Depois da fortíssima alta de 18% da semana anterior, como seria de se esperar, o Ibovespa fez durante esta última semana uma movimentação lateral entre os patamares dos 48 mil aos 50 mil pontos e vice-e-versa. Na segunda abriu o pregão em movimentação lateral até fazer máxima nos 50 mil pontos, na quarta-feira, mas nesse mesmo pregão recuou forte fechando nos 48.600 pontos. Na quinta tentou novamente romper o patamar dos 50 mil pontos ao fazer sua máxima acima dos 48.950 pontos, mas em seguida recuou forte até fazer sua mínima semanal nos 47.922 pontos. Depois, voltou novamente a fechar acima dos 49.500 pontos, no fechamento desse pregão. Na sexta conseguiu fazer a máxima semanal nos 50.038 pontos, formando nesse patamar um "topo duplo" e, em seguida, voltou a recuar para lateralizar novamente e fechar a semana nos 49.638 pontos.
Alta semanal de + 1,13%.
No gráfico de 60 minutos, apresentado em 3o plano, podemos ter uma idéia mais clara da movimentação lateral do Ibovespa durante a semana, pois nesse gráfico de 60 minutos podemos ver nitidamente a movimentação entre os 48.200 pontos e os 50 mil pontos, nos fechamentos dos "candles" desse gráficos, formando um "retângulo de alta" entre esses dois patamares.
Portanto, se na abertura desta próxima semana visualizarmos o rompimento, em fechamento, nesse gráfico de 60 minutos, acima dos 50 mil pontos, teremos objetivos imediatos de alta nos 52 mil pontos e em seguida até os 52.500/53 mil pontos. Depois disso, objetivos de alta entre os 53.400 pontos e os 54 mil pontos.
Por outro lado, uma perda do fundo semanal anterior nos 47.900 pontos, abre perspectivas para correção até os 47.500 pontos, inicialmente e depois disso, um possível teste até o topo rompido do canal de alta, nos 46.200/46 mil pontos. Abaixo disso poderemos ver o Ibovespa buscar suportes no patamar dos 45 mil pontos/44.600 pontos (Média móvel de 21 períodos do gráfico diário).