quarta-feira, 11 de novembro de 2009

IBOV...perspectivas após 11/11


O Ibovespa abriu nos 66.303 pontos, refluiu até encontrar suponte nos 66.027 pontos e influenciado pelos mercados americanos retomou a tendência altista e foi buscar nova máxima em 67.170 pontos. Daí, refluiu novamente até finalizarm em 66.431 pontos (+0,19%).
O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição. Considerando que o Ibovespa começa a operar em território de "sobrecompra" é possível a ocorrência de uma realização mais forte até os 64 mil/63 mil pontos.

Suportes imediatos: 66.000, 65.700, 65.330, 64.630 e 64.475 pontos.
Resistências imediatas: 66.600, 66.900, 67.155, 67.600 e 68.230 pontos.

DJI...perspectivas após 11/11...


DJI abriu na mínima em 10247, foi renovar nova máxima em 10.341 e a partir daí refluiu até os 10.260 pontos, para depois tentar recuperar os 10.300 e acabando por finalizar nos 10.291 pontos (+0,43%).

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido vazio" que mesmo apoiado pelo pequeno martelo do pregão anterior pode estar sinalizando a possibilidade de ocorrer reversão de tendência.
Apesar de DJI ter renovado nova máxima, o mercado parece relutar em dar prosseguimento ao movimento de alta (demonstrado no doji do pregão anterior)e a dificuldade de retomar os 10.300 pontos, após a máxima coincidente com o topo existente do ano passado, nos 10.317 pontos (formando praticamente um topo duplo nesse patamar).

Alguns indicadores de DJI já se encontram em região de sobrecompra o que permite uma possível realização. Além disso, continua ocorrendo uma "divergência baixista" nos volumes negocionados que se mantem decrescentes, enquanto DJI sobe.

Suportes imediatos em 10.260, 10.198, 10.120, 10.090, 10.044, 9.990 e 9.900 pontos.
Resistências imediatas em 10.295, 10.312, 10.341 e 10.370 pontos.

Bovespa despreza apagão e otimismo por China prevalece

por Aluísio Alves de Reuters
11 de Novembro de 2009 18:54

SÃO PAULO (Reuters) - Os investidores deram de ombros para o blecaute que atingiu a maior parte do país e o otimismo sobre a China prevaleceu com leve margem na bolsa paulista nesta quarta-feira, que fechou no azul ao final de uma sessão volátil.

Com alta de 0,19 por cento, o Ibovespa encerrou a 66.431 pontos, emendando a terceira alta consecutiva e elevando o ganho no mês para 8 por cento. O giro financeiro da sessão foi de 6,91 bilhões de reais.

Para profissionais do mercado, o panorama internacional seguiu como norte para as operações, a despeito do apagão da noite de terça-feira que afetou 18 Estados brasileiros. Mais cedo, no entanto, a alta da bolsa paulista chegou a ser mais representativa, de 1,3 por cento.

"Foi um dia de 'day trade', com as ações começando bem pela manhã por China e depois devolvendo um pouco à tarde com a recuperação do dólar", disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros.

De todo modo, a ação ordinária da Eletrobrás caiu 0,3 por cento, a 27,80 reais, enquanto o preferencial teve oscilação positiva de 0,04 por cento, a 24,70 reais.

"Analisando os cenários possíveis (para as causas do apagão), a única empresa que pode vir a incorrer em algum prejuízo é Eletrobrás devido a eventuais falhas técnicas", avaliou a Ativa Corretora em relatório.

No mais, prevaleceram a reação ou a expectativa do mercado em relação a resultados corporativos. Na parte de cima do índice apareceram empresas do setor de papel e celulose, com destaque para Fibria, com alta de 4 por cento, a 26,94 reais. A companhia divulga seus resultados do terceiro trimestre na sexta-feira.

BM&FBovespa foi um dos destaques positivos do índice, subindo 1,85 por cento, a 12,69 reais, depois de a bolsa ter anunciado na noite passada que seu lucro do terceiro trimestre cresceu 4,3 por cento na comparação anual.

Em relatório, a Itaú Corretora manteve a recomendação de "outperform" (desempenho acima da média de mercado) para as ações da companhia, levando em conta também o crescimento dos volumes negociados a partir de outubro.

A mais castigada da sessão foi Telefônica, caindo 3,6 por cento, a 43,90 reais. A empresa avisou que perdeu 5,5 por cento do total de sua base de assinantes do serviço Speedy depois da proibição de vender o produto devido a falhas na rede.