quinta-feira, 27 de março de 2008

IBOV...após 27/03...seguiu Dow Jones na queda...


O Ibovespa abriu nos 61.418 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 62.200 pontos. A partir daí, seguindo o mau humor dos mercados americanos retrocedeu até buscar a mínima nos 60.678, fechando em cima do suporte nos 60.760 pontos. Suportes imediatos em 60.760; 60.640 e 59.820 pontos. Resistências em 61.150; 62.200 e 63 mil pontos.

As raízes da crise financeira da América

As raízes da crise financeira da América
Valor Econômico - 27/3/2008

As tentativas desesperadas do Fed de evitar que a economia da América vá a pique são notáveis por pelo menos dois motivos. Primeiro, até poucos meses atrás, a crença generalizada era de que os EUA conseguiriam evitar a recessão. Agora a recessão parece certa. Segundo, as ações do Fed não parecem ser eficazes. Apesar de as taxas de juros terem sido reduzidas drasticamente e de o Fed ter despejado liquidez sobre bancos com dificuldades de caixa, a crise está se aprofundando. Em grande medida, na verdade a crise dos EUA foi produzida pelo Fed, ajudada pelos pensamentos ilusórios do governo Bush. Um dos principais culpados é ninguém menos do que Alan Greenspan, que deixou o atual presidente do Fed, Ben Bernanke, numa situação terrível. Bernanke, porém, foi um diretor do Fed na gestão de Greenspan e ele, da mesma forma, fracassou em diagnosticar corretamente os problemas crescentes embutidos nas suas políticas.

Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês

Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês
27.03.2008 07h43

Por Teresa Navarro da Agência Estado

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de capital externo de R$ 165,161 milhões no pregão de segunda-feira passada, dia 24. Com isso, o saldo negativo acumulado no mês caiu para R$ 4,01 bilhões. No ano, o saldo de capital externo na Bovespa está negativo em R$ 7,876 bilhões.
No pregão da última segunda-feira, o índice Bovespa fechou em alta de 1,40% a 59.812 pontos. O volume total de negócios no dia foi de R$ 4,836 bilhões.

Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos

Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos
por Vera Saavedra Durão de Valor Online
27/03/2008

As razões que levaram a interrupção das negociações entre Vale do Rio Doce e Xstrata não foram motivadas pelo preço. Segundo o Valor apurou, apesar da crise do mercado financeiro global, a Vale dispunha de US$ 71 bilhões em dinheiro para comprar a mineradora anglo-suíça. Deste total, US$ 50 bilhões garantidos desde janeiro por um grupo de oito bancos de primeira linha e mais um volume adicional de US$ 21 bilhões ofertado por outras nove instituições financeiras. "A Vale tinha uma montanha de dinheiro à sua disposição. O que travou o acordo foi a gula da Glencore" , disse uma fonte próxima das negociações.
A Vale agora vai focar no crescimento orgânico e buscar novas aquisições de empresas produtoras de cobre, carvão e alumínio, como admitiu na terça-feira Roger Agnelli, presidente da companhia. Para a Merrill Lynch, que divulgou ontem relatório sobre o futuro da Vale pós-Xstrata, a mineradora brasileira quer aumentar sua exposição ao ciclo positivo de commodities e continua olhando outras possibilidades de compra no setor. Alguns alvos, segundo o banco, são a FreeportMcMoran Cooper & Gold, empresa americana de cobre, com valor de mercado na faixa de US$ 38,6 bilhões e a Norsk Hydro, norueguesa de alumínio, avaliada em US$ 16,3 bilhões.
A Alcoa, segunda maior empresa de alumínio do mundo, depois da Rio Tinto Alcan, também estaria lista da brasileira. Com preço de mercado de US$ 29,2 bilhões, a Alcoa é apontada como a "pole position" da nova e provável onda de aquisições da Vale. Entretanto, como observam especialistas do setor, caso compre a Alcoa, certamente terá que se desfazer de sua área de embalagens, visto como um segmento pouco atraente e de pouco interesse para a Vale.
A Freeport, que em 2006 comprou a Phelps Dodge, criando a maior mineradora de cobre negociada em bolsa de valores, pode ser muito atraente para a Vale, que quer expandir sua participação no mercado de cobre. Era justamente o cobre que a atraía na Xstrata, quarta maior produtora mundial do metal. A Freeport opera a mina de Grasberg na Indonésia, considerada a maior de cobre e ouro do mundo em reservas. Além disso, após comprar a Phelps Dodge tornou-se dona de minas nas Américas do Norte e do Sul e na África.
A norueguesa Norsk Hydro é sócia da Vale em projetos de alumina e bauxita no Brasil. E está construindo uma megarefinaria de alumínio no Oriente Médio, além de fundições na Noruega, onde o preço da energia é muito competitivo. Isso levou a Vale a adquirir há alguns anos atrás uma usina de ferro-ligas naquele país.
A Merrill Lynch espera que a Vale gere US$ 140 bilhões em fluxo de caixa operacional nos próximos cinco anos, incluindo a implementação de seu portfólio de investimentos orgânicos de US$ 59 bilhões e novas aquisições. Grande parte disso viria com o aumento de sua exposição ao minério de ferro, cuja produção poderá chegar em 2012 a 450 milhões de toneladas. Para o banco, o minério de ferro deverá subir 20% em 2009 e 10% em 2010.
Ontem, em reação ao fim das negociações com a Vale, as ações da Xstrata tiveram queda de 5,22% na Bolsa de Londres. Os papéis ON da Vale subiram 4,36% na Bovespa, a R$ 59,51 e os PNAs, 4,56%, em R$ 49,75. Seu valor de mercado fechou o dia em US$ 170,6 bilhões e o da Xstrata em US$ 69,11 bilhões.
Embora as duas companhias sintam que uma grande oportunidade foi perdida, a Vale e a Xstrata quiseram insistentemente projetar a mensagem de que a vida continua, e que a fusão não era crucial para nenhuma das duas companhias. Um analista no setor disse que a Xstrata logo retomará a busca de outros negócios.
O grupo anglo-suíço cresceu rapidamente mediante aquisições durante os últimos cinco anos, e todos os olhos estarão focados na Xstrata após o fim das conversações com a Vale. Executivos do setor bancário disseram que Mick Davis, executivo-chefe da Xstrata, continua interessado em "negócios transformacionais". Mas ele minimizou as expectativas de que a Xstrata anunciaria novo negócio logo em seguida ao fim das negociações com a Vale. É provável um período de calmaria, enquanto examina novas oportunidades.
Anteriormente, eles disse ter interesse em entrar no ramo dos minérios de platina e de ferro, para diversificar o atual portfólio de seu grupo - cobre, carvão, níquel, zinco e ferro-cromo. Analistas especulavam ontem sobre as possíveis compras da Impala ou da Lonmin, a segunda e a terceira maiores produtoras de mundiais platina.

PETR4...após 26/03...rompendo a casa dos 75,00 ...


PETR4, influenciada pela forte abertura em alta da VALE5, também abriu em alta nos 74,20. Pressionada por grande volume de vendas veio à minima do dia em 72,66, ainda na primeira hora de pregão. Retomou aos poucos a casa dos 73,00 e dos 74,00, recuperou o suporte intraday nos 74,20 e rompeu a casa dos 75,00 atingindo a máxima intraday nos 75,53. A partir daí sintonizada com Dow Jones, iniciou uma rápida realização de lucros, fechando pouco abaixo dos 75,00 em 74,75. Indicadores no intraday sinalizavam para uma possilidade da continuidade da alta. Resistências próximas em 75,60, 76,00 e 77,30.
Suportes imediatos em 74,20; 72,90 e 72,70.

VALE5...após 26/03...forte alta nos 50,00...


VALE 5 abriu com grande "gap de alta", nos 51,30. Porém um grande volume de vendas a levou primeiramente até a casa dos 50,00, onde resistiu até o momento da abertura dos mercados americanos. Com a abertura em queda de Dow Jones, foi pressionada até o suporte nos 49,20, onde atingiu a mínima em 49,15. A partir daí, retomou inicialmente o suporte intraday dos 49,70 e quase ao final do pregão retomou o suporte dos 50,00, atingindo a máxima nos 50,25. Cedendo à realização de lucros que se observou no leilão de fechamento, encerrou nos 49,75.Indicadores no fechamento intraday ainda apontavam para uma tendência de alta. Resistências em 50,00; 50,25; 51,30 e 52,00. Suportes imediatos em 49,70 (suporte da recente LTA), 49,15; 48,00 e 47,40.