quinta-feira, 29 de maio de 2008

Queda do petróleo e revisão de PIB amparam terceira alta seguida para Wall Street

Valor Online
29/05/2008 18:50

SÃO PAULO - Os mercados acionários de Nova York encerraram o terceiro pregão consecutivo em alta. O cenário da economia, com uma revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, favoreceu a compra de ações.
O índice Dow Jones teve alta de 0,4%, aos 12.646,22 pontos. O Standard & Poor`s 500 avançou 0,5%, aos 1.398,26 pontos e o Nasdaq Composite subiu 0,9%, para 2.508,32 pontos.
Hoje o governo americano anunciou que a economia teve expansão a uma taxa anual de 0,9% entre janeiro e março deste ano. Na prévia anterior, o governo havia informado um crescimento de 0,6% para o primeiro trimestre de 2008.
Os investidores também ficaram mais confiantes com a valorização do dólar perante o iene observada hoje e com a forte queda do petróleo. Pressionadas por dados que mostram o menor consumo de gasolina nos EUA, as cotações da commodity recuaram mais de US$ 4 hoje. O barril negociado para o mês de julho em Nova York, por exemplo, caiu US$ 4,41, para US$ 126,62.
Nesse cenário, foram beneficiadas as ações de empresas ligadas ao consumo, como American Express (+1,3%) e Wal-Mart (+1,5%). Tiveram desvalorização os papéis ligados a commodities, como os da produtora de alumínio Alcoa (-2,9%) e da petroleira Exxon Mobil (-1,2%).

Grau de investimento não garante alta na Bovespa, que fecha com perda de 1,85%

Valor Online
29/05/2008 17:19

SÃO PAULO - O grau de investimento concedido pela Fitch Ratings não garantiu fechamento em alta na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Depois de um repique logo após o anúncio, os investidores seguiram na ponta vendedora e, com isso, o Ibovespa encerra a quinta-feira com baixa de 1,85% aos 71.797 pontos. O giro financeiro foi de R$ 8,3 bilhões.
Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN caiu 3,23%, para R$ 49,34; Vale PNA recuou 4,30%, para a R$ 53,40; Bradesco PN fechou em baixa de 2,0%, a R$ 38,61; Usiminas PNA desvalorizou 2,24%, para R$ 87,49; e Vale ON perdeu 4,74%, para R$ 64,45.

IGP-M avança 1,61% em maio, puxado por preços no atacado, informa FGV

Valor Online
29/05/2008 08:16


SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aumentou 1,61% em maio, excedendo o 0,69% de um mês antes, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados há pouco. Esse comportamento refletiu uma aceleração no ritmo de crescimento dos preços do atacado.

A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas esperavam elevação exatamente de 1,61% IGP-M de maio.

O indicador, usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis, apresentou alta de 4,74% no acumulado do ano e teve acréscimo de 11,53% nos últimos 12 meses.

Em maio, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, expandiu-se 2,01%, bem acima da taxa de abril, de 0,65%. Os produtos agrícolas, que tinham caído 1,19% no mês passado, avançaram agora 2,29%. Os produtos industriais subiram mais, indo de 1,37% para 1,91%.

Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas registraram a elevação mais marcada, de 3,38%, invertendo a direção tomada em abril, de baixa de 0,13%. Bens Intermediários mantiveram-se na casa de 1% de aumento, partindo de 1,72% para 1,79% entre o mês passado e o atual. Os Bens Finais abandonaram o recuo de 0,01% anterior e marcaram neste levantamento alta de 1,11%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, verificou suavização na trajetória de crescimento, saindo de 0,76% em abril para 0,68% este mês. Influenciou neste resultado o comportamento do grupo Habitação, que foi de 0,38% para 0,02%, com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial (0,41% para -2,02%). Em sentido inverso, Alimentação teve leve expansão, de 1,77%, após apurar 1,76% de alta em abril.

O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, subiu para 1,10% em maio, passando o 0,82% do mês antecedente. A taxa de Materiais e Serviços foi de 0,82% para 1,23%. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 0,96% contra 0,82% de abril. Este avanço foi conseqüência de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia e São Paulo, explicou a FGV em nota.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Mercados: IGP-M, PIB dos EUA e discurso de Bernanke atraem investidores

Valor Online
29/05/2008 08:08


SÃO PAULO - A quinta-feira tem carregada agenda de indicadores, com novos dados de inflação no mercado doméstico e números sobre a economia norte-americana. O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, Ben Bernanke, também merece atenção.

O dia começa com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentando o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) referente ao mês de maio. A previsão aponta para inflação de 1,77% no mês, contra leitura anterior de 0,69%.

Ainda no front interno, saem os indicadores da indústria paulista e está agendada reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Nos EUA, além das declarações de Bernanke, os investidores acompanham a segunda preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) para o primeiro trimestre do ano. A estimativa é de crescimento de 0,9%.

Do território americano, serão conhecidos ainda os pedidos por seguro-desemprego e a variação semanal nos estoques de petróleo e derivados.

Na sexta-feira, a agenda será exclusivamente externa, com os gastos pessoais e o índice de preços relacionados ao gasto do consumidor (PCE, na sigla em inglês).

(Eduardo Campos | Valor Online)

IBOV...após 28/05...índices futuros indicarão a tendência...


O IBOVESPA abriu nos 70.995 pontos e apoiado nos índices futuros em alta, motivados pela expectativa da obtenção do grau de investimento pela Fitch, iniciou forte recuperação das quedas do dia anterior, retomando os 72 mil pontos, ainda na primeira metade do pregão. Na última hora de pregão, sintonizado com a reação de DJI retomou os 73 mil pontos, fazendo a máxima em 73.180 pontos, vindo a finalizar logo após nos 73.153 pontos (alta de 3,46%).

Análise: Essa forte recuperação do Ibovespa, de uma certa forma já precificou nos ativos a obtenção desse grau da Fitch, com a significativa alta de 3,5%. No cenário externo a divulgação nesta quinta de importantes indicadores econômicos americanos, antes da abertura dos pregões, deverá influenciar os futuros de DJI e S&P sinalizando ao Ibovespa sua principal tendência. Com a forte alta os principais indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento revereram a sinalização e agora apontam tendência de alta. Por outro lado os indicadores no gráfico de "30 minutos" se encontram relativamente "sobre-comprados" sinalizando a possibilidade de exaustão dessa alta. Os mercados futuros, antes da abertura do pregão, estarão indicando qual deverá ser a tendência do Ibovespa.

Suportes imediatos em 72.900, 72.390, 72000, 71250 e 70.730 pontos.
Resistências em 73.180, 73.480 e 73.780 pontos.

DJI...após 28/05...indefinição aguardando PIB, auxílio desemprego e petróleo...


DJI abriu em 12.542 pontos e com a manutenção do barril de petróleo controlado na casa dos U$ 130 esboçou uma rápida reação na primeira meia-hora de pregão fazendo topo em 12.600 pontos. A partir daí, em compasso de espera para avaliar os próximos indicadores econômicos que serão divulgados nessa quinta como número de pedidos de auxílio desemprego, PIB trimestral e estoques de petróleo, dentre outros, realizou lentamente até a mínima em 12.495 pontos. Nas últimas horas de pregão, esboçou nova reação atingindo novamente o topo dos 12.600 pontos e finalizando logo após em 12.594 pontos (+0,36%)

Dow Jones ultimamente, vem oscilando entre os 12450 e os 12.600 pontos. Os indicadores econômicos que serão divulgados antes da abertura do pregão e o estoque de petróleo, por volta da 11 horas serão fundamentais para determinar o rompimento dessa "congestão" para um dos dois extremos.

Análise gráfica: No gráfico diário os principais indicadores mantêm indefinição. No gráfico de "30 minutos", a reação esboçada nas últimas horas de pregão, produziu sinalização positiva no IFR, estocástico e CCI/Ma cruzamento, porém o oscilador de momentos sinaliza "divergência baixista".

Suportes imediatos em 12.500, 12.440, 12.370 e 12.270 pontos.
Resistências em 12.600, 12.620 e 12.670 pontos.