segunda-feira, 23 de junho de 2008

DJI...após 23/06...produziu um "Doji", porém apresenta tendência de queda no curto prazo...


DJI abriu nos 11.843 pontos retrocedeu até os 11.814 pontos (mínima), estabeleceu suporte nesse patamar e a partir daí, esboçou reação até encontrar resistência na máxima em 11.886 pontos. Nas duas últimas horas de pregão refluiu para finalizar estável em 11.842 pontos.

Análise: DJI não conseguiu recuperar o suporte na LTA de 2 anos, próxima dos 11.900 pontos. A abertura e o fechamento no mesmo patamar produziu um DOJI de indefinição. A queda no final do pregão após a máxima atingida, piorou também os indicadores do gráfico de 30 minutos. O gráfico diário continua apresentando tendência de queda em seus principais indicadores. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12 mil pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 11.815, 11.790, 11.740 e 11.650 pontos.
Resistências imediatas em 11.880, 11.930(LTA 2 anos) e 12.000 pontos.

Ibovespa perde 0,73% e quase anula ganhos do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
24.06.2008 17h39

A expectativa com o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) amanhã e o resultado ruim dos indicadores conhecidos hoje nos Estados Unidos fizeram com que as bolsas caíssem em Nova York, ainda empurradas pela alta do petróleo. A Bovespa acompanhou e se aproximou de zerar os ganhos acumulados em 2008. As ações da Vale até amorteceram a queda, mas os setores siderúrgico e bancário foram destaques negativos, assim como Petrobras, que não conseguiu sustentar a elevação até o final do dia e fechou em baixa.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou o pregão em queda de 0,73%, aos 64.167,8 pontos. Oscilou entre a mínima de 63.713 pontos (-1,43%) e a máxima de 65.084 pontos (+0,69%). No mês, as perdas alcançam 11,60% e, no ano, os ganhos atingem apenas 0,44%. O volume financeiro segue fraco, mas hoje foi melhor do que o de ontem, somando R$ 5,27 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,30%, o S&P fechou em baixa de 0,28% e o Nasdaq encerrou em queda de 0,73%. A Conference Board apresentou hoje o pior resultado da confiança do consumidor em 16 anos: em junho, o dado ficou em 50,4 (ante 57 previstos), de 58,1 em maio. Outro índice ruim foi o de preços dos imóveis S&P/Case-Shiller para 10 cidades, que bateu recorde ao cair 16,3% em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação a março, a queda foi de 1,6%. O índice de preços para 20 cidades cedeu 15,3% em abril (outro declínio recorde) ante abril de 2007 e caiu 1,4% ante março deste ano.
Pressionou ainda negativamente as bolsas nos EUA a alta do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo subiu 0,19%, para US$ 137 por barril. O dia foi calmo neste mercado, segundo operadores, mas os investidores apostaram na alta das cotações por causa da divulgação, amanhã, dos estoques semanais do produto nos Estados Unidos.
A quarta-feira vai ser um dia carregado de eventos, com destaque principal para a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros americana. Os indicadores divulgados hoje empurraram para mais longe uma elevação da taxa de juros. E os analistas vão procurar no comunicado que acompanha a decisão do Fed justamente para quão longe vão estas projeções.
No mercado doméstico, as ações da Vale foram novamente destaque de elevação, após a notícia de que a australiana Rio Tinto conseguiu reajustar seu minério de ferro em 100% na negociação com as siderúrgicas japonesas. Ontem, as chinesas aceitaram um reajuste de 85%. Estes aumentos foram superiores aos conseguidos pela Vale este ano e significam que, apesar do temor de recessão mundial a partir dos Estados Unidos, a demanda segue muito aquecida, a ponto de as mineradoras conseguirem passar adiante um aumento desta magnitude.
Vale ON subiu 1,79% e Vale PNA, 1,47%. No mês, no entanto, as ações acumulam, respectivamente, perdas de 12,24% e 11,33%. Petrobras ON caiu 0,39% e Petrobras PN, 0,27%. O volume segue fraco e muitos investidores estrangeiros continuam se desfazendo de Petrobras.

IBOV...após 23/06..."doji" com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 64.621 pontos foi até a máxima em 64.440 pontos, depois influenciado com a indefinição de DJI, refluiu até buscar suporte em 64.440 pontos (mínima do dia). Com uma nova reação de DJI, tentou recuperação até os 65.100 pontos, mas retrocedeu novamente para finalizar estável em 64.640 pontos (alta de 0,04%).

Análise: O Ibovespa operou praticamente alinhado com DJI. No final, devolveu toda alta conseguida na primeira metade do pregão. O indicadores do gráfico de "30 minutos" e os principais indicadores do gráfico diário (que formou um "doji" de indefinição) também sinalizam queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar (ou não) essa tendência. No curto prazo, continua a tendência de queda.

Suportes em 64.440, 64.350 e 63.650 pontos.
Resistências em 64.850, 65.870 e 67.380 pontos.

PETR4...após 23/06...suportes e resistências


PETR4 abriu em 43,30 e veio até a mínima em 43,14; retomou sua tendência de alta indo buscar a máxima em 47,81; refluiu para fechar em 43,89.

Análise: PETR4 está com muita volatilidade, oscilando principalmente frente ao preço do mercado futuro do barril de petróleo. As linhas de tendência LTA's LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:
Suportes: 43,55; 42,80; 42,40; 42,10 e 40,50
Resistências: 43,90; 44,10 e 45,00

VALE 5 ...após 23/06...suportes e resistências...



Vale5 abriu com gap de alta em 47,08, veio até 46,99 (mínima), retomou sua tendência de alta até atingir a máxima em 47,81 e finalizou em 47,50.

Análise: Vale ultimamente está se movimentando, com muita volatilidade, em função das cotações das comodities metálicas (especialmente ferro e níquel). As linhas de tendência LTA's e LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:

Suportes: 47,15; 46,80; 46,40; 45,70 e 44,40.
Resistências: 47,60; 47,95; 48,44 e 49,00.

Ibovespa fecha quase estável, em alta de 0,04%

por Claudia Violante da Agência Estado
23.06.2008 17h28

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a semana no azul, ajudada pelas ações da Vale e da Petrobras. Contudo, como as preocupações com a inflação e a crise americana estão vívidas, o ímpeto por compras foi muito tímido - o que garantiu à sessão o menor volume financeiro do mês de junho - e a alta foi marginal.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia com ganho de 0,04%, aos 64.640,4 pontos. Oscilou entre a mínima de 64.440 pontos (-0,27%) e a máxima de 65.401 pontos (+1,22%). No mês, a Bolsa tem perdas de 10,85% e, no ano, alta de 1,18%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 4,05 bilhões - bem abaixo da média diária do mês, de R$ 6,63 bilhões, segundo a Bolsa.
O petróleo foi um dos destaques da sessão, após o encontro entre produtores que terminou ontem em Jeddah, na Arábia Saudita, frustrar as expectativas. Foi efetivado apenas o aumento da produção de 200 mil barris por dia da Arábia Saudita, anunciado na semana passada. O país, o maior exportador do mundo, também se propôs a ir além se assim for necessário. Mas foi só. Além do resultado pífio deste encontro, pressionaram as cotações para cima a greve dos trabalhadores da unidade da Chevron na Nigéria, mesmo país em que ocorreram vários ataques militares na infra-estrutura do setor energético, operada pela Royal Dutch Shell, pela Eni e pela Chevron.
Com tudo isso, o contrato futuro para agosto do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York fechou em alta de 1,02%, a US$ 136,74 por barril. Isso acabou pesando sobre Wall Street, que trabalhou muito volátil hoje, mas conseguiu fechar estável. O índice Dow Jones ficou estável, enquanto o S&P avançou 0,01% e o Nasdaq caiu 0,85%.
Aqui, Petrobras conseguiu hoje acompanhar a alta do petróleo e subiu. Petrobras ON ganhou 1,93%, e Petrobras PN, 1,76%. Vale também acompanhou e avançou 1,88% as ações ON e 1,60% as PNA. Os investidores aproveitaram os preços baixos depois do tombo de junho e foram às compras das ações da mineradora com a notícia de que a siderúrgica chinesa Baosteel aceitou o reajuste de 85% no preço do minério de ferro pedido pela mineradora australiana Rio Tinto. O aumento foi superior aos reajustes de 65% e 71% anunciados pela Vale em fevereiro, sinalizando a enorme demanda global pelo minério, particularmente por parte da China.
Apesar das blue chips (ações de primeira linha) em alta, o volume foi fraco hoje porque a agenda da semana é carregada, com destaque para a quarta-feira, quando o banco central dos EUA anuncia a nova taxa de juros do país. A avaliação predominante é de que a taxa continuará em 2% ao ano, mas há preocupação com o que trará o comunicado que acompanha a decisão do BC.

Dow Jones fecha estável, mas Nasdaq cai 0,85%

por Renato Martins da Agência Estado
23.06.2008 18h12

O mercado norte-americano de ações fechou com o índice Nasdaq em queda, embora a alta das ações do setor de petróleo, que acompanharam a nova elevação dos preços do produto, tenham contribuído para dar sustentação ao índice Dow Jones. Operadores disseram que o sentimento do mercado tornou-se mais negativo depois das quedas fortes da semana passada. "É muito possível que voltemos às mínimas de janeiro e março. Nessa altura, vamos reavaliar onde estamos e, se as condições parecerem extremas, isso poderá sugerir que uma possível recuperação estará próxima", disse o vice-presidente de pesquisa da Schaeffer's Investment Research, Todd Salamone.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram: as do Merrill Lynch caíram 3,92% e as do Morgan Stanley recuaram 3,15%, depois de o Bank of America rebaixar as previsões de lucro para os bancos de investimento e de o Goldman Sachs rebaixar sua recomendação para o setor da posição "neutra" para "underweight" (abaixo da média do mercado). Outros destaques negativos no setor foram Citigroup (-3,89%) e Bank of America (-4,50%). As ações das seguradoras de bônus, cujos ratings foram rebaixados na semana passada, também caíram (Ambac recuou 6,83% e MBIA despencou 13,78%).
As ações das montadoras também sofreram quedas fortes, após um alerta da Standard & Poor's de que poderá rebaixar seus ratings; as da GM, que anunciou financiamentos de 72 meses sem juros para alguns modelos de carros e de utilitários esportivos, perderam 6,38%; as da Ford recuaram 9,12%. A alta dos preços do petróleo beneficiou as ações do setor (ExxonMobil subiu 3,29% e Chevron ganhou 2,53%), mas afetou negativamente as do setor de consumo (Home Depot cedeu 4,53%).
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,003%, em 11.842,36 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 0,85%, em 2.385,74 pontos. O S&P-500 subiu 0,01%, para 1.318,00 pontos. O NYSE Composite subiu 0,14%, para 8.841,89 pontos. As informações são da Dow Jones.

BC prevê que entrada de investimento direto cobrirá déficit em transações correntes

por Valor Online
23/06/2008 17:45

BRASÍLIA - A trajetória de aumento do déficit nas transações correntes externas em 2008, cuja projeção saiu de US$ 12 bilhões para US$ 21 bilhões, não preocupa o Banco Central (BC). "Não se espera que o crescimento seja explosivo", afirmou o chefe do Departamento Econômico, Altamir Lopes. Ele se mostrou "seguro" de que o déficit será "totalmente financiado" com investimento externo direto (IED), que também teve a estimativa elevada de US$ 32 bilhões para US$ 35 bilhões no ano.
"O que se espera é a continuidade do IED, que está fluindo bem", declarou o técnico. Em sua visão, as fortes pressões de remessas de lucros e dividendos, do saldo negativo com viagens internacionais e das aceleradas importações serão cobertas com recursos de médio e longo prazos (IED) e também pelo aporte de capital mais volátil, já que as estimativas para o investimento estrangeiro em papéis domésticos e ações subiu de US$ 12 bilhões para US$ 25 bilhões.
A se configurar a conta corrente deficitária em US$ 21 bilhões, será o pior patamar dos últimos sete anos, desde os US$ 23,2 bilhões negativos em 2001. Para junho, Lopes prevê resultado negativo de US$ 1,2 bilhão, o dobro do déficit de US$ 649 milhões registrado em maio.
O argumento da autoridade monetária é o de que apesar da conta corrente acumular déficit de US$ 14,717 bilhões de janeiro a maio e subir a US$ 15,9 bilhões em junho, o IED deve "cobrir" esse rombo já ao fim deste primeiro semestre.
Até maio isso não ocorreu, porque o IED acumulou US$ 13,984 bilhões no ano. Mas estão previstos US$ 3 bilhões para junho, dos quais US$ 2,2 bilhões já ingressaram no mês até hoje. Ou seja, o IED deve subir a US$ 16,98 bilhões ao fim deste mês.
O BC também aposta na alta das aplicações externas em renda fixa e ações, principalmente ações, por influência do selo de grau de investimento (investimento seguro) que o Brasil recebeu de duas agências de classificação de risco. "Nossa projeção é qualitativa, por já ter um volume significativo acumulado e a expectativa de atração de grandes fundos de pensão", disse Lopes.
Os registros apontam que esses chamados investimentos em portfólio acumulavam US$ 12,89 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. No mês de junho até hoje já ingressaram US$ 1,268 bilhões para o mercado acionário e US$ 631 milhões em títulos de renda fixa, elevando o total no ano para US$ 14,7 bilhões.
Lopes sustenta ainda que a tendência é de melhora no segundo semestre, pela redução sazonal, por exemplo, das remessas de lucro e dividendos, que se concentram no início do ano e acumularam US$ 15,596 bilhões até maio. Para junho, a projeção é de que essas saídas caiam pela metade, saindo de US$ 3,238 bilhões em maio, para US$ 1,6 bilhão este mês. Do início de junho até hoje, já foram remetidos US$ 1,26 bilhão.
Outro fator favorável, segundo ele é a perspectiva de "acomodação" das importações, cujo aumento até maio foi de 46,3% sobre período igual de 2007, mas que tem projeção do BC para encerrar o ano com variação de 30,2% sobre o ano passado. As importações tiveram a estimativa elevada de US$ 155 bilhões para US$ 157 bilhões, mantendo-se as exportações em US$ 182 bilhões (+13,3%) e a consequente redução do saldo comercial para US$ 25 bilhões no ano.
Já o saldo negativo das viagens internacionais foi reestimado de US$ 4 bilhões para US$ 5 bilhões no ano, tendo registrado até maio o déficit recorde de US$ 2,014 bilhões. As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 4,487 bilhões e as receitas de estrangeiros no país, US$ 2,473 bilhões, ambos valores históricos para o período. Em junho até hoje o fluxo líquido está negativo em US$ 472 milhões, segundo o Banco Central.

IBOV...após 20/06...pode reagir, acompanhando DJI...mas continua em tendência de queda.


O Ibovespa abriu em 66.584 pontos foi até a máxima do dia em 66.610 pontos, mas com os índices futuros em queda, refluiu continuadamente, até buscar suporte em 64.602 pontos (mínima do dia). Depois, com a leve reação de DJI, tentou esboçar recuperação até os 64.800 pontos, mas acabou refluindo (pelos índices futuros) até finalizar em 64.613 pontos (forte queda de 2,97%).

Análise: O Ibovespa manteve-se em baixa, alinhado com DJI. Enquanto DJI não definir um forte suporte, o Ibovespa manterá essa mesma tendência (até encontrar suporte similar). A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão no início dessa semana. No curto prazo, ainda em tendência de queda.

Suportes em 64.600, 64.200, 64.000 e 63.400 pontos.
Resistências em 65.200, 66.000, 66.400 e 67.100 pontos.

DJI...após 20/06...perdeu a LTA de 2 anos e ainda apresenta tendência de queda ...


DJI abriu na máxima nos 12.062 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, caiu até o suporte da LTA de 2 anos nos 11.890 pontos. A partir daí, esboçou reação até encontrar resistência nos 11.950 pontos. Com a piora dos índices futuros retornou ao suporte na LTA, mas não suportando a forte pressão vendedora perdeu esse suporte vindo buscar nova mínima em 11.818 pontos. A partir daí esboçou leve reação para finalizar em 11.842 pontos (queda de 1,83%).

Análise: DJI perdeu agora o suporte na LTA de 2 anos, estabelecida próxima dos 11.900 pontos. Se não retomar esse suporte, poderá vir buscar no médio prazo, o suporte na LTA de 3 anos, próxima dos 11 mil pontos. A retomada dos 11.900 pontos, poderá dar impulso para se manter novamente no patamar dos 12 mil pontos. No final do pregão apresentou pequena reação, melhorando os indicadores do gráfico de 30 minutos. O gráfico diário contudo, ainda apresenta tendência de queda em seus principais indicadores. A força manifestada pelos índices futuros na abertura, poderá confirmar melhor a tendência de DJI. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12 mil pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 11.820, 11.760, 11.725 e 11.650 pontos.
Resistências imediatas em 11.910(LTA 2 anos), 11.970 e 12.060 pontos.