sábado, 19 de julho de 2008

IBOV...para 21/07..."doji" com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 60.105 pontos, na primeira hora de pregão veio até a mínima do dia em 59.480 pontos, depois reagiu até atingir a máxima em 61.300 pontos (+1,98%). A partir da 2a hora de pregão não mais conseguiu sustentar a alta, refluindo primeiramente até o suporte em 60.250 pontos (fibo de 38%) onde reagiu até nova resistência nos 60.700 pontos, daí retrocedeu novamente perdendo o suporte nos 60.250pontos, para finalizar em 59.988 pontos (-0,20%).

Análise: O Ibovespa perdeu novamente os fibos em 61.150 (62%) e 60.250 (38%) e ainda finalizou abaixo dos 60 mil, indicando objetivos de negociação, abaixo desse nível. A indefinição que poderia ocorre com o "doji" formado no gráfico diário que poderia indicar indefinição é desfeito no gráfico de "30 minutos" podemos constatar a formação de um "triângulo de baixa", com objetivos imediatos em 58.670 pontos e 57.760 pontos. A perda desse patamar poderá levar o Ibovespa, no médio prazo, aos 53 mil pontos. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" sinalizam a tendência de queda. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões estará confirmando (ou não) essa tendência.

Suportes imediatos em 59.480, 58.790, 58.670 e 57.760 pontos.
Resistências em 60.250, 60.700, 61.300 e 62.600 pontos.

DJI...após 18/07...continua "sobrecomprado", podendo realizar...


DJI abriu em 11.436, veio até a mínima em 11.382 pontos e a partir daí conseguiu retomar os 11.500 pontos em boa recuperação até a máxima em 11.510. Daí, refluiu para finalizar em 11.496 pontos (+0,44%).

Análise: Pelo terceiro pregão consecutivo, DJI conseguiu manter-se em alta, reflexo da queda do petróleo nos mercados futuros (abaixo de US 130, o barril) e por alguns resultados melhores que o esperado, no setor financeiro. Foi o primeiro fechamento semanal positivo, após 4 semanas seguidas de quedas. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam ainda tendência de alta, mas estão bastante "sobrecomprados", podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) essa possível realização.

Suportes em 11.480, 11.360, 11.230 e 11.190 pontos.
Resistências em 11.510, 11.580 e 11.810 pontos.

IBOV...projeções para a semana de 21 a 25/07


O Ibovespa abriu a semana anterior (14 a 18/07) pouco acima de 60 mil pontos, veio até a mínima nos 58.790 pontos, retomou novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 62.600 pontos e depois refluiu fortemente para fechar a semana praticamente estável nos mesmos 60 mil pontos.

Análise: Uma semana de muita volatilidade, onde a diferença entre a mínima e a máxima superou 3.800 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal é um "doji" que poderia significar indefinição de tendência. Porém, se observarmos o gráfico diário (acima) poderemos notar que o pregão de quinta feira (dia 17/07) praticamente anulou os ganhos dos 3 pregões anteriores, e o último pregão nesta sexta fechou também num "doji", mas agora em tendência de baixa. As fortes perdas nos últimos pregões da semana estão sinalizando para um início de semana, em continuidade de queda, se nenhum fato extraordinário reverter essa tendência. Dow Jones, pelas fortes altas acumuladas nos últimos 3 pregões deixou todos os indicadores de tendência bastante "esticados", podendo realizar também no início da semana. Nesta segunda ocorre o vencimento de opções de compra da série G, e tanto Petro quanto Vale além de apresentarem número recorde de contratos de aluguel (PETR4: 42,9 milhões e VALE5: 74,8 milhões de contratos), suas opções estão com muitos contratos de vendas a descoberto, e o último relatório da CBLC (fechamento de 17/07) mostra a série VALE G40 com 64% de vendas a descoberto e a série PETR G40 com 49% de vendas a descoberto, sugerindo que dificilmente essas séries serão exercidas. Finalmente na quarta-feira, a reunião do Copom e o novo patamar de juros (provável aumento de pelo menos 0,5%), o que irá influenciar negativamente o mercado, ainda que o resultado desse aumento se encontre de certa forma precificado.
Observando o gráfico diário, a perda do suporte nos 60 mil pontos deverá dar sequência à formação do "triângulo de baixa" que poderá no curto prazo, levar o Ibovespa abaixo dos 58 mil pontos, com objetivos de suporte, no curto prazo em 55 mil pontos e no médio prazo nos 53 mil pontos.

Suportes imediatos em 58.800, 58.500, 57.945, 55.700 e 55 mil pontos.
Resistências imediatas em 60.300, 61.300 e 62 mil pontos.