terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de janeiro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
09/01/09 19h58



SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de janeiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados de inflação e às vendas do varejo de dezembro. Destaque também para o Livro Bege do Fed, que traz as percepções do colegiado quanto ao desempenho atual da economia norte-americana.

Assim como no front internacional, no cenário doméstico o foco fica com os índices de preços a serem publicados, além da Pesquisa Mensal do Comércio, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Quarta-feira (14/1)

Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA

11h30 - O indicador Retail Sales, referente a dezembro, mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora também as vendas de automóveis.

11h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de dezembro. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.

13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês novembro.

13h30 - Será anunciado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

17h00 - Investidores estarão atentos ao Livro Bege do Fed, relatório importante sobre o desempenho atual da economia do país.


Quinta-feira (15/1)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de janeiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de dezembro.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de janeiro, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

13h00 - Para finalizar, a Universidade de Michigan anuncia a preliminar do Michigan Sentiment de janeiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Europa

O dia também será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu, na qual o colegiado vai decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.


Sexta-feira (16/1)


Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h30 - O IBGE revela a Pesquisa do Comércio de novembro, que acompanha a evolução da atividade comercial no Brasil, com indicadores calculados para cada região do País.

EUA

11h30 - Destaque para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de dezembro.

12h15 - Atenção especial para os números do setor industrial do mês de dezembro, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.


Segunda-feira (19/1)


Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à segunda quadrissemana de janeiro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

Será comemorado o Dia de Martin Luther King.

Dow Jones recua com temor sobre balanço de empresas

por Agência ESTADO
13 de Janeiro de 2009 19:54

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Operadores disseram que o Dow Jones foi pressionado pela preocupação quanto aos lucros das grandes empresas no quarto trimestre de 2008, especialmente a General Electric, objeto de relatório pessimista dos analistas do Barclays.
O índice Dow Jones fechou em queda de 25,41 pontos, ou 0,30%, em 8.448,56 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 7,67 pontos, ou 0,50%, em 1.546,46 pontos. O S&P-500 subiu 1,53 ponto, ou 0,18%, para 871,79 pontos. O NYSE Composite recuou 12,19 pontos, ou 0,22%, para 5.538,84 pontos.
As ações da GE caíram 5,62%, depois de o Barclays rebaixar sua previsão de lucro. As da Alcoa, que havia divulgado resultados do quarto trimestre ontem depois do fechamento, recuaram 5,07%. As do Citigroup chegaram a cair 10% durante o pregão, mas se recuperaram e fecharam em alta de 5,36%, depois de o grupo confirmar os informes de que está negociando a venda de uma participação majoritária na corretora Smith Barney para o Morgan Stanley (cujas ações subiram 0,37%). Já as ações do Bank of America caíram 6,82%, em meio a discussões sobre o mérito da aquisição do Merrill Lynch. No setor de energia, as ações da ExxonMobil subiram 1,80% e as da Chevron avançaram 1,41%, em reação à alta dos preços do petróleo, a primeira em seis dias. As informações são da Dow Jones.

Bovespa encerra em alta de 0,36% com Vale e Petrobras

por Agência ESTADO
13 de Janeiro de 2009 18:35

A Bovespa teve uma sessão bastante volátil: abriu em queda, mantendo a realização de lucros de ontem, mas não prosseguiu no movimento. No início da tarde, passou a subir, mas também não teve constância: engatou um vaivém que durou até o fechamento - em alta, sustentada por Vale e Petrobras.
O balanço ruim da Alcoa, ontem, as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, a negociação do Citigroup com o Morgan Stanley e os temores sobre o que ainda está por vir pesaram a favor da venda de ações. Mas o movimento foi equilibrado por um resultado melhor do que o esperado da balança comercial dos EUA em novembro (déficit de US$ 40,44 bilhões) e pela recuperação de preço do petróleo e dos metais.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em alta de 0,36%, aos 39.544,23 pontos. Na mínima, atingiu 38.623 pontos (-1,98%) e, na máxima, 40.323 pontos (+2,33%). No mês, acumula ganhos de 5,31%. O giro financeiro totalizou R$ 3,685 bilhões.
O petróleo passou a subir ainda pela manhã, influenciando as ações de energia. A alta foi puxada pelos rumores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) poderá promover um novo corte na produção. Em Nova York, o petróleo subiu 0,51%, para US$ 37,78 por barril.
As ações da Petrobras acompanharam a recuperação do óleo e subiram, 0,35% as ON e 0,84% as PN. Esta tarde, a estatal informou que exportou uma média de 620 mil barris de petróleo por dia em dezembro, o que representa um recorde na história da companhia.
A melhora do preço do petróleo acabou desanuviando a pressão baixista sobre os metais básicos, que fecharam em alta, também em função do avanço do dólar ante o euro. Isso favoreceu os papéis da Vale: os ON subiram 2,70% e os PNA, 2,18%.
O ganho de Vale não foi acompanhado pelas siderúrgicas, que sofreram influência negativa do balanço da Alcoa e também da previsão de queda do preço do aço feita por um banco estrangeiro em relatório. Depois de a ArcelorMittal ter cotado seus preços dos aços planos em até 10% neste mês, o movimento deve ser seguido por outras siderúrgicas domésticas, acreditam os analistas.
Gerdau PN terminou em baixa de 1,99%, Metalúrgica Gerdau PN caiu 1,59%, Usiminas PNA perdeu 0,41% e CSN ON recuou 1,65%.
O setor bancário também fechou em bloco em queda, refletindo a fraqueza do segmento nos Estados Unidos e após relatório do Morgan Stanley baixando a recomendação de bancos brasileiros. Bradesco PN cedeu 3,87%; Unibanco Unit, 3,16%; Itaú PN, 3,66%; Banco do Brasil ON, 3,94%.
Logo cedo, as bolsas caíram em reação aos números ruins do balanço da Alcoa, que divulgou ontem à noite líquido de US$ 1,2 bilhão no quarto trimestre. O mercado também reagiu às declarações de Bernanke de que o momento da recuperação econômica é incerto e o governo do presidente eleito Barack Obama e o Congresso terão de adotar mais medidas para reativar a economia dos EUA, com foco no fortalecimento do sistema financeiro.

Crise requer mais medidas para sanear sistema financeiro, diz Bernanke

por Valor Online
13/01/2009 12:58


SÃO PAULO - Os incentivos fiscais podem dar estímulo à atividade, mas a recuperação econômica também exige um plano mais complexo, que estabilize o sistema financeiro e restabeleça os fluxos normais de crédito, afirmou hoje o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke. Ele assegurou que o Fed continuará a usar " agressivamente " os instrumentos de que dispõe para enfrentar o maior desafio no curto prazo, que é promover uma recuperação econômica global, mas ponderou que outras medidas serão necessárias.
" O novo governo (de Barack Obama) e o Congresso estão discutindo agora um vigoroso pacote fiscal que, se aprovado, pode prover um impulso significativo para a atividade econômica " , mencionou Bernanke. " Em minha opinião, porém, ações fiscais não promovem uma recuperação duradoura, a menos que sejam acompanhadas de medidas fortes para estabilizar e fortalecer o sistema financeiro. A História demonstra que uma economia moderna não pode crescer se o seu sistema financeiro não está operando efetivamente. "
O presidente do Fed reconheceu medidas já tomadas pelo governo americano para tentar domar a crise, como as injeções de cerca de US$ 250 bilhões feitas pelo Tesouro em instituições financeiras e o aumento das garantias a empréstimos e títulos bancários, que se aliaram a iniciativas de outros países e impediram um agravamento ainda maior da situação. " No entanto, com a piora das perspectivas de crescimento econômico, a continuidade das perdas de crédito e da depreciação de ativos pode manter a pressão no capital e no balanço das instituições financeiras por algum tempo " , disse Bernanke em discurso na London School of Economics, na Inglaterra. " Consequentemente, mais injeções de capital e garantias podem ser necessárias paa assegurar a estabilidade e a normalização dos mercados de crédito. "

Para Bernanke, o Tesouro americano pode ajudar os bancos a retirar de seus balanços os ativos com problemas - seja pela compra desses ativos, seja dando garantias a eles. Com esse saneamento, acredita ele, as instituições conseguirão atrair investimentos privados.

Bernanke considera inevitável auxiliar a indústria bancária, porque a economia como um todo depende dos fluxos de crédito que passam por essas instituições. " Os efeitos destrutivos da instabilidade financeira no nível de emprego e de crescimento já são evidentes em todo o mundo. " No entanto, ele criticou a pressão existente para ajudar bancos " grandes demais para falir " . Para ele, " é inaceitável que grandes bancos que o governo agora é compelido a auxiliar estivessem entre os maiores tomadores de risco durante o período de crescimento " . No futuro, defendeu, instituições cuja quebra possa gerar um risco sistêmico devem aceitar um escrutínio mais rigoroso de sua política de assunção de risco.
Se a recuperação global é o desafio de curto prazo, existem outros para o longo prazo cujo enfrentamento, segundo Bernanke, " não se pode dar ao luxo de adiar " . Entre esses desafios, ele citou o fortalecimento do sistema regulatório e a melhora nos instrumentos de administração de risco. Ao concluir seu discurso, o presidente do Fed lembrou que o mundo, hoje, é interconectado e as ações para aprimorar o sistema regulatório devem ser compartilhadas com outros mercados. " A cooperação internacional é essencial se quisermos ter sucesso ao lidar com esta crise e lançar as bases para uma recuperação saudável e sustentada. "

IBOV...após 12/01...sinalizando objetivos de queda nos 37 mil pontos...


A forte realização ocorrida no pregão de ontem ocasionando a perda de importante suporte nos 40 mil pontos, está sinalizando reversão da tendência de alta, apontada no gráfico semanal. A atual tendência apresenta objetivos de queda em 39.200, 37.000 e 36.525 pontos.

Os suportes imediatos estão em 39.200, 38.000, 37.000 e 36.625 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.500, 39.800, 40.000 e 41.200 pontos.

DJI...após 12/01...construindo sub-canal abaixo dos 8.500 pontos...


A perda da LTA no importante suporte dos 8.500 pontos, mostra que DJI deverá buscar novo sub-canal de oscilações, com intervalo de negociação entre os 8.500 e os 8 mil pontos. Possivelmente, os objetivos de queda, estarão nos 8.250 e posteriormente nos 7.800 pontos.

As resistências imediatas se encontram em 8.530, 8.610 e 8.770 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.320, 8.250, 8.220 e 8.100 pontos.