quarta-feira, 29 de julho de 2009

Bolsas de NY caem com dado e balanços mais fracos

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 19:13

Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, cedendo ao declínio nas encomendas de bens duráveis do país durante o mês de junho e à divulgação de balanços mais fracos que o previsto por empresas como a ConocoPhillips. O Nasdaq recuou 7,75 pontos, ou 0,39%, para 1.967,76 pontos, pressionado pelo declínio das ações do Yahoo (-12%), que fechou uma parceria com a Microsoft (+1,41%) para vendas de anúncios e para promover o serviço de busca Bing.

O Dow Jones caiu 26 pontos, ou 0,29%, para 9.070,72 pontos. Esta foi a primeira vez que o índice fechou em território negativo por duas sessões consecutivas em um mês. O S&P 500 recuou 4,47, ou 0,46%, para 975,15 pontos.

Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as encomendas de bens duráveis caíram 2,5% em junho para o nível sazonalmente ajustado de US$ 158,57 bilhões. Foi a maior queda desde janeiro, quando as encomendas tiveram uma retração de 7,8%.

O indicador pesou principalmente sobre os papéis do setor industrial, com Caterpillar caindo 2,5% e General Electric recuando 2,1%. As perdas, no entanto, foram amenizadas após a publicação dos dados do Livro Bege do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que mostraram um quadro menos severo de recessão para a economia dos EUA.

As ações do setor de energia sofreram pressão da queda nos preços do petróleo para perto de US$ 63 o barril e de um declínio de 76% no lucro da ConocoPhillips durante o segundo trimestre. A companhia, terceira maior petrolífera dos EUA em valor de mercado, caiu 3,5%.

No segmento de telefonia móvel, a Sprint Nextel divulgou um prejuízo surpreendentemente maior no segundo trimestre devido à queda no número de assinantes. As ações da companhia recuaram 12%.

O estúdio de animação DreamWorks subiu 8,5% após divulgar que o lucro líquido do segundo trimestre caiu 7% devido ao encolhimento da receita e das margens. O resultado, porém, superou a expectativa do mercado.

A Royal Caribbean Cruises, que registrou prejuízo pelo segundo trimestre consecutivo no último trimestre, caiu 15%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa cai 1,35% com China e matérias-primas

por Agência ESTADO
29 de Julho de 2009 17:37

Notícias da China e o aumento inesperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos puxaram os preços de matérias-primas (commodities) para baixo e impactaram diretamente as blue chips domésticas, Vale e Petrobras. Um indicador ruim divulgado nos Estados Unidos também não aliviou o rumo dos mercados e acabou levando o índice Bovespa (Ibovespa) a perder o nível de 54 mil pontos. Hoje, numa realização de lucros mais vigorosa que a da véspera, o Ibovespa caiu 1,35%, para os 53.734,53 pontos, diminuindo o ganho acumulado no mês a 4,41%. Em 2009, o Ibovespa acumula alta de 43,1%. O giro financeiro somou R$ 4,648 bilhões. os dados são preliminares.

A partida para o recuo do Ibovespa veio da China, onde a Bolsa de Xangai perdeu 5%, a maior queda em termos porcentuais desde 18 de novembro de 2008. Os investidores estão preocupados com a possibilidade de o governo chinês começar a arrochar o crédito depois que os bancos teriam emprestado volume recorde no primeiro semestre, na casa de US$ 1 trilhão. O governo chinês esclareceu, no entanto, que não utilizará controles administrativos para o crédito e sim sistemas com base no mercado. Há também quem fale numa possível bolha especulativa no mercado chinês.

O problema é que, se houver essa restrição ao crédito na China, haverá impacto direto sobre as empresas que importam insumos, afetando, por tabela, as exportadoras brasileiras, entre elas Vale e siderúrgicas. Isso também impacta as commodities, que fecharam em queda hoje no mercado externo.

Vale encerrou a sessão em baixa de 2,14% na ação ON e 1,70% na PNA. Hoje, depois do fechamento do mercado, a empresa divulgará seu balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano. Nas siderúrgicas, Gerdau PN recuou 2,45%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,07%, Usiminas PNA, 1,40%, e CSN ON 2,21%.

A queda de preço das commodities não se restringiu às matérias primas metálicas, mas o petróleo ainda sentiu o peso dos dados semanais de estoques nos Estados Unidos. Na última semana, os números mostraram aumento inesperado: os estoques de gasolina subiram 5,1 milhões, ante previsão de queda de 1 milhão de barris.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em setembro caiu 5,77%, para US$ 63,35 o barril. Em dólares (US$ 3,88), foi a maior queda desde abril. No Brasil, Petrobras ON perdeu 3,67% e Petrobras PN, -2,68%. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou hoje que o governo anunciará amanhã uma liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a Petrobras.

Além da China, a Bolsa brasileira também repercutiu hoje os dados ruins divulgados nos EUA e que pesaram sobre as bolsas - embora no final do dia as perdas tenham sido bem menores do que as registradas nos piores momentos da sessão. O Dow Jones cedeu 0,29%, aos 9.070,72 pontos, o S&P 500 recuou 0,46%, aos 975,15 pontos, e o Nasdaq terminou em baixa de 0,39%, aos 1.967,76 pontos.

IBOV...após 28/07...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 54.547 pontos, foi buscar a mínima nos 53.779 pontos, quando sinalizou que daria continuidade à realização, mas com a recuperação de DJI, evoluiu gradualmente até finalizar nos 54.472 pontos ( - 0,14%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" confirmando a possível reversão de tendência com o "doji evening star" que se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 54.160, 53.780, 53.700, 53.400 e 52.550 pontos.
Resistências imediatas em 54.550, 54.670 e 54.930 pontos.

DJI...após 28/07...suportes e resistências


DJI abriu nos 9.107 pontos, foi buscar a máxima nos 9.125 pontos e sinalizou que daria continuidade à realização, quando recuou até a mínima nos 9.007 pontos. A partir daí recuperou gradualmente até finalizar nos 9.096 pontos ( - 0,13%). O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição que agora parece confirmar a reversão de tendência com o "doji evening star" que possivelmente se formou. Vários osciladores do gráfico diário sinalizam a "divergência baixista", confirmando a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 9.082, 9.007, 8.950 e 8.860 pontos.
Resistências imediatas em 9.125, 9.140 e 9.190 pontos.