segunda-feira, 1 de setembro de 2008

DJI...para 02/09...indefinição de tendência, na convergência das LT's...


DJI abriu na sexta-feira, na máxima em 11.713 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu em processo de realização até encontrar suporte na mínima no fechamento, em 11.543 pontos (-1,47%).

Análise: Típica realização de lucros, em véspera de feriado americano. DJI está em movimento lateral, numa formação do tipo "triângulo simétrico" pela convergência entre as LT's. Deverá continuar nesse movimento até romper para um dos extremos.

Acima de 11.600 poderá buscar novamente o patamar dos 11.700 pontos, que caso seja novamente rompido, fará DJI retomar o "sub-canal" de alta anterior com objetivos em 11.780, 11.850, 11.900 e 12 mil pontos.

Abaixo de 11.500 poderá buscar novamente suportes nos 11.380 e 11.290 pontos. A perda de suporte nos 11.220 pontos, poderá levar DJI a retomar o canal de baixa anterior, com objetivo em 11 mil pontos.

O "candle" tipo "marubozu" cheio, com abertura na máxima e fechamento na mínima, mostrou forte predomínio da força vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, exceto o estocástico do gráfico diário que ainda sinaliza tendência de alta. Essa indefinição poderá ser dissipada pelos índices futuros americanos antes da abertura, sinalizando a efetiva tendência para DJI.

Bolsa tem menor giro do ano e fecha em baixa de 0,93%

por Claudia Violante da Agência Estado
01.09.2008 17h25

O feriado norte-americano do Dia do Trabalho proporcionou um pregão atípico para a Bovespa, diante da liquidez baixíssima. O giro financeiro do pregão não chegou nem a R$ 2 bilhões e foi o menor de 2008. A desvalorização das commodities (matérias-primas) guiou os negócios e patrocinou a queda do principal índice, que também mirou de longe o desempenho negativo das bolsas européias .
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, trabalhou o dia todo em baixa - oscilou entre a mínima de 54.933 pontos (-1,34%) e a máxima de 55.665 pontos (-0,03%) - para então fechar em 55.162,1 pontos, em queda de 0,93%. No ano até hoje, acumula perdas de 13,66%.
O giro financeiro somou R$ 1,998 bilhão, o menor de 2008 (a marca anterior, de 25 de agosto, era de R$ 2,581 bilhões). Isso também significa dizer que qualquer negócio hoje teve peso ampliado para mexer no índice, sinal de que o pregão foi distorcido em relação ao que acontece normalmente na bolsa.
A recuperação do dólar diante de outras moedas - no Brasil e no exterior - proporcionou a retração no preço das commodities metálicas e também do petróleo. Este último ainda contou com o enfraquecimento do furacão Gustav, o que levou os investidores a desmontar posições compradas (de aposta na alta) e empurrar os preços para baixo. Por causa do feriado, as cotações na Bolsa Mercantil de Nova York eram negociadas no mercado eletrônico, onde, às 17h19 (de Brasília), o contrato futuro de petróleo WTI para outubro caía 3,78%, a US$ 111,09 o barril. Em Londres, o petróleo Brent perdia no mesmo horário 3,73%, para US$ 109,80. Petrobras PN fechou em baixa de 1,98% e Petrobras ON caiu 1,99%.
Segundo um operador do mercado, embora o pregão de hoje tenha sido "um ponto fora da curva", não dá para dizer que setembro, que "oficialmente começa amanhã" para a Bovespa, vai ser um mês mais tranqüilo do que foi agosto. "Teremos mais do mesmo, ou seja, muita volatilidade e incerteza com a manutenção dos problemas nos EUA. É preciso que o dinheiro volte para a Bovespa ganhar fôlego", resumiu. Com o enfraquecimento do Gustav e a agenda tranqüila, Nova York pode voltar ao trabalho amanhã com vigor para ir às compras - e beneficiar o mercado local. A conferir.

IBOV...após 01/09...indefinição, mas predomina tendência de queda...


O Ibovespa abriu na máxima em 55.665 pontos e seguiu em queda até encontrar suporte em 55.017 pontos. A partir daí, reagiu até encontrar resistência nos 55.400 pontos. Com a metade do volume habitual de negócios, pelo feriado americano, o IBOV refluiu novamente até encontrar suporte na mínima nos 54.933 pontos. Finalizou logo após, retomando os 55 mil pontos, em 55.162 pontos (-0,93%).

Análise: Sem o referencial dos mercados americanos, o Ibovespa seguiu o mercado futuro das principais commodities, em baixa. Conseguindo retomar os 56 mil pontos e acima dos 56.130 pontos o Ibovespa poderá buscar novamente seus objetivos de alta em 57 mil e 57.300 mil pontos. Abaixo do suporte em 54.935 pontos, poderá buscar suporte em 54 mil e 53.700 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, e o gráfico de "30 minutos" apresenta divergências, com o IFR e os oscilador de momentos sinalizando alta, enquanto o estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinaliza queda. Essa indefinição com predominância da tendência de queda, poderá ser removida pela sinalização dos índices futuros do Ibovespa, antes da abertura dos mercados.

Abaixo de 54.900 suportes em: 54 mil, 53.700 e 53 mil pontos.
Acima de 56.130 pontos resistências em: 56.850, 57 mil e 57.300 pontos.