%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 6,88 bilhões.
Em Nova York, as bolsas subiram, amparadas pelas ações dos setores financeiro e de tecnologia. O índice Dow Jones avançou 0,40%, S&P, 0,77%, e Nasdaq, 0,78%. O novo recorde do preço do petróleo acabou renegado a segundo plano por lá, muito embora tenha empurrado as ações da Petrobras para cima no mercado doméstico. O petróleo WTI, negociado em Nova York, subiu 1,56% e fechou no nível inédito de US$ 121,84 por barril. A demanda da China e da Índia, especulação, ameaças à produção do Irã, Iraque e Nigéria e gargalos em refinarias nos EUA são as preocupações que impulsionam os preços da commodity.
Aqui, Petrobras ON avançou 2,82% e PN, 2,62%. Em evento nos EUA, o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, anunciou que a empresa pretende captar US$ 5 bilhões até o final do ano para investir na prospecção de petróleo na camada pré-sal - lugar onde foi descoberto o campo gigante de Tupi e onde está o promissor campo Carioca. Ele ainda anunciou que até a próxima sexta-feira a empresa pode decidir sobre a compra da refinaria da americana Valero Energy localizada em Aruba. Para ele, os preços do petróleo continuarão elevados e “mais voláteis”, embora não haja “razão para vermos queda ou grande alta dos preços”.
Vale também deu suporte ao Ibovespa ao fechar em +1,83% as ações ON e +1,47% as PNA, de olho na alta das commodities metálicas. Ontem, a empresa havia anunciado a compra, por US$ 145 milhões, da Mineração Apolo, que irá elevar em quase 1 bilhão de toneladas as reservas de minério de ferro da empresa no chamado Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.
Com as blue chips (ações de primeira linha) em alta, a realização de lucros hoje aconteceu de forma tímida e localizada. Os papéis que tiveram os maiores ganhos após a elevação do Brasil para grau de investimento pela agência Standard & Poor's estão entre os que passaram por uma redução hoje, como por exemplo as ações do setor de consumo/varejo e construção civil. No caso dos bancos, a queda das ações de hoje teve um empurrãozinho dos papéis do Itaú. O segundo maior banco privado do País anunciou lucro líquido consolidado no primeiro trimestre de R$ 2,043 bilhões, em linha com as projeções. Como os analistas já precificavam o resultado, houve vendas, que não se limitaram a esses papéis, se espalhando pelo setor de forma geral. Itaú PN caiu 4,3%, Bradesco PN, 3%, Banco do Brasil ON, 3,67%.
Ainda da safra de balanços, TIM Participações liderou as perdas do Ibovespa ao cair 8,39% as ON e 8,07% as PN. A empresa anunciou aumento de 454,5% no prejuízo do primeiro trimestre em relação ao mesmo intervalo de 2007, para R$ 107,929 milhões. Light ON cedeu 5,04%. A empresa anunciou lucro líquido de R$ 104 milhões no primeiro trimestre, equivalente a uma alta de 10,2% em relação ao mesmo período de 2007.

Apetite por risco beneficia emergentes

por Eduardo Campos de Valor Online
06/05/2008


O apetite por risco segue crescendo entre os gestores de fundos internacionais, que continuam transferindo recursos para carteiras de países emergentes e títulos de alto risco. É o que mostram os dados da consultoria americana Emerging Portfolio (EPFR Global), que acompanha US$ 10 trilhões em fundos aplicados ao redor do mundo.
Na semana encerrada no dia 30 de abril, os fundos de renda fixa de curto prazo (money market funds) perderam US$ 32,4 bilhões. Esses fundos, serviram de porto seguro para os investidores durante os momentos mais agudos da crise financeira.
Na outra ponta, os fundos de ações e renda fixa de países emergentes, vistos como opções mais arriscadas, seguiram recebendo recursos, com destaque para a categoria Ásia (exceto Japão), com captação de US$ 1,4 bilhão. Os fundos voltados para América Latina, Oriente Médio e África também receberam recursos. Os fundos voltados para os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China) obtiveram R$ 462 milhões no período, melhor resultado semanal do ano. Todos os quatro integrantes do BRIC apresentaram fluxo positivo.
Entre os desenvolvidos, os fundos de ações dos Estados Unidos perderam US$ 2,83 bilhões, antes da reunião do Federal Reserve (Fed), banco central americano, que cortou os juros em 0,25 ponto percentual dia 30 de abril.
Na Europa, a semana também foi de resgates, com destaque para um único fundo de ações voltado para Alemanha. Apesar da distorção provocada por este fundo, a visão da EPFR é de que os investidores estão se preparando para o pior na Europa. Tal observação está fundamentada no baixo crescimento dos lucros, política monetária restritiva, com foco na inflação, e temores quanto aos futuros reflexos da exposição aos instrumentos financeiros subprime, avalia a EPFR.
No Japão, o fluxo positivo da semana anterior não se confirmou uma tendência. Os fundos dedicados ao país voltaram a ser alvo de saques dos investidores, depois que a produção industrial, consumo e exportações deram indicação de queda também no segundo trimestre.
Na avaliação setorial, seis dos nove grandes grupos tiveram resgates, apesar do maior otimismo dos investidores. Destaque para Tecnologia e Finanças que receberam dinheiro novo, enquanto Energia e Commodities perderam US$ 886 milhões e US$ 393 milhões, respectivamente, em função da alta do dólar ante outras divisas.

IBOV...após 05/05...tendência de alta ainda continua...


O IBOVESPA abriu nos 69.366 pontos (mínima do dia) e impulsionado pelos "índices futuros" evoluiu para romper novamente a casa dos 70 mil pontos. Após ter superado a resistência nos 70.020 pontos, acabou refluindo com a abertura em queda de DJI, vindo buscar suporte em 69.625 pontos. A partir daí, "descolado" de DJI e com a firmeza dos "índices futuros" veio buscar a máxima do dia nos 70.475 pontos (pouco abaixo do TH do dia anterior em 70.970 pontos). Finalizou em 70.175 pontos (+1,17%). Os principais indicadores no gráfico diário sinalizam ainda a manutenção da tendência de alta. Suportes imediatos em 69.625, 69.370, 68.200 (fibo 62%)e 67.860. Resistências em 70.435, 70.970, 71.790 e 73.865 pontos.

DOW JONES...após 05/05...recuperação no final do pregão sugere fim da correção...


DJI abriu em ligeira queda nos 13.056 pontos, mas contaminado pelo mau humor dos mercados futuros, perdeu o suporte nos 13.047 pontos e na primeira hora de pregão já havia perdido também o suporte nos 13.000 pontos. Na segunda metade do pregão oscilou entre a mínima de 12.940 e a máxima próxima aos 13 mil pontos, finalizando em 12.970 pontos (-0,68%). DJI tenta se manter no patamar de negociações dos 13 mil pontos. Para isso deverá respeitar o suporte em 12.900 pontos. Resistências imediatas em 13.003(fibo de 62%) e 13.060(fibo de 78%) pontos. Suportes imediatos em 12.940, 12.900 e 12.800 pontos. No gráfico de maior frequência (30 minutos), os principais indicadores sinalizam a retomada da tendência de alta.