domingo, 29 de junho de 2008

IBOV...após 27/06...possibilidade de continuidade da alta!...


O Ibovespa abriu nos 63.951 pontos e descolado dos mercados americanos, ainda em queda, veio buscar a máxima do dia em 64.623 pontos. Na segunda metade do pregão, com DJI acelerando a queda, refluiu novamente até encontrar suporte em 64.000 pontos. Nas últimas horas de pregão, com a reação de DJI, veio a finalizar em 64.321 pontos (+ 0,59%).

Análise: Depois de ter recuperado os 64 mil pontos, o Ibovespa pode tentar romper novamente os 65 mil e os 66 mil pontos. Os indicadores do gráfico de "30 minutos" e alguns dos indicadores do gráfico diário sinalizam possibilidade de continuidade da alta. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar (ou não) a tendência principal.

Suportes em 64.140, 64.000, 63.700 e 62.700 pontos.
Resistências em 64.450, 64.620, 64.760 e 64.930 pontos.

DJI...após 27/06...pode abrir com recuperação!...


DJI abriu nos 11.453 pontos foi até a máxima do dia em 11.484 pontos e a partir daí retrocedeu rapidamente perdendo o patamar dos 11.400 pontos, onde tentou manter suporte nesse nível, na primeira metade do pregão. Na segunda metade do pregão, uma maior pressão vendedora levou DJI a tentar buscar novo suporte, agora nos 11.300 pontos, quando recuou até a mínima em 11.298 pontos. Conseguiu retomar os 11.300 pontos, mas não conseguiu romper novamente os 11.400 pontos, vindo a finalizar em 11.346 pontos (queda de 0,93%).

Análise: DJI está tentando se manter acima do suporte perdido na LTA de 3 anos, nos 11.360 pontos. Após testar suporte nos 11.300 pontos, retornou com maior vigor para tentar retomar os 11.400 pontos. Existe ainda o risco de refluir até os 11.200 pontos (pela perda do suporte nos 11.300 pontos). O gráfico diário sinaliza tendência de queda, mas o de "30 minutos" já sinaliza recuperação para a abertura do próximo pregão, principalmente pela reação ocorrida nas últimas horas. No médio prazo, persiste a tendência de queda. Os mercados futuros antes da abertura, poderão apontar melhor a direção do pregão.

Suportes em 11.320, 11.300, 11.275 e 11.200 pontos.
Resistências imediatas em 11.366, 11.430 e 11.485 pontos.

sábado, 28 de junho de 2008

IBOV...1a semana de julho...pode fechar em alta!...



Analisando o gráfico semanal do Ibovespa podemos observar que os "candles" das últimas quatro semanas são "escuros", mostrando fechamento semanal abaixo da abertura, sequência de quedas não muito comum nesse gráfico.
Quando isso tem ocorrido, existe uma probabilidade maior de que o "candle" seguinte tenha comportamento inverso, inclusive a sequência de quatro semanas em queda que ocorreram em agosto de 2007 e março de 2008.
Os próximos objetivos de suporte para fechar esse ciclo de queda (não necessariamente o último) parecem estar ao redor dos 62 mil pontos: 62.700(-2,52%) e 61.800 (-3,9%) pontos.
As agendas econômicas brasileira e americana dessa primeira semana de julho são mais "amenas" que as 2 últimas anteriores.
O oscilador de momentos já aponta "divergência de alta".

Suportes imediatos para esta semana: 63.700; 62.700 e 61.800 pontos.
Resistências para esta semana: 66.000; 66.500, 67.200 e 67.700 pontos.

DOW JONES...1a semana de julho...pode fechar em alta!...



Analisando o gráfico semanal de DJI podemos observar que os "candles" das últimas duas semanas são "escuros", mostrando fechamento semanal abaixo da abertura, o que não é muito comum nesse gráfico.
Quando isso tem ocorrido, existe uma probabilidade maior de que o "candle" seguinte tenha comportamento inverso, exceto a sequência de quatro semanas em queda que ocorreram em janeiro desse ano.
Os próximos objetivos de suporte para fechar esse ciclo de queda (não necessariamente o último)parecem estar ao redor dos 11 mil pontos: 11.195 (-1,3%) e 10.950 (-3,5%) pontos.
A agenda econômica dos mercados americanos dessa primeira semana de julho é mais "amena" que as 2 últimas anteriores.
Alguns dos indicadores do gráfico semanal como o IFR e o CCI/Ma já apontam "sobrevenda".

Suportes imediatos para esta semana: 11.280 e 11.195 pontos.
Resistências para esta semana: 11.450; 11.930 e 12.010 pontos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ibovespa fecha em alta de 0,59%, mas recua na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
27.06.2008 | 17h30

O enfraquecimento do dólar proporcionou um movimento de procura por ativos reais que levou o petróleo e os metais básicos para mais um fechamento em alta. Esse foi o argumento que os investidores domésticos usaram para aproveitar o tombo de quase 12% acumulado pela Bovespa em junho até ontem para fazer algumas compras. Seletivas, mas suficientes para garantir um encerramento em elevação ao principal índice doméstico, o Ibovespa.
Pelo sétimo pregão em junho, o Ibovespa encerrou em alta, de 0,59%, aos 64.321,1 pontos. Oscilou entre a mínima de 63.881 pontos (-0,10%) e a máxima de 64.624 pontos (+1,06%). Na semana, perdeu 0,45%, no mês, recuou 11,39%. No ano, a Bolsa ainda registra alguns parcos ganhos, de 0,68%. O volume financeiro totalizou R$ 5,559 bilhões.
A Bovespa conseguiu "ignorar" as bolsas norte-americanas, que fecharam em queda, pressionadas, mais uma vez, pelo novo recorde do petróleo. A commodity renovou o teto registrado ontem e, durante a sessão, atingiu os inéditos US$ 142,99 por barril, para fechar no histórico US$ 140,21, alta de 0,41%. Com os indicadores fracos que saíram nos últimos dias nos Estados Unidos, além dos informes ruins sobre o setor corporativo, os investidores saíram à procura de ativos reais. Daí a razão para o petróleo disparar e também os metais fecharem com ganhos.
Essa procura, no entanto, agrava ainda mais a situação das bolsas norte-americanas, visto que o petróleo caro pressiona os custos das empresas, a inflação e as margens. Com isso, o índice Dow Jones terminou a sessão em -0,93%, o S&P em -0,37% e o Nasdaq em -0,25%.
O enfraquecimento do dólar, hoje, teve o dedo do Lehman Brothers, que seguiu o Goldman Sachs e divulgou um relatório no qual calculou que o banco de investimentos Merrill Lynch terá US$ 5,4 bilhões em baixas contábeis no segundo trimestre. Além da fraqueza dos setores financeiro e automotivo, hoje o tecnológico também ganhou os holofotes com a Micron Technology. As ações da fabricante de chips tombaram depois do anúncio de prejuízo, mesmo sinal do balanço da Palm. A Sony Ericsson, por sua vez, alertou que suas vendas e lucro no segundo trimestre serão prejudicados pela desaceleração da demanda.
Mas se o setor corporativo não ajudou, os números dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) nos EUA, um dos principais indicadores divulgados hoje, suavizaram as preocupações. Os gastos com consumo nos EUA aumentaram 0,8% em maio, a maior alta desde novembro de 2007, enquanto a renda pessoal cresceu 1,9%, o maior aumento desde setembro de 2005. Economistas esperavam aumento de 0,4% na renda pessoal e de 0,7% nos gastos com consumo. Já o índice de preços PCE subiu 0,4% em maio em relação a abril (como o previsto), enquanto o núcleo, que exclui alimentos e energia, subiu 0,1% (ante projeção de 0,2%).
Como em tempos de crise nem tudo são flores, o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan veio nublar o otimismo ao mostrar resultado de 56,4 em junho, o menor nível desde maio de 1980, ante 59,8 em maio. Este resultado é preocupante ao mostrar que o sentimento se encontra em níveis que, historicamente, foram associados a recessões.
Para a segunda-feira, o fôlego de hoje na Bovespa pode se manter, porque a agenda está relativamente tranqüila e, principalmente, porque é o último dia do mês, e muitos gestores podem tentar melhorar a performance de suas carteiras e empurrar a Bolsa para cima. Mas o ponto alto da semana será na quinta-feira, quando sai o relatório do mercado de trabalho norte-americano e o Banco Central Europeu vai decidir sua nova taxa de juros. A previsão é que a taxa suba de 4% para 4,25% ao ano.
Petrobras ON subiu 0,36% e Petrobras PN, 0,89%. Na semana, as ações subiram 4,96% e 5,03%. Vale ON cedeu hoje 0,65% e Vale PNA ganhou 0,09%; na semana, registraram, respectivamente, +1,42% e +0,66%.

Dow Jones perde 4% na semana e volta ao nível de 2006

por Renato Martins da Agência Estado
27.06.2008 18h51

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, em dia de nova alta dos preços do petróleo e de renovadas preocupações quanto à saúde financeira dos bancos. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 8 de setembro de 2006; durante o pregão, ele chegou a cair abaixo dos 11.331,62 pontos que assinalariam a passagem para uma situação de "bear market", ou mercado em tendência de baixa, definido como uma queda de 20% em relação à máxima recente (no caso, 14.164,53 pontos, nível de fechamento de 9 de outubro do ano passado); ele fechou hoje 19,8% abaixo daquele nível. O S&P-500 fechou apenas 5 pontos acima de seu nível mínimo de fechamento das últimas 52 semanas, mas chegou a operar abaixo disso durante o pregão.
"Se você ouve os prognósticos, eles parecem horríveis. Mas a sensação não é de algo violento, é uma erosão lenta. Não há o sentimento de fim do mundo. Mas não há compradores neste momento, e os vendedores não estão muito exigentes quanto a preço. Eles estão simplesmente dizendo 'me tirem daqui!'", comentou o diretor de operações do Deutsche Bank, Edward Schreier.
Entre as componentes do Dow Jones, as ações do setor financeiro voltaram a ser o destaque negativo, depois de a agência de classificação de risco Fitch Ratings alertar que as emissoras de cartões de crédito deverão sofrer mais perdas: JP Morgan Chase cedeu 3,50%, Citigroup recuou 2,38% e American Express caiu 1,21%. As ações dos bancos de investimento também caíram, em reação a alertas de analistas para a prbabilidade de novas baixas contábeis: Morgan Stanley perdeu 0,33% e Merrill Lynch fechou em baixa de 1,06%. Ações de empresas ligadas a matérias-primas (commodities) subiram, entre elas Alcoa (+0,23%), ExxonMobil (+0,16%) e Chevron (+0,40%). As da seguradora de bônus MBIA caíram 5,01%, depois de um analista da Fitch dizer que a situação da empresa é "tênue".
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,93%, em 11.346,51 pontos. O Nasdaq encerrou com perda de 0,25%, em 2.315,63 pontos. O S&P-500 caiu 0,37%, para 1.278,38 pontos. O NYSE Composite recuou 0,20%, para 8.623,51 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 4,19%, o Nasdaq, uma perda de 3,76%, e o S&P-500, um recuo de 3,00%. As informações são da Dow Jones.

IGP-M registra inflação de 1,98% em junho e acumula alta de 6,82% no ano

por Valor Online
27/06/2008 08:22

SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 1,98% em junho, ultrapassando a marca apurada um mês antes, de 1,61%, conforme dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgados há pouco. No acumulado deste ano, o indicador aumentou 6,82% e, em 12 meses, cresceu 13,44%.
A última pesquisa Focus, elaborada pelo Banco Central (BC) junto a cem instituições financeiras, mostrou que os analistas apostavam que, em junho, o índice usado na correção de tarifas de energia, contratos de prestação de serviços e de boa parte dos aluguéis apresentasse alta de 1,77%.
Neste mês, o Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa 60% do indicador geral, subiu 2,27% após os 2,01% de maio. Os preços dos produtos agropecuários aumentaram 3,35% e os produtos industriais avançaram 1,86%. Um mês antes, essas taxas corresponderam a 2,29% e 1,91%, na ordem.
Dos três estágios de produção compreendidos pelo IPA, as Matérias-Primas Brutas tiveram a elevação mais expressiva, de 3,11%. O acréscimo, porém, foi menor do que o verificado em maio, de 3,38%. Os Bens Intermediários marcaram 2,50% este mês, acima do 1,79% da pesquisa antecedente. Os Bens Finais foram de 1,11% para 1,23%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, cresceu 0,89% em junho, sucedendo expansão de 0,68% um mês antes. Contribuiu especialmente para esta aceleração o comportamento dos grupos Alimentação, que foi de 1,77% em maio para 2,20% em junho, e Habitação, que saiu de uma alta de 0,02% para 0,41%.
"Na primeira classe de despesa, os destaques foram arroz e feijão (0,56% para 11,16%) e carnes bovinas (2,79% para 6,72%). Na segunda, a maior influência partiu do item tarifa de eletricidade residencial (-2,02% para -0,39%)", destacou a FGV em nota.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do indicador total, anotou elevação de 2,67% este mês contra aumento de 1,10% em maio. O indicador referente à Mão-de-Obra cresceu 3,75% frente ao 0,96% do mês passado. O avanço, observou a FGV, foi decorrente de reajustes salariais ocorridos nas cidades de Brasília, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis e São Paulo. A taxa de Materiais e Serviços passou de 1,23% para 1,73%.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

IBOV...após 26/06...forte queda, com possibilidade de alguma recuperação...


O Ibovespa abriu em queda nos 65.804 pontos (máxima do dia) e fortemente sintonizado com os mercados americanos que "derretiam" veio buscar a mínima em 63.689 pontos (queda de 3,3%), depois esboçou uma pequena recuperação até encontrar resistência novamente em 64.340 pontos. Com a piora de DJI, na última meia-hora de pregão retrocedeu para finalizar em 63.947 pontos (- 2,89%).

Análise: O Ibovespa operou com forte volatilidade, alinhado com DJI e devolveu todo ganho do pregão anterior. Ainda não definiu um "piso" definitivo para uma possível reversão. A perda do piso "intraday" em 64 mil pontos, depois de dois topos: o primeiro em 66.200 e o segundo em 64.930 pontos, produziu dois triângulos de baixa, que poderá levar o Ibovespa a testar (no curto prazo) os suportes em 63.070 pontos e 61.800 pontos. O indicadores do gráfico de "30 minutos" e os principais indicadores do gráfico diário sinalizam queda. É possível que alguns ativos que sofreram forte correção possam se recuperar nesse pregão, influenciando o IBOV. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar (ou não) a tendência principal. No curto prazo porém, a tendência ainda é de queda.

Suportes em 63.700, 63.350, 63.070 e 61.800 pontos.
Resistências em 64.000, 64.340, 64.500 e 64.930 pontos.

DJI...após 26/06...continuidade da queda pode levar aos 11.200 pontos...


DJI abriu nos 11.808 pontos (máxima do dia) e a partir daí retrocedeu rapidamente até o patamar dos 11.600 pontos, onde tentou por cerca de 2 horas manter suporte nesse nível. Na segunda metade do pregão, uma vigorosa pressão vendedora levou DJI a tentar buscar novo suporte nos 11.500 pontos, mas na última meia-hora de pregão, novo bombardeio levou DJI à mínima no fechamento em 11.453 pontos (queda de 3,03%).

Análise: Mais uma vez, péssimas notícias de queda nos lucros e o rebaixamento de classificação de risco de diversos bancos e financeiras e da poderosa GM, por agências classificadoras de risco, além de novo recorde no preço do petróleo, levaram o mercado a se desfazer de suas posições. Uma das maiores quedas, num só dia (-3%) deixaram DJI cada vez mais próximo do suporte da LTA de 3 anos, nos 11.360 pontos. A perda do suporte nos 11.500 pontos, após a máxima da abertura em 11.800 pontos, produziu um triângulo de baixa de amplitude equivalente, que poderá levar DJI no curto prazo a testar suporte primeiramente nos 11.300 pontos, e em seguida, nos 11.200 pontos. Os gráficos diário e de " 30 minutos" sinalizam a tendência de queda, embora exista a possibilidade de correção pontual de diversos ativos que sofreram muita desvalorização. No curto prazo porém , DJI continua em tendência de queda.

Suportes em 11.430, 11.360, 11.300 e 11.200 pontos.
Resistências imediatas em 11.500, 11.590 e 11.680 pontos.

Ibovespa perde 2,89% e volta ao nível de abril

por Claudia Violante da Agência Estado
26.06.2008 17h33

O banco central dos EUA produziu nas bolsas de valores uma recuperação tênue ontem, totalmente anulada hoje pelas péssimas notícias vindas do segmento financeiro americano. As ordens de vendas de ações iniciaram com os alertas do banco Goldman Sachs sobre o Citigroup e dispararam com o preço do petróleo, que bateu novos recordes. Em Wall Street, o índice Dow Jones voltou ao nível de setembro de 2006; em São Paulo, a Bovespa só não teve um desempenho pior porque Petrobras ajudou.
O Ibovespa, principal índice, encerrou a sessão em baixa de 2,89%, aos 63.946,9 pontos, menor patamar desde 29 de abril (quando fechou com 63.825,7 pontos). No pior momento, caiu 3,29%, aos 63.689 pontos, e, na máxima, bateu em 65.804 pontos (-0,07%). No mês, as perdas da Bovespa chegam a -11,91% e, no ano, os ganhos estão limitados a 0,10%. O volume financeiro totalizou R$ 6,702 bilhões.
As bolsas americanas também derreteram: o Dow Jones teve o pior fechamento desde 11 de setembro de 2006, em queda de 3,03%, aos 11.453,4 pontos. O S&P recuou 2,94% e o Nasdaq, 3,33%. As ordens de vendas começaram após o Goldman Sachs ter rebaixado para "neutra" sua recomendação para as corretoras americanas, colocado o Citigroup em sua lista de "convicção de venda" e reduzido sua recomendação para as ações da General Motors, que já vinham sofrendo após as agências de classificação de risco Standard & Poors e Fitch terem rebaixado sua nota de crédito (rating) nos últimos dias.
Além disso, o petróleo chegou aos US$ 140 por barril pela primeira vez na história e fechou ligeiramente abaixo disso, em US$ 139,64, também um valor recorde (para fechamento). A alta foi de 3,78%. O petróleo se valorizou depois que o presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, projetou preço entre US$ 150 a US$ 170 por barril nos próximos meses e um representante da Líbia disse que o país poderá cortar sua produção.
Também pressionaram as bolsas para baixo indicadores divulgados nos EUA: o índice de atividade industrial regional do Meio-Oeste caiu 0,8% em maio devido ao declínio na produção automotiva; e a atividade manufatureira na região coberta pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Kansas piorou em junho para -13, ante leitura de zero em maio. Mas estes dados tiveram dois contrapontos: as vendas de imóveis residenciais usados subiram 2% em maio, ante alta de 1,8% prevista pelos analistas, e o PIB do primeiro trimestre foi revisado em alta, para 1% (ante 0,9% na prévia anterior), como previsto. Contudo, o peso negativo foi maior, já que ainda havia as previsões pouco favoráveis de desempenho da Research In Motion (fabricante do Blackberry), Nike e Oracle.
No final do pregão doméstico, apenas quatro ações subiam. Petrobras ON acabou conseguindo sustentar um pouco de ganhos no final, seguindo a disparada do petróleo, e ajudou a conter as perdas do Ibovespa. Estas ações subiram 0,20%, mas as PN caíram 0,11%, após muita oscilação. Uma perda pequena perto da Vale: apesar de os metais terem subido no exterior, Vale ON caiu 3,54% e Vale PNA, 4,97%.

Dow Jones pode ter o pior mês de junho desde 1930

por Renato Martins da Agência Estado
26.06.2008 18h30

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 11 de setembro de 2006. Desde o começo do mês, o Dow Jones perdeu 9,38%, no que ameaça ser o pior mês de junho desde 1930, no começo da Grande Depressão; mesmo assim, o Dow Jones não chega a acumular uma queda de 20% em relação à sua máxima de 14.164,53 pontos registrada em 9 de outubro de 2007, o que definiria um "bear market", ou mercado em tendência de queda (a baixa acumulada no período é de 19,1%).
O índice Nasdaq teve hoje sua maior queda desde 4 de janeiro e fechou no nível mais baixo desde 15 de abril. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 17 de março, dia do colapso do banco de investimentos Bear Stearns. Os três índices fecharam nas mínimas do dia. "Estamos entre o ferro e a bigorna. Temos debilidade econômica e temos inflação. O que vemos é a temida estagflação", comentou o corretor de futuros e analista Frank Lesh, da FuturePath Trading.
O mercado reagiu a rebaixamentos de recomendação para as ações do setor financeiro e da General Motors e à nova alta dos preços do petróleo, que ultrapassaram pela primeira vez a marca dos US$ 140 por barril. As ações da GM caíram 10,77% e fecharam no nível mais baixo desde dezembro de 1974. As ações dos bancos de investimento sofreram quedas fortes, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Goldman Sachs: Merrill Lynch cedeu 6,80%, Lehman Brothers desabou 8,42%, Morgan Stanley perdeu 3,54% e Goldman Sachs caiu 7,39%. Fora a GM, as ações do setor financeiro também estavam entre as componentes do Dow Jones que mais caíram: American Express caiu 5,01%, AIG recuou 5,55%, Bank of America teve baixa de 6,76% e JPMorgan Chase cedeu 4,19%. As do Citigroup, colocada na lista de "convicção de venda" dos analistas do Goldman Sachs, caíram 6,26%.
No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion caíram 13,26%, depois de a empresa divulgar resultados; analistas disseram temer que o novo iPhone, da Apple, faça concorrência forte ao Blackberry, da Research in Motion (as ações da Apple caíram 5,15%). Também divulgaram resultados a produtora de software Oracle (-5,01%), a Nike (-9,81%) e a construtora de casas Lennar (-8,44%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 3,03%, em 11.453,42 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 3,33%, em 2.321,37 pontos. O S&P-500 caiu 2,94%, para 1.283,15 pontos. O NYSE Composite perdeu 2,54% e fechou em 8.640,74 pontos. As informações são da Dow Jones.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

IBOV...após 25/06...forte alta reduziu "sobrevenda" dos indicadores...


O Ibovespa abriu em alta nos 64.173 pontos (mínima do dia) e aproveitou o "bom humor" dos mercados futuros para retomar os 65 mil pontos, enquanto aguardava pelos desdobramentos da reunião do FED. Na meia-hora que se seguiu ao anúncio da reunião, acelerou para retomar os 66 mil pontos, indo encontrar resistência nos 66.308 pontos (+ 3,33%) na máxima do dia. Depois, com a reversão de DJI, refluiu até finalizar em 65.853 pontos (+ 2,63%).

Análise: Depois de 5 pregões em queda, o Ibovespa reagiu com uma boa alta. Essa correção fez com que vários indicadores que estavam relativamente "esticados" (sobrevendidos) pudessem normalizar. Os principais indicadores do gráfico diário apontam para tendência de alta. Porém, como o IBOV está muito sintonizado com DJI é importante verificar os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, para confirmar (ou não) essa tendência. No curto prazo porém, continua a tendência de queda.

Suportes em 65.750, 65.250, 64.650, 63.750, 62.700 e 62.000 pontos.
Resistências em 65.750, 66.800 e 67.580 pontos.

DJI...após 25/06...mesmo com juros em 2%, tendência de queda continua...


DJI abriu nos 11.805 pontos e enquanto aguardava o resultado da reunião do FED, retomou o patamar intermediário entre os 11.850 e os 11.880 pontos, e aí ficou oscilando até o anúncio da manutenção da taxa em 2%. Na primeira meia-hora após o anúncio mostrou muita volatilidade (11.835 até 11.900), depois rompeu 11.900 indo buscar sua máxima próximo da LTA de 2 anos, em 11.924 pontos. A partir daí na última hora de pregão refluiu até a mínima em 11.789 para depois finalizar praticamente estável em 11.811 pontos (alta de 0,04%).

Análise: DJI quase conseguiu recuperar o suporte na LTA de 2 anos, agora nos 11.925 pontos. Formou praticamente outro "doji" de indefinição, enquanto deve analisar melhor os detalhes do comunicado do FED. O retorno ao patamar dos 11.800 pontos no final do pregão, depois de ter atingido a máxima acima dos 12.900, piorou os indicadores do gráfico de 30 minutos. No gráfico diário os principais indicadores ainda mantêm tendência de queda. A força dos índices futuros poderá nortear melhor como será a abertura de DJI, nesta quinta.

Suportes em 11.770, 11.645 e 11.580 pontos.
Resistências imediatas em 11.850, 11.915 e 11.960 pontos.

Ibovespa fecha em alta de 2,63% após decisão do Fed

por Claudia Violante da Agência Estado
25.06.2008 17h30

A manutenção da taxa de juros nos EUA, a queda do petróleo, a capitalização do Barclays e indicadores americanos favoráveis fizeram com que a Bovespa trabalhasse o dia todo com alta firme e registrasse a segunda maior variação porcentual do mês de junho (é preciso fazer a ressalva, no entanto, que neste mês a Bolsa subiu em apenas seis sessões, considerando a de hoje).
O Ibovespa, principal índice, encerrou em alta de 2,63%, aos 65.853,3 pontos, na segunda maior elevação do mês, atrás da registrada no dia 5 (+3,69%). Oscilou entre a mínima de 64.173 pontos (+0,01%) e a máxima de 66.308 pontos (+3,34%). No mês, as perdas foram reduzidas a -9,35% e, no ano, os ganhos somam 3,01%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 6,575 bilhões.
O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) decidiu hoje, pela primeira vez desde a metade do ano passado, não alterar sua taxa de juro de curto prazo, que está em 2% ao ano. Foram 9 votos contra 1, do dirigente da regional do Fed de Dallas, Richard Fisher, que preferia uma elevação do juro para combater a inflação. A taxa de redesconto, crédito emergencial do Fed para bancos, também foi mantida no nível atual, de 2,25% ao ano.
Como a decisão era a que o mercado esperava, a reação foi positiva. E os ganhos acabaram se amplificando após o anúncio porque também o comunicado do Fed foi considerado suave. “Os riscos de alta para a inflação e as expectativas de inflação aumentaram", mas, apesar disso, o Fed “espera que a inflação se modere mais tarde neste ano e no próximo ano”, diz o texto no trecho destacado como leve pelos analistas.
Com o alívio proporcionado pelo Fed, muitos investidores voltaram ao mercado doméstico e foram às compras, principalmente das pechinchas que se formaram com o tombo da Bovespa no mês. Um dos destaques foi Petrobras, que caía na sessão até antes do anúncio do Fed por causa do petróleo em baixa e então passou a subir. As ações encerraram em alta de 2,70% as PN e 2,80% as ON. Vale manteve a trajetória de elevação que registrou durante o dia e encerrou em +2,07% as ON e +2,66% as PNA. Os setores siderúrgico e bancário, destaques de baixa nos últimos dias, também avançaram.
Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, não sustentou os ganhos mais firmes exibidos mais cedo e terminou a sessão em +0,04%. O S&P subiu 0,58% e o Nasdaq avançou 1,39%. A queda do petróleo após a alta dos estoques da commodity nos EUA foi uma das justificativas para o sinal positivo dos índices acionários por lá. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo encerrou em baixa de 1,79%, a US$ 134,55 por barril.
Além dos estoques, foram divulgados nos EUA o dado de encomendas de bens duráveis em maio, que ficou estável, ante previsão de queda de 0,5%, e a venda de imóveis novos, que recuou 2,5%, para 512 mil unidades (ante previsão de queda para 510 mil). Outra notícia favorável foi a do Barclays, que vai se capitalizar em US$ 8,9 bilhões por meio de emissão de ações.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Bolsas de Nova York fecham no azul apesar de alerta do Fed sobre inflação

Bolsas de Nova York fecham no azul apesar de alerta do Fed sobre inflação
por Valor Online
25/06/2008 17:57

SÃO PAULO - Os índices acionários em Wall Street, que passaram o começo do pregão em alta, sustentaram o movimento positivo após o Federal Reserve confirmar as expectativas e manter inalterada em 2% a taxa de juro nos Estados Unidos.
Ainda que a autoridade monetária tenha reforçado as preocupações com o movimento inflacionário no país, prevaleceu a atuação dos agentes na ponta da compra até o final da sessão. A valorização de ações do setor de tecnologia tiveram destaque na jornada.
O Dow Jones Industrial arrefeceu o ritmo de alta na fase final do pregão mas encerrou com alta de 0,04% aos 11.811 pontos. O Standard & Poor´s 500 terminou com valorização de 0,58%, aos 1.321 pontos. O eletrônico Nasdaq fechou aos 2.401 pontos, com alta de 1,39%.
Mais do que os riscos inflacionários, os investidores mantiveram o otimismo com o fato de o Fed avaliar que os riscos para o crescimento da economia americana estão menores. Além disso, mesmo com a inflação alta, os analistas não viram sinalização de que haja planos para elevar o juro básico do país.
Na ponta positiva destacaram-se as ações da Apple, que subiram 2,39%, para US$ 177,39 e as da GE, que fecharam com ganho de 1,45%, para US$ 27,99. As ações da varejista Wal-Mart subiram 1,40%, para US$ 58,12.

Fed: riscos de alta para a inflação dos EUA aumentaram

por Suzi Katzumata e Renato Martins da Agência Estado
25.06.2008 | 15h33

A decisão de manter a taxa básica de juros americana em 2% ao ano, tomada nesta tarde pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), obteve um placar de 9 votos a 1. Foi decidida também a manutenção da taxa de redesconto, uma linha de crédito emergencial do Fed para bancos, em 2,25% ao ano. Apenas o dirigente da regional do Fed de Dallas, Richard Fisher, votou contra a manutenção do juro. Ele preferia uma elevação da taxa para combater a inflação no país.
As autoridades monetárias não ofereceram indicações de um iminente aumento nas taxas, sugerindo que o cenário mais provável é um status quo desconfortável para muitos meses, enquanto o Fed enfrenta uma economia em dificuldade, combinada com uma pressão de preços em alta. "Os riscos de alta para a inflação e as expectativas de inflação aumentaram", afirmou o Fed em comunicado. O próximo encontro do BC americano está marcado para 5 de agosto.

Comunicado

"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje manter sua meta para a taxa dos Federal Funds em 2%.

"Informações recentes indicam que a atividade econômica em geral continua a se expandir, refletindo, em parte, o fato de os gastos do consumidor estarem se firmando. Contudo, os mercados de mão-de-obra se enfraqueceram mais e os mercados financeiros permanecem sob um estresse considerável. As condições apertadas do crédito, a contração em andamento no setor de moradia e a elevação dos preços da energia provavelmente pesarão no crescimento econômico nos próximos trimestres.
"O Comitê espera que a inflação se modere mais tarde neste ano e no próximo ano. Contudo, à luz das elevações contínuas nos preços da energia e de algumas outras commodities (matérias-primas) e o estado elevado de alguns indicadores de expectativas sobre a inflação, a incerteza quanto à perspectiva da inflação continua alta.
"O afrouxamento substancial da política monetária até agora, combinado com as medidas em andamento para fomentar a liquidez do mercado, deve ajudar a promover um crescimento moderado ao longo do tempo. Embora os riscos de redução do crescimento persistam, eles parecem ter diminuído bastante, e os riscos de alta da inflação e das expectativas quanto à inflação cresceram. O Comitê continuará a monitorar os acontecimentos econômicos e financeiros e vai agir à medida que seja necessário para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade dos preços.
"Votaram a favor da decisão de política monetária do Fomc: Ben S. Bernanke, presidente; Timothy F. Geithner, vice-presidente; Donald L. Kohn; Randall S. Kroszner; Frederic S. Mishkin; Sandra Pianalto; Charles I. Plosser; Gary H. Stern; e Kevin M. Warsh. Votando contra esteve Richard W. Fisher, que preferia uma elevação da meta da taxa dos Federal Funds nesta reunião." As informações são da Dow Jones.

terça-feira, 24 de junho de 2008

IBOV...após 24/06...tendência de queda ainda continua...


O Ibovespa abriu em queda nos 64.635 pontos veio até a mínima em 63.713 pontos, depois com a recuperação de DJI, avançou até encontrar resistência em 65.083 pontos ( + 0,68%)(máxima do dia). Com a reversão de DJI, nas duas últimas horas de pregão retrocedeu também para finalizar negativo, em 64.167 pontos (- 0,88%).

Análise: O Ibovespa operou com muita volatilidade, alinhado com DJI. No final, devolveu a alta conseguida na primeira metade do pregão e fechou outro tanto negativo. O indicadores do gráfico de "30 minutos" e os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar (ou não) essa tendência. No curto prazo, continua a tendência de queda.

Suportes em 63.200, 62.900, 62.600 e 62.000 pontos.
Resistências em 64.300, 64.750 e 65.450 pontos.

DJI...após 24/06...outro "doji", mas tendência de queda continua!...


DJI abriu nos 11.842 pontos retrocedeu forte até os 11.725 pontos (mínima), estabeleceu suporte nesse patamar e a partir daí, esboçou continuada reação até encontrar resistência na máxima em 11.904 pontos (próximo da LTA de 2 anos em 11.920 pontos). Nas duas últimas horas de pregão refluiu com essa mesma intensidade para finalizar em 11.807 pontos (queda de 0,29%).

Análise: DJI quase conseguiu recuperar o suporte na LTA de 2 anos, agora nos 11.920 pontos. Novamente outro "doji" de indefinição enquanto aguarda o resultado da reunião do FED. A queda no final do pregão após a máxima atingida, piorou também os indicadores do gráfico de 30 minutos. O gráfico diário ainda apresenta tendência de queda em seus principais indicadores. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12 mil pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 11.750, 11.720, 11.670 e 11.630 pontos.
Resistências imediatas em 11.830, 11.857, 11.887 e 11.910 pontos.

PETR 4...após 24/06...suportes e resistências


PETR4 abriu em 43,66 e veio até a mínima em 43,55; retomou sua tendência de alta indo buscar a máxima em 44,70; refluiu novamente para fechar estável em 43,75.

Análise: PETR4 com muita volatilidade, frente ao preço do mercado futuro do barril de petróleo. As linhas de tendência LTA's LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:

Suportes: 43,50; 42,50 e 42,00
Resistências: 44,50; 44,90, 46,50 e 47,00

VALE 5...após 24/06...suportes e resistências


Vale5 abriu em leve queda em 47,35, veio até 47,05 (mínima), retomou sua tendência de alta, rompendo as resistências em 48,00 e 49,00 até atingir a máxima em 49,20, depois refluiu para finalizar em 48,40 (+1,83%).

Análise: Vale continua se movimentando, com muita volatilidade, em função das comodities metálicas (especialmente ferro e níquel). As linhas de tendência LTA's e LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:

Suportes: 48,30; 47,70; 47,30 e 45,70.
Resistências: 48,90; 49,10; 49,35 e 49,90.

Bolsa de NY fecha em queda com indicadores fracos

por Renato Martins da Agência Estado
24.06.2008 18h24

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, ao fim de um dia marcado pelas pressões conflitantes de debilidade econômica e preços em alta. O mercado reagiu a indicadores fracos, como o índice de confiança do consumidor de junho, à nova alta dos preços do petróleo e a notícias sobre empresas. Pela manhã, depois da divulgação do índice de confiança do consumidor e do alerta de queda nos lucros da empresa de transportes UPS, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo do menor nível de fechamento do ano (11.740,15 pontos, em 10 de março).
Entre os destaques do pregão estavam as ações da provedora de serviços via internet Yahoo!; elas abriram em queda, tiveram alta forte no fim da manhã, em meio a rumores de que as negociações para a aquisição da empresa pela Microsoft teriam sido retomadas, devolveram os ganhos quando os rumores foram negados e acabaram fechando em alta de 2,75%.
Algumas ações que haviam caído muito recentemente recuperaram terreno, graças à "caça às pechinchas", entre elas General Motors (+2,17%) e várias do setor financeiro (American Express subiu 2,98%, Bank of America ganhou 2,86%, Citigroup avançou 1,62% e JPMorgan Chase teve elevação de 2,31%). As ações da UPS caíram 6,04%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros; as da concorrente FedEx recuaram 0,19%.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,29%, em 11.807,43 pontos. A mínima foi em 11.725,52 pontos e a máxima em 11.904,32 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 0,73%, em 2.368,28 pontos. O S&P-500 caiu 0,28%, para 1.314,29 pontos. O NYSE Composite recuou 0,44%, para 8.803,34 pontos. As informações são da Dow Jones.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

DJI...após 23/06...produziu um "Doji", porém apresenta tendência de queda no curto prazo...


DJI abriu nos 11.843 pontos retrocedeu até os 11.814 pontos (mínima), estabeleceu suporte nesse patamar e a partir daí, esboçou reação até encontrar resistência na máxima em 11.886 pontos. Nas duas últimas horas de pregão refluiu para finalizar estável em 11.842 pontos.

Análise: DJI não conseguiu recuperar o suporte na LTA de 2 anos, próxima dos 11.900 pontos. A abertura e o fechamento no mesmo patamar produziu um DOJI de indefinição. A queda no final do pregão após a máxima atingida, piorou também os indicadores do gráfico de 30 minutos. O gráfico diário continua apresentando tendência de queda em seus principais indicadores. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12 mil pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 11.815, 11.790, 11.740 e 11.650 pontos.
Resistências imediatas em 11.880, 11.930(LTA 2 anos) e 12.000 pontos.

Ibovespa perde 0,73% e quase anula ganhos do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
24.06.2008 17h39

A expectativa com o resultado da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) amanhã e o resultado ruim dos indicadores conhecidos hoje nos Estados Unidos fizeram com que as bolsas caíssem em Nova York, ainda empurradas pela alta do petróleo. A Bovespa acompanhou e se aproximou de zerar os ganhos acumulados em 2008. As ações da Vale até amorteceram a queda, mas os setores siderúrgico e bancário foram destaques negativos, assim como Petrobras, que não conseguiu sustentar a elevação até o final do dia e fechou em baixa.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou o pregão em queda de 0,73%, aos 64.167,8 pontos. Oscilou entre a mínima de 63.713 pontos (-1,43%) e a máxima de 65.084 pontos (+0,69%). No mês, as perdas alcançam 11,60% e, no ano, os ganhos atingem apenas 0,44%. O volume financeiro segue fraco, mas hoje foi melhor do que o de ontem, somando R$ 5,27 bilhões.
Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,30%, o S&P fechou em baixa de 0,28% e o Nasdaq encerrou em queda de 0,73%. A Conference Board apresentou hoje o pior resultado da confiança do consumidor em 16 anos: em junho, o dado ficou em 50,4 (ante 57 previstos), de 58,1 em maio. Outro índice ruim foi o de preços dos imóveis S&P/Case-Shiller para 10 cidades, que bateu recorde ao cair 16,3% em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Em relação a março, a queda foi de 1,6%. O índice de preços para 20 cidades cedeu 15,3% em abril (outro declínio recorde) ante abril de 2007 e caiu 1,4% ante março deste ano.
Pressionou ainda negativamente as bolsas nos EUA a alta do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo subiu 0,19%, para US$ 137 por barril. O dia foi calmo neste mercado, segundo operadores, mas os investidores apostaram na alta das cotações por causa da divulgação, amanhã, dos estoques semanais do produto nos Estados Unidos.
A quarta-feira vai ser um dia carregado de eventos, com destaque principal para a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros americana. Os indicadores divulgados hoje empurraram para mais longe uma elevação da taxa de juros. E os analistas vão procurar no comunicado que acompanha a decisão do Fed justamente para quão longe vão estas projeções.
No mercado doméstico, as ações da Vale foram novamente destaque de elevação, após a notícia de que a australiana Rio Tinto conseguiu reajustar seu minério de ferro em 100% na negociação com as siderúrgicas japonesas. Ontem, as chinesas aceitaram um reajuste de 85%. Estes aumentos foram superiores aos conseguidos pela Vale este ano e significam que, apesar do temor de recessão mundial a partir dos Estados Unidos, a demanda segue muito aquecida, a ponto de as mineradoras conseguirem passar adiante um aumento desta magnitude.
Vale ON subiu 1,79% e Vale PNA, 1,47%. No mês, no entanto, as ações acumulam, respectivamente, perdas de 12,24% e 11,33%. Petrobras ON caiu 0,39% e Petrobras PN, 0,27%. O volume segue fraco e muitos investidores estrangeiros continuam se desfazendo de Petrobras.

IBOV...após 23/06..."doji" com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 64.621 pontos foi até a máxima em 64.440 pontos, depois influenciado com a indefinição de DJI, refluiu até buscar suporte em 64.440 pontos (mínima do dia). Com uma nova reação de DJI, tentou recuperação até os 65.100 pontos, mas retrocedeu novamente para finalizar estável em 64.640 pontos (alta de 0,04%).

Análise: O Ibovespa operou praticamente alinhado com DJI. No final, devolveu toda alta conseguida na primeira metade do pregão. O indicadores do gráfico de "30 minutos" e os principais indicadores do gráfico diário (que formou um "doji" de indefinição) também sinalizam queda. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverão confirmar (ou não) essa tendência. No curto prazo, continua a tendência de queda.

Suportes em 64.440, 64.350 e 63.650 pontos.
Resistências em 64.850, 65.870 e 67.380 pontos.

PETR4...após 23/06...suportes e resistências


PETR4 abriu em 43,30 e veio até a mínima em 43,14; retomou sua tendência de alta indo buscar a máxima em 47,81; refluiu para fechar em 43,89.

Análise: PETR4 está com muita volatilidade, oscilando principalmente frente ao preço do mercado futuro do barril de petróleo. As linhas de tendência LTA's LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:
Suportes: 43,55; 42,80; 42,40; 42,10 e 40,50
Resistências: 43,90; 44,10 e 45,00

VALE 5 ...após 23/06...suportes e resistências...



Vale5 abriu com gap de alta em 47,08, veio até 46,99 (mínima), retomou sua tendência de alta até atingir a máxima em 47,81 e finalizou em 47,50.

Análise: Vale ultimamente está se movimentando, com muita volatilidade, em função das cotações das comodities metálicas (especialmente ferro e níquel). As linhas de tendência LTA's e LTB's estão determinando os seguintes suportes e resistências:

Suportes: 47,15; 46,80; 46,40; 45,70 e 44,40.
Resistências: 47,60; 47,95; 48,44 e 49,00.

Ibovespa fecha quase estável, em alta de 0,04%

por Claudia Violante da Agência Estado
23.06.2008 17h28

A Bolsa de Valores de São Paulo abriu a semana no azul, ajudada pelas ações da Vale e da Petrobras. Contudo, como as preocupações com a inflação e a crise americana estão vívidas, o ímpeto por compras foi muito tímido - o que garantiu à sessão o menor volume financeiro do mês de junho - e a alta foi marginal.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia com ganho de 0,04%, aos 64.640,4 pontos. Oscilou entre a mínima de 64.440 pontos (-0,27%) e a máxima de 65.401 pontos (+1,22%). No mês, a Bolsa tem perdas de 10,85% e, no ano, alta de 1,18%. O volume financeiro negociado totalizou R$ 4,05 bilhões - bem abaixo da média diária do mês, de R$ 6,63 bilhões, segundo a Bolsa.
O petróleo foi um dos destaques da sessão, após o encontro entre produtores que terminou ontem em Jeddah, na Arábia Saudita, frustrar as expectativas. Foi efetivado apenas o aumento da produção de 200 mil barris por dia da Arábia Saudita, anunciado na semana passada. O país, o maior exportador do mundo, também se propôs a ir além se assim for necessário. Mas foi só. Além do resultado pífio deste encontro, pressionaram as cotações para cima a greve dos trabalhadores da unidade da Chevron na Nigéria, mesmo país em que ocorreram vários ataques militares na infra-estrutura do setor energético, operada pela Royal Dutch Shell, pela Eni e pela Chevron.
Com tudo isso, o contrato futuro para agosto do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York fechou em alta de 1,02%, a US$ 136,74 por barril. Isso acabou pesando sobre Wall Street, que trabalhou muito volátil hoje, mas conseguiu fechar estável. O índice Dow Jones ficou estável, enquanto o S&P avançou 0,01% e o Nasdaq caiu 0,85%.
Aqui, Petrobras conseguiu hoje acompanhar a alta do petróleo e subiu. Petrobras ON ganhou 1,93%, e Petrobras PN, 1,76%. Vale também acompanhou e avançou 1,88% as ações ON e 1,60% as PNA. Os investidores aproveitaram os preços baixos depois do tombo de junho e foram às compras das ações da mineradora com a notícia de que a siderúrgica chinesa Baosteel aceitou o reajuste de 85% no preço do minério de ferro pedido pela mineradora australiana Rio Tinto. O aumento foi superior aos reajustes de 65% e 71% anunciados pela Vale em fevereiro, sinalizando a enorme demanda global pelo minério, particularmente por parte da China.
Apesar das blue chips (ações de primeira linha) em alta, o volume foi fraco hoje porque a agenda da semana é carregada, com destaque para a quarta-feira, quando o banco central dos EUA anuncia a nova taxa de juros do país. A avaliação predominante é de que a taxa continuará em 2% ao ano, mas há preocupação com o que trará o comunicado que acompanha a decisão do BC.

Dow Jones fecha estável, mas Nasdaq cai 0,85%

por Renato Martins da Agência Estado
23.06.2008 18h12

O mercado norte-americano de ações fechou com o índice Nasdaq em queda, embora a alta das ações do setor de petróleo, que acompanharam a nova elevação dos preços do produto, tenham contribuído para dar sustentação ao índice Dow Jones. Operadores disseram que o sentimento do mercado tornou-se mais negativo depois das quedas fortes da semana passada. "É muito possível que voltemos às mínimas de janeiro e março. Nessa altura, vamos reavaliar onde estamos e, se as condições parecerem extremas, isso poderá sugerir que uma possível recuperação estará próxima", disse o vice-presidente de pesquisa da Schaeffer's Investment Research, Todd Salamone.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram: as do Merrill Lynch caíram 3,92% e as do Morgan Stanley recuaram 3,15%, depois de o Bank of America rebaixar as previsões de lucro para os bancos de investimento e de o Goldman Sachs rebaixar sua recomendação para o setor da posição "neutra" para "underweight" (abaixo da média do mercado). Outros destaques negativos no setor foram Citigroup (-3,89%) e Bank of America (-4,50%). As ações das seguradoras de bônus, cujos ratings foram rebaixados na semana passada, também caíram (Ambac recuou 6,83% e MBIA despencou 13,78%).
As ações das montadoras também sofreram quedas fortes, após um alerta da Standard & Poor's de que poderá rebaixar seus ratings; as da GM, que anunciou financiamentos de 72 meses sem juros para alguns modelos de carros e de utilitários esportivos, perderam 6,38%; as da Ford recuaram 9,12%. A alta dos preços do petróleo beneficiou as ações do setor (ExxonMobil subiu 3,29% e Chevron ganhou 2,53%), mas afetou negativamente as do setor de consumo (Home Depot cedeu 4,53%).
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,003%, em 11.842,36 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 0,85%, em 2.385,74 pontos. O S&P-500 subiu 0,01%, para 1.318,00 pontos. O NYSE Composite subiu 0,14%, para 8.841,89 pontos. As informações são da Dow Jones.

BC prevê que entrada de investimento direto cobrirá déficit em transações correntes

por Valor Online
23/06/2008 17:45

BRASÍLIA - A trajetória de aumento do déficit nas transações correntes externas em 2008, cuja projeção saiu de US$ 12 bilhões para US$ 21 bilhões, não preocupa o Banco Central (BC). "Não se espera que o crescimento seja explosivo", afirmou o chefe do Departamento Econômico, Altamir Lopes. Ele se mostrou "seguro" de que o déficit será "totalmente financiado" com investimento externo direto (IED), que também teve a estimativa elevada de US$ 32 bilhões para US$ 35 bilhões no ano.
"O que se espera é a continuidade do IED, que está fluindo bem", declarou o técnico. Em sua visão, as fortes pressões de remessas de lucros e dividendos, do saldo negativo com viagens internacionais e das aceleradas importações serão cobertas com recursos de médio e longo prazos (IED) e também pelo aporte de capital mais volátil, já que as estimativas para o investimento estrangeiro em papéis domésticos e ações subiu de US$ 12 bilhões para US$ 25 bilhões.
A se configurar a conta corrente deficitária em US$ 21 bilhões, será o pior patamar dos últimos sete anos, desde os US$ 23,2 bilhões negativos em 2001. Para junho, Lopes prevê resultado negativo de US$ 1,2 bilhão, o dobro do déficit de US$ 649 milhões registrado em maio.
O argumento da autoridade monetária é o de que apesar da conta corrente acumular déficit de US$ 14,717 bilhões de janeiro a maio e subir a US$ 15,9 bilhões em junho, o IED deve "cobrir" esse rombo já ao fim deste primeiro semestre.
Até maio isso não ocorreu, porque o IED acumulou US$ 13,984 bilhões no ano. Mas estão previstos US$ 3 bilhões para junho, dos quais US$ 2,2 bilhões já ingressaram no mês até hoje. Ou seja, o IED deve subir a US$ 16,98 bilhões ao fim deste mês.
O BC também aposta na alta das aplicações externas em renda fixa e ações, principalmente ações, por influência do selo de grau de investimento (investimento seguro) que o Brasil recebeu de duas agências de classificação de risco. "Nossa projeção é qualitativa, por já ter um volume significativo acumulado e a expectativa de atração de grandes fundos de pensão", disse Lopes.
Os registros apontam que esses chamados investimentos em portfólio acumulavam US$ 12,89 bilhões nos primeiros cinco meses do ano. No mês de junho até hoje já ingressaram US$ 1,268 bilhões para o mercado acionário e US$ 631 milhões em títulos de renda fixa, elevando o total no ano para US$ 14,7 bilhões.
Lopes sustenta ainda que a tendência é de melhora no segundo semestre, pela redução sazonal, por exemplo, das remessas de lucro e dividendos, que se concentram no início do ano e acumularam US$ 15,596 bilhões até maio. Para junho, a projeção é de que essas saídas caiam pela metade, saindo de US$ 3,238 bilhões em maio, para US$ 1,6 bilhão este mês. Do início de junho até hoje, já foram remetidos US$ 1,26 bilhão.
Outro fator favorável, segundo ele é a perspectiva de "acomodação" das importações, cujo aumento até maio foi de 46,3% sobre período igual de 2007, mas que tem projeção do BC para encerrar o ano com variação de 30,2% sobre o ano passado. As importações tiveram a estimativa elevada de US$ 155 bilhões para US$ 157 bilhões, mantendo-se as exportações em US$ 182 bilhões (+13,3%) e a consequente redução do saldo comercial para US$ 25 bilhões no ano.
Já o saldo negativo das viagens internacionais foi reestimado de US$ 4 bilhões para US$ 5 bilhões no ano, tendo registrado até maio o déficit recorde de US$ 2,014 bilhões. As despesas de brasileiros no exterior somaram US$ 4,487 bilhões e as receitas de estrangeiros no país, US$ 2,473 bilhões, ambos valores históricos para o período. Em junho até hoje o fluxo líquido está negativo em US$ 472 milhões, segundo o Banco Central.

IBOV...após 20/06...pode reagir, acompanhando DJI...mas continua em tendência de queda.


O Ibovespa abriu em 66.584 pontos foi até a máxima do dia em 66.610 pontos, mas com os índices futuros em queda, refluiu continuadamente, até buscar suporte em 64.602 pontos (mínima do dia). Depois, com a leve reação de DJI, tentou esboçar recuperação até os 64.800 pontos, mas acabou refluindo (pelos índices futuros) até finalizar em 64.613 pontos (forte queda de 2,97%).

Análise: O Ibovespa manteve-se em baixa, alinhado com DJI. Enquanto DJI não definir um forte suporte, o Ibovespa manterá essa mesma tendência (até encontrar suporte similar). A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão no início dessa semana. No curto prazo, ainda em tendência de queda.

Suportes em 64.600, 64.200, 64.000 e 63.400 pontos.
Resistências em 65.200, 66.000, 66.400 e 67.100 pontos.

DJI...após 20/06...perdeu a LTA de 2 anos e ainda apresenta tendência de queda ...


DJI abriu na máxima nos 12.062 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, caiu até o suporte da LTA de 2 anos nos 11.890 pontos. A partir daí, esboçou reação até encontrar resistência nos 11.950 pontos. Com a piora dos índices futuros retornou ao suporte na LTA, mas não suportando a forte pressão vendedora perdeu esse suporte vindo buscar nova mínima em 11.818 pontos. A partir daí esboçou leve reação para finalizar em 11.842 pontos (queda de 1,83%).

Análise: DJI perdeu agora o suporte na LTA de 2 anos, estabelecida próxima dos 11.900 pontos. Se não retomar esse suporte, poderá vir buscar no médio prazo, o suporte na LTA de 3 anos, próxima dos 11 mil pontos. A retomada dos 11.900 pontos, poderá dar impulso para se manter novamente no patamar dos 12 mil pontos. No final do pregão apresentou pequena reação, melhorando os indicadores do gráfico de 30 minutos. O gráfico diário contudo, ainda apresenta tendência de queda em seus principais indicadores. A força manifestada pelos índices futuros na abertura, poderá confirmar melhor a tendência de DJI. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12 mil pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 11.820, 11.760, 11.725 e 11.650 pontos.
Resistências imediatas em 11.910(LTA 2 anos), 11.970 e 12.060 pontos.

sábado, 21 de junho de 2008

Ibovespa cai 2,97% hoje e perde 3,85% na semana

por Claudia Violante da Agência Estado
20.06.2008 17h33

Pela terceira sessão consecutiva, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou em queda, hoje abaixo de um importante suporte gráfico, os 65 mil pontos. A alta do petróleo no mercado externo e as notícias ruins no setor financeiro norte-americano arrastaram as bolsas européias, norte-americanas e, por tabela, a brasileira. Os investidores estrangeiros continuam vendendo papéis, prejudicando principalmente o desempenho das ações da Vale e da Petrobras, as mais líquidas.
O Ibovespa encerrou a sessão em queda de 2,97%, aos 64.613,8 pontos. Oscilou entre a mínima de 64.602 pontos (-2,99%) e a máxima de 66.611 pontos (+0,03%). Na semana, as perdas foram de 3,85%. No mês, a Bovespa já recuou 10,99%, embora, no ano, ainda tenha ganhos, de 1,14%. O volume financeiro totalizou R$ 5,924 bilhões.
O petróleo, que ontem derrubou as ações da Petrobras com os temores de arrefecimento da demanda depois que a China anunciou reajuste dos combustíveis a partir de hoje, voltou a subir nesta sessão. Uma onda de problemas na produção nigeriana e a notícia de um exercício militar israelense para defender-se de eventual ataque iraniano pressionaram os preços, que ainda subiram por causa do oportunismo de alguns investidores após a queda de ontem. Além disso, os investidores estiveram atentos às notícias sobre o encontro de domingo em Jeddah, na Arábia Saudita, onde autoridades discutirão a alta na produção de petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo encerrou em alta de 2,04%, a US$ 134,62 por barril.
Com o petróleo em elevação, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em baixa de 1,83%, aos 11.842,1 pontos, o menor nível desde 10 de março. O S&P recuou 1,85% e o Nasdaq, 2,27%. Além do petróleo, o setor financeiro e as montadoras também foram destaque de baixa no mercado acionário americano. As seguradoras de bônus MBIA e a Ambac tiveram suas notas de crédito (ratings) reduzidas pela agência de classificação de risco Moody's e a financiadora de hipotecas Washington Mutual anunciou corte de mais 1.200 empregos. No caso das montadoras, a agência Standard and Poor's e a Moody's colocaram os ratings da Ford em observação negativa. A S&P também pôs em observação com implicações negativas os ratings de GM e Chrysler. Hoje, a Ford anunciou corte de produção e disse que pode ter prejuízo antes de impostos em 2008.
Estes rebaixamentos das montadoras podem afetar as subsidiárias brasileiras e, com isso, afetar as siderúrgicas, que já derreteram hoje. Vale trocou hoje com Petrobras o papel da véspera. Enquanto a petrolífera teve perdas menores, contidas pela alta do petróleo, as ações da mineradora despencaram mais de 4%. Ontem, o presidente da Vale, Roger Agnelli, admitiu que a pressão nos custos já encareceu o plano de investimentos da mineradora programado até 2012. As ações das duas empresas estão sendo penalizadas também pela fuga dos investidores estrangeiros. Vale ON perdeu 4,50%, Vale PNA recuou 4%, Petrobras ON cedeu 1,85% e Petrobras PNA caiu 1,75%.

Dow Jones fecha no pior nível desde 10 de março

por Renato Martins da Agência Estado
20.06.2008 18h15

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 10 de março; é a primeira vez desde 17 de março que o Dow Jones fecha abaixo dos 12 mil pontos. A queda de hoje foi atribuída à influência da nova alta dos preços do petróleo. Nas próximas semanas, as grandes empresas norte-americanas começarão a apresentar suas projeções de lucro para o trimestre e muitos investidores estão se posicionando para um esperado salto nos custos relacionados aos preços do petróleo.
"Estamos chegando perto da temporada de pré-anúncios e os preços das commodities (matérias-primas, como o petróleo) estão mantendo as pessoas nervosas", comentou o diretor de operações com ações da Jefferies, Craig Peckhamn. As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram, devido a temores quanto à saúde financeira das instituições e alguns rebaixamentos de notas de crédito (ratings). Também pesou no sentimento do mercado o anúncio da agência de classificação de risco Standard & Poor's de que poderá rebaixar os ratings das montadoras Ford e General Motors.
Das 30 componentes do Dow Jones, somente as ações da Coca-Cola fecharam em alta (+0,56%); o destaque negativo foi General Motors (-6,76%); as ações da Ford caíram 8,07%. No setor financeiro, as ações do Merrill Lynch caíram 4,62%; as do Citigroup, que advertiu o mercado para a possibilidade de mais baixas contábeis "substanciais", recuaram 4,31% (analistas do UBS disseram que o Citigroup poderá ter prejuízo no segundo trimestre). Entre as seguradoras de bônus, as ações da MBIA caíram 13,33% e as da Ambac subiram 0,99%; ambas tiveram seus ratings rebaixados pela Moody's. Outros destaques negativos do pregão foram Alcoa (-4,55%), Home Depot (-3,42%) e American Express (-3,40%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,83%, em 11.842,69 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 2,27%, em 2.406,09 pontos. O S&P-500 caiu 1,85%, para 1.317,93 pontos. O NYSE Composite recuou 1,78%, para 8.829,25 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 3,77%, o Nasdaq, uma baixa de 1,97%, e o S&P-500, uma perda de 3,10%. As informações são da Dow Jones.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

IBOV...após 19/06...ainda em tendência de queda, acompanhando DJI...



O Ibovespa abriu em 67.090 pontos foi até a máxima do dia em 67.338 pontos, mas com os índices futuros em queda, refluiu continuadamente, até buscar suporte em 66.182 pontos (mínima do dia). Depois, com a leve reação de DJI, paulatinamente recuperou o suporte nos 66.380 pontos e avançou até 67.000 pontos, onde encontrou forte resistência, refluindo até finalizar em 66.590 pontos (queda de 0,75%).

Análise: O Ibovespa continua ainda em um canal de baixa, "aprisionado" por LTB's, onde deve encontrar fortes resistências até romper os 69 mil pontos novamente. Em seu comportamento recente, ainda se mostra alinhado com DJI. Enquanto DJI não definir sua principal tendência, o Ibovespa ficará "andando de lado". A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão. No curto prazo, ainda em tendência de queda.

Suportes em 66.000, 65.600, 65.300, 64.700 e 64.400 pontos.
Resistências em 66.850, 67.700, 68.550 e 68.900 pontos.

DJI...após 19/06...manteve-se acima dos 12 mil, mas ainda com tendência de queda.



DJI abriu em queda nos 12.022 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, refluiu até a mínima do dia em 11.978 pontos. DJI manteve-se em um "sub-canal" delimitado por 2 LTB's produzidas intraday, oscilando entre essa mínima e a máxima, até então, de 12.060 pontos.Nas últimas duas horas de pregão, com a queda do barril de petróleo e a melhora nos índices futuros reagiu rompendo a LTB nos 12.063 pontos, e rapidamente alcançou a resistência nos 12.090 pontos, rompendo-a até atingir nova resistência em 12.144 pontos (máxima do dia). A partir daí refluiu até finalizar nos 12.063 pontos (alta de 0,28%).

Análise: DJI continua se sustentando nos 12 mil pontos, mas ainda não conseguiu impulso para se manter acima dos 12.100 pontos. No pregão dessa sexta, ocorre o "vencimento quádruplo" de índices e opções de ações e de índices. Portanto teremos uma "guerra" entre comprados e vendidos. Sem uma clara tendência definida, somente a força dos índices futuros na abertura, poderá dar demonstração da tendência de DJI. No curto prazo, enquanto não retomar o patamar dos 12.300 pontos, continua em tendência de queda.

Suportes em 12.000, 11.960(LTA), 11.880 (LTA 2 anos) e 11.800 pontos.
Resistências imediatas em 12.085, 12.120, 12.200 e 12.370 pontos.

Bolsas de NY fecham em alta com queda do petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
19.06.2008 18h08

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela volatilidade. Assim como ontem, o índice Dow Jones chegou a operar abaixo do nível psicológico dos 12 mil pontos, mas recuperou terreno à tarde, depois de os preços do petróleo acelerarem sua queda em reação ao anúncio do aumento dos preços dos combustíveis na China. O petróleo negociado em Nova York cedeu 3,48% hoje, para US$ 131,93 por barril.
A maioria das ações do setor financeiro subiu, apesar de o executivo-financeiro-chefe do Citigroup advertir que haverá uma nova rodada de baixas contábeis por parte das grandes instituições financeiras. As ações do Citigroup caíram 1,13%. As da seguradora AIG, porém, subiram 4,92%, depois de analistas do banco elevarem sua previsão de lucro.
A queda dos preços do petróleo beneficiou as ações do setor de transportes, entre elas as das companhias aéreas (United Airlines disparou 23,82%) e as de logística e transporte rodoviário (Ryder Systems ganhou 5,11%); as das empresas de petróleo, porém, caíram (ExxonMobil perdeu 2,32%). No setor de tecnologia, as ações da fabricante de semicondutores Broadcom subiram 7,59%, depois de o Lehman Brothers elevar sua previsão de lucros; isso beneficiou outras ações do setor, como Intel (+2,56%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,28%, em 12.063,09 pontos. O Nasdaq encerrou o dia com ganho de 1,33%, em 2.462,07 pontos. O S&P-500 subiu 0,38%, para 1.342,83 pontos. O NYSE Composite recuou 0,12%, para 8.988,84 pontos. As informações são da Dow Jones.

Petrobras prejudica Ibovespa, que recua 0,75%

por Claudia Violante da Agência Estado
19.06.2008 17h37

O reajuste dos preços dos combustíveis na China fez com que o petróleo tombasse hoje, arrastando consigo as ações da Petrobras. As ações da estatal recuaram mais de 3%, também por causa da saída de investidores estrangeiros da Bolsa de Valores de São Paulo, e fizeram com que o Ibovespa, principal índice, fechasse o pregão com variação negativa de 0,75%, aos 66.590,4 pontos. O nível é o menor desde o dia 29 de abril, véspera da elevação do País a grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's.
O Ibovespa abriu em alta e subiu até a máxima de 67.339 pontos (+0,37%). Mas inverteu e recuou até a mínima de 66.182 pontos (-1,35%). Com o desempenho de hoje, a perda acumulada em junho aumentou para -8,27%. No ano, os ganhos estão em 4,23%. O volume totalizou R$ 5,638 bilhões.
A Bolsa ensaiou uma recuperação na abertura, mas ela caiu por terra quando um indicador econômico nos EUA fez as bolsas americanas mudarem para o sinal negativo. A atividade industrial na região coberta pela distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) da Filadélfia piorou mais que o esperado em junho e, embora outros indicadores tenham sido divulgados por lá, foi esse que teve mais força nos negócios com ações.
Contudo, os investidores não estavam dispostos a deixar o índice Dow Jones, o mais tradicional da Bolsa de Nova York, cair abaixo de 12 mil pontos, e o reajuste dos combustíveis pela China, a partir de amanhã, deu a justificativa para fazer as ordens de compras voltarem. A avaliação dos investidores é de que, com o preço caro, a demanda por petróleo vai cair. Assim, o petróleo negociado em Nova York fechou em baixa de 3,48%, aos US$ 131,93 por barril. A queda da commodity fez com que as Bolsas de Nova York subissem: o Dow Jones ganhou 0,28%, o S&P avançou 0,38% e o Nasdaq obteve elevação de 1,33%.
No caso da Petrobras, as ações sofrem também com a saída dos investidores estrangeiros do mercado doméstico, num movimento que vem se repetindo em todo o mês de junho. As ações ON recuaram 3,45% e as PNA, 3,30%.
Vale foi o contraponto do dia na maior parte do pregão. As ações PNA (com maior peso do que as ON no Ibovespa) trabalharam em terreno positivo quase o dia todo, mas acabaram recuando 0,41% no fechamento. As ON perderam 0,21%.
A mineradora negou hoje as notícias de que estaria negociando com bancos a obtenção de um pacote de financiamento para aquisições. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a companhia disse também que no momento não se encontra em negociação para compra de empresas.

IBOV..após 18/06...retornou aos 67 mil e está novamente no "canal de baixa"...


O Ibovespa abriu em 68.430 pontos (máxima do dia) e acompanhando os índices futuros, em queda, refluiu continuadamente, devolvendo todo ganho do pregão anterior, perdendo o suporte dos 68 mil e dos 67 mil pontos vindo buscar suporte em 66.917pontos (mínima do dia, - 2,2%). Depois, aguardando uma possível reação de DJI, recuperou os 67 mil pontos e acabou finalizando em 67.090 pontos (queda de 1,97%).

Análise: A forte queda, retornando ao patamar dos 67 mil pontos, fez com que surgissem novas Linhas de Tendência de Baixa (LTB's), e portanto maiores dificuldades para atingir novamente os 69 mil e os 70 mil pontos. Retornou ao "canal de baixa" anterior, com primeiro suporte forte, abaixo dos 66 mil pontos. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do pregão. Continua ainda em tendência de queda, no curto prazo.

Suportes imediatos em 67.040, 66.380 e 65.700 pontos.
Resistências em 67.940, 68.170 e 68.700 pontos.

DJI...após 18/06...continua em seu "canal de queda", envolto na "teia de LTB's".


DJI abriu na máxima em 12.158 pontos e acompanhando os índices futuros em queda, refluiu até a mínima do dia em 11.993 pontos. Nas últimas duas horas de pregão, tentou esboçar reação até atingir nova resistência em 12.084 pontos, quando novamente sofreu forte pressão vendedora, retornando aos 12.024 pontos para finalizar em seguida em 12.029 pontos (queda de 1,08%).

Análise: DJI está a duras penas tentando se manter acima da barreira psicológica dos 12.000 pontos. Para isso tem feito uma manobra de "vai-e-volta" tentando ganhar tempo, por alguma notícia salvadora, enquanto suas LTBs perdem sustentação. O problema é que essa estratégia está produzindo uma grande "teia" de um emaranhado de "LTB's" em torno de si, tornando quase impossível ultrapassá-las, a não ser com um grande "gap de alta". Pior, essa demora pode empurrá-la de vez, abaixo dos 12 mil pontos e nesse impulso poderá perder a LTA de 2 anos (nos 11.860 pontos). Novamente a força dos índices futuros na abertura, poderá dar precisão ao comportamento inicial de DJI. Porém, continua em seu "canal de queda", envolto na "teia de LTB's".

Suportes em 12.024, 11.930(LTA), 11.860 (LTA 2 anos), 11.780 e 11.700 pontos.
Resistências imediatas em 12.036, 12.073 e 12.084 pontos.

Ibovespa segue NY e encerra em baixa de 1,97%

por Claudia Violante da Agência Estado
18.06.2008 17h30


A Bovespa operou o dia todo com o sinal negativo, empurrada pela deterioração das condições da economia norte-americana. Balanços fracos, anúncio de corte nos dividendos e também o alerta de que o mercado de ações pode passar em breve por um "crash" fizeram Wall Street ceder. No final do dia, o petróleo, que vinha caindo, acabou virando e fechou com alta firme, reforçando as preocupações com a inflação pelo mundo e com a estagflação nos EUA.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou o pregão com queda de 1,97%, aos 67.090,4 pontos, o menor patamar desde o dia 11 (66.794,8 pontos). Oscilou entre a mínima de 66.917,4 pontos (-2,22%) e a máxima de 68.431 pontos (-0,01%). O resultado de hoje ampliou as perdas de junho a -7,58%. No ano, a Bolsa ainda tem ganho, de 5,02%. O volume financeiro de hoje totalizou R$ 12,183 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre Ibovespa e pelas operações dos investidores para o exercício do Ibovespa futuro.
As notícias ruins provenientes dos Estados Unidos foram as responsáveis pelo desempenho do dia. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em baixa de 1,08%. O resultado decepcionante da companhia de entregas FedEx e novas notícias ruins no setor bancário pressionaram as bolsas. Além disso, o petróleo encerrou o dia com alta de 1,99%, em US$ 136,68 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York, devido às ameaças de greve no setor petrolífero na Nigéria. O índice acionário S&P recuou 0,97% e o Nasdaq perdeu 1,14%.
A FedEx, empresa considerada um termômetro da economia, anunciou prejuízo no quarto trimestre fiscal, além de reduzir mais a projeção de resultados para o ano fiscal, para um número novamente menor do que o estimado pelos analistas, sinal de que continua a sofrer os efeitos do enfraquecimento da economia e da alta dos combustíveis.
No segmento financeiro, entre outros destaques, o banco Fifth Third anunciou corte de dividendos, mas foi o alerta feito pelo estrategista do Royal Bank of Scotland Bob Janjuah que colocou mais lenha no fogo dos temores. Este analista, o mesmo que previu a crise de crédito no ano passado, chamou a atenção dos clientes para um "crash" nos mercados globais de ações e de crédito nos próximos três meses.
Para a Bovespa, a alta do petróleo não mudou a tendência de queda da Petrobras. As ações ON recuaram 1,29% e as PN cederam 1,84%, por conta da venda por estrangeiros e da oscilação em torno do vencimento. Vale PNA conseguiu fechar no azul, em alta de 0,82%, enquanto Vale ON recuou 0,53%.
Apesar de hoje ser um dia atípico, por causa do vencimento, a queda das ações se perpetuar nos próximos dias, com alguns intervalos para recuperação a preços atrativos. Isso porque o JPMorgan rebaixou o Brasil a "underweight" (abaixo da média dos mercados mundiais) e o Merrill Lynch divulgou uma pesquisa revelando que o entusiasmo dos gerentes de fundos globais por ações dos mercados emergentes diminuiu em junho. Para eles, estes títulos estão sobrevalorizados.

Bolsa de NY fecha em baixa com temor sobre economia

por Renato Martins da Agência Estado
18.06.2008 18h42

O mercado norte-americano de ações fechou novamente em queda, após as perdas de ontem, com o índice Dow Jones chegando a operar abaixo dos 12 mil pontos pela primeira vez desde o colapso do banco Bear Stearns, em meados de março. O mercado reagiu a informes de resultados de companhias, a análises pessimistas sobre o setor financeiro, à nova alta dos preços do petróleo e a projeções de queda nas vendas de empresas como General Motors e Ford.
"Estamos começando a ver que o petróleo a mais de US$ 130 por barril está tendo impacto nos informes de resultados do segundo trimestre. Quando vemos negatividade nos setores de petróleo e finanças, isso nos dá uma prévia do que poderemos ver nas próximas semanas", comentou o gerente de carteira Daniel Morgan, da Synovis Securities. Ele observou que embora 12 mil pontos seja um nível meramente psicológico, ele está muito próximo da mínima do Dow Jones em um ano, de 11.635 pontos. "Se o mercado não se recuperar a partir desse ponto de inflexão, será muito difícil argumentar que estamos apenas em uma leve correção. Se o Dow Jones romper os 12 mil e ficar abaixo da mínima de um ano, obviamente o mercado estará navegando para águas turbulentas", acrescentou Morgan.
Os temores quanto ao setor financeiro foram alimentados pelas declarações feitas pela manhã por John Paulson, do fundo de hedge Paulson & Co., de que as baixas contábeis do setor poderão chegar a US$ 1,3 trilhão, o triplo do que foi anunciado até agora. As ações da corretora de futuros MF Global caíram 40,95%, depois de a empresa anunciar que venderá ações para levantar US$ 300 milhões, com o objetivo de pagar dívidas. As do Fifth Third Bancorp, importante banco regional de Ohio, caíram 27,26%, depois de a instituição anunciar um corte de 2/3 nos dividendos.
As ações da empresa de transportes aéreos FedEx caíram 2,05%, em reação a seu informe de resultados. As da General Motors caíram 5,88% e as da Ford recuaram 5,76%, depois de analistas do Citigroup e do Deutsche Bank dizerem que as montadoras norte-americanas deverão reduzir sua produção ainda mais no segundo semestre, porque seus pátios estão lotados de veículos não vendidos, especialmente os utilitários-esportivos (SUVs), que o consumidor está começando a rejeitar porque consomem muito combustível.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,08%, em 12.029,06 pontos. A mínima foi em 11.993,64 pontos e a máxima em 12.158,68 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 1,14%, em 2.429,71 pontos. O S&P-500 caiu 0,97%, para 1.337,81 pontos. O NYSE Composite recuou 0,82%, para 8.999,56 pontos. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Banco escocês prevê 'crash' no mercado global de ações

por Cynthia Decloedt da Agência Estado
18.06.2008 09h12

O banco escocês Royal Bank of Scotland (RBS) advertiu seus clientes para se prepararem para um iminente "crash" no mercado de ações global e no mercado de crédito nos próximos três meses, uma vez que a inflação paralisa os maiores bancos centrais do mundo, reportou em sua edição desta quarta-feira o jornal britânico Daily Telegraph. "Um período muito horrível estará em breve entre nós - estejam preparados", disse o estrategista de crédito do banco Bob Janjuah.
Segundo o Daily Telegraph, um relatório distribuído pela equipe de pesquisa do banco alertou que o índice de ações S&P 500 de Wall Street deverá recuar mais de 300 pontos para cerca de 1.050 pontos até setembro, uma vez que "todas as galinhas voltarão para casa para pernoitar" dos excessos do boom global, provocando contágio em mercados na Europa e em países emergentes. Esta queda entre as bolsas mundiais será uma das piores já registradas no último século, diz o RBS. Ontem, o índice S&P 500 fechou em 1.350,93 pontos.
O RBS prevê ganhos em Wall Street até o início de julho, antes de o impacto do pacote de estímulo fiscal dado pelo governo americano começar a se evaporar e dos efeitos retardados da disparada do petróleo começarem a ser sentidos. "A globalização sempre ameaçou colocar os bancos centrais do G-7 em uma sinuca em algum momento. Chegamos a este ponto", disse o analista. O G-7 é o grupo que reúne os sete países mais desenvolvidos do mundo - Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e o Canadá.
O Federal Reserve (Fed, banco central americano) e o Banco Central Europeu (BCE) enfrentam um dilema, já que os trabalhadores começam a perder seus empregos e as companhias cedentes de empréstimo estão cortando a disponibilidade de crédito, diz o Daily Telegraph. As autoridades não podem responder com dinheiro fácil porque os custos do petróleo e dos alimentos continuam a pressionar a inflação para níveis que estão incomodando os mercados.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Ibov...após 17/06...em busca novamente dos 70 mil pontos...


O Ibovespa abriu em alta em 67.284 pontos e impulsionado pelos mercados futuros, em forte alta, na primeira meia hora de pregão, rompeu os 68 mil pontos vindo testar a resistência nos 68.500 pontos. Depois, refluiu até o patamar dos 68 mil pontos, aguardando a abertura de DJI. Apesar de DJI não conseguir manter-se em território positivo, a abertura acima dos 68 mil pontos, removeu as resistências das LTB's, não restando outra alternativa para o IBOV subir continuadamente até encontrar resistência nos 69.028 pontos (máxima do dia). A partir daí, com a piora de DJI (queda de 0,80%) refluiu até encontrar suporte em 68.430 pontos e em seguida finalizar em 68.437 pontos( alta de 1,71%).

Análise: Ao romper a resistência nos 68 mil pontos, o IBOV ficou sem obstáculos até os 69 mil pontos. Como fechou pouco abaixo dos 68.500 pontos, deverá tentar romper novamente as resistências nas LTB's remanescentes em 68.500 e 68.800 pontos para retomar os 69 mil pontos e testar sua próxima resistência nos 70 mil pontos. Em situação oposta, caso perca novamente os 68 mil pontos, poderá vir buscar novamente os suportes em 67.500 e 67.280 pontos. Na ruptura dos 68 mil pontos, o IBOV desmanchou o "triângulo de baixa" que se formava na LTB anterior. Os indicadores do gráfico de "30 minutos" se apresentam com tendência de queda, enquanto o gráfico diário de modo divergente, se apresenta com tendência de alta em seus principais indicadores. A força dos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, deverá sinalizar melhor a direção do próximo pregão.

Suportes em 68.430, 68.000 e 67.280 pontos.
Resistências em 68.500, 68.800 e 70.000 pontos.

DJI...após 17/06...perdeu suporte nos 12200, mas pode recuperar!...


DJI abriu nos 12.269 pontos e influenciado pelos índices futuros ainda em alta alcançou a máxima do dia em 12.322 pontos. Com a piora dos mercados futuros, refluiu de forma continuada, perdendo o patamar dos 12.300 pontos, vindo tentar suporte nos 12.200 pontos. Nas últimas duas horas de pregão, perdeu os 12.200, refluiu novamente até a mínima do dia em 12.150 pontos, para finalizar em seguida em 12.160 pontos (queda de 0,89%).

Análise: DJI não conseguiu se manter acima dos 12.300 pontos e ainda perdeu os 12.200 pontos.Inflação de 1,3%, acima das expectativas, anúncios de prejuízos além do esperado do setor financeiro, mostrando que a crise ainda está longe de acabar, "azedaram o humor" do mercado. Porém, essa manobra de "vai-e-vem" está fazendo com que DJI ganhe tempo, enquanto suas LTBs perdem sustentação. Agora poderá testar novamente essas LTBs, primeiramente nos 12.270 pontos e depois nos 12.300 pontos. Caso consiga superá-las poderá testar a resistência nos 12.430 pontos que se rompida poderá levar DJI novamente ao patamar dos 12.600 pontos. Na situação inversa, se perder os suportes em 12.150 e 12.080, poderá refluir para testar o suporte em 11.930 pontos na LTA. A queda maior nas últimas horas de pregão deixou os indicadores gráficos, no gráfico de "30 minutos", "sobrevendidos" e no gráfico diário, indicadores como o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento ainda sinalizam tendência de alta . Novamente será necessário observar a força dos índices futuros antes da abertura, para verificar com melhor precisão, a tendência para DJI.

Suportes imediatos em 12.150, 12.080 e 11.930(LTA)pontos.
Resistências em 12.270, 12.300 e 12.430 pontos.

Vale ajuda Ibovespa a fechar em alta de 1,71%

por Claudia Violante da Agência Estado
17.06.2008 17h26

Vale e o setor siderúrgico roubaram a cena hoje na Bolsa de Valores de São Paulo. Embalada pelo anúncio de um novo reajuste do aço e pela perspectiva de elevação da nota de crédito (rating) da Vale, a Bovespa trabalhou o dia todo em alta, também por causa da pressão dos investidores "comprados" (que apostam na valorização das ações) para o vencimento do índice futuro, amanhã. O Ibovespa, principal índice, descolou-se das bolsas americanas, que caíram o dia todo. No final, contudo, as quedas nos pregões em Nova York reduziram os ganhos da Bovespa.
O Ibovespa oscilou entre a mínima de 67.284 pontos (estabilidade) e a máxima de 69.029 pontos (+2,59%) e acabou fechando em +1,71%, aos 68.437,5 pontos. Com a recuperação de hoje, as perdas acumuladas em junho foram reduzidas a -5,72%. No ano, a Bolsa sobe 7,12%. O volume financeiro totalizou R$ 6,035 bilhões.
O setor siderúrgico subiu com a notícia de que os preços de aço sofrerão um novo aumento no mês que vem, de cerca de 15%. Será o terceiro do ano - os anteriores foram de 12% em março e 15% em maio. Com o novo aumento, os preços do produto ficarão quase 50% acima dos valores cobrados no fim do ano passado. Com a notícia, o setor disparou na Bovespa, também se recuperando das quedas registradas nas últimas sessões. Metalúrgica Gerdau PN teve a maior alta da sessão, de 6,98%. Gerdau PN avançou 4,92%, CSN ON subiu 2,82% e Usiminas PNA ganhou 5,08%.
A notícia também favoreceu os papéis da Vale, que ainda subiram com a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor's de colocar o rating de crédito de longo prazo da mineradora em observação com perspectiva positiva. Os preços dos metais também avançaram no mercado externo e serviram de pano de fundo à recuperação de hoje. No mês, os papéis da Vale ainda acumulam perdas superiores a 10%. Vale ON subiu hoje 2,96% e Vale PNA avançou 3,21%.
Petrobras também conseguiu sustentar elevação até o final e avançou 0,98% as ações ON e 0,41% as PN, embora o petróleo tenha recuado no mercado internacional. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro com entrega do petróleo em julho recuou 0,45%, para US$ 134,01 por barril. Este declínio da commodity, entretanto, não impediu que as bolsas norte-americanas fechassem no vermelho.
O índice de ações Dow Jones caiu 0,89%, o S&P cedeu 0,68% e o Nasdaq recuou 0,69%. Os índices foram influenciados pela salgada inflação no atacado divulgada pela manhã. O índice de preços ao produtor subiu 1,4% em maio, mais que o 1% esperado por analistas. As ações do setor bancário ajudaram a justificar as perdas nas Bolsas de Nova York, já que fecharam em baixa por conta do Goldman Sachs. O banco anunciou lucro maior do que as previsões no trimestre, mas admitiu que as instituições financeiras precisarão levantar US$ 65 bilhões em capital extra para recomposição de perdas com crédito.
Para os próximos dias, os dados de inflação seguem no horizonte, aqui e lá fora, já que os pontos de pressão se mantêm, entre eles a alta dos preços das matérias-primas (commodities) em geral.

Bolsa de NY fecha em queda após alerta sobre bancos

por Renato Martins da Agência Estado
17.06.2008 18h39

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de os analistas do banco Goldman Sachs advertirem que as instituições financeiras precisarão levantar até US$ 65 bilhões em capital para cobrir perdas; o fato de a produção industrial dos EUA em maio ter ficado abaixo das previsões também contribuiu para a queda, assim como o índice de preços ao produtor (PPI), que superou as previsões.
O mercado abriu em alta, em reação ao informe de resultados do próprio Goldman Sachs, cujo lucro superou as previsões. Mais tarde, "o Goldman Sachs fez chover sobre a festa de todo mundo, ao lembrar o mercado de que as instituições financeiras estão enfrentando problemas sérios e ainda não apresentaram ao mercado planos sérios que convençam os investidores de que passarão a gerar lucros. É difícil para o mercado subir quando 20% das empresas listadas no S&P-500 estão debaixo d'água", comentou um operador.
Além do alerta dos analistas do Goldman Sachs, a Friedman Billings Ramsey advertiu que a inadimplência do consumidor provavelmente vai se alastrar para a área dos empréstimos a empresas, o que prejudicaria os bancos regionais; recentemente, a agência de classificação de risco Fitch Ratings relatou que as taxas de default sobre hipotecas de imóveis comerciais cresceram em maio.
As ações do Goldman Sachs caíram 1,46% e as do Morgan Stanley, que divulga resultados nesta quarta-feira, perderam 4,02%. Outro destaque negativo no setor foi Zions Bancorp, com queda de 10,20%, depois de a instituição dizer que as dificuldades relacionadas ao aperto no crédito deverão se estender até 2009. Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. As ações do AIG caíram 5,09%, as da American Express recuaram 4,30%, as do Bank of America perderam 3,56%, as do Citigroup caíram 1,78% e as do JPMorgan Chase fecharam em queda de 2,25%. As ações da indústria de cerveja Anheuser-Busch subiram 1,11%, em reação ao informe de que executivos da belga-brasileira InBev se reuniram com congressistas norte-americanos na tentativa de convencê-los de que a planejada aquisição da empresa norte-americana não vai levar a uma perda de empregos no Estado do Missouri (onde a Anheuser-Busch está sediada).
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,89%, em 12.160,30 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 0,69%, em 2.457,73 pontos. O S&P-500 caiu 0,68%, para 1.350,93 pontos. O NYSE Composite recuou 0,15%, para 9.074,41 pontos. As informações são da Dow Jones.