quarta-feira, 27 de agosto de 2008

DJI...após 27/08...volatilidade e indefinição de tendência...


DJI abriu em 11.412 pontos e com os índices futuros em queda, veio até a mínima em 11.382 pontos. Reagiu a partir daí até a máxima em 11554 pontos. Na segunda metade do pregão refluiu até nova mínima em 11.470 pontos. Daí, na última meia hora de pregão, reagiu para finalizar em 11.502 pontos (+0,79%).

Análise: Números favoráveis de "Durable Orders", mostrando alguma recuperação na atividade econômica americana, melhorou o humor do mercado, principalmente na primeira metade do pregão. O retorno na segunda metade, pode ser creditado ao grau de incerteza que paira na economia face às espectativas dos números de "initial claims" que serão revelados amanhã, antes da abertura dos pregões.

No gráfico de "30 minutos" o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam tendência de queda, em oposição ao IFR e ao oscilador de momentos que sinalizam a continuidade da alta. No gráfico diário ainda se mantém a tendência de alta. Os índices futuros americanos antes da abertura, poderão sinalizar qual a melhor tendência para DJI.

Acima dos 11.554 pontos objetivos de alta em 11.630 e 11.660 pontos.
Abaixo de 11.445 pontos, seus objetivos de queda estarão em 11.345, 11.130 e 11.000 pontos.

Petrobras e Vale garantem alta de 2,13% ao Ibovespa

por Claudia Violante da Agência Estado
27.08.2008 17h30

A recuperação de preço das matérias-primas (commodities) permitiu à Bovespa interromper uma seqüência de três quedas seguidas e fechar com alta firme, superior a 2%. As ações da Petrobras e da Vale guiaram as ordens de compras, que ainda foram firmes em siderúrgicas e bancos. As bolsas norte-americanas, embaladas por um indicador econômico favorável divulgado mais cedo, também subiram, garantindo tranqüilidade aos negócios domésticos.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou o pregão em alta de 2,13%, aos 55.519,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 54.366 pontos (+0,01%) e a máxima de 55.591 pontos (+2,27%). No mês, ainda acumula perdas, de 6,70% e, no ano, de 13,10%. O giro financeiro totalizou R$ 3,583 bilhões, abaixo da média diária de agosto (que também já está mais baixa do que nos últimos meses e soma R$ 4,904 bilhões até ontem, segundo o site da Bovespa).
As ações da Petrobras subiram na esteira do avanço do preço do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo subiu 1,62%, para US$ 118,15 o barril, com as preocupações sobre o avanço da tempestade Gustav para o Golfo do México, onde há várias instalações de petróleo e gás. Petrobras ON subiu 2,83% e PN, 2,95%.
As commodities metálicas também avançaram no mercado internacional e levaram as ações da Vale a fechar na máxima do dia, com variação de 3,27% as ON e de 4,03% as PNA. Os setores siderúrgico e bancário acompanharam a recuperação em bloco e com altas bastante firmes. Foram destaque Banco do Brasil ON, com +5,41%, e Metalúrgica Gerdau PN, com +3,84%. Hoje, o Citigroup elevou a recomendação de neutra para "overweight" (acima da média) do setor bancário, ajudando a influenciar a alta dos papéis.
Nos EUA, o índice de ações Dow Jones terminou em alta de 0,79%, o S&P avançou 0,80% e o Nasdaq terminou com variação positiva de 0,87%. Os ganhos foram sustentados pelo indicador positivo de encomendas de bens duráveis, vigor das ações do setor financeiro e percepção de que a alta do petróleo é temporária, à luz das condições de tempestade tropical no Golfo do México.
O Departamento do Comércio informou pela manhã que as encomendas de bens duráveis nos EUA inesperadamente subiram 1,3% em julho, ante expectativa dos economistas de queda de 0,4%. Também agradou a declaração do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Atlanta, Dennis Lockhart, que previu hoje que a inflação norte-americana deverá ceder a partir do próximos meses.
Para amanhã, a apenas dois pregões do término de agosto, os investidores podem intensificar as compras para garantir melhor desempenho a suas carteiras. Mas isso apenas se os indicadores que serão conhecidos, principalmente nos Estados Unidos, e as commodities deixarem.

Indicador de bens duráveis traz alívio e Bolsa de NY sobe

por Renato Martins da Agência Estado
27.08.2008 18h08

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, embora com os principais índices bastante abaixo das máximas do dia. Os volumes foram muito reduzidos, como é comum no auge da temporada de férias de verão nos EUA. O mercado reagiu ao indicador de encomendas de bens duráveis em julho, que mostrou alta de 1,3%, acima das previsões (-0,4%). "Os dados de bens duráveis, mais fortes do que se previa, sinalizam que a economia continua a resistir. Tendo em vista as más notícias constantes que vínhamos recebendo ultimamente do setor financeiro e do mercado de crédito, foi bom ver algo positivo, para variar", comentou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research.
As ações das agências de crédito hipotecário subiram pelo terceiro dia consecutivo (Fannie Mae avançou 15,30% e Freddie Mac disparou 19,65%), depois de um analista do banco de investimentos Merrill Lynch dizer que elevar o capital dessas agências agora seria prematuro, porque seus níveis de capitalização ainda não caíram para níveis "críticos"; durante o dia circularam rumores de que o Departamento do Tesouro faria ainda hoje um anúncio relativo às agências, mas esses rumores foram negados; depois do fechamento, a Fannie Mae anunciou mudanças em seu comando. Também no setor financeiro, as ações do Merrill Lynch subiram 4,86%, depois de a Tomasek Holdings (fundo soberano de Cingapura) receber permissão para aumentar sua participação no banco de investimentos para algo entre 13% e 14%.
As ações das refinarias de petróleo estavam entre as que mais subiram, em reação a informes de que a tempestade tropical Gustav deverá ganhar força nos próximos dias, tornando-se um furacão, e deverá atingir a região produtora do Golfo do México (Valero Energy subiu 4,23% e Tesoro avançou 11,10%). As ações das companhias aéreas, porém, sofreram quedas fortes (UAL despencou 11,39%, Delta perdeu 7,81% e Northwest recuou 8,27%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,79%, em 11.502,51 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,87%, em 2.382,46 pontos. O S&P-500 subiu 0,80%, para 1.281,66 pontos. O NYSE Composite avançou 1,04%, para 8.349,84 pontos. As informações são da Dow Jones.

Restante da agenda do investidor para a última semana de agosto

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
22/08/08 - 20h06

SÃO PAULO - Dentro da agenda da última semana de agosto, os investidores estarão atentos, sobretudo, ao PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano e à minuta da última reunião do Fed.
No cenário nacional, a ênfase fica para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de agosto. Destaque também para as Notas do Banco Central, que trarão informações relevantes sobre o desempenho econômico do País no último mês.


Quinta-feira (28/8)

Brasil
8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de agosto, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
9h30 - O Departamento de Comércio anuncia os dados preliminares do PIB e de seu deflator, ambos baseados no segundo trimestre.


Sexta-feira (29/8)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de julho, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, respectivamente.
10h45 - Será publicado o Chicago PMI referente ao mês de agosto, que mede o nível de atividade industrial na região.
11h00 - Para encerrar, a Universidade de Michigan divulga a versão revisada do Michigan Sentiment de agosto, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Segunda-feira (1/9)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à quarta quadrissemana de agosto. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central organiza o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial do acumulado de agosto, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Para encerrar, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos) revela a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

EUA
Nesta data será comemorado o Dia do Trabalho no país, e conseqüentemente, não haverá pregão em Wall Street.