domingo, 8 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de novembro


Nesta primeira semana de novembro, o Ibovespa abriu nos 61.529 pontos, foi buscar suporte na mínima, nos 60.724 pontos (reafirmando a reversão de tendência ocorrida nos 60 mil pontos) e a partir daí, retomou a tendência altista com uma sequência de "martelos" diários até encontrar resistência em sua máxima nos 65.094 pontos, na sexta-feira, sem conseguir romper a LTB recente, nesse patamar. Refluiu para finalizar em 64.466 pontos, em queda no dia de -0,54%, mas acumulando alta na semana de +4,74% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing" sinalizando indefinição de tendência, pelas altas acumuladas nos pregões da semana, exceto no fechamento da última sexta, quando devolveu parte desses ganhos.

O "candle" da última sexta, no gráfico diário, associado ao "candle" da quinta formou um "harami de topo", que poderá estar sinalizando uma reversão de tendência.

Esse "harami" sinalizará a reversão de tendência, caso confirme um "pivô de baixa", se o Ibovespa não conseguir romper o topo recente nos 65.094 pontos e vier a perder o suporte da última sexta, nos 63.587 pontos.

Essa possibilidade está sendo sinalizada pela "divergência baixista" apontada em alguns indicadores do gráfico diário, evidenciada inclusive pelo volume decrescente nos últimos pregões de alta, em contraposição a maiores volumes verificados nos dias de queda.

Caso essa realização ocorra no início da semana é provável que o Ibovespa venha a testar novamente suportes na região dos 62 mil a 63 mil pontos, antes de uma possível reação compradora. A perda desse suporte poderá levar o Ibovespa a testar novamente a região dos 60 mil pontos.

Eventual perda dos 60 mil pontos, sinalizará a reversão da atual tendência de alta, de médio prazo.

Por outro lado, o rompimento da LTB, nos 64.900 pontos, levará o Ibovespa a testar a resistência dos 65.500 pontos, cujo rompimento sinalizará objetivos de alta, nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 64.000, 63.830 (Média móvel de 13 períodos), 63.300, 63.060, 62.650, 62.200, 62.000, 61.800 e 61.150 pontos.

Resistências imediatas em 64.500, 64.900, 65.350, 65.500 e 65.900 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana de novembro


Na primeira semana de novembro, DJI abriu a semana nos 9.712 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima nos 9.679 pontos e a partir daí retomou novamente sua tendência de alta (com muita volatilidade) até encontrar resistência, na quarta-feira, nos 9.927 pontos, refluindo daí, até os 9.802 pontos.
Na quinta, assimilando a manutenção da taxa de juros e a política econômica definida pelo FED até o final do ano, retomou a alta com força, recuperando as perdas do dia anterior, rompeu os 10 mil pontos e fechou o dia em 10.006 pontos.
Na sexta, após a divulgação da taxa de desemprego (bem acima do esperado) refluiu com força, até encontrar suporte em 9.937 pontos; reagiu a partir daí, para encontrar resistência na LTB nos 10.044 pontos (máxima da semana) e finalizou, em seguida, nos 10.023 pontos em alta de +3,19% sobre o fechamento da semana anterior.
O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu de alta", resultante do fechamento praticamente na máxima da semana.
Porém, o "candle" da última sexta, no gráfico diário, é um "doji" resultante de um fechamento praticamente estável de +0,17% sinalizando a possibilidade da formação de um "doji evening star", que reverterá a atual tendência de alta.
Para reforçar essa possibilidade, os últimos quatro pregões de alta de DJI, vem ocorrendo com redução crescente de volume; uma divergência negativa, que pode estar antecipando a sinalização da reversão dessa tendência.
Caso DJI não consiga romper a máxima recente dos 10.044 pontos e vier a buscar suporte em nova mínima abaixo desses 9.937 pontos, formará um "pivô de baixa" confirmando a reversão de tendência, no curto prazo.
A falta de divulgação de indicadores importantes da economia americana até quinta-feira, poderá fazer com que o mercado tenha que "digerir" a taxa de desemprego nos "dois dígitos", o custo estimado de US$ 1 trilhão a ser dispendido nos próximos dez anos pelo governo com o "sistema público de saúde", aprovado pelo congresso americano, neste final de semana e a perspectiva da adoção de uma "taxa sobre operações financeiras" para cobrir rombos futuros no sistema financeiro, proposto pelo ministro britânico Gordon Brown, na recente reunião do G-20.
Assim, existem motivos de sobra para se iniciar nova realização de lucros, já no início da semana que possa levar DJI a testar novamente o fundo do sub-canal de queda, nos 9600/9700 pontos, de onde poderá ocorrer nova pressão compradora, em direção ao topo do canal.
A perda desses suportes, no curto prazo, poderá sinalizar a reversão da tendência de alta, de médio prazo.
Por outro lado, o rompimento dos 10.060 pontos, poderá levar DJI a testar novamente o topo nos 10.120 pontos, cujo rompimento levará aos objetivos de alta, nos 10.200/10.300 pontos.

Suportes imediatos em 10.015, 10.000, 9.960, 9.930, 9.900, 9.815 e 9.800 pontos.
Resistências imediatas em 10.040, 10.060, 10.070, 10.120 e 10.160 pontos.