quarta-feira, 4 de março de 2009

Bolsa de NY registra ganho com expectativa sobre China

por Agência ESTADO
04 de Março de 2009 19:56

Os principais índices do mercado de ações norte-americano se recuperaram das mínimas em 12 anos e fecharam em firme alta, interrompendo uma sequência de cinco fechamentos negativos. As bolsas abriram em alta e se mantiveram em território positivo durante toda a sessão, com as ações de companhias do setor industrial e de commodities (matérias-primas).
O índice Dow Jones subiu 149,82 pontos, ou 2,23%, e fechou em 6.875,84 pontos. O Nasdaq avançou 32,73 pontos, ou 2,48%),e fechou em 1.353,74 pontos. O S&P-500 subiu 16,54 pontos, ou 2,38%, e fechou em 712,87 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 130,19 pontos, ou 3,00%, e fechou em 4.464,89 pontos.
A alta em Nova York fez parte de um movimento ascendente que prevaleceu nos mercados globais com base na esperança de que o governo da China possa anunciar um novo pacote de estímulo econômico nesta quinta-feira, quando o primeiro-ministro Wen Jiabao discursar na abertura da Sessão Anual do Congresso Nacional do Povo da China.
Apenas as ações da gigante General Electric não foram contaminadas pelo otimismo alimentado pela China e fecharam em baixa de 4,56%. Os especuladores nos mercados de derivativos continuaram a fazer apostas contra o conglomerado industrial. Em meio às perdas que se prolongaram pela quarta sessão seguida, a GE reiterou que não tem necessidade de levantar capital adicional.
Os operadores apostam que o governo chinês vai acelerar seus esforços para estimular a economia e compraram ações de companhias de equipamentos pesados, metais e petróleo. As ações da Caterpillar dispararam 13,22%, mas acumulam uma queda de 43% neste ano. As ações da fabricante de alumínio Alcoa subiram 12,84%, embora continuem ostentando uma queda de 45% em 2009. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 5,31%, segunda maior do ano

por Agência ESTADO
04 de Março de 2009 18:33

A Bovespa registrou hoje a segunda maior alta porcentual do ano, empurrada pela China. A expectativa de que o gigante asiático anuncie novas medidas de estímulo econômico e um indicador positivo daquele país justificaram os ganhos por todo o planeta.
O Ibovespa, principal índice, terminou o pregão em elevação de 5,31%, aos 38.402,24 pontos (a maior alta do ano foi de 7,17% e aconteceu em 2 de janeiro). Na mínima, tocou os 36.468 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 38.554 pontos (+5,72%). Com o resultado de hoje, o desempenho em 2009 voltou a ficar positivo, em 2,27%. No mês, a bolsa sobe 0,57%. O giro financeiro totalizou R$ 4,722 bilhões, com ingresso de recursos de investidores estrangeiros.
Os investidores esperam que o governo chinês anuncie novas medidas de estímulo econômico durante o Congresso Nacional do Povo, que começa amanhã. O primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, deve fazer o anúncio às 9 horas locais (22 horas de hoje no Brasil), quando deve comunicar a elevação da cifra de cerca de US$ 585 bilhões (4 trilhões de yuans) do pacote de estímulo divulgado em novembro. Economistas acreditam que o número pode chegar a algo entre 8 trilhões e 10 trilhões de yuans.
Também agradou o indicador sobre a atividade manufatureira da China. O índice dos gerentes de compras (PMI) subiu para 49 em fevereiro, ante 45,3 em janeiro e, embora tenha permanecido abaixo de 50, o que sugere contração da atividade, ele aproxima-se do ponto de inversão na direção da atividade.
O efeito chinês foi sentido principalmente nas commodities (matérias-primas), que dispararam diante da expectativa de mais compras pela China, a terceira economia global. Por essa razão, o efeito da Bovespa foi forte, uma vez que a Bolsa doméstica é muito concentrada em papéis desta natureza.
Vale comandou os ganhos, embora as ordens de compras tenham sido generalizadas. Vale ON fechou em alta de 10,14% e PNA, de 9,69%. Petrobras ON subiu 6,59% e PN, 6,33%. Em Nova York, o petróleo subiu 8,96% e fechou cotado a US$ 45,38 o barril.
As ações dos bancos também subiram, ainda ajudadas pela medida anunciada pelo Banco Central de estender às instituições financeiras o acesso aos dólares das reservas internacionais para quitar dívidas com suas próprias subsidiárias no exterior.

DJI...após 03/03...suportes e resistências



Suportes imediatos em 6.690, 6.650, 6.600 e 6.550 pontos.
Resistências imediatas em 6.740, 6.830, 6.900 e 7.030 pontos.

IBOV...após 03/03...suportes e resistências


Suportes imediatos em 36.460, 35.600, 35.200, 35.500 e 34.400 pontos.
Resistências imediatas em 36.900, 37.060, 37.230, 37.770, 38.150 e 38.570 pontos.