quinta-feira, 31 de julho de 2008

Ibovespa cai 8,48% em julho, segundo pior mês do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
31.07.2008 17h30

Após duas sessões seguidas de elevação, quando acumulou alta de 5,5%, a Bovespa voltou a fechar em queda hoje, acompanhando o enfraquecimento das bolsas nova-iorquinas. Indicadores econômicos ruins nos Estados Unidos e declarações do ex-presidente do banco central americano Alan Greenspan levaram os investidores a novamente se desfazer de ações em países emergentes, entre eles o Brasil. Com isso, o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou julho com a segunda maior baixa de 2008, de 8,48%, atrás apenas do desempenho de junho (-10,4%). Neste ano, a Bolsa subiu apenas em fevereiro (+6,7%), abril (+11,3%) e maio (+6,9%)
Hoje, o Ibovespa caiu 0,82%, aos 59.505,2 pontos. Oscilou entre a mínima de 59.225 pontos (-1,29%) e a máxima de 60.023 pontos (+0,04%). Em 2008, a Bolsa acumula perdas de 6,86%. O volume financeiro somou neste pregão R$ 5,308 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia em queda de 1,78%, o S&P teve baixa de 1,31% e o Nasdaq caiu 0,18%. Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre e de pedidos de auxílio-desemprego na última semana, ambos nos Estados Unidos, apagaram qualquer resquício da melhora exibida ontem após a divulgação de números mais fortes sobre o setor privado no mercado de trabalho.
A economia americana teve expansão de 1,9% no segundo trimestre, abaixo das previsões de 2,3% dos analistas. Não bastasse isso, o Departamento do Comércio dos EUA revisou em baixa o número do primeiro trimestre, de 1% para 0,9%, e também os resultados divulgados entre 2005 e 2007. Já o Departamento do Trabalho anunciou aumento de 44 mil no número de pedidos semanais de auxílio-desemprego, enquanto as previsões eram de que houvesse queda de 8 mil.
A Bovespa acompanhou o desempenho das bolsas nova-iorquinas, embora, no finalzinho da sessão, tenha tentado se descolar e subir. Por um breve momento, o Ibovespa conseguiu voltar à estabilidade, mas as declarações de Greenspan neutralizaram qualquer tentativa mais forte de recuperação.
Segundo ele, o vigor da economia americana é uma surpresa, visto que o fundo do poço para o preço dos imóveis não está visível e a chance de recessão nos EUA ainda esteja na casa de 50%. De acordo com o presidente do BC do país, muito provavelmente o governo vai estatizar as agências hipotecárias Freddie Mac e Fannie Mae.

Bolsa de NY fecha o dia em queda, mas sobe em julho

por Renato Martins da Agência Estado
31.07.2008 18h51

O mercado americano de ações fechou em queda, depois de dois dias consecutivos de altas fortes. Em julho, porém, o índice Dow Jones registrou elevação de 0,25%. O mercado reagiu hoje aos dados do Produto Interno Bruto dos EUA no segundo trimestre (acompanhados da revisão para baixo dos dados do primeiro trimestre) e ao número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada, que superou as previsões.
A queda acelerou-se na última hora do pregão, quando o ex-presidente do banco central americano Alan Greenspan disse que os EUA ainda estão à beira de uma recessão, que o "fundo do poço" para os preços dos imóveis residenciais ainda não está visível e que o governo deveria estatizar as agências de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac (que ele descreveu como "um acidente à espera de acontecer").
As ações da Fannie Mae caíram 5,81% e as da Freddie Mac recuaram 6,41%. Das 30 componentes do Dow Jones, 26 ações fecharam em queda (as exceções foram Coca-Cola, Home Depot, Johnson & Johnson e Wal-Mart, todas com alta inferior a 1%). As ações da ExxonMobil caíram 4,68%, em reação a seu informe de resultados; as da Disney, que havia divulgado resultados ontem, recuaram 4,17%. As ações do setor industrial caíram, em reação aos dados do PIB (Caterpillar perdeu 3,54%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,78%, em 11.378,02 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,18%, em 2.325,55 pontos. O S&P-500 caiu 1,31%, para 1.267,38 pontos. O NYSE Composite recuou 1,48%, para 8.438,64 pontos. No mês de julho, além o Dow Jones acumulou uma alta de 0,25%, no segundo mês de ganho em nove meses (o último mês positivo havia sido abril). O Nasdaq registrou um avanço de 1,42% (com quatro meses de altas nos últimos cinco meses) e o S&P-500, uma perda de 0,99% (sétimo mês de queda em nove meses). No ano de 2008, o Dow Jones acumula uma queda de 14,22%, o Nasdaq, uma baixa de 12,32% e o S&P-500, uma perda de 13,69%. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 30/07...no topo do canal de baixa...


O Ibovespa abriu em alta nos 58.069 pontos (mínima do dia) e deu sequência ao movimento de alta anterior recuperando o patamar dos 59.500 pontos, até a máxima em 59.515 pontos. A partir daí em sintonia com DJI, refluiu levemente até encontrar suporte nos 59.200 e nas últimas horas de pregão retomou sua trajetória de alta até atingir nova máxima, no fechamento do pregão em 59.997 (+3,37%) pontos.

Análise:Da mesma forma que DJI, o Ibovespa se encontra praticamente no topo do canal de baixa anterior. O rompimento da resistência em 60.200 pontos, poderá levar o IBOV a testar nova resistência em 61 mil pontos. Abaixo de 59.700 pontos poderá reverter essa tendência de alta, indo buscar novamente o fundo do canal, nos 55 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário continuam a sinalizar tendência de alta, e os indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam "sobrecompra" podendo realizar. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, poderão confirmar a principal tendência.

DJI...após 30/07...no topo do canal de baixa...


DJI abriu em 11.398 pontos (mínima do dia) e deu sequência à alta anterior até atingir a máxima em 11.565 pontos e, a partir daí iniciou um processo de retorno, dando a impressão de que poderia realizar, indo buscar suporte em 11.420 pontos. Nas últimas horas de pregão, retomou sua trajetória de alta até a máxima em 11.586 pontos, fechando em seguida em 11.584 pontos ( +1,63%).

Análise: DJI fechou praticamente em cima do topo de seu canal de baixa anterior. Rompendo a LTB, nos 11620 pontos e o topo anterior em 11.700 pontos, poderá novamente retomar o patamar dos 12 mil pontos. Abaixo de 11.570 pontos, poderá refluir no curto prazo, ao fundo do canal, nos 11 mil pontos. Os principais indicadores do gráfico diário, sinalizam tendência de alta, enquanto o oscilador de momentos apresenta "divergência de baixa". Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar qual a principal tendência de abertura para o pregão.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Ibovespa sobe 3,37%, maior alta desde 5 de junho

por Claudia Violante da Agência Estado
30.07.2008 17h31

A disparada de Vale, Petrobras e das ações do setor siderúrgico e a alta mais modesta dos papéis de bancos garantiram à Bovespa a maior elevação porcentual desde o dia 5 de junho. Wall Street também ajudou, ao encerrar com variação positiva robusta, depois que os dados do mercado de trabalho do setor privado vieram melhores do que o previsto.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou na máxima pontuação do dia, em alta de 3,37%, aos 59.997,6 pontos - em 5 de junho, o avanço foi de 3,73%. Na mínima do dia, registrou 58.069 pontos (+0,05%). Com o desempenho de hoje, as perdas acumuladas em julho baixaram a -7,72% e as de 2008, a -6,09%. O volume financeiro totalizou R$ 6,458 bilhões.
Vale ON terminou o dia com alta de 6,77%, enquanto a PNA avançou 6,69%, depois que a agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou a nota (rating) de crédito corporativo de longo prazo da mineradora de "BBB" para "BBB+".
O setor siderúrgico, por sua vez, foi estimulado pelas notícias envolvendo a ArcelorMittal. A maior fabricante de aço em volume e receita do mundo anunciou lucro líquido de US$ 5,84 bilhões no segundo trimestre, ante previsão de US$ 4,02 bilhões dos analistas. A empresa também informou uma inesperada elevação em sua projeção de desempenho para o próximo trimestre. Usiminas ON liderou os ganhos do Ibovespa, carteira teórica com mais de 60 papéis, ao subir 9,15%. Metalúrgica Gerdau PN ganhou 7,29%, Gerdau PN, 6,85%, Usiminas PNA, 8,42%, e CSN ON, 5,67%.
Já Petrobras avançou de olho no petróleo e em um relatório do banco de investimentos Merrill Lynch. Os papéis ON tiveram alta de 4,87% e os PN, 4,89%. O petróleo subiu 3,75% na Bolsa Mercantil de Nova York, encerrando em US$ 126,77 por barril, depois que os estoques de gasolina na última semana mostraram forte queda nos Estados Unidos, ante previsões de elevação. Por sua vez, o relatório do Merrill Lynch chamou a atenção para os preços baratos das ações da Petrobras, que voltaram aos níveis de novembro passado.
Ainda setorialmente, os bancos subiram na esteira de seus pares em Nova York. Lá, agradou o anúncio do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que irá estender o período no qual os bancos de investimento podem tomar empréstimos por meio da janela de desconto (linha de crédito emergencial) para 30 de janeiro de 2009. Também pesou a favor das bolsas o aumento de 9 mil nas vagas de trabalho do setor privado em julho, ante previsão de queda. O índice Dow Jones encerrou com ganhos de 1,63%, o S&P, de 1,67%, e o Nasdaq, de 0,44%.

Bolsa de NY fecha em alta com medidas pró-mercado

por Renato Martins da Agência Estado
30.07.2008 18h27

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones subiu cerca de 400 pontos em dois dias e acumula uma alta de 5,7% em relação à sua mínima recente, de 15 de julho. O S&P-500 teve ontem e hoje sua maior alta em dois dias desde o período 31 de março/1º de abril. A alta do Nasdaq não foi tão expressiva como a dos outros índices por causa de informes de resultados de empresas de tecnologia que decepcionaram o mercado.
Entre as ações que mais subiram estavam as dos setores financeiro, de energia e de empresas ligadas ao consumo, depois de o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciar novas medidas de auxílio a instituições financeiras, de as restrições a determinadas operações de venda de ações a descoberto serem prorrogadas, de o presidente George W. Bush assinar a lei de ajuda aos mutuários sob risco de ter suas hipotecas executadas e de a ADP/Macroeconomic Advisors dar uma estimativa de crescimento do nível de emprego no setor privado em julho, quando se esperava uma contração.
As ações do setor de crédito imobiliário estavam entre as que mais subiram (Fannie Mae ganhou 5,26%, Freddie Mac subiu 3,68%, Wachovia disparou 8,79%), assim como as dos bancos de investimento (Morgan Stanley avançou 5,75%, Lehman Brothers disparou 8,00%). Outros destaques do setor financeiro foram AIG (+3,52%) e Bank of America (+,31%). As ações do setor de petróleo tiveram altas fortes, em reação à recuperação do preço do produto (ExxonMobil subiu 4,30% e Chevron, 5,34%). No setor de tecnologia, as ações da Garmin, fabricante de dispositivos de posicionamento global (GPS), caíram 21,90%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,63%, em 11.583,69 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 0,44%, em 2.329,72 pontos. O S&P-500 subiu 1,67%, para 1.284,26 pontos. O NYSE Composite avançou 1,74%, para 8.565,31 pontos. As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 29 de julho de 2008

DJI após 29/07...apesar da alta, indefinição de tendência...


DJI abriu em 11.133 pontos, veio rapidamente até 11.129 (mínima do dia) e daí iniciou um processo de alta, gradual e constante, até recuperar o suporte da máxima do dia anterior nos 11.360 pontos. Daí refluiu um pouco até os 11.340 pontos, sinalizando inclusive a possibilidade de realização, mas em seguida recuperou esse suporte, indo buscar nova máxima no fechamento em 11.398 pontos ( + 2,39%).

Análise: Apesar da excelente performance, recuperando as perdas do dia anterior, DJI não conseguiu recuperar o patamar dos 11.400 pontos e romper a resistência recente nos 11.444 pontos. Analisando alguns dos principais indicadores do gráfico diário, podemos observar o IFR e o oscilador de momentos sinalizando tendência de alta, mas o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento ainda sinalizam tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar qual a principal tendência de abertura para o pregão.

Suportes em 11.360, 11.300, 11.140, 11125, 11.095 e 11.065 pontos.
Resistências em 11.430, 11.444 e 11.700 pontos.

IBOV...após 29/07...após forte alta, indecisão gera indefinição de tendência


O Ibovespa abriu em alta nos 56.869 pontos (mínima do dia) e sintonizado com DJI, foi até a máxima em 57.945 pontos (fundo anterior do IBOV, no início do mês), por volta das 14:30 horas, momento em que DJI retomava o suporte perdido na máxima do dia anterior.A partir desse instante, temendo o recuo de DJI, retrocedeu aos 57.500 pontos. Com a continuidade do forte desempenho de DJI, retomando nova máxima nos minutos finais do pregão, da mesma forma o Ibovespa atingiu nova máxima "intraday" em 58.042 (+ 2,06%),no leilão de fechamento do pregão.

Análise: Apesar da forte alta, o Ibovespa não recuperou a máxima alcançada no dia anterior nos 58.175 pontos. Mesmo quando DJI já exibia alta superior a 2%, o Ibovespa não mostrou disposição para romper essa recente resistência. Os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" e agora os do gráfico diário também sinalizam tendência de alta, mas somente a força positiva dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados americanos, poderão confirmar a principal tendência.

Suportes em 57.945, 57.250, 56.420, 56.150 e 55.500 pontos.
Resistências em 58.240, 58.400 e 59.050 pontos.

Depois de cinco quedas, Ibovespa fecha em alta de 2%

por Claudia Violante da Agência Estado
29.07.2008 17h28

A desvalorização do petróleo e o dado de confiança do consumidor melhor do que o esperado nos Estados Unidos fizeram com que a Bovespa interrompesse uma seqüência de cinco quedas. Como as bolsas norte-americanas subiram e anularam as perdas de ontem, os investidores domésticos aproveitaram para ir às compras e se valer de muitas das pechinchas abertas com o tombo deste mês. Vale, siderúrgicas, aéreas e bancos foram os destaques a sustentar os ganhos de hoje da Bolsa paulista.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o pregão na máxima pontuação do dia, aos 58.042,9 pontos, em alta de 2,06%. Na mínima, atingiu 56.869 pontos (estabilidade). Em julho, entretanto, ainda acumula perdas de 10,73% e, no ano, de 9,15%. O volume financeiro totalizou R$ 4,682 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 2,39%, o S&P avançou 2,33% e o Nasdaq ganhou 2,45%. O impulso inicial para as ordens de vendas veio dos dados melhores do que as previsões divulgados pela Conference Board. O índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos subiu a 51,9 em julho, ante previsão de que se manteria estável em 51, enquanto o índice de expectativas passou de 41,4 em junho para 43 em julho. Os números conseguiram anular qualquer impacto que os índices de preços de imóveis Case-Shiller pudessem ter sobre os negócios - os números tiveram quedas recorde em maio na comparação anual - e deram ânimo aos investidores.
Mas o vigor das compras foi mesmo sustentado pelo petróleo, que fechou o dia com o menor preço desde 6 de maio. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou em US$ 122,19, em baixa de 2,04%. O temor de desaceleração econômica global - e de conseqüente redução da demanda - deu sustentação para o recuo. Além disso, o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, afirmou hoje que os preços da commodity podem cair substancialmente. "Se o dólar continuar se fortalecendo e a situação política (envolvendo o Irã) melhorar, então o preço no longo prazo será de cerca de US$ 78".
No Brasil, o petróleo mais barato teve efeitos distintos sobre as ações: Petrobras PN caiu, enquanto as aéreas registraram alta, já que combustível mais barato significa menos custos. Petrobras PN cedeu 0,14%, Gol PN subiu 4,66%, TAM PN avançou 2,95%. Petrobras ON, muito menos líquida que a PN, seguiu a tendência de recuperação generalizada vista na Bolsa e subiu, 1,09%.
A queda dos metais também não foi empecilho para Vale e siderúrgicas serem opções firmes de compras hoje e avançarem. Vale PNA ganhou 2,23%, Vale ON subiu 2,41%, Usiminas PNA teve elevação de 3,73%, CSN ON registrou alta de 4,51%, Gerdau PN subiu 4,02% e Metalúrgica Gerdau PN, 4,85%.

Bolsa de NY fecha em alta com indicadores e petróleo

por Suzi Katzumata da Agência Estado
29.07.2008 19h00

As ações norte-americanas registraram hoje uma sólida alta e recuperaram as perdas de ontem, embaladas pela melhora na confiança do consumidor e declínio dos preços do petróleo para os menores níveis em mais de dois meses, que ofereceram algum alívio sobre as persistentes preocupações relacionadas à economia dos EUA. Além disso, os investidores ficaram esperançosos de que a liquidação de ativos lastreados em hipotecas promovida pelo banco de investimentos Merrill Lynch vai finalmente colocar um preço definitivo sobre os ativos de risco. "Estas foram coisas boas e quando você combina isso com taxas relativamente baixas, talvez, possamos ficar felizes pelo menos um dia esta semana", disse Kevin Giddis, diretor-gerente do Morgan Keegan & Co.
As ações do Merrill Lynch subiram 7,89% depois que seu executivo-chefe, John Thain, prometeu limpar o balanço do banco e anunciou duas medidas neste sentido na noite passada: a venda de US$ 8,55 bilhões em ações ordinárias, por US$ 22,50 cada ação, a investidores e a venda de obrigações de dívida colatelarizada (CDO, na sigla em inglês), com um valor nominal de US$ 30,6 bilhões, com um grande deságio. No mercado de ativos hipotecários, operadores sentiram durante o último ano como se não houvesse compradores em qualquer preço. "Foi uma resposta muito positiva; deu às pessoas a sensação de que o pior já passou", disse um operador de ativos de um fundo hedge. O acordo vai deixar o Merrill com uma exposição remanescente de US$ 8,8 bilhões nos CDO restantes.
As ações do American International Group (AIG), que foi uma freqüente contraparte do Merrill na dívida colatelarizada, tiveram um ganho similar, de 7,89%. Isso deu impulso de alta para as ações do setor financeiro, com destaque para a disparada de 14,83% das ações do Bank of America - integrante da cesta de ações do índice Dow Jones.
O índice Dow Jones subiu 2,39% e fechou com 11.397,56 pontos. O Nasdaq avançou 2,45% e fechou com 2.319,62 pontos. O S&P-500 subiu 2,34% e terminou o dia com 1.263,20 pontos, enquanto o NYSE Composite ganhou 1,93%, para 8.419,20 pontos. As informações são da Dow Jones.

Oportunidades além das commodities

por Valor Econômico
29/07/2008
A estratégia da Votorantim Corretora é concentrar a análise de empresas nos setores com maior potencial de ganho, explica Ricardo Cavalheiro, responsável pela área. Nessa lista estão os segmentos de infra-estrutura, consumo, bancos, construção civil e agronegócio - com destaque para alimentos. A idéia é refletir a economia brasileira, e não reproduzir o Índice Bovespa, que hoje tem grande concentração em commodities.
Hoje, no Ibovespa, cerca de 45% do índice são papéis de empresas de commodities, especialmente Vale e Petrobras. "Isso não reflete a economia brasileira, onde a maior parte do PIB vem de serviços e onde a indústria também tem um peso grande", diz Abraham Weintraub, diretor da corretora. Por isso, a idéia é criar um "pacote Brasil" para os investidores, com setores que se beneficiem do crescimento da economia brasileira e mundial. "Queremos ter um diferencial, não vamos cobrir as grandes blue chips, pois sabemos que nossa vantagem será em empresas de menor porte", diz o executivo. A Votorantim Corretora também não deverá cobrir empresas do grupo, como a CPFL, Aracruz, VCP e Usiminas.
Sobre o momento atual do mercado e as fortes perdas da bolsa, Weintraub, que foi por anos economista da Votorantim Finanças, mantém uma visão otimista de longo prazo. Para ele, os países emergentes, o que ele chama de "periferia do capitalismo", vão continuar crescendo. E como a renda per capta desses países é baixa, seu consumo deve ser mais de produtos básicos, ou seja, alimentos, artigos para construção civil e matérias-primas em geral. "Esse aumento de consumo de commodities vai durar dez anos e o Brasil é um dos poucos com potencial para atender essa demanda", diz.
Para ele, o pior da crise observada no sistema financeiro americano já passou, mas isso não significa o fim do purgatório para as bolsas. "Teremos ainda os efeitos colaterais no crédito, no consumo, no mercado imobiliário dos Estados Unidos, e isso ainda vai aparecer por vários meses nos resultados de bancos e da economia americana, talvez até o primeiro semestre do ano que vem", diz. Assim, até lá, as bolsas mundiais devem sofrer com a perspectiva de um crescimento mundial menor.
Já no Brasil, a expectativa é de que os juros sigam altos, ao menos até o segundo semestre de 2009. E a bolsa deve seguir em baixa até que o BC pare de subir os juros. Depois, ao primeiro sinal de que a inflação está controlada, o mercado deve antecipar a recuperação da economia. E, no momento em que os juros voltarem a cair, deve-se observar novamente uma migração da renda fixa para a renda variável, como ocorreu no ano passado. "Hoje, com juro real (acima da inflação) na casa dos 8% ao ano, é difícil para as ações competirem com a renda fixa", diz, lembrando que em geral o investidor pede um prêmio em torno de 5% acima do juro básico para ficar com ações - o que daria um retorno real de 13% ao ano ou 19%, 20% nominais se acrescida a inflação, na casa dos 6%. Diante desse custo de oportunidade, Weintraub acha que não é hora de o investidor se arriscar comprando ações desenfreadamente. "Em momentos de estresse, o ideal é não inventar".
Para quem quer ter parte do patrimônio em ações, com visão de longo prazo, porém, ele vê oportunidades. "Não dá para dizer que uma Petrobras ou uma Vale são aplicações especulativas em um prazo de dez anos de aplicação", diz ele.

Juros altos voltam a atrair volumes elevados de capitais estrangeiros

por Alex Ribeiro de Valor Online
29/07/2008

Os altos juros vigentes dentro do país voltaram a atrair volumes maciços de capitais estrangeiros, mostram estatísticas divulgadas ontem pelo Banco Central. Em julho, faltando três dias para terminar o mês, já entraram US$ 3,227 bilhões dirigidos a aplicações de renda fixa, sobretudo a compra de títulos públicos. É mais do que três vezes os valores ingressados em junho. O BC diz que, em grande parte, as entradas de recursos em renda fixa reflete a realocação de carteiras. Investidores resgataram recursos aplicados em ações dentro do país (US$ 3,495 bilhões) para aplicá-los em renda fixa.
De qualquer forma, o retorno ao país dos capitais considerados especulativos representa o fracasso da taxação imposta em março pelo Ministério da Fazenda para tentar estancá-lo. Na ocasião, foi criada uma alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% sobre a entrada de recursos de estrangeiros dirigidos a renda fixa.
Em fevereiro, essas aplicações haviam chegado a US$ 3,036 bilhões, o que, na visão da Fazenda, contribuía para acentuar a tendência de apreciação do câmbio. Em março, os ingressos aumentaram ainda mais, para US$ 4,276 bilhões, apenas porque o governo resolveu anunciar a medida antes de entrar em vigor, o que estimulou parte dos investidores estrangeiros a antecipar o ingresso de dólares no país. A medida, porém, foi eficaz para reduzir os ingressos de investimentos estrangeiros em renda fixa nos dois meses seguintes. Em março, entraram apenas US$ 230 milhões e, em abril, US$ 36 milhões.
A partir de março, porém, o BC iniciou um ciclo de contenção monetária, o que aumentou a remuneração dos títulos públicos. De março para cá, a taxa básica subiu de 11,25% ao ano para 13% ao ano, e os papéis prefixados do Tesouro Nacional vêm pagando taxas tão altas quanto 15% ao ano. A remuneração mais atrativa trouxe de volta os investidores estrangeiros. Em junho, os ingressos líquidos somaram US$ 902 milhões. E, em julho, nas estatísticas parciais, que cobrem até o dia 28, voltaram aos patamares observados antes da taxação com IOF, com US$ 3,227 bilhões.
A alta na taxa de juros acabou desfazendo o trabalho de desestimular os ingressos feito pelo IOF. Os investidores pagam uma alíquota de 1,5% sobre os ingressos de capital. Antes da taxação, eles tinham um remuneração líquida de 11,25% ao ano. Depois da taxação, passaram a ficar com 11,25% ao ano menos o 1,5% do IOF, o que grosso modo representa 9,75% ao ano. Depois que o BC subiu os juros, os investidores estrangeiros recebem 13% ao ano menos 1,5%, o que equivale, grosso modo, a 11,5% ao ano.
Ao contrário do que aconteceu no inicio do ano, porém, o fluxo de investimentos estrangeiros em renda fixa ajudou a financiar o balanço de pagamentos. Em julho, até o dia 24, está sendo observado um déficit de US$ 2,411 bilhões no mercado de câmbio contratado. Sem os capitais dirigidos a renda fixa, o déficit seria bem maior. No início do ano, os investimentos estrangeiros aumentavam a abundância de dólares no mercado.
Os investimentos em renda fixa ajudaram também a contrabalançar a forte saída de estrangeiros que aplicavam no mercado doméstico de ações. No mês, até o dia 28, as remessas líquidas ao exterior de investimentos em ações somam US$ 3,475 bilhões. As captações por meio do lançamentos de ADRs (American Depositary Receipts) , sobretudo a captação feita pela Vale do Rio Doce, somaram US$ 3,908 bilhões. Mas o dinheiro não ficou no país. Ele ingressou apenas de forma simbólica, com duas operações simultâneas de câmbio, uma de entrada e outra de saída .

INDQ08...após 28/07...pode reverter novamente em alta....


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em alta nos 57.900, indo nas primeiras horas de pregão até a máxima em 58.500 pontos. Daí, sintonizado com os mercados futuros americanos, refluiu (de forma gradual) até encontrar suporte nos 57.800 pontos. Porém a "derrocada" dos mercados americanos na última meia hora de pregão,fez com que o INDQ08 viesse buscar suporte na mínima do dia em 57.100 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas em 57.200 pontos (-0,44%).

Análise: Os indicadores do gráfico diário se encontram bem "sobrevendidos" e sinalizam possibilidade de reversão para alta. Já o gráfico de "30 minutos" sinaliza a continuidade da queda, pela pressão vendedora no final do pregão. O triângulo de baixa anteriormente formado, projeta objetivos de suportes em 56.650 e 56.250 (curto prazo), 55.900 e 55.200 pontos (médio prazo). A retomada dos 58 mil pontos poderá levar o índice à maxima anterior em 58.500, depois 58.900 e 60.000 pontos. A força dos índices futuros de DJI e S&P antes do pregão poderão sinalizar a principal tendência.

IBOV...após 28/07...indicadores sobrevendidos e "martelo invertido" podem sinalizar reversão...


O Ibovespa abriu em alta nos 57.206 pontos e já na primeira hora de pregão, atingiu sua máxima em 58.175 pontos ( + 1,70%), mas como DJI manteve-se em queda constante, desde sua abertura, o IBOV acabou retrocendendo, ainda que mais vagarosamente, conseguindo manter-se em leve alta, até meia hora antes do fechamento. O fraco volume de negócios, permitiu uma forte pressão vendedora no final do pregão, fazendo com que viesse buscar suporte na mínima em 56.839 pontos para finalizar em seguida, em 56.869 pontos ( - 0,57%).

Análise: A continuidade da queda fez com que o IFR e o Estocástico do gráfico diário, ficassem bem sobrevendidos, sugerindo possibilidade de reversão para alta, no curto prazo. A pressão vendedora no final de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" ainda sinalizem a continuidade da queda, porém o "candle" formado no gráfico diário é um "martelo invertido", que pode indicar a possibilidade dessa reversão. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes em 56.830, 56.420, 56.240, 56.150 e 55.500 pontos.
Resistências em 57.250, 57.540, 58.000, 58.400 e 58.600 pontos.

DJI...após 28/07...indicadores "sobrevendidos" sinalizam reversão no curto prazo...


DJI abriu em 11.369 pontos (máxima do dia) e daí iniciou um processo de realização gradual e constante até o patamar dos 11.200 pontos, em torno do qual, por duas horas ainda se manteve, até buscar novo suporte na mínima do dia em 11.125 pontos e finalizar próximo disso em 11.131 pontos ( -2,11%).

Análise: DJI cumpriu seus objetivos de baixa, conforme sinalizavam seus indicadores gráficos anteriores. Agora, a forte queda fez com que os indicadores do gráfico de "30 minutos" ficassem bastante "sobrevendidos" o que sugere a possibilidade de reversão de tendência, no curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar qual a principal tendência de abertura para o pregão.

Suportes em 11.085, 11.065 e 11.000 pontos.
Resistências em 11.166, 11.205, 11.255 e 11.385 pontos.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Com volume fraco, Ibovespa fecha em baixa de 0,58%

por Claudia Violante da Agência Estado
28.07.2008 17h29

A Bovespa conseguiu passar quase incólume ao tombo das bolsas norte-americanas. Quase. Nos 30 minutos finais do pregão, devolveu toda a alta e passou a cair. E assim fechou. O Ibovespa, principal índice, terminou em queda de 0,58%, aos 56.869,0 pontos.
A alta exibida pelas ações mais líquidas (blue chips), de Vale e Petrobras, e pelo setor siderúrgico foi insuficiente para garantir o mesmo sinal para o índice, uma vez que o volume foi muito fraco e isso faz com que qualquer movimento ganhe relevância. O giro de hoje totalizou apenas R$ 3,99 bilhões. A Bovespa oscilou entre a mínima de 56.839 pontos (-0,63%) e a máxima de 58.176 pontos (+1,71%). No mês, acumula perdas de 12,53% e, no ano, de 10,98%.
"A operação de hoje foi predominantemente de tesouraria", comentou um profissional ao ressaltar que as ordens de compras ocorridas concentraram-se nos papéis ligados a matérias-primas (commodities). Daí o desempenho de Vale, Petrobras e siderurgia para cima.
Mas este comportamento foi insuficiente para manter a Bolsa na mesma trajetória o pregão todo. Isso porque o índice Dow Jones, de Nova York, recuou 2,11%, o S&P encerrou em baixa de 1,86% e o Nasdaq, de 2%. Parte da queda de lá foi culpa da alta dos metais e do petróleo - o barril negociado na Bolsa Mercantil de Nova York avançou 1,19%, para US$ 124,73, por causa da confirmação, pela Royal Dutch Shell, de que parte de sua produção está suspensa na Nigéria, devido a ataques de grupos militantes.
Mas a principal causa para o tombo em Wall Street foi o comportamento em baixa das ações do setor financeiro. Os investidores estão céticos com a capacidade de grupos financeiros, que tradicionalmente atuam como motores tanto do mercado de ações quanto da economia dos EUA como um todo, sustentarem um rali enquanto continuam as pressões sobre os preços dos imóveis e sobre o valor de ativos de crédito.
Uma das notícias que ajudaram a incentivar as vendas foi publicada no Wall Street Journal e informava que reguladores federais fecharam mais dois bancos nos EUA, o First National Bank of Nevada e o First Heritage Bank of Newport Beach. Ainda segundo o "Journal", o órgão regulador do mercado de capitais americano está investigando rumores que circularam sobre o Lehman Brothers Holdings nas últimas semanas e derrubaram fortemente as ações.
Para amanhã, a agenda segue carregada, inclusive de balanços - saem números da GM, Santander e British Petroleum, entre outros - e os nervos vão continuar tensos. O que significa dizer que pode ser mais um dia de queda à Bolsa doméstica.
Em tempo: hoje foi a estréia das ações ON da Iron X e da LLX, oriundas da cisão parcial da MMX Mineração e Metálicos. Ambas subiram, 27,26% e 23,12%, respectivamente.

Bolsa de NY fecha em baixa, liderada por financeiras

por Suzi Katzumata da Agência Estado
28.07.2008 18h22

Os principais índices do mercado norte-americano fecharam nos níveis mais baixos desde 15 de julho, com as preocupações sobre a economia e o problemático sistema financeiro tirando o brilho do plano de resgate para as gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac - que foi aprovado pelo Senado dos EUA e agora vai para sanção presidencial. Ações financeiras como as do Merrill Lynch testaram suas mínimas, indicando que a confiança dos investidores nas tentativas do governo para a estabilizar o setor está vacilando.
As ações financeiras despencaram em reação às notícias sobre o fechamento de dois bancos regionais na noite de sexta-feira - First National Bank of Nevada e First Heritage Bank of Newport Beach - e ao alerta do Fundo Monetário Internacional de que o estresse no mercado de crédito está pesando sobre o crescimento mais amplo.
O FMI disse que vê crescente risco de contágio econômico da atual crise financeira. Falando na apresentação do Relatório de Estabilidade Financeira Global do FMI, Jaime Caruana, diretor da divisão de mercados de capital e monetário do Fundo, disse que os bancos tiveram sucesso em levantar capital para cobrir cerca de três quartos dos US$ 400 bilhões em baixas contáveis de dívidas ruins. Contudo, ele acrescentou que os problemas de crédito dos EUA estavam se movendo para fora do mercado de hipotecas de maior risco (subprime), que é o epicentro da atual crise financeira.
As ações da Fannie Mae caíram 10,74% e as da Freddie Mac fecharam em baixa de 6,65%, enquanto os investidores aguardam um anúncio das duas agências hipotecárias sobre a manutenção ou não dos dividendos trimestrais. Ambas fecharam em seus níveis mais baixos desde 16 de julho.
Entre as componentes do índice Dow Jones, as ações da American International Group (AIG) lideraram as perdas com uma queda de 12,06%, enquanto as do Citigroup fecharam em baixa de 7,53%. As ações do Merrill Lynch despencaram 11,59%, para US$ 24,33, seu nível mais baixo em quase 10 anos. As ações do Lehman Brothers caíram 10,44%.
A maioria dos operadores acredita que o setor financeiro não vai encontrar um piso até que o mercado de moradia se estabilize. "O sentimento não mudou nadinha", disse um operador. "Os investidores que acham que este é um trem destruído em movimento estão vendendo as ações financeiras, querem vender as financeiras e vão continuar a vender as financeiras", disse.
O índice Dow Jones caiu 2,11% e fechou com 11.131,08 pontos. O Nasdaq recuou 2,00% e encerrou com 2.264,22 pontos. O S&P-500 caiu 1,86%, para 1.234,37 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 1,61% e fechou com 8.260,19 pontos. As informações são da Dow Jones.

sábado, 26 de julho de 2008

IBOV...após 25/07...apesar da tendência de queda, martelo pode indicar reversão...


O Ibovespa abriu em queda nos 57.419 pontos, na primeira hora de pregão, refluiu 1.000 pontos, até encontrar suporte em 56.418 pontos, cumprindo objetivo previsto anteriormente no "triângulo de baixa formado" e esboçou reação (em sintonia com DJI) até atingir 57.710 pontos (+0,48%), mas como DJI não conseguiu sustentar a alta inicial, ainda que por várias vezes o Ibovespa tentasse se manter novamente em patamar acima de 57.650 pontos, no final do pregão, refluiu também em território negativo para fechar, em 57.199 pontos (- 0,41%).

Análise: O Ibov se mantém ainda no sub-canal de baixa bem delineado, apontando ainda para objetivos em 56.100 pontos (curto prazo) e 55.500 pontos. Os principais indicadores dos gráfico diário e de "30 minutos" ainda sugerem a continuidade da queda, porém o "candle" formado no gráfico diário se parece com um martelo, que pode indicar alguma possibilidade de reversão. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 57.100, 56.300 e 56.100 pontos.
Resistências em 57.700, 57.900 e 58.450 pontos.

DJI...após 25/07..."doji" em tendência de queda ...



DJI abriu em 11.341 pontos, e numa rápida recuperação, ainda na primeira hora de pregão, foi até a máxima em 11.443 pontos. A partir daí iniciou um processo de retorno gradual e constante até a mínima na abertura, quando encontrou novo suporte pouco abaixo, em 11.325 pontos (nova mínima do dia). Reagiu em seguida, até encontrar resistência em 11.390 pontos, para depois retornar e finalizar praticamente estável em 11.370 pontos ( + 0,19%).

Análise: Animado com indicadores melhores que o esperado de desempenho e de sentimento da economia americana, DJI alcançou rapidamente sua máxima (+ 0,85%), porém a desconfiança com o real estado da economia, fez com que lentamente refluisse até fechar próximo da abertura, criando um "doji" de aparente indefinição. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam tendência de queda, enquanto alguns dos indicadores de 30 minutos mostram sinalização inversa, pela reação na última meia hora de pregão. Os mercados futuros antes da abertura, poderão confirmar a tendência para o pregão.

Suportes em 11.330, 11.300 e 11.210 pontos.
Resistências em 11.385, 11.440 e 11.520 pontos.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

INDQ08...após 25/07.."doji" de indefinição em tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu nos 57.500, indo na primeira hora de pregão até os 58.100 pontos. Daí, refluiu até encontrar suporte na mínima do dia em 56.650 pontos. Iniciou paulatina recuperação até encontrar resistência novamente em 58.070 pontos. Com DJI em tendência de queda recuou até 57.220 pontos, de onde recuperou novamente até 58.020. Em sintonia com DJI veio buscar suporte novamente nos 57.300 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas em 57.490 pontos (-0,28%).

Análise: O fechamento praticamente no mesmo valor da abertura, produziu um "doji" de indefinição. Todos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam ainda a continuidade da queda. O triângulo de baixa formado projeta objetivos de suportes em 56.500 e 56.250 (curto prazo) e de 55.200 pontos.O Estocástico e o IFR já se encontram "sobrevendidos" podendo iniciar reversão. A força dos índices futuros de DJI e S&P antes do pregão poderão sinalizar a principal tendência.

Abaixo de 57.300, suportes em 57.150, 56.650, 56.500, 56.250 e 55.300 pontos.
Acima de 57.500, resistências em 57.900, 58.100, 58.820, 59.300 e 59.550 pontos.

Bolsa de NY sobe hoje, mas Dow Jones cai na semana

por Renato Martins da Agência Estado
25.07.2008 18h13

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois da divulgação de indicadores econômicos positivos. O índice Dow Jones acumulou queda na semana e registra quedas em cinco das últimas seis semanas; o Nasdaq subiu pela segunda semana consecutiva, depois de seis semanas seguidas de quedas, e o S&P-500 acumula quedas em sete das últimas semanas.
As ações do setor financeiro voltaram a cair, depois de a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocar as notas (ratings) das agências de crédito hipotecário em observação para possível rebaixamento (Fannie Mae cedeu 3,91% e Freddie Mac perdeu 6,13%). As do banco Washington Mutual chegaram a cair 13%, mas recuperaram terreno depois de a instituição anunciar uma elevação de suas reservas de liquidez, fechando em baixa de 4,71%. As do Lehman Brothers caíram 7,94%, depois de a rede de televisão CNBC dizer que ele deverá vender sua unidade de gestão de ativos, a Neuberger Berman.
Entre as ações do setor de tecnologia, as ações da Juniper Networks avançaram 17,72%, em reação a seu informe de resultados. No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 8,46%, depois de a empresa anunciar uma promoção pela qual os consumidores poderão comprar veículos ao preço oferecido a seus funcionários.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,19%, em 11.370,69 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 1,33%, em 2.310,53 pontos. O S&P-500 subiu 0,42%, para 1.257,76 pontos. O NYSE Composite avançou 0,31%, para 8.395,58 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 1,10%, o Nasdaq, uma alta de 1,22% e o S&P-500, um recuo de 0,23%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 0,41% hoje e perde 4,65% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
25.07.2008 17h32
Pela quarta sessão seguida, e na contramão do mercado acionário de Nova York, a Bolsa de Valores de São Paulo terminou a sessão em baixa, com a disposição dos investidores estrangeiros em continuar a se desfazer dos principais papéis domésticos. Petrobras PN, a ação mais líquida, entretanto, fechou estável, visto que os preços já tinham atingido importante ponto técnico de compras. Vale, siderúrgicas e bancos, assim, foram os alvos preferidos de vendas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminou a sexta-feira com variação negativa de 0,41%, aos 57.199,1 pontos. Perdeu 4,65% na semana, 12,02% no mês e 10,47% no ano. Hoje, oscilou entre a mínima de 56.418 pontos (-1,77%) e a máxima de 57.711 pontos (+0,48%). O volume somou R$ 4,983 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,19%, o S&P avançou 0,42% e o Nasdaq ganhou 1,33%. Os indicadores econômicos conhecidos hoje, juntamente com a queda do petróleo, deram suporte às ações.
Os índices mostraram o fortalecimento das encomendas no setor de manufatura, melhora no sentimento dos consumidores e vendas de novas residências praticamente estáveis. Segundo a Universidade de Michigan, o sentimento do consumidor final subiu a 61,2 em julho, ante previsão de que o dado cairia a 53,6. As vendas de imóveis novos recuaram 0,6% em junho (contra expectativa de queda de 1,4%), e as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos aumentaram 0,8% em junho, após alta revisada de 0,1% em maio. Economistas esperavam queda de 0,5%. O petróleo recuou 1,78%, para US$ 123,26 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York.
A trégua que esses dados deram a Wall Street, no entanto, não serviu para a Bovespa - embora tenha limitado um pouco a queda doméstica. Embora os analistas considerem que o tombo do Ibovespa já está um pouco além da conta, os investidores estrangeiros continuam vendendo e ampliando ainda mais as perdas acumuladas.
Petrobras PN, uma das ações mais líquidas do índice e que costuma ter o maior giro individual, só safou-se de fechar em baixa no finalzinho da sessão - e justamente porque a queda já havia atingido o ponto técnico de R$ 33,60, chamando compras. Terminou estável, a R$ 34,50. As ON recuaram 0,38%.
Vale perdeu 0,53% na ação ON e 0,05% a PNA. O setor siderúrgico acompanhou, com Gerdau PN (-2,27%), Usiminas PNA (-3,84%) e CSN ON (-1,5%), e também o bancário, com Bradesco PN (-1,52%), Itaú PN (-2,43%), e Unibanco units (-0,25%). Os estrangeiros têm se desfeito de posições no Brasil por causa de aversão a risco ou para cobrir perdas em outros mercados.
A avaliação de que os balanços domésticos virão bons, no entanto, são um alento para aqueles que apostam na recuperação da Bolsa. Fausto Gouveia, da Alpes Corretora, considera que os números devem agradar e, com isso, atrair de volta os investidores estrangeiros e institucionais. Pessoas físicas e fundos ainda têm mantido suas posições neste mercado.

IBOV...após 24/07...tendência de queda continua...


O Ibovespa abriu em 59.425 pontos, esboçou reação positiva até a máxima em 59.640 pontos mas não resistiu à forte tendência de realização, prevista anteriormente e refluiu primeiramente até o suporte em 58.800 pontos. A partir daí ainda tentou esboçar reação, tentando se manter acima do patamar dos 59 mil pontos, mas não suportando a forte pressão vendedora, refluiu fortemente até os 58 mil pontos. Na última hora de pregão, acompanhou o "derretimento" de DJI e veio até a mínima em 57.333 pontos, para finalizar em seguida em 57.434 pontos (- 3,21%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve forte continuidade nesse pregão, atingindo os objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa". O sub-canal de baixa delineado, aponta agora para objetivos em 56.600 pontos (curto prazo) e 54.980 pontos. Os principais indicadores dos gráfico diário e de "30 minutos" ainda sinalizam a continuidade da queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 57.000, 56.600 e 56.000 pontos.
Resistências em 57.945, 58.800 e 59.640 pontos.

DJI...após 24/07...tendência de queda continua...


DJI abriu em 11.630, veio até 11.633 pontos e a partir daí, iniciou a realização já sinalizada há vários pregões. Perdeu os 11.500 pontos, vindo até o suporte em 11.380 pontos. Tentou ainda se manter acima do suporte dos 11.430 pontos, mas na última hora de pregão praticamente "derreteu", vindo até a mínima em 11.346 e finalizando em 11.349 pontos (- 2,43%).

Análise: Como previsto DJI corrigiu fortemente, pois já estava com os indicadores gráficos extremamente esticados. Devolveu parte da forte alta acumulada nos quatro pregões anteriores. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da correção iniciada. O "candle" tipo "marubozu de baixa", mostrou forte predomínio da pressão vendedora. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) a tendência para a continuidade da queda.

Suportes em 11.300, 11.210 e 11.060 pontos.
Resistências em 11.380, 11.430 e 11.510 pontos.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

INDQ08...após 24/07...tendência de queda continua...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em queda nos 59.500, indo rapidamente até os 59.000 pontos. A partir daí iniciou breve recuperação até a máxima em 59.970 pontos. Com DJI em queda recuou até 59.150 pontos, recuperando até 59.700. Logo depois das 12 horas, refluiu fortemente, em sintonia com DJI e em menos de meia hora veio buscar 58.350 pontos. Ainda esboçou alguma reação até nova resistência em 58.820 pontos. Não conseguindo romper essa resistência foi empurrado com violência (em mais de mil pontos, em cerca de meia hora) para a mínima do dia em 57.650 pontos. Fechou em seguida, às 17 horas (pregão normal) em 57.700 pontos (queda de 3,56%). No after ainda realizou mais, indo buscar 57.150 pontos, na nova mínima e fechando em 57.250 pontos, prenunciando a continuidade da queda no próximo pregão.

Análise: A forte queda e o fechamento praticamente na mínima do dia, fez com que todos indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizassem a continuidade da queda. O triângulo de baixa formado projeta objetivos de suportes em 56.650 (curto prazo) e de 55.300 pontos.

Abaixo de 57.000, suportes em 56.650, 56.400, 56.050 e 55.300 pontos.
Acima de 57.650, resistências em 58.150, 58.550, 58.820 e 59.300 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda forte com indicador e Ford

por Renato Martins da Agência Estado
24.07.2008 18h40

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com as ações dos setores financeiro, automotivo e de consumo devolvendo os ganhos dos últimos dias. O mercado reagiu a indicadores fracos de emprego e de vendas de imóveis e ao informe de resultados da montadora Ford.
As ações do setor financeiro sofreram quedas fortes, depois de o executivo-chefe da Pacific Investment Management Co. (Pimco), Bill Gross, dizer que a queda dos preços dos imóveis residenciais nos EUA levará as baixas contábeis das instituições financeiras a cerca de US$ 1 trilhão; ele também disse que um total de US$ 5 trilhões em créditos hipotecários estão agora "nas categorias de ativos de risco". As ações do banco Washington Mutual caíram 13,33%; outros destaques no setor foram Wachovia (-11,10%), Lehman Brothers (-12,23%), Citigroup (-9,75%), JPMorgan Chase (-6,72%), AIG (-8,87%), American Express (-7,45%) e Bank of America (-8,37%).
As ações das agências de crédito hipotecário também caíram, apesar de a Câmara ter aprovado o projeto de lei que amplia a ajuda governamental para essas instituições: Fannie Mae desabou 19,87% e Freddie Mac perdeu 18,43%.
As ações das construtoras de casas sofreram quedas fortes, em reação ao indicador de vendas de imóveis residenciais usados, da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR), que ficou abaixo das previsões (Lennar -18,24%, Centex -16,39%), KB Homes -15,40%, DR Horton -13,81%, Hovnanian -8,71%, Ryland -19,13%).
As ações da Ford caíram 15,26%, depois de a montadora anunciar o maior prejuízo trimestral de sua história; as da GM perderam 11,08%. "Eu tive quatro caminhonetes F-150 na última década. Quando o preço do combustível aqui no Texas subiu ao céu, acho que eu estava pagando US$ 100 para encher o tanque. Olhei em volta, para toda aquela gente dirigindo carros subcompactos com grandes sorrisos em suas caras. E foi um dia muito feliz quando vendi minha caminhonete com uma perda significativa", disse o empreiteiro de construção Eric Smith, que recentemente comprou uma perua Subaru.
O índice Dow Jones fechou em queda de 2,43%, em 11.349,28 pontos. O Nasdaq encerrou com perda de 1,97%, em 2.280,11 pontos. O S&P-500 caiu 2,31%, para 1.252,54 pontos. O NYSE Composite perdeu 2,46%, para fechar em 8.369,91 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bovespa cai 3,34% para menor nível desde 23 de janeiro

por Claudia Violante da Agência Estado
24.07.2008 17h47

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) despencou mais de 3% hoje, empurrada pelas ordens de vendas de estrangeiros, concentradas em ações da Vale, da Petrobras e de siderurgia. A queda foi tão firme que, no final do pregão, os níveis de preços atingiram pontos em que foram disparadas ordens de "stop loss" (prevenção de prejuízo) e as perdas se agravaram. Com isso, a Bolsa brasileira - que operou o dia todo colada em Nova York - terminou no menor nível desde 23 de janeiro deste ano (54.234,8 pontos).
O índice Bovespa registrou baixa de 3,34%, aos 57.434,4 pontos. Oscilou entre a mínima de 57.334 pontos (-3,51%) e a máxima de 59.641 pontos (+0,37%). No mês, as perdas acumuladas atingem 11,66% e, no ano, são de 10,10%. O volume financeiro negociado hoje na Bovespa totalizou R$ 6,997 bilhões (preliminar).
O pregão doméstico acompanhou o declínio das principais bolsas internacionais, com os sinais de desaceleração econômica ficando mais evidentes na Europa e nos Estados Unidos. As ações da Vale e da Petrobras já vinham sofrendo com a fuga de estrangeiros, que continuam a se desfazer de papéis brasileiros para honrar perdas em outros mercados de ações ou apenas para se proteger da volatilidade dos negócios nas últimas semanas.
O ímpeto de vendas destes investidores hoje sequer deu chance para a alta do petróleo repercutir sobre Petrobras. As ações ordinárias (ON) da estatal derreteram 4,86% e as preferenciais (PN), - 4,43%. Vale ON despencou 4,67% e PNA, -5,05%. Usiminas PNA liderou as perdas do Ibovespa ao cair 6,71%. Gerdau PN tombou 6,12% e CSN ON, -5,11%.
Na Europa, as bolsas caíram depois que o Reino Unido anunciou que as vendas no varejo registraram em junho a maior queda mensal desde o início do acompanhamento do indicador em 1986, e também depois que, na Alemanha, o Instituto Ifo informou que o índice de sentimento empresarial caiu pelo quarto mês consecutivo para o menor patamar desde setembro de 2005. Na Bolsa de Londres, o índice FT-100 caiu 1,61%; em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,38%; em Frankfurt, o índice Xetra-Dax caiu 1,46%.
Nos Estados Unidos, as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA caíram muito mais do que o dobro do previsto - 2,6% ante 0,8% estimado, e os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em 34 mil, ante previsão de elevação de 14 mil. Os balanços de empresas também não agradaram, com destaque para a Ford, que registrou baixa contábil de US$ 7,4 bilhões no segundo trimestre e anunciou prejuízo líquido de US$ 8,67 bilhões.
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou em baixa de 2,43%, aos 11.349,3 pontos, o S&P recuou 2,31% e o Nasdaq, -1,97%. O preço do petróleo, que nos últimos dias também vinha ajudando os índices de ações a subirem, hoje subiu 0,84% no contrato com vencimento em setembro, para terminar o dia a US$ 125,49 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).

quarta-feira, 23 de julho de 2008

IBOV...após 23/07...com a perda do fibo de 38%, tendência de queda se acentua...


O Ibovespa abriu em 59.646 pontos, foi até a máxima em 60.242 pontos (fibo de 38%) mas não conseguiu superar essa resistência e refluiu até obter suporte na mínima em 59.312 pontos. A partir daí, com a reação positiva de DJI recuperou novamente o patamar dos 60 mil pontos, sem contudo tentar romper o fibo de 38% (do recente rali de alta). Na última hora de pregão, com a ampliação da queda em mais de 3% de Petro, o IBOV refluiu até próximo da mínima, para finalizar em 59.420 pontos (- 0,38%).

Análise: A realização iniciada no pregão anterior teve sequência no final desse pregão, sem ainda atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.700 pontos e 57.700 pontos. É bem possível, que a pretexto do aumento da taxa de juros da SELIC pelo COPOM, em 0,75%, esses objetivos sejam mais rapidamente atingidos. Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam essa tendência de queda. O índice futuro do Ibovespa, antes da abertura, poderá confirmar (ou não) a tendência.

Abaixo de 59.230 os suportes estão em 58.700, 58.300 e 57.700 pontos.
Acima de 59.700, as resistências estão em 60.300, 61.300 e 62.600 pontos.

DJI...após 23/07..."piercing" formado pode estar indicando possibilidade de queda...


DJI abriu em 11.603, veio até a mínima em 11.559 pontos dando mais uma vez, sinais de que iria ainda realizar. Porém, a partir daí, aproveitando a forte queda do barril de petróleo, iniciou um processo de recuperação, retomando os 11.600 pontos, até encontrar resistência na máxima em 11.697 pontos. A partir daí, mesmo com o aumento da queda do petróleo, refluiu novamente até finalizar em 11.632 pontos (+ 0,26%).

Análise: Como DJI só deveria encontrar resistência mais forte, nos 11.810 pontos, a fraqueza demonstrada por DJI ao não superar os 11.700 pontos, pode ter explicação na forte queda do petróleo (que antes era pretexto para as altas). O barril de petróleo abaixo do patamar de 125 dólares pode estar significando que a recessão não será tão branda como se esperava. No gráfico diário o "candle" formado é do tipo "piercing" que pode indicar possível reversão de tendência, principalmente se a máxima de hoje, não superar o fechamento anterior. Os principais indicadores do gráfico diário continuam "sobrecomprados", sinalizando continuidade da correção iniciada. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar essa tendência.

Suportes em 11.560, 11.420, 11.380 e 11.210 pontos.
Resistências em 11.735, 11.810 e 11.920 pontos.

INDQ08...após 23/07...forte tendência de queda...


O INDQ08 (Índice Futuro do Ibovespa) série Q (vencimento em agosto/08) abriu em 60.300, foi até a máxima em 60.740, depois refluiu até os 60.000 e ficou oscilando entre os 60.200 e 60.600 até que com a abertura em queda de DJI refluiu fortemente até 59.780 pontos. Com a recuperação de DJI, retomando a alta, o INDQ08 recuperou rápidamente os 60.300 pontos, chegou a brigar nos 60.700, mas recuou, oscilando entre os 60.200 e 60.600 pontos. Na última hora de pregão, "despencou" até a mínima em 59.750 e finalizou em 59.830 pontos.

Análise: A queda provocada na última hora de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizassem tendência de queda, da mesma forma que os principais indicadores do gráfico diário. Já na abertura às 9 horas o índice poderá buscar suporte nos 58.750 pontos (da formação do triângulo de baixa anterior).

Abaixo de 59.500, suportes imediatos em 59.150, 58.800, 58.550 e 58.100 pontos.
Acima de 59.900, resistências em 60.100 e 60.550 pontos.

Bolsa de NY encerra em alta com setor financeiro

por Renato Martins da Agência Estado
23.07.2008 18h28

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em alta, com os investidores vendendo ações dos setores de petróleo e matérias-primas (commodities) e comprando as dos setores financeiro e de produtos ao consumidor.
Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque foi AIG, com alta de 6,97%, em reação a informes de que um de seus principais acionistas, Maurice "Hank" Greenberg, estaria perto de fazer um acordo com o escritório da Promotoria Pública do Estado de Nova York em uma disputa judicial. Também no setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 1,10%, as do JPMorgan Chase avançaram 2,69% e as do Bank of America fecharam em alta de 3,37%. As do Washington Mutual, que havia divulgado o resultado financeiro do segundo trimestre ontem depois do fechamento, caíram 20,10%.
As ações das agências semigovernamentais de crédito hipotecário voltaram a ter altas fortes, depois de a Casa Branca dizer que o presidente George W. Bush desistiu de vetar o projeto de lei de auxílio ao setor de moradia que previa ajuda a essas instituições (Fannie Mae disparou 11,86% e Freddie Mac avançou 11,34%). As ações de empresas de petróleo e outras commodities caíram (ExxonMobil cedeu 2,26%, Chevron perdeu 3,48% e Alcoa recuou 3,39%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,26%, em 11.632,38 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 0,95%, em 2.325,88 pontos. O S&P-500 subiu 0,41%, para 1.282,19 pontos. O NYSE Composite avançou 0,16%, para 8.580,57 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em baixa de 0,38%; Petrobras PN cai 3%

por Claudia Violante da Agência Estado
23.07.2008 17h25

A Bolsa de Valores de São Paulo trabalhou em alta na maior parte do dia, mas, perto do fechamento, não conseguiu resistir ao tombo do petróleo e às vendas de ações por investidores estrangeiros. Petrobras derreteu e Vale reduziu os ganhos, fazendo com que o Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, terminasse em baixa.
O Ibovespa fechou o dia em queda de 0,38%, aos 59.420,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 0,56% e a máxima de 1%. No mês, acumula perdas de 8,61% e, no ano, de 6,99%. O volume financeiro totalizou R$ 6,165 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,26%, o S&P, 0,41% e o Nasdaq, 0,95%. Um dos eventos mais aguardados do dia, o Livro Bege, conhecido no meio da tarde, não trouxe nada de novo. Com isso, os investidores norte-americanos puderam ir às compras amparados pela queda do petróleo.
O Livro Bege, sumário das condições econômicas atuais que servirá de base para a decisão de política monetária do encontro do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de 5 de agosto, destacou que os gastos de consumo estão lentos ou desacelerando e o problemático mercado de moradia contribuiu para uma desaceleração da atividade econômica no leste dos EUA em junho. Contudo, os gastos de consumo nos Estados do meio-oeste mostraram alguns sinais de crescimento. Todos os distritos caracterizaram as pressões de preços no geral como elevadas ou subindo. Os preços dos insumos continuaram a subir, particularmente de combustíveis e outras matérias-primas baseadas em petróleo, metais, alimentos e químicos, segundo o relatório do Fed.
Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou com variação negativa de 3,10%, aos US$ 124,44 por barril. A queda foi possível por causa do aumento acima do previsto dos estoques de gasolina nos EUA, que aumentaram 2,847 milhões de barris, ante expectativa de alta de 200 mil barris, na última semana.
No Brasil, o petróleo barato abalroou as ações da Petrobras, que despencaram mais de 3% e levaram o Ibovespa para baixo - também por causa das ordens de vendas de estrangeiros nas ações de empresas como Vale. Petrobras ON caiu 3,32% e PN, 3,55%. Vale ON recuou 0,09% e PNA subiu 0,30%.

IBOV...após 22/07...reação no final do pregão, trouxe indefinição...


O Ibovespa abriu em 60.772 pontos, foi até a máxima em 60.780 pontos e a partir desse momento deu início a um processo de realização (descolado de DJI) até atingir a mínima em 59.230 (- 2,54%). Nas últimas horas de pregão com a forte alta de DJI, recuperou parte das perdas, retornando acima dos 59.500 pontos, finalizando em 59.647pontos (-1,85%).

Análise: Conforme previsto, o Ibovespa iniciou processo de realização, sem contudo atingir os principais objetivos sinalizados pelo "triângulo de baixa" anterior, em 58.790 pontos e 57.670 pontos. A boa recuperação na última hora de pregão fez com que os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" voltassem a sinalizar tendência de alta, enquanto que no gráfico diário esses mesmos indicadores ainda sinalizam tendência de queda, trazendo incertezas para esse pregão. O índice futuro do Ibovespa pouco antes da abertura, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes em 59.230, 58.790, 58.540, 58.100 e 57.670 pontos.
Resistências em 59920, 60.330, 60.610, 60.800 e 61.280 pontos.

DJI...após 22/07...apesar de "sobrecomprado", não tem forte resistência até 11.810...


DJI abriu em queda em 11.457, veio até a mínima em 11.387 pontos (-0,70%) dando sinais que iria de fato dar sequência à queda iniciada no pregão anterior. Porém, a partir daí, iniciou um processo de recuperação, primeiramente retomando os 11.500 pontos, depois rompendo 11.600 até a máxima em 11.616 pontos. Finalizou em 11.602 pontos (+ 1,18%).

Análise: Nas primeiras horas, DJI deu sequência ao processo de realização iniciado no pregão anterior, chegando até a uma queda de 0,70%, mas impulsionado novamente pela queda do petróleo e das principais "commodities" fechou em alta de 1,18%. Os principais indicadores do gráfico diário ainda continuam "sobrecomprados", mas a facilidade da retomada na segunda parte do pregão até os 11.616 pontos, mostrou que DJI não possui forte resistência até os 11.810 pontos, objetivo de curto prazo. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar a atual tendência.

Suportes em 11.420, 11.385 e 11.154 pontos.
Resistências em 11.616, 11.735 e 11.810 pontos.

Futuros do Petróleo apontam para novo piso em US 118,00...


Análise do comportamento do Mercado Futuro do barril de petróleo em NY, contratos com vencimento em agosto/08.

a) Após romper a "congestão" com resistência em 139,00 foi buscar o objetivo do "triângulo de alta" nos 146,00.
b) Não conseguindo se manter nesse patamar formou novo "triângulo de baixa" com objetivo em 132,00.
c) Ao perder novamente 132,00 deu sequência ao "triângulo de baixa" anterior com objetivo em 125,00.
d) Acima de 132,00 poderá recuperar o patamar de alta anterior em torno dos 139,00;
e) Abaixo de 122,00, dará sequência ao "triângulo de baixa" com objetivo em US 118,00

terça-feira, 22 de julho de 2008

Bolsa fecha em baixa de 1,85% com metais e petróleo

por Claudia Violante da Agência Estado
22.07.2008 17h30

A Bolsa de Valores de São Paulo continua a se comportar como uma gangorra: ora em alta, ora em baixa, sem sair do lugar. Hoje foi o dia da queda, novamente na contramão de Wall Street. E a mesma razão que ajudou os índices norte-americanos a subir incentivou a Bovespa a cair: o petróleo voltou a fechar em baixa. Os metais acompanharam e, com isso, as ações brasileiras, muito ligadas a matérias-primas (commodities), foram atrás, ajudadas também pela venda por parte de investidores estrangeiros.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em baixa de 1,85%, aos 59.647,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 59.231 pontos (-2,54%) e a máxima de 60.780 pontos (+0,01%). No mês, tem perdas de 8,26% e, no ano, de 6,63%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,12 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones terminou o pregão em alta de 1,18%, o S&P avançou 1,35% e o Nasdaq, 1,07%. Além da queda do petróleo - o contrato para agosto terminou o dia em baixa de 2,36%, a US$ 127,95 por barril, na Bolsa Mercantil de Nova York -, os números da Caterpillar também ajudaram a neutralizar os balanços ruins conhecidos entre ontem e hoje, com destaque para o Wachovia.
Mas o mesmo banco que anunciou perdas muito superiores às previsões (prejuízo por ação de US$ 4,20, ante estimativa de US$ 0,78) também fará corte de US$ 2 bilhões em despesas e não tem nos planos uma elevação de capital por meio de vendas de ações. Os investidores gostaram destas últimas informações e levaram os papéis de volta ao terreno positivo. Assim como as bolsas.
Aqui, a queda do petróleo, no entanto, foi um incentivo para os estrangeiros se desfazerem de ações da Petrobras. Como a grande maioria das commodities metálicas também seguiu o petróleo e recuou, Vale também entrou nas ordens de vendas, assim como as ações das siderúrgicas. Estes papéis têm maior peso no Ibovespa, mas houve venda generalizada também na segunda linha. Petrobras ON caiu 3,21% e Petrobras PN, 3,43%. Vale ON recuou 3,75% e Vale PNA, 3,62%.
As ações do setor aéreo estiveram entre os poucos destaques de elevação do Ibovespa, justamente por causa da queda do petróleo. Gol PN liderou as altas com 6,48%, seguida por Embraer ON (+5,86%) e TAM PN (+2,55%).

Bolsas de NY fecham em alta com queda do petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
22.07.2008 18h47

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a comentários positivos de analistas sobre a perspectiva das empresas do setor financeiro.
As ações do banco Wachovia subiram 27,39%, embora seu prejuízo no segundo trimestre tenha sido maior do que se previa; a alta foi atribuída a declarações do novo executivo-chefe (CEO) da instituição, o ex-subsecretário do Tesouro Robert Steel, de que o Wachovia não pretende vender ações para levantar capital, ao anúncio de um plano de corte de despesas de US$ 2 bilhões e a comentários do analista Mike Mayo, do Deutsche Bank, de que as perdas das instituições financeiras não foram tão generalizadas como se temia. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes, entre elas Bank of America (+13,27%), Citigroup (+6,09%) e JPMorgan Chase (+5,72%), As da American Express, porém, caíram 7,11%.
As ações das companhias aéreas tiveram altas fortes, em reação à nova queda dos preços do petróleo e a informes de resultados (US Airways avançou 58,74%, UAL disparou 68,54% e UPS ganhou 4,46%). Entre as empresas de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 0,14% e as da Chevron recuaram 1,47%. No setor de tecnologia, as ações das empresas que haviam divulgado resultados ontem depois do fechamento caíram (Apple cedeu 2,57%, Texas Instruments desabou 14,62% e Yahoo! recuou 1,25%). As ações da Merck, do setor farmacêutico, caíram 11,32%, em reação a seu informe de resultados.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,18%, em 11.602,50 pontos. O Nasdaq encerrou com ganho de 1,07%, em 2.303,96 pontos. O S&P-500 subiu 1,35%, para 1.277,00 pontos. O NYSE Composite avançou 0,79%, para 8.566,65 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 21/07...ainda em tendência de queda...


O Ibovespa abriu na mínima do dia em 60.002 pontos, foi até a máxima em 61.275 pontos e a partir desse momento retornou ao patamar dos 60.800 pontos, onde "ficou andando de lado" até o fechamento em 60.772 pontos (+1,31%).

Análise: O Ibovespa não está conseguindo se manter acima do fibo de 62% em 61.150 pontos e poderá perder novamente o fibo de 38% em 60.250 pontos. Vindo abaixo dos 60 mil retomará a conformação do "triângulo de baixa" com objetivos em 58.790 pontos e 57.670 pontos. Os principais indicadores no gráfico de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, enquanto que no gráfico diário essa tendência está sendo sinalizada apenas no estocástico. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões, poderá confirmar a principal tendência.

Suportes imediatos em 60.250, 60.000, 58.790 e 57.670 pontos.
Resistências em 61.300, 62.600 e 63.900 pontos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

DJI...após 21/07...continua "sobrecomprado" em tendência de queda...


DJI abriu em 11.495, foi até a máxima em 11.559 pontos e a partir daí iniciou um processo de retorno, primeiramente até os 11.450 pontos, depois foi buscar suporte em 11.424, na mínima do dia. Finalizou em 11.467 pontos (-0,25%).

Análise: Após três pregões de forte alta, DJI iniciou um processo de realização (ainda não muito significativo), levando em consideração resultados corporativos trimestrais divulgados, alguns até melhores do que o esperado. Os principais indicadores do gráfico diário ainda estão bastante "sobrecomprados" e o "oscilador de momentos" está apresentando "divergência baixista", revelando a possibilidade da continuidade da queda. Os mercados futuros antes da abertura poderão confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes em 11.370, 11.310 e 11.260 pontos.
Resistências em 11.480, 11.530 e 11.610 pontos.

DI quer aperto maior e pressiona Copom

por Luiz Sérgio Guimarães repórter de Valor Econômico
21/07/2008

Para o capital estrangeiro especializado em lucrar com a diferença entre os juros brasileiros e os praticados nos EUA, tanto faz se o Copom elevar a Selic nesta quarta-feira em 0,50 ponto (como defende a maior parte dos analistas) ou em 0,75 ponto (como torcem os tesoureiros de bancos), pois a magnitude do aperto monetário total não será muito diferente numa hipótese ou noutra. Os que propugnam pela aceleração da velocidade de alta para 0,75 ponto dizem que, com isso, o Banco Central conseguirá trazer mais rapidamente o IPCA para o centro da meta de 4,5%. Para os que, ao contrário, permanecem recomendando o ritmo original de 0,50 ponto, se a inflação persistir deslocada do centro por força do choque dos alimentos, não será possível acertar na mosca dos 4,5% antes de 2010. Será portanto um desgaste inútil o aumento da dose do remédio. Tanto a turma dos analistas quanto a dos tesoureiros prevêem uma Selic entre 14,25% e 15,25% ao final do ciclo de alta. O pessoal dos bancos "comprados" em taxa no mercado futuro de juros pressiona o Copom a adotar a via rápida: pelo caminho do 0,75 ponto se chegará mais depressa ao alvo.

Diferencial de juros amplia ganho externo

Para o investidor externo, desde que chegue, e desde que o Federal Reserve (Fed) mantenha a taxa básica congelada em 2% o restante do ano, conforme parece, o momento parece propício ao carry-trade com reais. Mas agora não há mais como no período de 2003 a 2007 a onda da vigorosa apreciação do real para ajudar a melhorar os ganhos. A moeda brasileira já está muito cara e qualquer valorização adicional é muito custosa. Na sexta-feira, o dólar caiu 0,62%, cotado a R$ 1,5890. No acumulado de julho, a baixa é de apenas 0,50%. No ano, a desvalorização não é nada desprezível, de 10,58%. Essa variação supera a rentabilidade do CDI no período, de 6,02%. No total, o ganho alcança 17,24%. Para lucrar isso nos EUA seriam necessários 8,6 anos de overnight. Mas o real já está muito perto do seu limite de queda. Os corretores de câmbio acreditam que possa chegar a até R$ 1,55. O atrativo passa a ser mais o diferencial isolado entre os juros e menos a variação cambial.
Pelo segundo pregão em sequência, o DI futuro apresentou, na sexta-feira, comportamento assimétrico. Enquanto os mais curtos subiram, os longos declinaram. A taxa para a virada do mês subiu 0,04 ponto, para 12,46%. O CDI previsto para a virada do ano avançou de 13,43% para 13,46%. Já o contrato para janeiro de 2010 cedeu de 14,94% para 14,93%. E a taxa para janeiro de 2012 recuou de 14,76% para 14,63%. Ou seja, a curva tem inclinação positiva até janeiro de 2010, e inverte depois assumindo feição negativa. Na dessimetria, lesse a expectativa do pregão de que a ampliação do aperto monetário logo será bem-sucedida a ponto de exigir o recuo dos juros.
Os tesoureiros "comprados" em taxa têm tanta certeza de que o Copom irá aumentar a dosagem que os CDIs subiram apesar de ter sido divulgado mais um índice de inflação que comprova o arrefecimento das pressões. O IPC FIPE desacelerou de 0,77% na primeira prévia de julho para 0,59% na segunda, quando os analistas esperavam 0,66%. O IPCA-15 de julho, a ser divulgado um dia depois do Copom, deve cair de 0,90% para 0,65%. O economista Sergio Vale, da MB Associados, defende a manutenção da alta de 0,50 ponto, apesar de enxergar alguns riscos para o segundo semestre. Um deles é a gasolina. A defasagem já está de novo próxima de 30% e o governo será instado a elevar os combustíveis, sem poder lançar mão de uma proporcional redução da Cide. "Entre as eleições e o final do ano a Petrobras pode ter que elevar novamente a gasolina, lembrando que a aceleração da inflação em 2004 foi causada fortemente pelo aumento do combustível", diz Vale. As pressões de administrados deve empurrar o IPCA de 2008 para perto de 7%.
O caso brasileiro é complicado, segundo Vale, porque tem-se um choque de oferta concomitantemente a demanda ainda aquecida que sanciona aumentos. "E passar de um IPCA de 7% num ano para a meta de 4,5% no outro ano exigirá uma dose de sacrifício maior, ou seja, taxa de juros elevada por mais tempo", diz ele. Ao invés de acelerar agora, o BC deve optar pela política de alta gradual e sustentação de um patamar elevado pelo tempo necessário para estabilizar as expectativas. Se as commodities e a demanda ajudarem, o tempo de juros elevado será menor. Mas, por conta desse tempo maior de juros elevados, também será inevitável um crescimento proporcionalmente menor. "Estamos revisando a projeção de PIB. O número de 2009 passa agora para algo entre 3% e 3,5%", diz Vale.

sábado, 19 de julho de 2008

IBOV...para 21/07..."doji" com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 60.105 pontos, na primeira hora de pregão veio até a mínima do dia em 59.480 pontos, depois reagiu até atingir a máxima em 61.300 pontos (+1,98%). A partir da 2a hora de pregão não mais conseguiu sustentar a alta, refluindo primeiramente até o suporte em 60.250 pontos (fibo de 38%) onde reagiu até nova resistência nos 60.700 pontos, daí retrocedeu novamente perdendo o suporte nos 60.250pontos, para finalizar em 59.988 pontos (-0,20%).

Análise: O Ibovespa perdeu novamente os fibos em 61.150 (62%) e 60.250 (38%) e ainda finalizou abaixo dos 60 mil, indicando objetivos de negociação, abaixo desse nível. A indefinição que poderia ocorre com o "doji" formado no gráfico diário que poderia indicar indefinição é desfeito no gráfico de "30 minutos" podemos constatar a formação de um "triângulo de baixa", com objetivos imediatos em 58.670 pontos e 57.760 pontos. A perda desse patamar poderá levar o Ibovespa, no médio prazo, aos 53 mil pontos. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" sinalizam a tendência de queda. O mercado futuro do índice do Ibovespa pouco antes da abertura dos pregões estará confirmando (ou não) essa tendência.

Suportes imediatos em 59.480, 58.790, 58.670 e 57.760 pontos.
Resistências em 60.250, 60.700, 61.300 e 62.600 pontos.

DJI...após 18/07...continua "sobrecomprado", podendo realizar...


DJI abriu em 11.436, veio até a mínima em 11.382 pontos e a partir daí conseguiu retomar os 11.500 pontos em boa recuperação até a máxima em 11.510. Daí, refluiu para finalizar em 11.496 pontos (+0,44%).

Análise: Pelo terceiro pregão consecutivo, DJI conseguiu manter-se em alta, reflexo da queda do petróleo nos mercados futuros (abaixo de US 130, o barril) e por alguns resultados melhores que o esperado, no setor financeiro. Foi o primeiro fechamento semanal positivo, após 4 semanas seguidas de quedas. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam ainda tendência de alta, mas estão bastante "sobrecomprados", podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) essa possível realização.

Suportes em 11.480, 11.360, 11.230 e 11.190 pontos.
Resistências em 11.510, 11.580 e 11.810 pontos.

IBOV...projeções para a semana de 21 a 25/07


O Ibovespa abriu a semana anterior (14 a 18/07) pouco acima de 60 mil pontos, veio até a mínima nos 58.790 pontos, retomou novamente os 60 mil, indo buscar a máxima em 62.600 pontos e depois refluiu fortemente para fechar a semana praticamente estável nos mesmos 60 mil pontos.

Análise: Uma semana de muita volatilidade, onde a diferença entre a mínima e a máxima superou 3.800 pontos. O "candle" formado no gráfico semanal é um "doji" que poderia significar indefinição de tendência. Porém, se observarmos o gráfico diário (acima) poderemos notar que o pregão de quinta feira (dia 17/07) praticamente anulou os ganhos dos 3 pregões anteriores, e o último pregão nesta sexta fechou também num "doji", mas agora em tendência de baixa. As fortes perdas nos últimos pregões da semana estão sinalizando para um início de semana, em continuidade de queda, se nenhum fato extraordinário reverter essa tendência. Dow Jones, pelas fortes altas acumuladas nos últimos 3 pregões deixou todos os indicadores de tendência bastante "esticados", podendo realizar também no início da semana. Nesta segunda ocorre o vencimento de opções de compra da série G, e tanto Petro quanto Vale além de apresentarem número recorde de contratos de aluguel (PETR4: 42,9 milhões e VALE5: 74,8 milhões de contratos), suas opções estão com muitos contratos de vendas a descoberto, e o último relatório da CBLC (fechamento de 17/07) mostra a série VALE G40 com 64% de vendas a descoberto e a série PETR G40 com 49% de vendas a descoberto, sugerindo que dificilmente essas séries serão exercidas. Finalmente na quarta-feira, a reunião do Copom e o novo patamar de juros (provável aumento de pelo menos 0,5%), o que irá influenciar negativamente o mercado, ainda que o resultado desse aumento se encontre de certa forma precificado.
Observando o gráfico diário, a perda do suporte nos 60 mil pontos deverá dar sequência à formação do "triângulo de baixa" que poderá no curto prazo, levar o Ibovespa abaixo dos 58 mil pontos, com objetivos de suporte, no curto prazo em 55 mil pontos e no médio prazo nos 53 mil pontos.

Suportes imediatos em 58.800, 58.500, 57.945, 55.700 e 55 mil pontos.
Resistências imediatas em 60.300, 61.300 e 62 mil pontos.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Furo na bolha cresce e puxa dólar e juro

por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
18/7/2008

O furo na bolha de commodities foi ampliado ontem. O petróleo caiu 3,95% em Nova York , para US$ 129,29. Em apenas três dias tombou 10,95%. O índice CRB, cuja carteira é composta por 19 matérias-primas, recuou ontem 2,69%, ampliando a desvalorização no mês para 6,51%. O sintoma mais evidente de que os especuladores estão pulando fora das commodities é que já começou o jogo de esconde-esconde das verdadeiras razões. Os operadores são peritos em escamotear a realidade, inventam uma camuflagem vistosa destinada a iludir, enquanto revertem posições. Segundo eles, o petróleo está caindo porque o dólar está subindo e amainou a tensão geopolítica que cerca o Irã. Mentira. O fato é que não dá mais para ignorar as sombrias perspectivas para a economia americana e a mundial a partir do último quadrimestre do ano. Não haverá demanda para sustentar os preços atuais. Os reflexos sobre o Brasil dependerão do tamanho do furo ao cabo da desespeculação mais intensa. Não será nada bom que as commodities metálicas e agrícolas percam preço aceleradamente a ponto de anular o superávit da balança comercial. Como as transações correntes do balanço de pagamentos já estão negativas, um saldo comercial igualmente deficitário poderá provocar inquietantes valorizações do dólar. A preocupação antiinflacionária do Banco Central não será mais a exótica e abstrusa "inflação de demanda", mas a tradicional inflação de custos brasileira derivada de um não menos clássico constrangimento cambial. Haja choque de juros. Uma pequena amostra desse cenário tenebroso já foi dada ontem: o descolamento negativo da Bovespa. Enquanto o Dow Jones disparava 1,85%, o índice paulista tombava 3,14%. Por quê? Venda de ações das coqueluches Petrobras e Vale fortemente vinculadas a commodities. Os fundos externos mais paranóicos já estão vendendo Brasil por causa do estouro da bolha. Vendem e saem do pais. Tanto que o dólar negociado no mercado interno fechou ontem em alta de 0,18%, cotado a R$ 1,5990. Só não se valorizou mais porque os bancos estão queimando posições "compradas" à vista. Quando perceberem que isso pode ser um mal negócio, a moeda dispara. O economista Marcelo Ribeiro, da Pentágono Asset, observa que, no início da crise, era o "mundo financeiro" que afetava o "mundo real". Agora é o "mundo real" ou "economia real" que está afetando os bancos médios americanos. Um mundo irá contagiar negativamente o outro pelos próximos dois anos. A hesitação do Fed entre combater a inflação ou atacar o potencial recessivo pode ser decidida pelo mercado de treasuries.

IBOV...após 17/07...queda excessiva...pode realizar mais...


O Ibovespa abriu em 62.062 pontos, rápidamente atingiu a máxima do dia em 62.606 pontos, e na contramão de DJI perdeu seus principais suportes conquistados nos últimos pregões vindo até a mínima em 59.984 (-3,34%)para depois finalizar em 60.108 pontos (-3,14%).

Análise: A queda do Ibovespa em forte contramão aos mercados externos (aliviados com a melhoria do desempenho do setor financeiro) e até atribuida por alguns analistas como decorrente das quedas da Vale e Petro, deixou evidente que o mercado não está aceitando mais o patamar de negociações acima dos 60 mil pontos e pode reverter fortemente para buscar patamares inferiores, nos 58 mil e posteriormente nos 53 mil pontos. Perdeu os fibos em 61.150 (62%) e 60.250 (38%). O triângulo de baixa pode novamente estar sendo formado. O mercado futuro do ìndice do Ibovespa antes da abertura poderá confirmar (ou não) essa tendência.

Suportes imediatos em 59.750, 58.900 e 57.500 pontos.
Resistências em 60.800, 61.000 e 62.300 pontos.

DJI...após 17/07... indicadores "sobrecomprados"...pode realizar


DJI abriu em 11.238, veio até a mínima em 11.210 pontos e a partir daí continuou sua firme recuperação até o fechamento na máxima em 11.447 (+1,85%).

Análise: DJI manteve novamente expressiva alta, impulsionada pela queda do petróleo nos mercados futuros (abaixo de US140) e por resultados acima do esperado do setor financeiro. Mantendo-se acima desse nível ( o que ainda é prematuro afirmar) poderá buscar 11.750 pontos e novamente 12 mil pontos. Abaixo deste nível, retornará aos 11.210 e 11.140 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta mas já estão bastante sobrecomprados, podendo realizar. Os mercados futuros antes da abertura confirmarão (ou não) a tendência de alta.

Suportes em 11.210, 11.140 e 10.980 pontos.
Resistências em 11.480, 11.750 e 11.820 pontos.