sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de setembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 25/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1128.37 -2.89 1136.42 1136.42 1122.74
(Laranja)S&P GSCI 440.92 -.77 443.37 446.31 437.74
(Verde)RJ/CRB Commodity 250.50 -.75 251.22 252.07 250.01
(Azul)Rogers Intl 2837.88 -17.14 2864.69 2871.54 2823.59

Situação em 18/09

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 -14.14 1169.12 1173.10 1159.65
S&P GSCI 468.92 -3.54 468.90 472.76 466.81
RJ/CRB Commodity 259.99 -1.94 261.92 262.23 259.51
Rogers Intl 2975.27 -26.04 2994.94 2998.32 2967.38

Variação semanal 18/09 a 25/09

INDICE Fechamento (18/09) x Fechamento(25/09) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1161.93 1128.37-2,89%
S&P GSCI 468.92 440.92 -5,97%
RJ/CRB Commodity 259.99 250.50 -3,65%
Rogers Intl 2975.27 2837.88 -4,62%

Análise:
Na quarta semana de setembro, as commodities devolveram praticamente todo ganho das duas semanas anteriores, finalizando com QUEDA de -4,28% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Com isso a defasagem retornou a cerca de -32% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços não conseguiram romper novamente a LTA primitiva, e agora se encontram praticamente sobre a LTA1, mais recente, cuja perda poderá ensejar uma realização mais forte. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" decorrente da abertura em alta no início da semana, seguido de forte realização até o final da semana, sinalizando tendência de baixa. As fortes perdas "aliviaram" os indicadores que se encontravam "muito esticados" e agora permitem uma possível recuperação no início da semana. É possível que o mercado das "commodities" se mantenha "lateralizado" entre as duas LTA's até o final de setembro, quando novos indicadores no início de outubro, poderão delinear melhor, uma nova tendência.

Bolsas de NY recuam e acumulam perdas na semana

por Agência ESTADO
25 de Setembro de 2009 19:39

Os principais índices do mercado de ações norte-americanos fecharam em baixa, após dados econômicos mais fracos que o previsto sobre a economia dos EUA alimentarem receios de que o avanço acentuado das bolsas nos últimos seis meses foi exagerado.

O Dow Jones registrou o quarto declínio em cinco sessões, caindo 42,25 pontos, ou 0,44%, para 9.665,19 pontos. Entre os componentes do índice, fecharam em baixa Alcoa (-3,16%), American Express (-2,30%), Bank of America (-2,24%) e Wal Mart (-2,43%). O Nasdaq perdeu 16,69, ou 0,79%, para 2.090,92 pontos, refletindo um declínio de 17,04% nas ações da Research in Motion - fabricante do smartphone BlackBerry. A receita da companhia para o segundo trimestre desagradou Wall Street, assim como as previsões para o resultado do terceiro trimestre. O S&P 500 perdeu 6,40 pontos, ou 0,61%, para 1.044,38 pontos.

Na semana, o Dow Jones acumula queda de 1,58%, o Nasdaq de 1,97% e o S&P 500 de 2,24%. Os três índices renovaram os recordes de fechamento do ano na última terça-feira.

A série de indicadores econômicos decepcionantes divulgados nesta semana foi o principal motivo para o declínio do mercado, segundo analistas. Hoje, dois relatórios apresentaram um cenário mais fraco que o previsto.

"Mesmo que as ações voltem a subir, não vai ser uma onda que ajudará todos os barcos", disse Stephen Wood, estrategista de carteiras de investimento da Russell Investments. "Uma exposição irrestrita ao mercado não será algo inteligente, já que o próprio mercado discriminará aquelas companhias que não estão crescendo num ritmo mais acelerado que anteriormente."

A Unilever recuou 0,71%. A empresa anglo-holandesa informou que vai comprar a unidade de cuidados pessoais da norte-americana Sara Lee por 1,28 bilhão de euros (US$ 1,88 bilhão) na Europa Ocidental e na Ásia. Essa será a primeira operação de fusão e aquisição da Unilever, desde que Paul Polman assumiu o cargo de executivo-chefe da empresa. A Sara Lee avançou 6,36% e atingiu o maior nível de fechamento desde 4 de novembro de 2008, a US$ 11,21. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,52% com Petrobras, bancos e construção

por Agência ESTADO
25 de Setembro de 2009 17:46

Duas sessões em baixa e os investidores acharam que já estava de bom tamanho. Assim, encontraram um meio de puxar o índice Bovespa (Ibovespa) para cima em meio à queda das bolsas no exterior. O número reduzido de negócios hoje - o volume financeiro desta sessão na Bolsa de Valores de São Paulo foi 29% abaixo da média do mês - ficou concentrado em ações da Petrobras, por sua vez influenciada pela alta do preço do petróleo. Ações de bancos e da construção civil também se destacaram.

O Ibovespa, desta forma, está conseguindo sustentar o patamar de 60 mil pontos. Hoje, subiu 0,52%, aos 60.355,73 pontos. Na mínima do dia, registrou 59.755 pontos (-0,48%) e, na máxima, os 60.472 pontos (+0,71%). Na semana, recuou 0,57%. No mês, acumula ganho de 6,85% e, no ano, de 60,73%. O giro financeiro somou R$ 3,99 bilhões. Os dados são preliminares.

Segundo profissionais do mercado, investidores têm aproveitado os momentos de queda do índice para se reposicionar nesse mercado, já que teriam perdido o rali recente. Daí o fato de as realizações de lucros se dissiparem rapidamente - várias vezes durante o próprio pregão. Hoje, no entanto, os indicadores divulgados nos Estados Unidos inspiraram cautela, reforçada pela expectativa do resultado do encontro do G-20 em Pittsburgh (EUA).

As encomendas de bens duráveis nos EUA caíram 2,4% em agosto ante julho, na contramão da previsão dos analistas (+0,3%). As vendas de imóveis residenciais novos aumentaram 0,7% em agosto ante julho nos EUA (previsão de +1,6%). Já o índice de sentimento do consumidor divulgado pela Reuters e Universidade de Michigan surpreendeu positivamente, ao subir de 65,7 em agosto para 73,5 ao final de setembro, ante previsão de 70,5.

As Bolsas nos EUA acabaram fechando em baixa. Dow Jones perdeu 0,44%, aos 9.665,19 pontos, S&P 500 teve recuo de 0,61%, aos 1.044,38 pontos, e Nasdaq cedeu 0,79%, aos 2.090,92 pontos.

A expectativa com o resultado do G-20 conteve as quedas no exterior. O comunicado oficial do encontro que termina hoje deve sair após o fechamento do mercado, e, entre outras coisas, o grupo deve decidir pelo aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) de "pelo menos 5%", segundo o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

Além dos dados nos EUA, os investidores, no Brasil, contaram com o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo Banco Central. Dentre outras coisas, o documento reviu para cima suas estimativas para a inflação em 2009 e 2010. "Hoje, isso não fez preço na Bovespa, mas os investidores podem considerar mais à frente, já que essa previsão pode resultar na volta da alta da taxa Selic", comentou Álvaro Padilha, operador de bolsa da corretora Icap Brasil.

A seu ver, a Bolsa, por enquanto, deve ter um período de marasmo, à espera dos balanços trimestrais, a partir de outubro. "Os investidores podem aguardar agora dados mais concretos de recuperação nos números das empresas", avaliou ao ponderar, entretanto, que a agenda diária continua interferindo na negociação diária.

Petrobras, bancos e construção civil "carregaram" o Ibovespa hoje. As ações da estatal avançaram na esteira da alta do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato com vencimento em novembro avançou, 0,20%, a US$ 66,02 o barril. Petrobras ON subiu 0,25% e Petrobras. PN, 0,92%.

No setor bancário, Bradesco PN terminou em +0,64%, Itaú Unibanco, em +0,54%, e BB ON, em +1,44%.

Na construção civil, segundo Padilha, a perspectiva de crescimento do setor puxou as ações. Rossi Residencial ON foi a maior alta do Ibovespa, com +4,07%. Cyrela ON avançou 3,26% e Gafisa ON, 0,75%.