terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bolsas dos EUA fecham em queda após 2 dias de alta

por Agência ESTADO
09 de Dezembro de 2008 20:23


Depois de dois fechamento positivos, os principais índices do mercado de ações norte-americano fecharam em baixa hoje, pressionados por uma combinação de resistência técnica e um número de alertas de lucro e anúncios de demissões. Em especial, o alerta da FedEx Corp, apesar do colapso dos preços do petróleo desde o recorde de julho, que pegou muitos investidores de surpresa. O recuo dos preços do petróleo, para cerca de US$ 42 por barril, pesou sobre as ações do setor de energia.
O índice Dow Jones caiu 242,85 pontos (2,72%) e fechou com 8.691,33 pontos. O Nasdaq recuou 24,40 pontos (1,55%) e fechou com 1.547,34 pontos. O S&P-500 caiu 21,03 pontos (2,31%) e fechou com 888,67 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 117,22 pontos (2,08%) e fechou com 5.522,46 pontos.
Os efeitos da recessão econômica, da crise de crédito global e de consumidores pressionados continuaram a pesar sobre as companhias. As ações da FedEx despencaram 14% depois da companhia ter reduzido sua previsão de lucro para o ano. "Eu sei que havia muita excitação (na segunda-feira) com relação a um possível plano do (presidente eleito Barack) Obama, mas quando você volta da euforia, você ainda tem de afundar nos problemas muito reais da economia", disse Daniel Morgan, gerente de carteira da Synovus Securities.
Por outro lado, as ações do Texas Instruments subiram 5% e as da Broadcom avançaram 7%, apesar de ambas terem revisado em baixa suas projeções de lucro. Segundo analistas, o mercado já esperava aquelas revisões e, portanto, não reagiu a confirmação dada pelas empresas.
No setor financeiro, pesou sobre as ações a notícia de que o SunTrust pediu fundos adicionais por meio do Programa de Lívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro. As ações do SunTrust Banks caíram 11%, depois do banco informar que recebeu aprovação preliminar para uma injeção adicional de US$ 1,4 bilhão do Tarp, para o volume máximo que pode dispor do programa por causa da situação econômica que se tornou "decididamente desanimadora".
Entre as blue chips, as ações do JPMorgan caíram 6,93%, as do Bank of America recuaram 4,99% e as do American Express fecharam em baixa de 4,71%. As informações são da Dow Jones.

Em dia volátil, Bovespa fecha em queda

por Agência ESTADO
09 de Dezembro de 2008 18:38


Em um pregão volátil, no qual o índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) oscilou entre altas e baixas, o mercado doméstico de ações acabou pendendo para o lado negativo na última hora do pregão de hoje, com o aprofundamento das perdas em Nova York.
Com isso, o Ibovespa fechou em queda de 0,83%, a 37.968,11 pontos, após oscilar entre a mínima de 37.653 pontos (-1,65%) e a máxima a 38.863 pontos (+1,51%). No mês, o indicador ainda acumula alta, de 3,75%, mas, no ano até hoje, tem perdas de 40,57%. O volume financeiro do dia totalizou R$ 4,309 bilhões.
Apesar de muito sobe-e-desce, a Bovespa vinha conseguindo manter-se em alta até a última hora do pregão, ajudada pelas compras, inclusive de estrangeiros, nas ações de Petrobras, Vale e siderúrgicas. Petrobras, entretanto, acabou cedendo à piora externa e caiu. Ao fim da sessão, os papéis ordinários (ON) perderam 1,06% e os preferenciais (PN) recuaram 0,49%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em janeiro de 2009 caiu 3,75% e fechou a US$ 42,07 o barril.
Vale, que também titubeou no fim da sessão, conseguiu sustentar o fechamento positivo. As ações ON avançaram 1,4% e as PN classe A (PNA) subiram 0,04%.
As ações das siderúrgicas no Brasil subiram em bloco, ainda na expectativa de um possível novo pacote de estímulo pela China e com as obras em infra-estrutura que o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, planeja para ajudar a tirar o país da crise. Se efetivadas, as notícias devem diminuir o tamanho da retração econômica global, ajudando as produtoras de matérias-primas (commodities). As ações PN da Gerdau subiram 2,18%.
O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro do trimestre deste ano do Brasil também esteve rondando o horizonte das negociações domésticas, embora não tenha feito preço nos ativos. Trata-se de um dado do passado, mas que favorece as expectativas para o último trimestre deste ano.

IBOV...após 08/12...rompeu os 37.300 pontos para buscar o patamar dos 40 mil pontos...


Rompeu os 37.300 pontos para sair da congestão que ocorria entre os 34 mil e 36 mil pontos. Fechamento em 38.285, após a máxima em 38.426 pontos. Novos objetivos de alta agora em 40.760 e 43.480 pontos.

Os suportes semanais imediatos estão agora em 37.350, 36.500, 36.000 e 33.800 pontos.
As resistências semanais imediatas estão em 38.900, 40.000. 41 mil e 43.500 pontos.

DJI...após 08/12...a ruptura dos 8.800 pontos pode levar aos 9.300 pontos


Análise:

Confirmando a ruptura dos 8.800 pontos DJI poderá ir novamente aos 9.200/9.300 pontos.

As resistências semanais imediatas se encontram em 9.150, 9.270, 9.400, 9.650 e 9.800 pontos.
Os suportes semanais imediatos estão em 8.800, 8.500, 8.400, 8.190, 8.120 e 8 mil pontos.