terça-feira, 18 de novembro de 2008

Wall Street consegue recuperação final liderada por HP

18 de Novembro de 2008 20:16

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas protagonizaram uma forte virada no final da sessão desta terça-feira após resultados melhores que o esperado da fabricante de computadores Hewlett-Packard (HP) ofuscarem as preocupações de mais perdas do Citigroup e outros bancos.

O índice Dow Jones teve alta de 1,83 por cento, a 8.424 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,98 por cento, a 859 pontos. O Nasdaq teve leve avanço de 0,08 por cento, a 1.483 pontos.

As ações oscilaram entre o território positivo e negativo durante toda a sessão.

A HP ajudou o Dow a se erguer após o resultado da fabricante de computadores ressaltar a sua resistência frente à crise econômica. A HP saltou quase 15 por cento.

"Existe otimismo de que essas baixas estão se mantendo e então nós temos algumas oportunidades de altas aqui", afirmou Richard Sparks, analista sênior da Schaeffer's Investment Research. "Não temos boas notícias além da Hewlett Packard."

As ações do Citigroup caíram 6 por cento para 8,36 dólares, atingindo o menor patamar em 13 anos, com preocupações de que o plano de cortar 52 mil empregos pode não ser o suficiente para que o segundo maior banco dos Estados Unidos retome a saúde financeira.

Dia volátil termina com Bolsas de Nova York em alta

por Agência ESTADO
18 de Novembro de 2008 20:10

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones fechou em alta de 151,17 pontos, ou 1,83%, em 8.424,75 pontos. A mínima foi em 8.105,44 pontos e a máxima, em 8.477,95 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 1,22 ponto, ou 0,08%, em 1.483,27 pontos, com mínima em 1.429,92 pontos e máxima em 1.498,42 pontos. O S&P-500 subiu 8,37 pontos, ou 0,98%, para fechar em 859,12 pontos. O NYSE Composite subiu 42,30 pontos, ou 0,79%, para 5.365,66 pontos.

As bolsas operaram sem tendência muito clara na abertura, depois da divulgação do índice de preços ao produtor de outubro, e passaram a subir depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, dizerem em depoimentos a um comitê da Câmara que o programa de socorro às instituições financeiras está dando resultados positivos. À tarde, os principais índices passaram a cair, em reação ao índice de atividade das construtoras de casas (NAHB, na sigla em inglês), que caiu ao nível mais baixo de todos os tempos em outubro (9, de 14 em setembro). Na última hora do pregão, o mercado reverteu a direção e passou a subir, com compras de ações dos setores de energia e tecnologia.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 2,8% em outubro, o que alimentou o temor de que a economia entre em deflação, situação na qual os preços em queda desencorajam os investimentos e a atividade comercial. "Embora o número seja bom em termos de inflação, ele também é preocupante, porque sem dúvida indica uma tendência na direção da deflação, e é isso o que o mercado realmente teme", comentou Peter Cardillo, economista-chefe da Avalon Partners.

Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque positivo foi Hewlett-Packard, do setor de tecnologia, com alta de 14,48%, depois de a empresa divulgar o resultado do trimestre agosto/outubro. "É um lembrete encorajador o fato de que, mesmo numa recessão, nem tudo cai", comentou o economista David Resler, da Nomura Securities. Também no setor de tecnologia, as ações da Intel subiram 0,85% e as da Cisco Systems caíram 2,47%, depois de as duas empresas fazerem alertas de queda nas vendas. No setor financeiro, as ações do Citigroup caíram 5,96%, após o banco alertar que suas perdas com cartões de crédito deverão crescer no primeiro semestre de 2009. No setor de comércio varejista, as ações da Home Depot subiram 3,55%, em reação a seu informe de resultados.

As ações das montadoras fecharam em queda, em dia de audiência no Senado dos EUA sobre a idéia de aumentar a ajuda federal ao setor automotivo: GM perdeu 2,83% e Ford recuou 2,33%. As ações do setor de energia fecharam em alta, devido a um movimento de compras no fim do pregão: ExxonMobil subiu 4,02% e Chevron ganhou 3,70%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 4,5% com Petrobras e Vale

por Agência ESTADO
18 de Novembro de 2008 18:43

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou durante toda a sessão de hoje no terreno negativo e fechou em baixa acentuada, de 4,5%, sem uma única - e boa - razão que explicasse a queda. As ações da Petrobras, Vale, siderúrgicas e bancos guiaram as vendas, sendo uma parcela importante conduzida por investidores estrangeiros. O volume financeiro seguiu fraco, como tem acontecido recentemente. Os mercados em Wall Street trabalharam em alta em boa parte do dia e ajudou a minimizar - muito ligeiramente - as perdas aqui. Porém, quando as Bolsas de Nova York inverteram o sinal para baixo, faltando cerca de uma hora para o fim dos negócios no mercado doméstico, o índice Bovespa renovou as mínimas do dia e chegou a ser negociada abaixo dos 34 mil pontos.

No fim, o Ibovespa fechou em baixa de 4,54%, a 34.094,66 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 33.882 pontos (-5,14%) e a máxima de 35.698 pontos (-0,05%). No mês, a queda acumulada atinge 8,49% e, no ano, 46,63%. O giro financeiro segue fraco e totalizou R$ 3,207 bilhões.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em alta, influenciadas pelo noticiário corporativo de empresas como HP, Home Depot e Yahoo!. Porém, o que levou à inversão do rumo em Nova York foi o indicador divulgado pela Associação Nacional das Construtoras (NAHB, na sigla em inglês). O índice de vendas de novas casas nos EUA caiu para 9 em novembro, um novo recorde. Em outubro, o nível recorde anterior, o indicador era de 14.

No Brasil, os investidores continuam pouco estimulados a irem às compras. E, para ajudar, os estrangeiros parecem estar animados a sair, afirmou o analista da Alpes Corretora Fausto Gouveia. Já para Raffi Dokuzian, superintendente na corretora Banif, Petrobras foi uma das principais motivadoras da queda de hoje, principalmente diante de um pregão de volume fraco.

Hoje, as ações da estatal vinham operando em queda, influenciadas pela baixa do petróleo no mercado externo. E as perdas foram ampliadas à tarde, depois que um gerente da empresa dizer que os planos de investimentos da estatal petrolífera podem ser adiados por causa da crise. As ações ordinárias (ON) da empresa recuaram 7,02% e as preferenciais (PN), 5,87%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro terminou em baixa de 1,02%, a US$ 54,39 o barril.

Outra ação de primeira linha (blue chip), da Vale, também fechou em baixa: ON cedeu 4,31% e PN classe A (PNA), -4,77%. As siderúrgicas acompanharam. Usiminas PNA recuou 1,34%, Gerdau PN, -5,8%, e CSN ON, -6,82%.

No setor financeiro, o noticiário de corte de pessoal - ontem, o Citigroup, no anúncio mais expressivo, disse que a redução seria de mais de 50 mil vagas - pesa sobre as ações, assim como as dificuldades financeiras das instituições. As ações PN do Bradesco fecharam em baixa de 7,37%; Itaú PN caiu 7,64%; Banco do Brasil ON recuou 4,96% e Nossa Caixa ON perdeu 2,39%.

INDZ08...após 17/11...suportes e resistências


Suportes imediatos: 35.900, 34.800, 34.000 e 33.500
Resistências imediatas: 37.100, 38.000, 38.500, 40.100 e 41.000.

IBOV...após 17/11...indefinição de tendência...


O Ibovespa após refluir até a mínima em 34.426 pontos, iniciou um processo de recuperação até sua máxima em 36.372 pontos (+ 1,62%) dando a impressão que fecharia em alta. A partir daí, refluiu até fechar praticamente estável em 35.717 pontos (-0,20%). O "candle" no gráfico diário, é um "doji", que demonstra a indefinição de mercado, principalmente quanto ao cenário externo americano. A formação de um triângulo de simetria no gráfico diário, que poderá romper para qualquer um dos lados, reforça essa tendência. Os índices futuros antes da abertura poderão confirmar melhor uma tendência para a abertura do pregão.

Suportes imediatos: 34.800, 34.200, 33.800 e 32.000 pontos.
Resistências imediatas: 36.000, 36.400, 37.200, 37.500 e 37.700 pontos.

DJI...após 17/11...suportes e resistências


Após recuar até a mínima nos 8.247 pontos na primeira hora de pregão, DJI iniciou uma recuperação até a sua máxima em 8.571 pontos (+0,87%) dando até a impressão de que poderia fechar em alta. A partir daí, retomou sua tendência de queda até finalizar próximo da mínima em 8.274 pontos (-2,63%). O triângulo de queda formado intraday aponta para um objetivo imediato nos 8.190 pontos (fibo de queda de 76%), que ainda poderá ser um ponto de recuperação de DJI.

Suportes imediatos: 8.230, 8.190 e 8.040 pontos.
Resistências imediatas: 8.390, 8.430, 8.550, 8.700 e 8.800 pontos.