sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dow Jones atinge 11.000 pontos pela primeira vez desde setembro de 2008

A alta do mercado foi favorecida pelo setor de energia, depois do bom desempenho do grupo Chevron
por Agência ESTADO
09/04/2010 21:39

Nova York - A Bolsa de Nova York terminou em alta nesta sexta-feira, minutos depois de o Dow Jones tocar os 11.000 pontos pela primeira vez desde setembro de 2008: o Dow Jones ganhou 0,64% e o Nasdaq, 0,71%. O índice vedette de Wall Street registrou 11.000,98 pontos, minutos antes do encerramento. O DJIA não havia chegado a este nível desde 29 de setembro de 2008, 10 dias antes da quebra do banco Lehman Brothers.

A alta do mercado foi favorecida pelo setor de energia, depois do bom desempenho do grupo Chevron, de petróleo, explicou Andrew Fizpatrick, da agência Hinsdale Investment. O Nasdaq, de alto componente tecnológico, ganhou por sua vez 17,24 pontos a 2.454,05 unidades e o índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 7,93 pontos (+0,67%) a 1.194,37.

A publicação de cifras econômicas sucessivas, globalmente sólidas, alimentam "a impressão de que a recuperação da economia é levemente mais forte neste trimestre do que se esperava", observou Gregori Volokhin, da Meeschaert New York.

No mercado obrigatório, o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos retrocedeu a 3,888% contra 3,896% na noite de quinta-feira e o dos títulos a 30 anos a 4,746% contra 4,761%.

Confira a agenda do investidor para a segunda semana de abril

por Equipe InfoMoney
09/04/10 18h20

SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de abril, destaque para a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve e aos dados do orçamento norte-americano.

No front doméstico, os olhares se voltam para o IGP-10, com a variação registrada pelo índice de inflação durante o mês de abril, além do vencimento dos contratos futuros de Ibovespa.

Segunda-feira (12/4)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao primeiro decêndio de abril, que é bastante utilizado pelo mercado e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de março do Treasury Budget (orçamento governamental).

Terça-feira (13/4)


Brasil

Não serão revelados indicadores relevantes no País neste dia.

EUA

9h30 – Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de março. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.

9h30 - Destaque ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de fevereiro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.

Quarta-feira (14/4)


Brasil

9h30 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresenta a Pesquisa do Comércio de fevereiro, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.

Haverá o vencimento de opções sobre os contratos de Ibovespa Futuro negociados na BM&F Bovespa.

EUA

9h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de março, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de março.

11h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês fevereiro.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h00 - Investidores estarão atentos ao Livro Bege do Fed, relatório importante sobre o desempenho atual da economia do país.

Quinta-feira (15/4)

Brasil

8h00 - A FGV revela o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de abril. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - O Fed de Nova York apresenta o NY Empire State Index referente ao mês de abril. Esse índice tem como intuito medir a atividade manufatureira no estado, um dos principais do país.

10h15 - Destaque para os números do setor industrial do mês de março, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de abril, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

Sexta-feira (16/4)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

EUA

9h30 - Sairão os índices Housing Starts e Building Permits, que medem, respectivamente, o número de casas que começaram a ser construídas e quantas autorizações para a construção de imóveis foram concedidas no mês de março.

10h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de abril, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.


Segunda-feira (19/4)


Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de abril. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

11h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de março. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

Ibovespa realiza lucros no ultimo pregão da semana

por Agência ESTADO
09/04/2010 20:50

São Paulo - A Marfrig anunciou que irá investir R$ 150 milhões, através de sua subsidiária Seara alimentos, na construção de granjas de frango e um abatedouro para a produção de unidades in natura (sem processamento). A nova unidade terá capacidade de abate de 200 mil aves por dia, aumentando para 2,6 milhões a capacidade de abate diária da Marfrig em todo o país.

No mercado externo, a Fitch Ratings reduziu o "rating" de longo prazo soberano da Grécia, tanto em moeda local quanto em estrangeira, de BBB+ para BBB-, com perspectiva negativa, refletindo desafios fiscais mais intensos e prospectos adversos para o crescimento econômico.

Apesar da noticia desanimadora vinda da Grécia, os mercados internacionais não foram afetados, já que as informações de que a União Européia está preparada para ajudar o país foram mais fortes.

Nos Estados Unidos, as bolsas valorizaram, reagindo também ao indicador divulgado pelo Departamento do Comercio sobre o nível de estoques no atacado, que subiu 0,6% em fevereiro, ante a expectativa para alta de 0,4%, o que trouxe ânimo para o mercado.


O Ibovespa, principal Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, oscilou durante esta semana, refletindo notícias divergentes no cenário externo. No mercado internacional, a Grécia foi o destaque positivo e preocupante. Nos Estados Unidos, o pronunciamento do Fomc (Federal Open Market Committee) e do presidente do Federal Reserve, agitou o mercado. O ambiente corporativo, por sua vez, atraiu as atenções no cenário interno.

No cenário internacional, a situação fiscal da Grécia voltou a preocupar os investidores. No início da semana, agências internacionais divulgaram que o país busca alterar as condições do pacote de ajuda definido pela União Europeia, para sofrer menores restrições em caso de participação do FMI (Fundo Monetário Internacional). No entanto, na quinta-feira, os mercados globais foram tranquilizados com a declaração feita pelo presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, no qual a autoridade afirmou que um calote da Grécia não está em questão, baseado nos números sobre o déficit orçamentário do país no 1º trimestre, quando o déficit caiu para 4,3 bilhões de euros, ante de 7,1 bilhões negativos, no mesmo período do ano passado.

Nos Estados Unidos, as atenções dos investidores ficaram voltadas para o discurso de importantes autoridades: a ata do Fomc reforçou que a taxa básica de juro, que está próxima a zero, deve permanecer inalterada por mais tempo no país. Fora isso, as autoridades destacaram que, ainda que pontos positivos possam ser considerados, como o bom desempenho do setor de varejo e da indústria manufatureira, o mercado imobiliário segue trazendo números preocupantes, especialmente quanto à venda de imóveis novos; e o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que reforçou as pautas descritas pelo Fomc, afirmando que a economia dos Estados Unidos ainda enfrenta obstáculos significativos na concessão de crédito e no mercado de trabalho e imobiliário.

Por fim, o indicador que mede o crédito ao consumidor norte-americano revelou um recuo de US$ 11,50 bilhões no montante de crédito concedido em fevereiro, em relação ao mês anterior, ficando bem abaixo das projeções dos analistas, que esperavam uma queda de US$ 700,00 milhões.

No cenário econômico doméstico, o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, informou que a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para este ano, foi elevada pela décima vez consecutiva, registrando variação positiva de 5,18%.

Entre as notícias corporativas, as ações PN da Tam figuraram entre as maiores altas do Ibovespa nesta semana, após a companhia firmar um contrato com a Caixa Econômica Federal para o financiamento de pacotes turísticos à clientes pessoa física, correntistas ou não, diretamente nas lojas da TAM Viagens. Além disso, a empresa também divulgou uma parceria com a Continental Airlines, visando a fidelização de clientes.

O Banco do Brasil (BB) informou que o Banco Central aprovou a incorporação da Nossa Caixa, anunciada em novembro de 2008.

Em relação às ofertas públicas, esta semana a Julio Simões Logística iniciou o período de reservas da companhia no âmbito de seu IPO (Oferta Pública Inicial de Ações). Os ativos serão negociados sob o código JSLG3 e operarão no Novo Mercado.

No mesmo sentido, a Mills Estruturas e Serviços de Engenharia também iniciou o período de reservas da oferta inicial de ações (IPO). Os papéis serão listados no Novo Mercado da BM&F Bovespa, sob o código MILS3.

INDJ10...após 08/04...suportes e resistências


"Martelo de alta" sugere rompimento dos 72 mil pontos para buscar objetivos nos 73.200 pontos.

DJI...após 08/04...suportes e resistências


"Martelo de alta" sugere rompimento dos 11.000 pontos com objetivos nos 11.100 pontos.

IBOV...após 09/04...suportes e resistências


"Martelo de alta" sinaliza teste nos 72.500 e objetivos em 73.100 pontos.