quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Restante da agenda do investidor para a primeira semana de dezembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
28/11/08 19h23


SÃO PAULO - Dentro da agenda da primeira semana de dezembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do mercado de trabalho norte-americano de novembro e ao Livro Bege do Fed, que traz as percepções do colegiado quanto ao desempenho atual da economia norte-americana.

No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de novembro. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação doméstica.

Quinta-feira (4/12)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
13h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de outubro. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não-duráveis.

Europa
O dia será marcado por reuniões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Ambos vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.

Sexta-feira (5/12)

Brasil
9h00 - O IBGE anuncia o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de novembro. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - O instituto também revela a Pesquisa Industrial Regional de outubro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.

EUA
11h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de novembro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
18h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de outubro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.

Segunda-feira (8/12)

Brasil
8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de dezembro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição também anuncia o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de novembro, importante medida de inflação nacional.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
9h30 - O IBGE apresenta o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de novembro e o segundo prognóstico para a safra de 2009.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Ainda a cargo do IBGE, a Pesquisa de Estoques do primeiro semestre de 2008 engloba informações conjunturais sobre o volume e a distribuição dos estoques de produtos agropecuários.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.

Bolsas de NY fecham em alta pelo 2º dia consecutivo

por Agência ESTADO
03 de Dezembro de 2008 19:58

O mercado norte-americano de ações fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, com o índice S&P-500 registrando sete dias de alta em oito pregões. O dia foi marcado pela volatilidade, com o índice Dow Jones oscilando quase 400 pontos entre a mínima e a máxima. Entre os fatores que influenciaram o mercado estavam novos indicadores econômicos fracos, a expectativa de que o governo dos EUA anuncie um novo plano para ajudar proprietários de imóveis residenciais em dificuldades e informes de que as vendas via internet, neste início da temporada de compras para as festas de fim de ano, não têm sido tão fracas como se previa.
O índice Dow Jones fechou em alta de 172,60 pontos, ou 2,05%, em 8.591,69 pontos. A mínima foi em 8.234,15 pontos e a máxima em 8.624,19 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 42,58 pontos, ou 2,94%, em 1.492,38 pontos. O S&P-500 subiu 21,93 pontos, ou 2,58%, para fechar em 870,74 pontos. O NYSE Composite subiu 96,60 pontos, ou 1,82%, para 5.405,55 pontos.
O mercado também reagiu ao índice de atividade da Associação dos Bancos Hipotecários (Mortgage Bankers Association), que mostrou um crescimento de 38% no número de pedidos de novas hipotecas para imóveis residenciais na semana passada, o que indica que o mercado de moradias pode estar iniciando uma recuperação. "Isso é positivo para os bancos, mas são apenas pedidos de hipotecas; não sabemos ainda se eles serão aprovados", comentou o analista Frank Lesh, da FuturePath Trading.
Das 30 componentes do Dow Jones, 25 ações fecharam em alta, com destaque para as do setor financeiro (Citigroup ganhou 8,31%, Bank of America avançou 4,73%. American Express subiu 5,35% e JPMorgan Chase, 6,03%). As ações da General Motors subiram 1,03%, com o mercado na expectativa da reação do Congresso aos planos de viabilidade apresentados ontem pelas montadoras (que agora estão pedindo US$ 34 bilhões em ajuda do governo, e não os US$ 25 bilhões pretendidos inicialmente); as ações da Ford avançaram 5,56%.
No setor de tecnologia, as ações da Amazon.com subiram 9,76%, em relação a informes positivos sobre as vendas online nos últimos dias; as da Research in Motion avançaram 4,39%, apesar de a empresa ter feito um alerta de queda nos lucros, e as da Marvell Technology avançaram 20,43%, em reação a seu informe de resultados. No setor de mineração, as ações da Freeport McMoRan Copper and Gold caíram 17,28%, depois de a empresa anunciar a suspensão do pagamento de dividendos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 0,85% com NY e Petrobras

por Agência ESTADO
03 de Dezembro de 2008 18:40

Depois de muito sobe-e-desce na sessão de hoje, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) firmou-se no terreno positivo e fechou em alta, seguindo as Bolsas norte-americanas e amparada pelos ganhos de mais de 5% das ações da Petrobras. Uma série de indicadores ruins foi divulgada nesta quarta-feira nos Estados Unidos; apesar disso, os investidores procuraram razões para irem às compras e garantirem o segundo pregão seguido de avanço no mercado doméstico.
Nestes dois dias, no entanto, os ganhos foram insuficientes para a Bovespa apagar as perdas de mais de 5% registradas na última segunda-feira (dia 1º). Assim, no mês de dezembro, a queda do índice atinge 3,55% e, no ano, 44,75%. Hoje, o Ibovespa subiu 0,85% e fechou a 35.296,70 pontos. Na mínima, cedeu 3,44%, a 33.798 pontos, e, na máxima, subiu 1,36%, a 35.476 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 3,424 bilhões.
Nos Estados Unidos, faltando menos de uma hora para o fim dos negócios, os índices norte-americanos operam em alta. As Bolsas de Nova York abriram em baixa e operaram nesse sentido em boa parte do pregão. Os dados do mercado de trabalho divulgados pela ADP, os da Challenger & Gray e o ISM serviços foram ruins, mas os investidores se ancoraram no desempenho da "Cyber Monday", a segunda-feira após o feriado de Ação de Graças, para irem às compras de papéis de empresas de consumo. As financeiras também foram alvos de compra neste pregão.
O Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), sumário das condições da economia norte-americana e que é usado como base para o banco central dos EUA tomar sua decisão sobre juros, foi conhecido no fim da tarde, mas não fez preço nos ativos. Mesmo o documento tendo destacado que a atividade econômica enfraqueceu em todos os 12 distritos do Fed, com contrações nas vendas no varejo e, especialmente, nas de veículos na maioria das regiões.

Ações
No Brasil, Petrobras esteve à frente da alta do Ibovespa, com elevação de mais de 5%. O analista da SLW Pedro Galdi justificou que a inversão do sinal para o positivo, depois de uma abertura fraca, se deu com a valorização do preço do petróleo nos Estados Unidos. O petróleo chegou a subir com a queda dos estoques de petróleo nos EUA - segundo o Departamento de Energia norte-americano, houve queda de 456 mil barris na semana encerrada na última sexta-feira (dia 28), enquanto era esperada alta de 1,4 milhão de barris. No fechamento, entretanto, o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em janeiro recuou 0,36%, para US$ 46,79 o barril. Petrobras, no entanto, continuou em alta. As ações ordinárias (ON) avançaram 5,55% e as preferenciais (PN), 5,52%.
Os papéis da Vale fecharam em sentidos opostos: os ON subiram 1,30% e os PN classe A (PNA) recuaram 0,13%. A empresa confirmou hoje a demissão de 1,3 mil funcionários no Brasil e no exterior, o que representa 2,1% do total de 60 mil funcionários.